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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA SIMPLES NACIONAL Prof. Esp. Magno Pacheco Foi criado pela Lei nº 9.317/1996 é uma forma de tributação permitida para determinadas empresa. Regulamentada pela Lei Complementar 123 de 14/12/2006. Posteriormente Pela Resolução CGSN nº 94 de 29/11/2011 que foi Revogada pela Resolução CGSN nº 140 de 22/05/2018. Simples Nacional O Simples Nacional é dividido em 3 grupos de acordo com a Receita Bruta anual: A opção pelo regime de tributação do Simples Nacional é feita uma vez por ano e de forma irretratável para todo o ano calendário. Considera-se MEI o empresário individual, que atenda as seguintes condições: Tenha auferido receita bruto acumulada no ano-calendário anterior de até R$ 81.000,00; Seja optante pelo Simples Nacional; Exerça tão somente atividades constantes no Anexo XI da Res. CGSN nº 140 de 22/05/2018 Possua um único estabelecimento Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; Não contrate mais de um empregado, com remuneração máxima de um salário mínimo ou piso da categoria profissional. MEI – Micro Empreendedor Individual O MEI pagará sua tributação de forma fixa, independente do seu faturamento mensal, por meio de guia DAS com vencimento todo dia 20 do mês subsequente, em caso do dia 20 ser não útil o vencimento irá para o próximo dia útil. Dentro da Guia DAS, estarão contemplados os seguintes impostos: R$ 47,70 de INSS, que corresponde a 5% do salário mínimo federal; R$ 5,00 de ISS, se a atividade for de serviço; R$ 1,00 de ICMS, se for comércio ou indústria. Tributação do MEI De acordo com o Estatuto da Pequena Empresa, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, devidamente registrada n Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: Microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual a R$ 360.000,00; Empresa de Pequeno Porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e inferior a R$ 4.800.000,00; ME e EPP – Microempresa e Empresa de Pequeno Porte Além da receita bruta mensal, que é uma das restrições para ingresso no Simples Nacional, existem outras inúmeras restrições, elencadas nos artigos 3º e 17º da LC 123/2006. Vale lembrar, que a PJ que optou indevidamente pelo regime poderá ser excluída a partir do mês seguinte ao da comunicação do desenquadramento ou de forma retroativa, dependendo do motivo que ensejou a exclusão. Art. 3º da Res. Do CGSN nº 140/2018 A ME/EPP que no decurso do ano-calendário de inicio de atividade ultrapassarem o limite de R$ 400.000,00 x o nº de meses de funcionamento desse período estarão excluídas do referido regime, com efeitos retroativos ao início de suas atividades, caso o excesso de receita for maior que 20%. Pessoas Jurídicas Impedidas da opção Exemplo: Inicio de atividade Janeiro/2018 Faturamento de Janeiro a Junho/2018 = R$ 2.900.000,00 Excesso: R$ 500.000,00 {2.900.000,00 – (400.000 x 6 meses)} R$ 500.000 dividido por R$ 2.400.000,00 = 0,21 ou 21% O Simples Nacional é um sistemática de recolhimento de tributos em que por meio de um documento único – DAS – a PJ recolhe os seguintes impostos e contribuições: I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); II - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); V - Contribuição para o PIS/Pasep; VI - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Tributos incluídos no Simples Nacional Na sistemática do Simples Nacional, as alíquotas variam de acordo com a atividade e com o volume de faturamento acumulado nos últimos 12 meses, o que chamamos de RBT12 (Receita Bruta Total dos 12 meses anteriores a apuração) e se dividem em 5 anexos, que são: Anexo I – Atividade Comercial Anexo II – Atividade Industrial Anexo III – Atividade de prestação de serviços e locação de bens móveis Anexo IV – Atividade de prestação de serviços Anexo V – Atividade de prestação de serviços com calculo do fator R Anexo I a V – da Resolução CGSN nº 140/2018. Alíquotas a serem aplicadas Anexo I – Atividade Comercial Anexo II – Atividade Industrial Anexo III - Atividade de prestação de serviços e locação de bens móveis Anexo IV – Atividade de prestação de serviços Anexo V – Atividade de prestação de serviços com calculo do fator R Fórmula: Aliq.Efetiva = (RBT12 x Aliq.Nominal – PD)/RBT12 Onde: a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; b) Aliq.Nominal: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Resolução; c) PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Resolução; Cálculo de 01/2018: Receita bruta acumulada de 12/2017 a 01/2017; Cálculo de 02/2018: Receita bruta acumulada de 01/2018 a 02/2017; Cálculo de 03/2018: Receita bruta acumulada de 02/2018 a 03/2017; E assim sucessivamente Alíquota Nominal x Alíquota Efetiva Exemplo 1: Supondo que uma empresa, para calcular o Simples de outubro/2018 possui as seguintes informações: Receita Bruta de outubro de 2018: R$ 90.000,00 Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores: R$ 1.150.000,00 (09/2018 a 10/2017) Atividade Comercial Simples Devido em 10/2018 Aliq.Efetiva = (RBT12 x Aliq.Nominal – PD)/RBT12 Aliq.Efetiva = (1.150.000 x 10,70 – 22.500)/1.150.000 = 10,68% Faturamento 10/2018 – R$ 90.000,00 x 10,68 DAS = 9.612,00 Calculo dos Tributos – Exemplos: IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 5,5% 3,5% 12,74% 2,76% 42% 33,50% R$ 528,66 R$ 336,42 R$ 1.224,57 R$ 265,29 R$ 4.037,04 3.220,02 Exemplo 2: Empresa em inicio de atividade: Receita Bruta de 08/2018: R$ 70.000,00 Receita Bruta de 09/2018: R$ 95.000,00 Receita Bruta de 10/2018: R$ 15.000,00 Atividade Comercial Calculo do Simples: RBT 08/2018 = 70.000 x 12 = 840.000,00 Aliq.Efetiva = (RBT12 x Aliq.Nominal – PD)/RBT12 Aliq.Efetiva = (840.000 x 10,70 – 22.500)/840.000 = 10,67% Faturamento 08/2018 – R$ 70.000 x 10,67 DAS = 7.469,00 Calculo dos Tributos – Exemplos: IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 5,5% 3,5% 12,74% 2,76% 42% 33,50% R$ 410,80 R$ 261,42 R$ 951,55 R$ 206,14 R$ 3.136,98 R$2.502,12 Exemplo 2: Empresa em inicio de atividade: Receita Bruta de 08/2018: R$ 70.000,00 Receita Bruta de 09/2018: R$ 95.000,00 Receita Bruta de 10/2018: R$ 15.000,00 Atividade Comercial Calculo do Simples: RBT 09/2018 = {(70.000+95.000)/2} x 12 = 990.000,00 Aliq.Efetiva = (RBT12 x Aliq.Nominal – PD)/RBT12 Aliq.Efetiva = (990.000 x 10,70 – 22.500)/840.000 = 10,68% Faturamento 09/2018 – R$ 95.000 x 10,68 DAS = 10.146,00 Calculo dos Tributos – Exemplos: IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 5,5% 3,5% 12,74% 2,76% 42% 33,50% R$ 558,03 R$ 355,11 R$ 1.292,60 R$ 280,03 R$ 4.261,32 R$ 3.398,91 Exemplo 2: Empresa em inicio de atividade: Receita Bruta de 08/2018: R$ 70.000,00 Receita Bruta de 09/2018: R$ 95.000,00 Receita Bruta de 10/2018: R$ 15.000,00 Atividade Comercial Calculo do Simples: RBT 10/2018 = {(70.000+95.000+15.000)/3} x 12 = 720.000,00 Aliq.Efetiva = (RBT12 x Aliq.Nominal – PD)/RBT12 Aliq.Efetiva = (720.000 x 9,50 – 13.860)/720.000= 9,48% Faturamento 10/2018 – R$ 15.000 x 9,48 DAS = 1.422,00 Calculo dos Tributos – Exemplos: IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 5,5% 3,5% 12,74% 2,76% 42% 33,50% R$ 78,21 R$ 49,77 R$ 181,16 R$ 39,25 R$ 597,24 R$ 476,37 D – Despesa com Simples Nacional (impostos s/venda) C – Simples Nacional a Recolhe (PC) Na DRE Receita Bruta R$ 180.000,00 (-) Impostos s/Vendas – Simples Nacional (R$ 19.037,00) RECEITA LIQUIDA R$ 160.963,00 Contabilização do Tributo Apurado Os Estados/DF e Municípios podem adotar Sublimites para recolhimento do ICMS e do ISS dentro da sistemática do Simples Nacional: O Município de Porto Velho adota as faixas de receita bruta anual mencionadas nas tabelas dos Anexos III, IV ou V, para efeito de recolhimento do ISS na forma do Simples Nacional, com receita bruta até o sublimite de 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais). O Governador do Estado de Rondônia, por meio do Decreto n° 23.302/2018 (DOE de 26.10.2018), dispõe sobre a opção do Estado de Rondônia pela aplicação, no exercício de 2019, da faixa de receita bruta anual até o sublimite de R$ 3,6 milhões, para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional, nos termos do artigo 19, § 4°, da Lei Complementar n° 123/2006. Sublimites do Simples Nacional 1. No início do ano de 2018, para verificar se a empresa pode iniciar o ano no regime Simples Nacional ou iniciar o ano recolhendo o ICMS/ISS no Simples Nacional, é preciso consultar a receita acumulada do ano anterior (RBAA). Em janeiro de 2018, consultamos a RBAA (receita de janeiro a dezembro de 2017): • Situação 1: a RBAA em 2017 foi inferior ou igual a 3,6 milhões: a empresa pode iniciar o ano de 2018 no Simples Nacional, recolhendo todos os tributos neste regime, observando as disposições do art. 13, § 1º da LC 123/06; • Situação 2: a RBAA em 2017 foi superior a 3,6 milhões mas inferior ou igual a R$ 4,8 milhões: a empresa pode iniciar o ano de 2018 recolhendo os tributos federais no Simples Nacional, mas estará impedida de recolher o ICMS/ISS desde o início do ano neste regime. Deve apurar o ICMS e/ou ISS “por fora” do SN o ano todo; • Situação 3: a RBAA em 2017 foi superior a 4,8 milhões: a empresa não pode optar pelo Simples Nacional em 2018. 2. Durante o ano de 2018, a empresa também deve verificar se pode continuar no Simples Nacional ou se ficará impedida de recolher o ICMS/ISS no SN, e a partir de quando. Ao longo do ano de 2018, consultamos a receita acumulada no ano corrente (RBA), em cada PA de cálculo: • Situação 4: a RBA em 2018 foi inferior ou igual a 3,6 milhões: a empresa continua recolhendo todos os tributos no Simples Nacional; • Situação 5: a RBA em 2018 ultrapassou o sublimite de 3,6 milhões em ATÉ 20% (receita acumulada até R$ 4.320.000,00), logo, não ultrapassou o limite de R$ 4,8 milhões: a empresa continua recolhendo no Simples Nacional os tributos federais, mas estará impedida de recolher o ICMS/ISS no Simples Nacional a partir do ano seguinte; • Situação 6: a RBA em 2018 ultrapassou o sublimite de 3,6 milhões em MAIS DE 20% (receita acumulada acima de R$ 4.320.000,00), mas não ultrapassou o limite de R$ 4,8 milhões: a empresa continua recolhendo no Simples Nacional os tributos federais, mas estará impedida de recolher o ICMS/ISS no Simples Nacional a partir do mês seguinte; • Situação 7: a RBA em 2018 ultrapassou o limite de 4,8 milhões em ATÉ 20% (receita acumulada até R$ 5.760.000,00): a empresa estará sujeita à exclusão do Simples Nacional a partir do ano seguinte; • Situação 8: a RBA em 2018 ultrapassou o limite de 4,8 milhões em MAIS DE 20% (receita acumulada acima de R$ 5.760.000,00): a empresa estará sujeita à exclusão do Simples Nacional a partir do mês seguinte. As alíquotas poderão ser majoradas ou reduzidas em função de: Exportação de mercadorias ou serviços e Substituição tributária (ICMS, PIS e COFINS): Poderá deduzir da Guia DAS os percentuais aplicados para o ICMS, PIS e CONFINS Inclusão/Exclusão do ISS: Tributada pelo Anexo III, Locação de Bens Móveis, não paga ISS, logo deve-se reduzir o percentual referente ao ISS Inclusão do ICMS: Serviços de Transportes intermunicipais e interestaduais são tributados pelo Anexo V, que não contempla o ICMS, portanto deve-se acrescentar o percentual devido no Anexo I Aumento ou Redução das Alíquotas do Simples De acordo com a alteração feita pela Lei Complementar 155/2016, a tributação pelo Simples Nacional para algumas atividades de serviços dependerá do percentual de emprego disponibilizado pela microempresa ou empresa de pequeno porte em relação ao seu faturamento. Assim, quando o nível de utilização de mão de obra remunerada de pessoas físicas, chamado de fator “r”, for igual ou superior a 28%, a tributação será na forma do Anexo III da LC 123/2006, alterado pela Lei Complementar 155/2016. Quando o fator “r” for inferior a 28%, a tributação será na forma do Anexo V da LC123/2006, alterado pela Lei Complementar 155/2016. Fator R = FS12 / RBT12r - Onde: FS12: folha de salários, incluídos encargos, dos 12 meses anteriores ao período de apuração. RBT12r: receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao período de apuração, Fator R Serão enquadradas nas tabelas dos Anexos III, quando o fator “r” for igual ou superior a 28%, ou Anexo V, quando o fator “r” for inferior a 28%, as atividades a seguir: – fisioterapia; – medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; – medicina veterinária; – odontologia e prótese dentária; – psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; – serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; – arquitetura e urbanismo; – engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; – representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; – perícia, leilão e avaliação; – auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; – jornalismo e publicidade; – agenciamento; ATIVIDADES ABRANGIDAS – Pelo Fator R – administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e administração de imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de imóveis de terceiros; – academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; – academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; – elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento da optante; – licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; – planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento da optante; – empresas montadoras de estandes para feiras; – laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; – serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; – serviços de prótese em geral. Período de Apuração: janeiro/2018 – EPP com atividade de fisioterapia. – Folha de salários, incluídos encargos, dos 12 meses anteriores ao período de apuração = R$ 926.608,45 – Receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao período de apuração (mercado interno e exportação) = R$ 3.353.630,00 Fator R = FS12 / RBT12r Fator R = 926.608,45/3.353.630 = 0,2763 x 100 = 27,63% - Paga pelo Anexo V Exemplo 1 Período de Apuração: janeiro/2018 – EPP com atividade de fisioterapia. – Folha de salários, incluídos encargos, dos 12 meses anteriores ao período de apuração = R$ 933.739,70 – Receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao período de apuração (mercado interno e exportação) = R$ 3.323.660,00 Fator R = FS12 / RBT12r Fator R = 933.739,70/3.323.660,00 = 0,2809 x 100 = 28,09% - Paga pelo Anexo III Exemplo 2 a) faturamento acumulado nos 12 meses anteriores: R$ 3.000.000,00 (5ª faixa = 14,30% de alíquota nominal) b) faturamento do mês de janeiro/2018: R$ 100.000,00 Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 14,30% – 87.300,00) / 3.000.000,00 Alíquota efetiva = 0,1139 (11,39%) Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 11,39% = R$ 11.390,00 Repartição dos tributos: Exemplo: Anexo I a) faturamento acumulado nos 12 meses anteriores: R$ 3.000.000,00 (5ª faixa = 14,30% de alíquota nominal) b) faturamento do mês de janeiro/2018: R$ 100.000,00 Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 14,70% – 85.500,00) / 3.000.000,00 Alíquota efetiva = 0,1185 (11,85%) Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 11,85% = R$ 11.850,00 Repartição dos tributos: Exemplo: Anexo II a) faturamento acumulado nos 12 meses anteriores: R$ 3.000.000,00 (5ª faixa = 21,00% de alíquota nominal) b) faturamento do mês de janeiro/2018: R$ 100.000,00 c) custo com folha de salários: R$ 900.000,00 d) razão entre o custo da folha de salários e o faturamento (ambos dos 12 meses anteriores): 30% Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 21,00% – 125.640,00) / 3.000.000,00 Alíquota efetiva = 0,1681 (16,81%) Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 16,81% = R$ 16.810,00 O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 14,92537%, a repartição será: Exemplo: Anexo III a) faturamento acumulado nos 12 meses anteriores: R$ 3.000.000,00 (5ª faixa = 22,00% de alíquota nominal) b) faturamento do mês de janeiro/2018: R$ 100.000,00 Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 22,00% – 183.780,00) / 3.000.000,00 Alíquota efetiva = 0,1587 (15,87%) Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 15,87% = R$ 15.870,00 O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será: Exemplo: Anexo IV a) faturamento acumulado nos 12 meses anteriores: R$ 3.000.000,00 (5ª faixa = 23,00% de alíquota nominal) b) faturamento do mês de janeiro/2018: R$ 100.000,00 c) custo com folha de salários: R$ 700.000,00 Alíquota efetiva = (3.000.000,00 × 23,00% – 62.100,00) / 3.000.000,00 Alíquota efetiva = 0,2093 (20,93%) Valor do DAS = R$ 100.000,00 x 20,93% = R$ 20.930,00 Repartição dos tributos: Exemplo: Anexo V Ganho de capital é a diferença positiva entre o preço de compra e o preço de venda de um ativo permanente. Para as empresa que estão no Simples Nacional (ME e EPP), os ganhos de capital sujeitam-se à incidência de IRPJ. Até 2016 a alíquota era de 15%, porém a partir de 2017 ficará vinculada ao valor do ganho. Tributação do Ganho de Capital Exemplo 1: Preço de custo do bem (veículo): R$ 15.000,00 Preço de venda do veículo: R$ 25.000,00 Ganho de capital: R$ 10.000,00 IRPJ – 15% R$ 1.500,00 Exemplo 2: Preço de custo do bem (imóvel): R$ 5.000.000,00 Preço de venda do veículo: R$ 12.000.000,00 Ganho de capital: R$ 7.000.000,00 IRPJ – 17,5% R$ 1.225.000,00 CONTABILIZAÇÃO: Baixa do Bem Do IRPJ sobre o Ganho D – Caixa D – Despesas com IRPJ C – Veículo C – IRPJ a Pagar C – Ganho de Capital Para as empresas que fazem a contabilidade com base no REGIME DE COMPENTENCIA. Seus sócios ficam isentos do Imposto de Renda, na distribuição dos lucros em forma de dividendos, salvo os que corresponderem a pró-labores, aluguéis ou serviços prestados. (Art 38 da IN SRF nº 608/2006). Já as empresa que não tem sua contabilidade em dia, e com isso não tem como apurar o Lucro Contábil, o valor dos dividendos a serem distribuídos aos sócios, isento do IRF, está limitado ao valor resultante da aplicação dos percentuais de determinação da estimativa mensal, conforme Art. 15 da Lei nº 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do simples nacional no período, relativo ao IRPJ. DIVIDENDOS - TRATAMENTO Mês de distribuição dos dividendos 11/2018 RBT12 1.600.000,00 Receita Bruta do mês 11/2018 90.000,00 Aliq.Efetiva = (RBT12 x Aliq.Nominal – PD)/RBT12, logo: Aliq.Efetiva = (1.600.000 x 10,70 - 22.500)/1.600.000 = 10,68% Então o DAS 11/2018 = 90.000,00 x 10,68% = R$ 9.612,00 No qual segundo a tabela de repartição, 5,5% é para o IPRJ, ou seja, R$ 528,66 Cálculo do Dividendos isentos do IRF Faturamento do mês 90.000,00 Percentual de Presunção 8% 7.200,00 (-) IRPJ incluída no Simples Nacional (528,66) Dividendo Isento do IRF 6.671,34 Exemplo: Atividade Comercial – Anexo I Obrigações Trabalhistas: Anotação na CTPS; Arquivamento de documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto não prescrevem; Apresentação da GFIP Apresentação do Caged e da Rais Obrigações Acessórias: Entrega da declaração única simplificada Emissão de documento fiscal Guardar toda a documentação até o prazo prescricional Livro Caixa ou elaborar escrituração contábil Declaração de obrigações acessórias a ser estabelecida pelo Comitê Gestor; Elaboração da declaração relativa a terceiros. Obrigações – Simples Nacional Principais Dispositivos Lei Complementar 123, de 14-12-2006: institui o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte; Lei Complementar 147, de 07-08-2014: altera o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte; Resolução 9 CGSN, de 18-6-2007: adoção dos sublimites de receita bruta pelos Estados para recolhimento do Simples Nacional; Resolução 11 CGSN, de 23-7-2007: dispõe sobre a arrecadação do Simples Nacional; (alterada pela Resolução CGSN 94/2011) Resolução 20 CGSN, de 15-8-2007: altera as Resoluções CGSN 04, 05, 06, 15 e 18 do ano de 2007 Resolução 122 CGSN, de 27-08-2015: Altera a Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, que dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras providências. LEGISLAÇÃO PERTINENTE Resolução 123 CGSN, de 14-10-2015: Altera a Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, que dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras providências. Resolução 125 CGSN, de 08-12-2015: Altera a Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, que dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras providências. Lei Complementar 155, de 27-10-2016: Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional; altera as Leis nos 9.613, de 3 de março de 1998, 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 7.998, de 11 de janeiro de 1990; e revoga dispositivo da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. Resolução 135 CGSN, de 22-08-2017: Altera a Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, que dispõe sobre o Simples Nacional. Magno Jose Mota Pacheco E-mail: magnoj.pacheco@gmail.com Telefone: 99236-7485
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