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O BOM ALUNO DE CURSOS À DISTÂNCIA: • Nunca se esquece que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem! • Lê cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela pressa. • Sabe que as atividades propostas são fundamentais para o entendimento do conteúdo e não realizá-las é deixar de aproveitar todo o potencial daquele momento de aprendizagem. • Explora profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois sabe que elas têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo. • Realiza todos os jogos didáticos disponíveis durante o curso e entende que eles são momentos de reforço do aprendizado e de descanso do processo de leitura e estudo. Você aprende enquanto descansa e se diverte! • Executa todas as atividades extras sugeridas pelo monitor, pois sabe que quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferencia dos demais alunos dos cursos. Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados” dos “alunos capacitados”. • Busca complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante as aulas. (Ex.: uso de softwares aprendidos.) • Entende que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido. • Critica o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode efetivamente. INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA. 1 Definição e origem • Definição: – mikros + bios + logos • O que são considerados micro-organismos? – Organismos unicelulares (?) microscópicos: • Fungos • Bactérias • Protozoários – Vírus (acelulares) Maior diversidade da vida é microbiana Micro-organismos vem se diversificando há cerca de 3,8 bilhões de anos, ao contrário dos macro-organismos que se diversificam há apenas 600 milhões anos. “A maior parte da diversidade microbiana ainda está para ser descoberta” Atlas e Bartha,1998 3 1,500 Fungos Archaea e Bacteria Cianobactérias O que é diversidade? Variabilidade entre micro-organismos em nível de espécie (intra-específica) e nos ecossistemas. – Níveis hierárquicos: • Organismo • Ecológica • Genética Elementos da diversidade Diversidade Diversidade Diversidade Ecológica Genética Organismal Biomas Bio-regiões Paisagem Ecossistema Habitat Nichos Populações Populações Indivíduos Cromossomos Genes Nucleotídeos Reino Filo Família Gênero Espécie População Indivíduo Hierarquias A diversidade de micro-organismos eucariontes inclue: Protozoários Algas Fungos Nematóides Micro-artrópodes Protozoários ~200.000 espécies? Nematóides ~400.000 espécies ~400.000 espécies? Algas Fungos ~1.500.000 spécies A descoberta dos micro-organismos Antony van Leeuwenhoek (1632-1723 sec. XVII e XVIII) Delft, Holanda O microscópio de Leeuwenhoek 1673-1723: Esboços de bactérias da cavidade bucal, observadas por Leeuwenhoek. Também mostrou a motilidade de algumas bactérias, no traçado C-D. Animálculos de Leeuwenhoek Leeuwenhoek Biogênese X Abiogênese Pasteur (1822-1895 séc. XIX) 3.1. A geração espontânea de volta • Pasteur (1822-1895) O Experimento de Pasteur O Experimento de Pasteur • Pasteur (1822-1895) O Experimento de Pasteur • Pasteur (1822-1895) Povos antigos usavam a fermentação para a produção de: • vinhos: Grécia • kiu (cerveja de arroz): China (2300 a.C.) • saquê (vinho de arroz fermentado): Japão (500 a.C.) • shoyu (molho de soja) • leite fermentado Teoria microbiana das fermentações • 1850: Pasteur resolve problemas da indústria francesa de vinhos e estabelece a primeira teoria microbiana da fermentação. • PASTEURIZAÇÃO Teoria microbiana das fermentações • Fracastoro (séc. XVI): – seres pequenos causadores de doenças, presentes no ar. • Plenciz (séc. XVII): – diferentes doenças eram causadas por diferentes micro-organismos (parasitismo-> nutrientes a partir de outro ser) • Pasteur (séc. XIX) - indústria da seda: • iniciou um estudo sobre a doença do bicho da seda que estava dando prejuízos aos fabricantes de seda na França. Neste estudo ele descobriu o agente infeccioso e também a maneira como este agente era transmitido e inclusive como prevenir. Teoria microbiana das doenças • Robert Koch (1843-1910): – Concorrente de Pasteur na descoberta do agente do carbúnculo (antraz): • descobriu a bactéria Bacillus anthracis em 1876. É uma doença infecto-contagiosa de origem animal. Ataca principalmente animais ruminantes herbívoros que pastam em áreas com solo contaminado. O nome da doença faz referência à mancha negra formada na pele, em caso de contaminações cutâneas. A palavra “anthrax” vem do grego, que significa carvão. • Primeiro pesquisador a provar que um micro-organismo era causador da doença, fazendo o mesmo mais tarde com a tuberculose Teoria microbiana das doenças • Alemães: – conceito de meio de cultura: colônias em batatas – isolamento – meios: caldos, leite, frutas etc. • Robert Koch: – ágar-ágar e a cultura pura • Julius Petri: placa para cultura • Paul Erlich: coloração das células • Joseph Lister: fenol como primeiro desinfetante, técnicas assépticas Desenvolvimento de técnicas POSTULADOS DE KOCH 1. O organismo patogênico suspeito deve estar presente em todos os casos da doença e ausente em animais sadios 2. O organismo suspeito deve ser cultivado em cultura pura 3. Células de uma cultura pura do organismo suspeito devem causar a doença em um animal sadio 4. O organismo deve ser reisolado e demonstrar- se idêntico ao original • Ecologia Microbiana: – Sergei Winogradski e Martinus Beijerinck • bactérias autotróficas • Bactérias-> fixação do N2 • bactérias fotossintetizantes A idade de ouro (1875-1915) • Imunologia: – primeiras vacinas (Edward Jenner / Pasteur) • Indústria: fármacos, antibióticos, alimentos Fleming, Waksman • Virologia: Iwanovski/Stanley 3.5. A idade de ouro (1875-1915) • Carl Linaeus (1707-1778): – Animal x Vegetal – Sistema binomial • 1767: – descoberta dos micro-organismos, sugere: • Protozoários: Reino Animal • Outros micro-organismos: Reino Vegetal A classificação dos micro-organismos Haeckel e o 3º reino (1866): Animal Vegetal Protista (unicelulares) A classificação dos micro-organismos • adventodo microscópio eletrônico (1940): • detalhes da ultra-estrutura das células • Procariotos x Eucariotos (1960) A classificação dos micro-organismos • Whittaker propõe os 5 Reinos (1969) • tipo de célula: procariótica x eucariótica • organização celular: unicelular x pluricelular • nutrição: aborção x fotossíntese x ingestão A classificação dos micro-organismos O sistema de classificação em cinco reinos de Whittaker (1969) Eucariotos Pluricelulares Unicelulares Procariotos Fotossíntese Absorção Ingestão Nutrição Organização celular • 1965: – Emile Zuckerkandl e Linus Pauling: • sugerem a observação de diferenças/semelhanças em blocos de genes ou de proteínas • 1960-1970: – Sequenciamento de proteínas • Cianobactérias como um grupo separado A classificação dos micro-organismos ESTUDOS DE EVOLUÇÃO • 1970-1980: – Carl Woese estuda o gene da subunidade 16S e 18S do rRNA: A classificação dos micro-organismos • 1977-1980: – nova árvore da vida • confirmação de ideias já aceitas: procariotos x eucariotos • Surpresa ou revelação!!!: • 3 domínios A classificação dos micro-organismos Domínio Archaea Filo Euryarchaeota Filo Crenarchaeota hipertermófilos Domínio Bacteria Domínio Eukarya Metionina Metionina Formilmetionina Iniciador tRNA 3, com 12-14 subunidades cada Muitas, com 8-12 subunidades cada 1, com 4 subunidades RNA Polimerase Ligações Ester Ligações Éter Ligações Ester entre cabeças polares e caudas de ácidos graxos Lipídios da Membrana Plasmática Se presente, sem peptidoglicano Sem peptidoglicano Peptidoglicano presente Parede Celular Eucarionte Procarionte Procarionte Tipo de Célula Eucarya Archaea Bacteria Estruturas celulares Impacto dos micro-organismos nas atividades dos seres humanos Onde encontramos procariotos? Homem: 1013 células - 1014 procariotos “FLORA” MICROBIOTA A microbiologia como uma carreira • Farmacêutica • Biotecnologia: produtos e processos • Medicina • Química • Alimentícia • Saúde pública • Laboratórios de pesquisa • Universidades A microbiologia é definida como a área da ciência que dedica-se ao estudo de organismos que somente podem ser vistos por meio de um microscópio. Sendo assim a microbiologia envolve o estudo de organismos procarióticos( bactérias), eucarióticos(algas, protozoários e fungos) e também os seres acelulares( vírus). FUNDAMENTOS DA MICROBIOLOGIA BACTÉRIAS • São microorganismos unicelulares, procariontes( desprovidos de envoltório nuclear e organelas membranosas)e em geral possuem um só cromossomo. Podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias, podendo viver na presença de ar( aeróbias) ou na ausência de ar( anaeróbias) ou ainda serem anaeróbias facultativas. BACTÉRIAS CLASSIFICAÇÃO São classificadas quanto a forma, grau de agregação, parede celular. Forma: Podem ser classificadas como: Cocos - Em forma esférica ou subesférica Bacilos – Em forma de bastonetes Vibrião – Em forma de vírgula Espirilo – Em forma de espiral/ ondulada Espiroqueta – Em forma acentuada de espiral Grau de agregação: Podem ser classificadas como Diplococo - De forma esférica agrupada por pares Estreptococos – Formam um colar Sarcina – Forma cúbica Diplobacilos – Bacilos reunidos 2 a 2 Estreptococos – Bacilos alinhados em cadeia Quanto a parede celular: Gram positivas – Possuem parede celular grossa, de várias camadas e compostas principalmente de peptídeoglicano que envolve a menbrana citoplasmática. Durante o processo de coloração elas ficam roxas. Gram negativas – Possuem parede celular mais complexa, composta por duas membrana situadas fora da membrana citoplasmática. Durante o processo de coloração elas ficam vermelhas/ rosa pink. Bacilos álcool ácido resistentes ( BAAR) – Possuem paredes celular com grande quantidade de lipídios e por esse motivo não são facilmente coradas sendo necessário passar por um processo de descoramento por uma solução álcool- ácido, por esse motivo levam esse nome. Sua coloração se torna laranja/ amarelado. ESTRUTURA BACTERIANA • Nucleóide : o cromossoma bacteriano consiste numa única molécula circular de DNA que determina as características da célula e comanda as suas atividades. Citoplasma : solução aquosa na qual estão suspensos todos os componentes internos; pode conter substâncias úteis para a célula como enzimas e substâncias de reserva. • Ribossomas: pequenos corpos granulares, com os quais ocorre a síntese de proteínas; movem-se livremente no citoplasma. • Menbrana Plasmática: envolve a célula bacteriana controlando as trocas de substâncias com o exterior; pode formar invaginações para o interior em cuja superfície se realizam processos como a respiração ou a fotossíntese. • Parede celular: invólucro semi-rígido que dá forma às bactérias e as protege contra vírus e substâncias tóxicas. É formada por polissacarídeos e polipeptídeos. Cápsula: de aspecto gelatinosos, protege a bactéria da dessecação, dos vírus bacteriófagos, células fagocitárias e anticorpos. Alguns antibióticos, como a penicilina, atuam inibindo a produção de cápsulas. • Píli ou Fímbrias: numerosos apêndices filamentosos, de natureza proteica, muito mais curtos e finos do que os flagelos; facilitam a aderência da bactéria a substratos sólidos ou aos tecidos dos organismos parasitados. • Flagelo: as bactérias podem apresentar um número variável de flagelos, os quais, rodando sobre a sua base, permitem que a célula se movimente. METABOLISMO CELULAR • Podem ser: Bactérias Aeróbias: São bactérias que vivem na presença de oxigênio ( O2) Bactérias Anaeróbias : São bactérias que vivem na ausência de oxigênio ( O2) Bactérias Autotróficas: São bactérias que produzem seu próprio alimento, através da Luz solar no processo chamado fotossíntese, mas as bactérias não possuem cloroplasto e sim bacterioclorofila. Fototróficos: São bactérias que utilizam CO2 como principal fonte de carbono e são conhecidos como heterotróficas ( não possui capacidade de produzir seu próprio alimento) • Quimiotrófico: São bactérias que utilizam CO2 como fonte de carbono e oxidam compostos orgânicos ou elementos químicos para a obtenção de energia. Esse tipo de bactéria é conhecida como autotrófica ( são capazes de produzirem seu próprio alimento) NUTRIÇÃO BACTERIANA • São divididas em macronutrientes e micronutrientes. Macronutrientes: São eles Carbono: Presente na maioria das substâncias que compõe a celula. Oxigênio: Também é um elemento importante em várias moléculas orgânicas e inorgânicas • Hidrogênio: Constitui um elemento comum de todo material celular Nitrogênio: É componente de proteínas e ácidos nucleicos, além de vitaminas e outros compostos celulares. Enxofre: Faz parte de aminoácidos, vitaminas e grupos protéicos de várias proteínas importantes. • Fósforo: Podem estar envolvidas com o armazenamento de energia ou atuar como reguladores de processos metabólicos. Micronutrientes: Os elementos ferro, magnésio, manganês, cálcio, zinco, potássio,sódio, cobre, cobalto entre outros são encontrados sempre na forma inorgânica. São necessários ao desenvolvimento microbiano, mas em quantidades variáveis dependendo do elemento e do microorganismo considerados. FASES DE CRESCIMENTO BACTERIANO • Suas fases são: Fase Lag: No início, durante um período de tempo o número de células sofre pequenas variações, devido as bactérias não se reproduzirem imediatamente quando colocadas em um novo meio de cultura. Esse período pode se estender por horas ou vários dias • Fase Log: Passado a fase lag as células iniciam o processo de divisão celular. Neste estágio o tempo de geração atinge valores constantes e é também neste estágio o período de maior atividade metabólica. Na fase log a colônia é extremamente sensível a variações ambientais podendo comprometer fases importantes do desenvolvimento bacteriano. Fase estacionária: É a fase onde há o termino dos nutrientes devido o excesso de produtos metabólicos tóxicos. Assim o número de novas bactérias se equivalem ao número de bactérias mortas. Fase do declínio ou morte celular: Nesta fase o número de bactérias mortas excedem o número de novas bactérias e assim o declínio no gráfico. Esta fase perdura até que fiquem pouquissimas bactérias ou ocorrer a extinção da colônia. REPRODUÇÃO BACTERIANA • A reprodução mais comum nas bactérias é a assexuada e podem ser: Bipartição ou cissiparidade: Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias se multiplicam muito rapidamente por esse processo quando dispõe de condições favoráveis ( duplica em 20 minutos) • Esporulação: algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária. • Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta assepsia, costumam usar um processo especial, denominado autoclavagem, para esterilizar líquidos e utensílios. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de água a temperaturas da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da atmosférica. Após 1 hora nessas condições, mesmo os esporos mais resistentes morrem. • A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo, infecção frequentemente fatal. • Reprodução sexuada : Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. • Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir. A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação,transdução e por conjugação. • Transformação: Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas. • Transdução: Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma. • Conjugação: Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular. MICROBIOLOGIA MICROBIOLOGIA • Definição – Ramo da biologia que estuda microrganismos, patogênicos ou não • Bactérias • Vírus • Fungos • Protozoários • Algas – Histórico • Louis Pasteur (1822-1895) Químico – derrubou geração espontânea – Aeróbio/anaeróbio – Pasteurização – Mudanças nas práticas hospitalares – Vacinas » Varicela, antraz e erisipela em porcos » Raiva (humana) – Importância: • Medicina • Veterinária • Indústria de alimentos • Indústria de medicamentos, etc Bactérias Fungos Vírus Estrutura Célula Eucariota • Etmologia – Eu = verdadeiro – Carion = núcleo • Organelas celulares envolvidas por membrana • Estrutura – Membrana celular – Núcleo – Citoplasma – Organelas (RER, REL, C.Golgi, Ribossomos, Lisossomos, Mitocôndrias, Plastos) – Parede celular – Estruturas locomotoras • Cílios • Flagelos Estrutura Célula Procariota • Etmologia – Pro = falso – Carion = núcleo • Organelas celulares não envolvidas por membrana • Estrutura – Membrana celular – Citoplasma – Parede celular – Estruturas de resistência (esporos) – Estruturas locomotoras • Cílios • Flagelos – Pili ( = fímbrias) • Fixação • Reprodução Comparação entre células eucarióticas e procarióticas Células Eucarióticas Células Procarióticas Vegetal Animal Distribuição biológica Todos os vegetais, fungos e algas Todos os animais e protozoários Todas as bactérias Membrana nuclear Presente Presente Ausente Outras estruturas membranosas além da membrana celular Presentes Presentes Em geral, ausentes, exceto os mesossomos e as membranas fotossintéticas Microtúbulos Presentes Presentes Ausentes Ribossomos citoplasmáticos 80S 80S 70S Cromossomos DNA + proteínas DNA + proteínas DNA Flagelos ou cílios Complexos, quando presentes Complexos, quando presentes (sistema respiratório, protozoários ciliados) Quando presentes, apresentam estrutura protéica contorcida simples, não possuem cílios Parede celular Quando presente, constituição química simples (geralmente celulose) Ausente Constituição química complexa Fotossíntese Presente Ausente Cianobactérias REINO MONERA Algumas Bactérias de interesse em saúde: • Staphylococcus aureus • Sthaphylococcus epidermidis • Sthaphylococcus saprophiticus • Streptococcus pneumoniae • Mycobacterium tuberculosis • Escherichia coli • Proteus sp • Vibrio cholerae • Klebsiela pneumoniae • Salmonella sp • Shigella sp • Pseudomonas aeruginosa • Neisseria gonorrhoeae • Treponema pallidum • Streptococcus agalactiae • Mycobacterium leprae • Clostridium tetani • Clostridium botulinum • Helicobacter pylori B a c té ri a s Bactérias • Introdução – Procariotas – Unicelulares – UFC Bactérias• Estrutura da célula bacteriana Bactérias • Classificação –Quanto à morfologia • Cocos • Bastonetes • Espirilos • Vibriões Estrutura da célula bacteriana Bactérias • Classificação –Quanto às características tintoriais •Gram –Positivo –Negativo Bactérias • Técnica de coloração de Gram Bactérias • Classificação –Quanto às características tintoriais • Ziehl-Nielsen –Positivo –Negativo Bactérias • Classificação –Quanto à necessidade de O2 • Aeróbia obrigatória • Microaerófila (5% O2) • Anaeróbia –Obrigatória –Facultativa –Quanto à motilidade • Móvel • Imóvel Bactérias • Classificação –Quanto à temperatura ótima Categoria T°C de crescimento Mínima Ótima Máxima Termófilas 25 50-60 113 Mesófilas 10 20-40 45 Psicrófilas -5 10-20 30 Bactérias • Classificação –Quanto ao pH pH Categoria 1 a 5,4 Acidófilas 5,4 a 8,5 Neutrófilas >= 8,5 Basófilas Bactérias • Habitat humano –Trato digestivo (boca ao ânus) –Trato respiratório (nariz aos pulmões) –Pele e mucosa –Olhos –Ouvidos –Vagina –Uretra Bactérias • Reprodução Assexuada –Divisão binária simples Bactérias • Reprodução Sexuada • Conjugação –Transferência de material genético entre bactérias • Transdução –Participação viral • Transformação –Material genético no meio Bactérias • Fatores que afetam o crescimento bacteriano – Nutrientes – Umidade – Temperatura – pH – Pressão Osmótica e Salinidade – Pressão Barométrica – Atmosfera gasosa Bactérias • Cultura bacteriana –Meios de cultura • Líquidos • Semi-sólidos • Sólidos Bactérias • Cultura bacteriana –Tempo de incubação –Tempo de geração • 20 min E coli, Vibrio cholerae, Staphylococcus e Streptococcus • 10 min Pseudomonas sp e Clostridium sp • 18 a 24 h Mycobacterium tuberculosis –Contagem da população bacteriana • Unidade Formadora de Colônia - UFC Bactérias • Curva crescimento bacteriano: 4 fases • 1) Lag – Absorção nutrientes – ↑ atividade enzimática N° de indivíduos ~ constante – Preparo para a divisão • 2) Log – N° indivíduos aumenta de maneira constante N° células bacterianas 1 2 4 8 16 32 64 128 256 512 1024 2048 Progressão geométrica (razão 2) 2° 2¹ 2² 2³ 2 4 25 26 27 28 29 210 211 Bactérias • N° UFC’s após um determinado n° de gerações é dado por: –N = No x 2n , onde: –N = N° de UFC’s após um determinado n° de gerações –No = Número de UFC’s inicial –n = número de gerações Bactérias • Exemplos: – I) 2 UFC’s, daqui a 11 gerações, darão quantas UFC’s? • N = No x 2n N = 2 x 211 N = 2 x 2048 = 4096 UFC’s – II) 1000000 UFC’s, daqui a 9 gerações, serão quantas? • N=No x 2nN=1000000 x 29N=1106x29=512000000=5,12108 UFC’s – III) Em quantas gerações 10000 UFC’s alcançam 1000000 UFC’s? • Os cálculos com UFC utilizam n° muito grandes, o uso de logaritmo é uma prática comum. Logando os dois membros da equação, tem-se: – a) Log N = Log No x Log 2n – b) Log N = Log No x n x Log 2 (Log 2 = 0,301) – c) Log N = Log No x n x 0,301 – d) n x 0,301 = Log N – Log No – e) n = (Log N – Log No)/0,301 Bactérias • Curva de crescimento bacteriano • 3) Estacionária – diminui a velocidade de reprodução – Número de indivíduos ~ constante • 4) Declínio – N° indivíduos diminui, tendendo a zero Curva de Crescimento Bacteriano Bactérias • Biofilmes • Ponto de morte térmica – < T°C que mata 100 % dos microorganismos em suspensão em 10 (dez) minutos • Tempo de morte térmica – < tempo que mata 100 % dos microorganismos em suspensão a uma dada temperatura Sítios de doenças bacterianas em humanos –Pele –Ouvido –Olhos –Sistema respiratório –Cavidade oral –Trato gastrointestinal –Sistema geniturinário –Sexualmente transmissíveis –Circulatório –Sistema Nervoso Central
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