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Importância do Direito das Obrigações

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Importância do Direito das Obrigações
O Direito é uma ciência que visa à regulação da conduta humana através das normas jurídicas e que tem a sua importância visualizada quando o mesmo mantém a ordem social e não permite a invasão entre os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e tampouco a invasão de competências (União, Estados, Municípios e Distrito Federal)
No entanto, o destaque do direito privado vem sido notado pela doutrina e visualizado na prática, através do Direito Civil, que conforme conceito de Maria Helena Diniz “Ramo do direito privado destinado a reger relações familiares, patrimoniais e obrigacionais que se formam entre indivíduos encarados como tais, ou seja, enquanto membros da sociedade”.
Deste modo, o Direito das Obrigações segundo lições de Maria Helena Diniz conceitua-se da seguinte maneira: “Conjunto de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial que têm por objeto prestações de dar, de fazer e de não fazer de um sujeito em proveito de outro”.
Destarte a importância do Direito das Obrigações segundo o doutrinador Ricardo Fiúza (in memoriam) “Ressalta Miguel Reale, no intento de enumerar as mais importantes inovações do projeto no âmbito do direito obrigacional, a” necessidade de atender às novas contribuições da civilística contemporânea no que se refere, por exemplo, à disciplina dos negócios jurídicos, à necessidade de regrar unitariamente as obrigações civis e as mercantis, com mais precisa distinção entre associação civil e sociedade empresária, cuidando de várias novas figuras contratuais que vieram enriquecer o Direito das Obrigações, sem se deixar de dar a devida atenção à preservação do equilíbrio econômico do contrato, nos casos de onerosidade excessiva, para uma das partes, bem como às cautelas que devem presidir os contratos de adesão. Além disso, foi dado o devido tratamento aos títulos de crédito, sendo, outrossim, estabelecidas regras mais adequadas em matéria de responsabilidade civil, que o Código atual ainda subordina à idéia de culpa, sem reconhecer plena e claramente os casos em que a responsabilidade deve ser objetiva, atendendo-se às conseqüências inerentes à natureza e à estrutura dos atos e negócios jurídicos como tais "  ( REALE, Miguel in Fiúza apud Bittar)
Nas palavras de Maria Helena Diniz: “É indubitável que o direito das obrigações intervém na vida econômica não só na produção (compra de matéria-prima; associação da técnica e da mão-de-obra ao capital, mediante contrato de trabalho ou de locação de serviço; reunião do capital da empresa por meio de contrato de sociedade etc.), mas também no consumo dos bens (por meio de compra e venda, de troca etc.) e na distribuição ou circulação (mediante contratos de venda, feitos aos armazenistas ou revendedores)”
            Nas palavras da advogada e consultora jurídica Bruna Lyra Duque: “Sabemos que é por meio das relações obrigacionais que se estrutura o regime econômico, assim, através do direito das obrigações se estabelece também a autonomia da vontade entre os particulares na esfera patrimonial.
Podemos afirmar que o direito das obrigações exerce grande influência na vida econômica, em razão da inegável constânciadas relações jurídicas obrigacionais no mundo contemporâneo. Intervém este direito na vida econômica, nas relações de consumo sob diversas modalidades e, também, na distribuição dos bens.”

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