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www.econettreinamento.com.br 1 
 
CURSO – SIMPLES NACIONAL – Com as 
alterações da LC 155 de 2016 
Marineusa Andreico Rodrigues 
 
 
Marineusa Andreico Rodrigues 
 
 
 www.econettreinamento.com.br 2 
 
Sumário 
Simples Nacional ......................................................................................................................... 5 
2.1. Opção pelo Simples Nacional ............................................................................................. 5 
2.1.1. Empresa em Início de Atividade .............................................................................5 
2.1.2.Empresas já Constituídas ........................................................................................6 
2.1.3.Indeferimento da Opção ..........................................................................................6 
2.2. Não Poderão Optar pelo Simples Nacional ....................................................................... 6 
2.3. Limite de Faturamento ......................................................................................................... 7 
2.3.1.Limite de Exportação ...............................................................................................8 
2.3.2.Exportação de serviços ...........................................................................................9 
2.4. Atividades Permitida e Vedadas ......................................................................................... 9 
2.5. Exclusão do Simples Nacional ......................................................................................... 14 
2.5.1.Exclusão Opcional ................................................................................................. 14 
2.5.2.Exclusão Obrigatória ............................................................................................. 15 
2.5.3.ADE – Ato de Exclusão do Simples Nacional ....................................................... 19 
2.5.4. Exclusão de Ofício ................................................................................................ 19 
2.5.5.Falta de Comunicação ........................................................................................... 21 
2.6.Dos Sublimites .................................................................................................................... 21 
2.7. Base de Cálculo .................................................................................................................. 21 
2.8.Tributos Abrangidos pelo Recolhimento Unificado ........................................................ 22 
2.8.1.Tributos da Competência Federal ......................................................................... 22 
2.8.2.Tributo da Competência Estadual ......................................................................... 23 
2.8.3.Tributo da Competência Municipal ....................................................................... 23 
2.9.Tributos Não abrangidos pelo Simples Nacional ............................................................ 23 
2.10.Atividades e os seus Anexos ........................................................................................... 24 
2.11. Alíquotas e Cálculos ........................................................................................................ 29 
2.11.1.Alíquotas para 2018 e cálculo ............................................................................. 29 
2.11.2.Aplicação dos anexos - Inicio de Atividade ....................................................... 30 
2.11.3. Aplicação dos anexos - Inicio de Atividade – A partir de Janeiro de 2018 ...... 32 
2.11.4. Exemplo de cálculo do Anexo I – 2018 .............................................................. 32 
2.11.5. Exemplo de cálculo do Anexo II– 2018 .............................................................. 33 
2.11.6. Exemplo de cálculo do Anexo III – 2018 ............................................................ 34 
2.11.7. Exemplo de cálculo do Anexo IV – 2018 ............................................................ 35 
2.11.8. Exemplo de cálculo do Anexo V – Até Dezembro de 2017 ............................... 36 
2.11.9. Anexo V – A partir de 2018 ................................................................................. 36 
2.11.10.Cálculo do Anexo VI ........................................................................................... 37 
2.11.11.Cálculo do Anexo VI – A partir de 2018 ............................................................ 37 
2.12.Pessoas Jurídicas com mais de uma atividade ............................................................. 37 
2.13. Rendimentos de Aplicações Financeiras ...................................................................... 38 
2.14. Ganho de Capital na Venda de Bens e Direitos ............................................................ 38 
2.15. Retenções de Impostos Federais ................................................................................... 39 
2.16.Do Recolhimento do DAS ................................................................................................. 39 
 
 www.econettreinamento.com.br 3 
2.17.DAS Avulso ........................................................................................................................ 40 
2.18.Compensação do DAS ...................................................................................................... 40 
2.19. Parcelamento no Simples Nacional ............................................................................... 43 
2.20. Incentivos Fiscais no Simples Nacional ........................................................................ 44 
2.21.Substituição Tributária ..................................................................................................... 44 
2.22. Incidência Monofásica ..................................................................................................... 45 
2.23.Regime de Caixa x Regime de Competência.................................................................. 48 
2.24. Obrigações Acessórias ................................................................................................... 50 
2.24.1.Livros Contábeis .................................................................................................. 50 
2.24.2.Livro caixa ............................................................................................................ 50 
2.24.3.PGDAS-D .............................................................................................................. 50 
2.24.4.DEFIS .................................................................................................................... 51 
2.24.5.DCTF ..................................................................................................................... 52 
2.25.Particularidades do Simples Nacional ............................................................................ 55 
2.25.1.Farmácia de Manipulação: ................................................................................... 55 
2.25.2.Imobiliárias: .......................................................................................................... 55 
2.25.3.Serviços auxiliares de Construção Civil: ........................................................... 55 
2.25.4.Industrialização por Encomenda ......................................................................... 55 
2.25.5.Padarias ................................................................................................................ 56 
2.25.6.Cesta Básica ......................................................................................................... 56 
2.25.7.Participação em SCP ........................................................................................... 56 
2.25.8.Franquias ou FRANCHISING ...............................................................................56 
2.25.9.Gorjetas Compulsórias ........................................................................................ 57 
2.25.10.Agências Viagens: ............................................................................................. 57 
2.25.11.Publicidade e Propaganda ................................................................................. 57 
2.25.12.Serviços de Portaria........................................................................................... 57 
2.25.13.Imunidade ........................................................................................................... 58 
2.25.14.Importação: ........................................................................................................ 58 
2.25.5.Recarga de celular: .............................................................................................. 58 
2.25.6.Atividade de Locação de imóveis próprios: ....................................................... 58 
2.25.7.Setores de Transportes: ...................................................................................... 58 
2.25.8.Escolas: ................................................................................................................ 59 
2.25.9.Veículos Usados: ................................................................................................. 59 
2.25.10.Sociedade Unipessoal de Advogados .............................................................. 59 
2.25.11.Distribuição de Lucros no Simples Nacional ................................................... 60 
2.26.Micro Empresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) – Regras Aplicáveis ......... 61 
2.26.1.Definição de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte ................................ 61 
2.26.2.Tratamento Jurídico x Tratamento Tributário .................................................... 61 
2.26.3.Inscrição e Baixa como ME e EPP ...................................................................... 61 
2.26.4.Enquadramento de ME ou EPP pela Junta Comercial ....................................... 62 
2.26.5.Declaração de Enquadramento de ME ou EPP ................................................... 62 
2.26.6.Declaração de Reenquadramento de ME para EPP ou de EPP para ME ........... 62 
2.26.7.Declaração de Desenquadramento de ME ou EPP ............................................. 62 
2.26.8.Desenquadramento do Regime Jurídico ............................................................ 63 
2.26.9.Comprovação de Condição de ME E EPP ........................................................... 64 
2.26.10.Inscrição e Baixa Simplificada .......................................................................... 64 
2.27.MEI – Micro Empreendedor Individual ............................................................................ 64 
 
 www.econettreinamento.com.br 4 
2.27.1.Pessoas autorizadas a optar pelo MEI ................................................................ 64 
2.27.2.Atividades Permitidas ao Microempreendedor Individual - MEI ....................... 65 
2.27.3.Impedimentos ....................................................................................................... 65 
2.27.4.Formalização ........................................................................................................ 67 
2.27.5.Recolhimento Fixo Simei ..................................................................................... 67 
2.27.6.Alterações e Baixa do MEI ................................................................................... 68 
2.27.7.Opção pelo SIMEI para o ano calendário ............................................................ 68 
2.27.8.Situações de Desenquadramento do MEI ........................................................... 68 
2.27.9 Situações Após Desenquadramento ................................................................... 69 
2.27.10.Comunicação Obrigatória .................................................................................. 69 
2.27.11.Falta de Comunicação ....................................................................................... 70 
2.27.12.Distribuição de Lucros no MEI .......................................................................... 70 
2.27.13.Obrigações Acessórias do MEI ......................................................................... 72 
2.27.14.Particularidades do MEI ..................................................................................... 73 
2.27.15.Certificado Digital do MEI .................................................................................. 74 
2.27.16.Parcelamento do MEI ......................................................................................... 74 
2.28.Outras Alterações no Simples Nacional para 2018 ....................................................... 77 
2.28.1.Salão Parceiro ...................................................................................................... 77 
2.28.2.Investidor Anjo ..................................................................................................... 79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 www.econettreinamento.com.br 5 
Simples Nacional 
O Simples Nacional veio com a intenção de ser um sistema menos complexo de tributação. 
Contudo, ao longo dos anos vem se mostrando um sistema muito complexo, cheio de 
entrelinhas, com atividades impedidas, anexos com alíquotas elevadíssimas o que muitas 
vezes faz com a opção por este regime fique mais oneroso do que em outro regime, entre 
outras situações com bastante complexidades. 
Vamos analisar este regime como um todo, trazendo os pontos mais específicos e 
controversos da Lei Complementar nº 123 de 14 de Dezembro de 2006 e a Resolução CGSN 
nº 094 de 29 de Novembro de 2011, que geram muitas dúvidas nos contribuintes. 
2.1. Opção pelo Simples Nacional 
Para a opção por este regime é necessário analisar vários requisitos. Primeiramente deve-se 
analisar a atividade se é permitida. Após a publicação da Lei Complementar 147 de 2014 
várias atividades que antes eram impedidas de entrar no Simples Nacional passaram a serem 
permitidas, como: medicina, medicina veterinária, psicologia entre outras atividades de 
prestação de serviço de natureza intelectual. Porém estas atividades tiveram a sua inclusão no 
Anexo VI, o anexo com as alíquotas mais elevadas deste regime. Muitos contribuintes ficaram 
felizes com a notícia da inclusão no Simples da sua atividade, porém quando ficaram frente ao 
primeiro DAS para recolhimento não tiveram como esconder a sua decepção e foi uma chuva 
de contribuintes querendo sair do regime já no primeiro mês de adesão. 
Outro fator importante para opção no Simples Nacional é a questão do faturamento. O artigo 3º 
da Lei Complementar 123 de 2006 traz que o faturamento a ser observado para 
enquadramento no Simples Nacional é de R$ 3.600.000,00 até 31 de Dezembro de 2017 e de 
R$ 4.800.000,00 anuais a partir de 01 de Janeiro de 2018. Porém devemos analisar que se a 
empresa está no início de atividade este limite será proporcional ao seu tempo de constituição. 
Temos também que analisar as condições constantes do §4º artigo 3º e o artigo 17 da Lei 
Complementar 123 de 2006, que trazem várias questões que poderão impedir uma pessoa 
jurídica de fazer a opção pelo Simples Nacional. 
Vamos iniciar os estudos analisando estas questões todas minuciosamente. 
2.1.1. Empresa em Início de Atividade 
Após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter as suas inscrições Estadual e Municipal, 
caso exigíveis, a partir de 01/01/2009, a ME ou a EPP terá o prazo de até 30 dias, contado do 
último deferimento de inscrição (seja a estadual ou a municipal), para efetuar a opção pelo 
Simples Nacional, desde que não tenham decorridos 180 dias da inscrição no CNPJ. 
Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário 
seguinte. art. 2º, IV, art. 6º, §5º, I, §7º da ResoluçãoCGSN nº 94, de 2011. 
Depois de decorridos 180 dias da data de abertura da constante do CNPJ, a empresa não será 
considerada empresa em início de atividades e, portanto, não poderá efetuar a opção pelo 
SIMPLES NACIONAL naquele mesmo ano. Resolução CGSN 23/2007. 
 
 
 
 
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2.1.2.Empresas já Constituídas 
A opção pelo Simples Nacional somente poderá ser realizada no mês de janeiro, até o seu 
último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção. art. 16, 
§2º, da Lei Complementar nº 123, de 2006. 
No entanto, é possível o contribuinte se antecipar a esse prazo e fazer o agendamento da 
opção. 
O agendamento da opção pelo Simples Nacional é a possibilidade de o contribuinte manifestar 
o interesse pela opção pelo Simples Nacional para o ano subsequente, antecipando as 
verificações de pendências impeditivas ao ingresso no Regime. 
O agendamento não é obrigatório para ingresso ao Simples Nacional, ele é apenas uma 
antecipação das verificações das pendências da pessoa jurídica. 
Este poderá ser efetuado acessando o Portal do Simples Nacional, menu "Simples - Serviços", 
na sequência clicar em "Opção", nos serviços disponíveis selecionar "Agendamento de Opção 
pelo Simples Nacional". 
O agendamento está disponível no Portal do Simples Nacional entre o primeiro dia útil de 
novembro e o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção. 
2.1.3.Indeferimento da Opção 
Se a opção for indeferida, será expedido termo de indeferimento pela autoridade fiscal 
integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado que decidiu pelo 
indeferimento, inclusive na hipótese de existência de débitos tributários. O contribuinte poderá 
recorrer através de processo administrativo, na forma da legislação vigente no respectivo ente 
federado. Se, após o recurso, houver decisão favorável ao contribuinte, com opção retroativa, 
os tributos e contribuições devidos pelo SIMPLES NACIONAL poderão ser recolhidos sem 
cobrança de multa de mora, mas com incidência dos juros de mora. 
Esta é uma questão um pouco complicada para o contribuinte, pois neste caso, precisa 
aguardar a decisão da Receita Federal, o que muitas vezes pode demorar um pouco. Contudo 
caso a decisão da Receita seja favorável ao contribuinte esta decisão será retroativa a primeiro 
de janeiro e durante este período este contribuinte fica sem saber o que fazer. Portanto, 
aconselha-se que o contribuinte deverá através da análise dos motivos do impedimento à 
opção já ter uma noção se sua opção será ou não deferida, o que facilitará a sua decisão. 
2.2. Não Poderão Optar pelo Simples Nacional 
Conforme previsto no art. 17 da Lei Complementar nº 123 de 2006, não poderão recolher os 
impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de 
pequeno porte: 
 
a) Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios 
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 
b) Que tenha sócio domiciliado no exterior; 
c) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, 
estadual ou municipal; 
d) Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as 
Fazendas Públicas Federal, estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja 
suspensa; 
e) Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, 
exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte 
urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana 
para o transporte de estudantes ou trabalhadores; 
 
 www.econettreinamento.com.br 7 
f) Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia 
elétrica; 
g) Que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; 
h) Que exerça atividade de importação de combustíveis; 
i) Que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: 
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e 
pólvoras, explosivos e detonantes; 
b) bebidas a seguir descritas: 
b.1) Alcoólicas; 
b.2) Cervejas sem álcool; 
j) Que realize cessão ou locação de mão-de-obra; 
k) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; 
l) Que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a 
prestação de serviços tributados pelo ISS; 
m) Com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, 
municipal ou estadual, quando exigível. 
 
O que muda a partir de Janeiro de 2018? 
A partir de 01.01.2018, a vedação em relação a venda e produção no atacado das bebidas 
alcoólicas e cervejas sem álcool, continuam vedadas, exceto se produzidas ou vendidas por: 
a) micro e pequenas cervejarias; 
b) micro e pequenas vinícolas; 
c) produtores de licores; e 
d) micro e pequenas destilarias 
Contudo para isto, estas Micro Empresa e Empresas de Pequeno Porte, optantes pelo Simples 
Nacional deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento e obedecerão também à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária e da Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto à produção e à comercialização 
de bebidas alcoólicas. Artigo 17, § 5, da LC nº 123 de 2006. 
Desta forma, observa-se que em relação a estes requisitos para adesão ao regime do Simples 
Nacional, apenas houve a alteração acima mencionada, os demais requisitos não foram 
alterados. 
2.3. Limite de Faturamento 
O limite do faturamento para que uma pessoa jurídica possa continuar como Simples Nacional 
ou optar pelo Simples Nacional, continua sendo até 31 de dezembro de 2017, de até R$ 
3.600.000,00. 
A partir de Janeiro de 2018, este limite se altera da seguinte forma: 
A partir de janeiro de 2018 para que uma empresa fique enquadrada no Simples Nacional ela 
poderá faturar no ano calendário até R$ 4.800.000,00. 
Podemos dizer que este limite também é válido para a opção pelo Simples Nacional, portanto a 
partir de janeiro de 2018, a pessoa jurídica que faturar no ano calendário até R$ 4.800.000,00 
poderá continuar inscrita como Simples Nacional. 
Devemos recordar que este limite é para as pessoas jurídicas que não estão em início de 
atividade, pois sendo este o caso, este limite é proporcionalizado. 
Por exemplo: 
Uma pessoa jurídica que tenha sido constituída em agosto de determinado ano terá o seguinte 
limite: 
 
 www.econettreinamento.com.br 8 
R$ 4.800.000,00 / 12 = R$ 400.000,00 
R$ 400.000,00 x 5 (cinco meses: agosto a dezembro) = R$ 2.000.000,00 
Desta forma, neste exemplo esta pessoa jurídica não terá um limite de R$ 4.800.000,00 para 
faturar no ano sua constituição e sim o limite de R$ 2.000.000,00. 
2.3.1.Limite de Exportação 
O Governo Federal concede um incentivo para que as empresas optantes pelo Simples 
Nacional exportem mercadorias e serviços. Para tal ele concede alguns benefícios em relação 
à alguns tributos incidentes na exportação. 
 
Devermos considerar que quando tratamos de receitas de exportação também são abrangidas 
as vendas realizadas por meio de Comercial Exportadora ou de Sociedade de Propósito 
Específico 
 
As receitas de venda de mercadorias fabricadas e de revenda de mercadorias exportadas, 
inclusive através de comercial exportadora, no Simples Nacional não sofrerem tributação do 
IPI, ICMS, COFINS e PIS. 
 
Contudo, o contribuinte deverá segregar as receitas decorrentes da exportação para o exterior, 
inclusive as realizadas através de comercial exportadora ou da sociedade de propósito 
específico, para que possa ter o benefício da exclusão dos tributos citados. 
 
Efetuando essa segregação no PGDAS-D, os percentuais relativos ao IPI, ICMS, ISS, PIS e 
COFINS serão desconsiderados no cálculodo DAS. Inciso IV do § 4° do art. 18 da Lei 
Complementar n° 123/2006 
 
A partir do ano-calendário de 2015, as empresas optantes pelo Simples Nacional que façam 
exportação de bens e serviços poderão auferir receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo 
R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões no mercado externo. (Lei Complementar 
nº 123/2006, art. 3º, § 14) 
 
Considerando que a partir de 2018 o limite para a adesão ao regime estará sendo aumentado, 
o limite de exportação passará também para o valor de R$ 4.800.000,00. Desta forma, a partir 
de janeiro de 2018, a pessoa jurídica que faça exportação poderá auferir no ano calendário 
receita bruta total de até R$ 9.600.000,00, sendo R$ 4.800.000, no mercado interno e R$ 
4.800.000,00 no mercado externo, que não ficará desenquadrado do regime. 
 
A partir de 01/01/2016 deverão ser consideradas separadamente as receitas de exportação 
das receitas no mercado interno para fins de cálculo do DAS, também. LC nº 123 de 2006, art. 
3º, §15. 
 
(...) 
§ 15. Na hipótese do § 14, para fins de determinação da alíquota de que trata o § 1° do art. 
18, da base de cálculo prevista em seu § 3° e das majorações de alíquotas previstas em 
seus §§ 16, 16-A, 17 e 17-A, serão consideradas separadamente as receitas brutas 
auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação. 
 
 
Desta forma, quando a pessoa jurídica obtém receitas no mercado interno e externo, ela 
poderá ficar em faixas diferentes do referido anexo para cada uma. Exemplificando: 
Uma empresa que tributa pelo Anexo I em um determinado mês possui: 
a) Receitas de Exportação dos últimos doze meses: R$ 960.000,00 
b) Receitas no mercado interno dos últimos doze meses: R$ 1.200.000,00 
 
 www.econettreinamento.com.br 9 
c) Receitas no mês no mercado interno: R$ 130.000,00 
d) Receitas no mês no mercado externo: R$ 200.000,00 
Vejamos o que acontece: 
Receita Bruta em 12 
meses (em R$) 
ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS 
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 
De 180.000,01 a 
360.000,00 
5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 
De 360.000,01 a 
540.000,00 
6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 
De 540.000,01 a 
720.000,00 
7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 
De 720.000,01 a 
900.000,00 
7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 
De 900.000,01 a 
1.080.000,00 
8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 
De 1.080.000,01 a 
1.260.000,00 
8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 
 
Desta forma, as receitas de exportação terão a alíquota de 8,28% (6º faixa) e as receitas no 
mercado interno a alíquota de 8,36% (7º faixa), aplicando as devidas alíquotas: 
Receita no mercado interno: R$ 130.000,00 x 8,36% = R$ 10.868,00 
Receitas no mercado externo: R$ 200.000,00 x 8,28% = R$ 16.560,00 
Total do DAS a ser recolhido: R$ 27.428,00 
A partir de Janeiro de 2018, a redução no valor do DAS referente aos valores das receitas de 
exportação será tão somente às alíquotas efetivas da COFINS, do PIS, do IPI, do ICMS e do 
ISS, apuradas na forma dos ANEXOS I a V. Artigo 18, § 14 
As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são isentas do pagamento de preços, taxas, 
emolumentos ou remunerações para fins de obtenção de anuências de exportação. Artigo 49-
B. 
2.3.2.Exportação de serviços 
As receitas decorrentes de exportação de serviços para o exterior, não sofrem tributação do 
COFINS, PIS e ISS. § 14 do art. 18 da Lei Complementar n° 123/2006 
Para considerar exportação de serviços para o exterior, o serviço deverá ser prestado para 
pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente 
ingresso de divisas, exceto quanto aos serviços desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se 
verifique, ou seja, para ser considerado serviço de exportação a empresa deverá prestar o 
serviço para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, o pagamento deverá 
representar ingresso de divisas, o serviço deverá ser desenvolvido no exterior e o resultar 
deverá se verificar também no exterior. Art. 25-A, § 4° da Resolução CGSN n° 94/2011 
2.4. Atividades Permitida e Vedadas 
A lista de atividades não permitidas ao Simples Nacional diminuiu bastante nos últimos anos, 
porém ainda observamos que as atividades abaixo continuam vedadas, conforme nos traz a 
disposição o Anexo VI da Resolução CGSN nº 094 de 2011: 
 
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FABRICAÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR 
FABRICAÇÃO DE OUTRAS AGUARDENTES E BEBIDAS DESTILADAS 
FABRICAÇÃO DE MALTE, INCLUSIVE MALTE UÍSQUE 
FABRICAÇÃO DE VINHO 
FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES 
FABRICAÇÃO DE CIGARROS 
FABRICAÇÃO DE CIGARRILHAS E CHARUTOS 
FABRICAÇÃO DE FILTROS PARA CIGARROS 
FABRICAÇÃO DE PÓLVORAS, EXPLOSIVOS E DETONANTES 
FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTO BÉLICO PESADO, EXCETO 
VEÍCULOS MILITARES DE COMBATE 
FABRICAÇÃO DE ARMAS DE FOGO, OUTRAS ARMAS E MUNIÇÕES 
FABRICAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS 
FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS 
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DA 
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
COMÉRCIO ATACADISTA DE ENERGIA ELÉTRICA 
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 
COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS NÃO ESPECIFICADAS 
ANTERIORMENTE 
COMÉRCIO ATACADISTA DE CIGARROS, CIGARRILHAS E CHARUTOS 
TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS INTERMUNICIPAL E 
INTERESTADUAL 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM 
ITINERÁRIO FIXO, INTERMUNICIPAL, EXCETO EM REGIÃO 
METROPOLITANA 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM 
ITINERÁRIO FIXO, INTERESTADUAL 
BANCO CENTRAL 
BANCOS COMERCIAIS 
BANCOS MÚLTIPLOS, COM CARTEIRA COMERCIAL 
CAIXAS ECONÔMICAS 
BANCOS COOPERATIVOS 
COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO 
COOPERATIVAS DE CRÉDITO MÚTUO 
COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL 
BANCOS MÚLTIPLOS, SEM CARTEIRA COMERCIAL 
BANCOS DE INVESTIMENTO 
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 
AGÊNCIAS DE FOMENTO 
SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 
ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO 
COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS 
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - 
FINANCEIRAS 
SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR 
BANCOS DE CÂMBIO 
OUTRAS INSTITUIÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO NÃO MONETÁRIA NÃO 
ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 
ARRENDAMENTO MERCANTIL 
SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO 
 
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HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS 
OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS 
FUNDOS DE INVESTIMENTO, EXCETO PREVIDENCIÁRIOS E 
IMOBILIÁRIOS 
FUNDOS DE INVESTIMENTO PREVIDENCIÁRIOS 
FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS 
SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL - FACTORING 
SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS 
CLUBES DE INVESTIMENTO 
SOCIEDADES DE INVESTIMENTO 
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO 
CAIXAS DE FINANCIAMENTO DE CORPORAÇÕES 
CONCESSÃO DE CRÉDITO PELAS OSCIP 
OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO 
ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 
SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS VIDA 
PLANOS DE AUXÍLIO-FUNERAL 
SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS NÃO-VIDA 
SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS SAÚDE 
RESSEGUROS 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA 
BOLSA DE VALORES 
BOLSA DE MERCADORIAS 
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS 
ADMINISTRAÇÃO DE MERCADOS DE BALCÃO ORGANIZADOS 
CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
CORRETORAS DE CÂMBIO 
CORRETORAS DE CONTRATOS DE MERCADORIAS 
AGENTES DE INVESTIMENTOS EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 
REPRESENTAÇÕES DE BANCOS ESTRANGEIROS 
CAIXAS ELETRÔNICOS 
ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS 
LOTEAMENTO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS 
ATIVIDADES AUXILIARES DA JUSTIÇA 
CARTÓRIOS 
LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA 
FORNECIMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA 
TERCEIROS 
CONDOMÍNIOS PREDIAIS 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL 
REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, SERVIÇOS 
CULTURAISE OUTROS SERVIÇOS SOCIAIS 
REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS 
RELAÇÕES EXTERIORES 
DEFESA 
JUSTIÇA 
SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA 
DEFESA CIVIL 
SEGURIDADE SOCIAL OBRIGATÓRIA 
ADMINISTRAÇÃO DE CAIXAS ESCOLARES 
ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS PATRONAIS E 
EMPRESARIAIS 
 
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ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL 
OUTRAS ATIVIDADES ASSOCIATIVAS PROFISSIONAIS 
ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES SINDICAIS 
ATIVIDADES DE ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS SOCIAIS 
ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS OU FILOSÓFICAS 
ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS 
ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS LIGADAS À 
CULTURA E À ARTE 
ATIVIDADES ASSOCIATIVAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 
ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES 
EXTRATERRITORIAIS 
LEILOEIROS INDEPENDENTES 
 
Observemos contudo que a Legislação ainda nos traz uma Anexo VII destas mesma legislação 
a qual as atividades nela constantes são chamadas de lista de atividades concomitantes. 
Estas atividades chamam-se concomitantes porque possuem características tanto de permitida 
como de vedadas. Vejamos: 
FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES Acrescentado pela Resolução 
CGSN n° 135/2017 (DOU de 28.08.2017), efeitos a partir de 01.01.2018 
COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE E REFRIGERANTE 
COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS COM ATIVIDADE DE 
FRACIONAMENTO E ACONDICIONAMENTO ASSOCIADA 
COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS E 
PETROQUÍMICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 
TRANSPORTE ESCOLAR 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, SOB 
REGIME DE FRETAMENTO, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E 
INTERNACIONAL 
ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS 
PRÓPRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E 
INTERNACIONAL Acrescentado pela Resolução CGSN n° 119/2014 (DOU 
de 24.12.2014) efeitos a partir de 01.01.2015 
OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO 
ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE Acrescentado pela Resolução 
CGSN n° 119/2014 (DOU de 24.12.2014) efeitos a partir de 01.01.2015 
TRENS TURÍSTICOS, TELEFÉRICOS E SIMILARES 
TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - 
PASSAGEIROS Acrescentado pela Resolução CGSN n° 119/2014 (DOU 
de 24.12.2014) efeitos a partir de 01.01.2015 
TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA, INTERMUNICIPAL, 
INTERESTADUAL E INTERNACIONAL 
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS 
OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS NÃO ESPECIFICADOS 
ANTERIORMENTE 
TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR 
SERVIÇO DE TÁXI AÉREO E LOCAÇÃO DE AERONAVES COM 
TRIPULAÇÃO 
OUTROS SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS 
NÃO-REGULAR 
 SERVIÇOS DE APOIO AO TRANSPORTE POR TÁXI, INCLUSIVE 
CENTRAIS DE CHAMADA 
OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES 
TERRESTRES NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 
DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB 
ENCOMENDA 
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs17/res_cgsn_135_2017.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs17/res_cgsn_135_2017.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
 
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DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE 
COMPUTADOR CUSTOMIZÁVEIS 
DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE 
COMPUTADOR NÃO-CUSTOMIZÁVEIS 
CORRESPONDENTES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS 
NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE Acrescentado pela Resolução 
CGSN n° 119/2014 (DOU de 24.12.2014) efeitos a partir de 01.01.2015 
OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE 
ÀS EMPRESAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 
 
Pergunta: 
Como podemos então identificar quando estamos realizando uma atividade permitida ou 
vedada em relação as atividades acima? 
Vamos analisar algumas atividades como exemplo, para que possamos entender melhor: 
a) Atividade de fabricação de cervejas e chopes e venda no atacado de cervejas e 
chopes: 
Conforme vimos nos itens anteriores, a partir de 2018 a atividade de fabricação e venda no 
atacado de cervejas, chopes e cervejas sem álcool estão permitidas, contudo apenas se os 
requisitos citados forem atendidos, caso contrário ela continua vedada. Vamos lembrar qual é 
este requisito: 
A partir de 01.01.2018, a vedação em relação a venda e produção no atacado das bebidas 
alcoólicas e cervejas sem álcool, continuam vedadas, exceto se produzidas ou vendidas por: 
a) micro e pequenas cervejarias; 
b) micro e pequenas vinícolas; 
c) produtores de licores; e 
d) micro e pequenas destilarias 
Contudo para isto, estas Micro Empresa e Empresas de Pequeno Porte, optantes pelo 
Simples Nacional deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento e obedecerão também à regulamentação da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária e da Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto à produção e à 
comercialização de bebidas alcoólicas. Artigo 17, § 5, da LC nº 123 de 2006. 
 
Observem então que esta atividade não poderia realmente constar nem na lista de impedidas e 
nem na lista das permitidas, pois dependerá do atendimento ou não desta condição. 
b) Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros, sob o regime de fretamento, 
intermunicipal, interestadual e internacional: 
Esta atividade, ela será permitida apenas se o transporte se realizar sob o regime de 
fretamento para transportar estudantes e trabalhadores de um município para o outro ou de um 
estado para o outro. Em qualquer outro tipo de transporte será vedada; 
 
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs14/resolucao119_cgsn_2014.php
 
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c) Desenvolvimento de programas de computadores sob encomenda customizáveis ou 
não. 
Para este tipo de atividade podemos dizer, por exemplo, que apenas é permitida quando o 
desenvolvimento do programa se der no estabelecimento do prestador do serviço. Quando 
ocorrer do serviço ser prestado nos estabelecimentos do contratante, será vedado ao Simples 
Nacional. 
2.5. Exclusão do Simples Nacional 
A exclusão do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos 
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de maneira 
obrigatória ou por opção do contribuinte, deverá ser efetuada através de comunicação 
diretamente no portal do Simples Nacional. 
 
Contudo, a exclusão do Simples não é assim tão fácil, pois dependerá de muitos fatores, como: 
se a exclusão é por opção ou por obrigatoriedade. Se a exclusão por obrigatoriedade é por 
excesso de limite ou por outro motivo e também se este excesso está acima ou abaixo de 20% 
do limite disposto na legislação. 
 
Observamos porque o regime do Simples Nacional não é tão Simples assim, como o próprio 
nome traz. Devido a todos estes detalhes que é necessário ser observado, tanto na inclusão 
como na exclusão, acompanhamento do faturamento, entre outros. 
2.5.1.Exclusão Opcional 
A pessoa jurídica tributada na forma do Simples Nacional que não tenha mais interesse em 
permanecer no Regime Especial Unificado poderá retirar-se do regime mediante comunicação 
de exclusão por opção à RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil, em aplicativo 
disponibilizado no Portal do Simples Nacional e a partir dos efeitos da exclusão passar a 
tributar suas receitas no Lucro Real ou Presumido. 
 
Quando o pedido de exclusão for solicitado durante o mês de janeiro produzirá efeitos desde o 
início do mesmo ano-calendário da solicitação. 
Quando o pedido de exclusão for solicitado após o mês de janeiro produzirá efeitos a partir de 
1° de janeiro do ano-calendário subsequente. 
Quadro ilustrativo:Pedido Efeitos Base Legal 
Comunicada no mês de 
janeiro 
A partir de 1° de janeiro do 
ano-calendário da 
solicitação. 
Resolução CGSN n° 
94/2011, artigo 73, inciso I, 
alínea “a”. 
Comunicada nos demais 
meses 
A partir de 1° de janeiro do 
ano-calendário subsequente. 
Resolução CGSN n° 
94/2011, artigo 73, inciso I, 
alínea “b”. 
 
Esta exclusão, deverá ser comunicada à Receita Federal diretamente no portal do Simples 
Nacional. 
 
Através das indicações acima, observamos que é sempre necessário fazer um bom 
planejamento sobre a opção ao Simples Nacional, pois a exclusão por opção somente surtirá 
efeitos a partir do próximo ano calendário, o que poderá causar transtornos para a pessoa 
jurídica. 
 
 
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2.5.2.Exclusão Obrigatória 
A exclusão obrigatória mediante comunicação ocorrerá quando a ME ou EPP incorrer nas 
hipóteses de vedação previstas nos artigos 73 e 74 da Resolução CGSN n° 94/2011, conforme 
abaixo: 
 
a) Excesso de receita em até 20% 
 
A pessoa jurídica será excluída do Simples Nacional por excesso de receita quando a receita 
bruta do ano-calendário ultrapassar o limite estipulado na legislação no mercado interno, ou 
ultrapassar a receita bruta decorrentes de exportação de mercadorias ou serviços. 
 
Se a receita bruta, do mercado interno ou da exportação, não ultrapassar a 20% do limite 
estipulado na legislação no ano-calendário a exclusão produzirá efeitos a partir de 1° de janeiro 
do ano-calendário subsequente ao que tiver ocorrido o excesso. 
 
O comunicado a RFB deverá ser efetuado, até o último dia útil do mês de janeiro do ano-
calendário subsequente àquele em que se deu o excesso de receita bruta, na hipótese de não 
ter ultrapassado em mais de 20% do limite. 
 
b) Excesso de receita acima de 20% 
Caso a receita bruta, do mercado interno ou da exportação, ultrapassar 20% do limite, a 
exclusão estipulado na legislação, produzirá efeitos a partir do mês subsequente ao que tiver 
ocorrido o excesso. 
O comunicado a RFB deverá ser efetuado, até o último dia útil do mês subsequente àquele em 
que se deu o excesso de receita bruta, na hipótese de exceder a receita bruta em mais de 20% 
do limite. 
c) Excesso de receita no ano de início de atividade em até 20% 
Considerando que a pessoa jurídica esteja no início de atividade e não exceda o limite 
proporcional acima de 20%, o desenquadramento será a partir do ano calendário 
subsequente. 
O comunicado a RFB deverá ser feito, até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário 
subsequente àquele em que se deu o excesso de receita bruta, na hipótese de não ter 
ultrapassado em mais de 20% do limite. 
d) Excesso de receita no ano de início de atividade acima de 20% 
Quando a pessoa jurídica está no início de atividade e ultrapassa em mais de 20% o limite 
proporcional desenquadra retroativamente ao mês de constituição. 
Como ficará portanto a Migração para este limite no ano de 2017/218 
 
A EPP que em 31.12.2017 tiver receita bruta anual (2017) superior a R$ 3.600.000,00 até R$ 
4.800.000,00 será considerada optante pelo Simples Nacional em 01.01.2018. 
 
A receita auferida que for superior a R$ 3.600.000,00 estará sujeita as regras atuais, ou seja, 
majoração da alíquota máxima em 20%. 
 
Caso a EPP não queira ser optante pelo Simples Nacional deverá comunicar a exclusão, por 
opção, até o final de janeiro de 2018. Artigo 79-E; 
 
Desta forma, a pessoa jurídica que auferir valor superior a R$ 3.600.000,00 no ano de 2017, 
porém considerando que a ultrapassagem não seja for superior em mais de 20%,ela 
permanecerá no Simples Nacional até Dezembro, podendo continuar neste regime ainda em 
 
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2018, automaticamente, ou seja, não precisará solicitar novamente a inclusão em janeiro do 
ano seguinte. 
 
Porém caso ela ultrapasse em mais de 20% o limite de R$ 3.600.000,00 em 2017, ela deverá 
comunicar o seu desenquadramento neste ano de 2017, desenquadrando conforme colocado 
acima, já no mês seguinte. Contudo, caso não ultrapasse o valor de R$ 4.800.000,00, poderá 
solicitar novamente a sua inclusão no Simples Nacional até o dia 31 de janeiro do ano 
seguinte. 
 
Exemplo 1: 
 
Uma pessoa jurídica até o mês de novembro do ano de 2017 auferiu receita bruta total de R$ 
3.700.000,00. Portanto esta PJ continuará no Simples Nacional pois não auferiu receita 
superior a R$ 4.320.000,00 (20% de R$ 3.600.000,00) e também ficará automaticamente no 
Simples Nacional no ano de 2018, não sendo necessário solicitar a sua inclusão novamente. 
 
Exemplo 2): 
 
Uma pessoa jurídica que até o mês de novembro de 2017 tenha auferido uma receita bruta 
total no valor de R$ 4.500.000,00, fica desenquadrada do Simples Nacional no ano de 2017, 
devendo fazer o comunicado de desenquadramento para a Receita Federal até o último dia útil 
do mês seguinte àquele em que ocorreu o excesso e passando a tributar em outro regime a 
partir do Mês seguinte ao que ocorreu o excesso. Porém neste caso, não tendo a Pessoa 
jurídica ultrapassado o valor de R$ 4.800.000,00 no ano, poderá solicitar novamente a inclusão 
no Simples Nacional até o dia 31 de janeiro do ano de 2018 e continuar tributando como 
Simples Nacional no próximo ano. 
 
Majoração do Simples Nacional 
Hoje, quando uma pessoa jurídica do Simples Nacional ultrapassa o limite, porém não 
ultrapassa em mais de 20% ela permanece no Simples Nacional até o mês de dezembro 
daquele ano, porém a alíquota será majorada em mais 20% sobre o valor que ultrapassar o 
limite de R$ 3.600.000,00 
Para fins de majoração da alíquota devemos considerar o limite da receita bruta auferida no 
ano-calendário, conforme estabelece o inciso II e o § 1º do artigo 3º da Lei complementar nº 
123/2006. 
Considerando uma empresa que não adote sublimite e que não aufira receita decorrente de 
exportações e ultrapasse o limite de receita no ano-calendário em curso, a parcela excedente 
de receita auferida estará sujeita à alíquota máxima do anexo pelo qual tributa majorada em 
20% 
 
Exemplo: 
Empresa Gama Ltda, indústria, portanto tributada pelo Anexo II, de janeiro à agosto de 2014 
auferiu receita bruta de R$ 3.400.000,00, no mês de setembro auferiu receita bruta de R$ 
350.000,00 o qual terá sua alíquota majorada, vejamos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria - Anexo II 
Receita Bruta 
em 12 meses 
(em R$) 
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI 
 
De 3.240.000,01 
a 3.420.000,00 
12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% 
De 3.420.000,01 
a 3.600.000,00 
12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% 
 
Com a receita bruta acumulada da empresa Gama podemos observar que ela já esta sujeita à 
tributação máxima do anexo II, ou seja, 12,11%, para tanto temos: 
a) A receita bruta até completar R$ 3.600.000,00, ou seja, R$ 3.400.000,00 
(acumulado) somado a R$ 200.000,00 (/receita do mês), será oferecido tributação pela 
alíquota de 12,11% sobre a receita proporcional do mês 
Onde temos: 
R$ 200.000,00 X 12,11% = R$ 24.220,00 
b) A parcela restante da receita bruta mensal que excedeu o limite estará sujeita a 
alíquota máxima majorada em 20% 
Alíquota máxima do anexo II 12,11% + 20% = 14,53% 
Valor excedente R$ 150.000,00 X 14,53% = R$ 21.795,00 
Total do DAS do período de apuração de Setembro = R$ 24.220,00 + R$ 21.795,00 = R$ 
46.015,00 
A Majoração a partir de 2018 
A partir de 2018, não teremos mais a majoração da alíquota. 
A partir de 01.01.2018, a EPP optante pelo Simples Nacional que tiver valor de receita bruta 
superior, mas não superior a 20% do limite estipulado, proporcional ao número de meses nos 
casos de início de atividade estará sujeita às alíquotas máximas dos ANEXOS I a V, 
proporcionalmente. Artigo 18, § 16 
 
Com isto, não ocorrerá a majoração em 20% das alíquotas máximas dos ANEXOS I a V, 
quando estas forem ultrapassadas. 
 
e) Atividade impeditiva 
Quando a pessoajurídica passar a exercer as atividades impedidas constantes no artigo 15 da 
Resolução CGSN n° 94/2011, seu desenquadramento é obrigatório, e produzirá efeitos a partir 
do mês seguinte ao do exercício da atividade vedada. 
O comunicado a RFB deverá ser realizado até o último dia útil do mês subsequente ao da 
referida ocorrência. 
 
 
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo1
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo5
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p16
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo1
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo5
 
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f) Participação Societária 
A exclusão por participação societária ocorrerá nas seguintes situações (Resolução CGSN n° 
94/2011, artigo 15): 
a) ter como participante no capital da ME ou EPP outra pessoa jurídica; 
b) ser filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no 
exterior; 
c) ter como participante no seu capital social uma pessoa física que seja inscrita como 
empresário, ou seja, sócia de outra empresa do Simples Nacional, desde que a receita bruta 
global ultrapasse o limite estipulado pela legislação no ano-calendário no mercado interno ou 
ultrapasse o mesmo limite em exportações; 
 
d) ter como participante sócio com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada 
pela Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, ou seja, não enquadrada como 
ME ou EPP, desde que, a receita bruta global ultrapasse no ano-calendário o limite estipulado 
pela legislação no mercado interno ou ultrapasse o mesmo limite em exportações; 
 
e) ter sócio ou titular que seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins 
lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse no ano-calendário o limite estipulado 
pela legislação no mercado interno ou ultrapasse o mesmo limite em exportações; 
 
f) participar do capital de outra pessoa jurídica; 
 
g) ter sócio domiciliado no exterior. 
 
Esta questão é algo que gera bastante dúvidas nos contribuinte, principalmente no que diz 
respeito ao fato de uma pessoa física ser sócio ao mesmo tempo de uma outra pessoa jurídica. 
 
Analisemos que em termos de participação societária o que é impeditivo é a pessoa jurídica 
participar do capital social de outra pessoa jurídica ou outra pessoa jurídica participar do capital 
social dela. 
 
Contudo em relação à pessoa física constar como sócio do capital social de uma pessoa 
jurídica ME ou EPP, optante pelo Simples Nacional e de outra pessoa jurídica, podendo ser 
esta também uma ME ou EPP ou não, não há nenhum impedimento. 
 
Porém neste último caso o contabilista deverá tomar bastante cuidado com o faturamento de 
todas as empresas que este sócio pessoa física possui em seu nome. 
O sócio pessoa física que participar do capital social de uma empresa optante pelo Simples 
Nacional, e que participe também do capital social de uma outra pessoa jurídica, deverá 
observar a seguinte regra para fins de desenquadramento: 
a) Considerando que a pessoa física sócio ou titular de uma empresa optante pelo Simples 
Nacional, seja também sócio ou titular de uma ME ou EPP (observem que neste caso, não 
precisa necessariamente ser optante pelo Simples Nacional, considerando que o seu 
faturamento esteja dentro do limite estipulado pela Lei Complementar ela será uma ME ou 
EPP, independentemente do seu regime tributário) seja esta optante ou não pelo Simples 
Nacional, independente do percentual de participação societária a receita destas irão somar-se 
para fins de desenquadramento. 
b) Considerando que a pessoa física, sócio ou titular de uma empresa optante pelo Simples 
Nacional, seja também sócio de uma pessoa jurídica que não seja ME ou EPP, apenas irão 
somar-se as receitas, para fins de desenquadramento, caso a participação societária nesta 
empresa seja acima de 10% 
 
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c) Considerando que o sócio ou titular da pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional seja 
administrador, contratado por outra pessoa jurídica, também somam-se as receitas. 
g) Débitos com o INSS e Fazendas Públicas 
Estará sujeita a exclusão do Simples Nacional a ME e EPP que possuir débitos com o INSS ou 
com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, que não estejam com a 
exigibilidade suspensa. Resolução CGSN n° 94/2011, art. 15, inciso XV 
O comunicado a RFB deverá ser feito obrigatoriamente até o último dia útil do mês 
subsequente. Resolução CGSN n° 94/2011, art. 73, inciso II, letra “d” 
O desenquadramento produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da 
comunicação. 
Se ocorrer o comunicado de exclusão de oficio por débitos poderá se manter no Simples 
Nacional a ME ou EPP que comprove a regularização dos débitos em até 30 dias contado a 
partir da ciência da exclusão. Resolução CGSN n° 94/2011, art. 76, § 1° 
2.5.3.ADE – Ato de Exclusão do Simples Nacional 
A Receita Federal começa a emitir os ADEs e excluir do Simples Nacional as pessoas jurídicas 
que estão com débitos de impostos. 
 
A partir do momento da ciência do ADE o contribuinte possui um prazo de 30 dias para efetuar 
a regularização do débito, caso não o faça ficará excluído do Simples Nacional a partir de 
Janeiro do próximo ano calendário. 
 
Não efetuando a regularização dentro do prazo, poderá o contribuinte regularizar até o último 
dia útil do mês de Janeiro do ano seguinte e solicitar novamente a inclusão no Simples 
Nacional. 
 
Não tendo nenhuma outra condição de impedimento a opção será deferida pela Receita 
Federal, com data a partir de 01 de janeiro daquele mesmo ano. 
 
Contudo as microempresas e empresas de pequeno porte devem ter atenção para não serem 
excluídas de ofício do regime tributário simplificado e diferenciado favorecido pelo Simples 
Nacional por motivo de inadimplência. 
2.5.4. Exclusão de Ofício 
Poderá a ME ou EPP ser excluída de ofício quando não comunicar a exclusão obrigatória ou 
quando praticar atos contrários às normas para permanência ou ingresso no Simples Nacional. 
 
A referida exclusão será realizada pela Receita Federal do Brasil e das Secretarias de Fazenda 
ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal. 
 
Caso a exclusão ocorra por parte do ente federativo, este expedirá o termo de exclusão 
mediante registro no Portal do Simples Nacional na internet, ficando os efeitos dessa exclusão 
condicionados a esse registro. 
 
Relativamente a exclusão de ofício, o contencioso administrativo será de competência do ente 
federativo que efetuar a exclusão, observados os dispositivos legais pertencentes aos 
processos administrativos fiscais desse ente. 
 
 
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Poderá o Município transferir a atribuição de julgamento exclusivamente ao respectivo Estado 
em que se localiza, mediante a constituição de convênio. (Resolução CGSN n° 94/2011, artigo 
109) 
 
A comunicação de exclusão ocorrerá pelo ente federativo que a promover, segundo a sua 
respectiva legislação. 
 
São motivos para exclusão de oficio (Resolução CGSN n° 94/2011, artigo 76): 
 
a) quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória; 
 
b) a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações de que trata o § 8° do 
artigo 6°, quando se tratar de escritórios de serviços contábeis; 
 
c) a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que: 
 
1. for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou EPP incorria 
em alguma das hipóteses de vedação; 
2. for constatada declaração inverídica; 
 
d) a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional 
pelos 3 anos-calendário subsequentes, nas seguintes hipóteses: 
 
1. for oferecidoembaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de 
exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não 
fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou 
atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam 
a requisição de auxílio da força pública; 
2. for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao 
estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas 
atividades ou se encontrem bens de sua propriedade; 
3. constituição ocorrer por interpostas pessoas; 
4. tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar 
n° 123/2006; 
5. a ME ou EPP for declarada inapta; 
6. comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho; 
7. falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação 
financeira, inclusive bancária; 
8. for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 
20% o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de 
atividade; 
9. for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias 
para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de 
aumento de estoque, foi superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, 
excluído o ano de início de atividade; 
10. não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de forma reiterada, 
observado o disposto nos artigos 57 a 59 e ressalvadas as prerrogativas do MEI nos 
termos da alínea "a" do inciso II do artigo 97; 
11. omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações 
previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, 
trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço, de forma reiterada; 
12. a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência, na hipótese de estadual; 
13. a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na 
hipótese de possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as 
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja 
suspensa. 
 
 
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O prazo será elevado para 10 anos se constatado a utilização de artifício, ardil ou qualquer 
outro meio fraudulento que direcione a fiscalização a erro, com o fim de suprimir ou reduzir o 
pagamento de tributos 
2.5.5.Falta de Comunicação 
Fica sujeito à multa correspondente a 10% do total dos tributos devidos na forma do Simples 
Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00 (sem 
possibilidade de redução) quando constatada a falta de comunicação na condição de 
obrigatória, nos prazos determinados no artigo 73. Resolução CGSN n° 94/2011, art. 90 
2.6.Dos Sublimites 
Nos casos em que os estabelecimentos situados em estados e seus municípios que adotem 
sublimites serão aplicadas as alíquotas máximas majoradas quando a EPP ultrapassar os 
sublimites, fixados, conforme a região definida na Resolução do Comitê Gestor do Simples 
Nacional que determina os sublimites para o referido ano-calendário. Resolução CGSN nº 
94/2011, artigo 23. 
Estados 
Sublimites da Receita Bruta Anual para o Ano-
Calendário de 2017 
Acre, Amapá, Rondônia e 
Roraima 
R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) 
Maranhão, Pará e Tocantins 
R$ 2.520.000,00 (dois milhões quinhentos e vinte mil 
reais) 
 
No caso da PJ exceder somente o sublimite, porém o valor acumulado não ultrapassar o limite 
do Simples Nacional de R$ 3.600.000,00, a majoração da alíquota deverá ser aplicada 
somente em relação ao ICMS e/ou ISS. Os demais tributos serão calculados normalmente 
dentro do anexo de atividade. Resolução CGSN nº 94/2011, artigo 24. 
Caso ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 a majoração será da alíquota do ICMS e/ou ISS 
para a faixa do sublimite e das alíquotas da faixa de R$ 3.600.000,00. 
A majoração das alíquotas também poderá ocorrer, no caso de início de atividades, quando for 
ultrapassado os sublimites de R$ 105.000,00, R$ 150.000,00 ou R$ 210.000.00, conforme o 
caso, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do 
respectivo ano-calendário. Resolução CGSN nº 94/2011, artigo 23, § 2º. 
Como ficará para 2018: 
Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita previstas nos Anexos I a 
V da Lei Complementar, os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja 
de até 1% (um por cento) poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento 
do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas com receita 
bruta anual de até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais). 
Para os Estados que não tenham adotado sublimite na forma do caput e para aqueles cuja 
participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja superior a 1% (um por cento), para efeito 
de recolhimento do ICMS e do ISS, observar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
2.7. Base de Cálculo 
O SIMPLES NACIONAL incide sobre a receita bruta mensal. Por receita bruta, entende-se o 
resultado das atividades constantes dos objetivos sociais da empresa. A receita bruta abrange, 
portanto, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos 
serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas 
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 
 
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Não devem ser consideradas no cálculo dos tributos integrantes do SIMPLES NACIONAL, as 
demais receitas auferidas pela empresa, não originárias de seus objetivos sociais, como é o 
caso das receitas de aplicações financeiras, ganhos obtidos em bolsa de valores, no mercado 
de balcão ou de mercadorias, juros recebidos, descontos auferidos, etc. 
 
Porém a Resolução CGSN 129 de 15 de Setembro de 2016, trouxe algumas alterações em 
relação a receita bruta, vejamos: 
 
Compõem também a receita bruta do Simples Nacional: 
I - o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou 
destacado no documento fiscal; 
II - as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não; 
III - os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e 
IV - as verbas de patrocínio. 
Não compõem a receita bruta do Simples Nacional: 
I - a venda de bens do ativo imobilizado; 
II - os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do 
atraso no pagamento de operações ou prestações; 
III - a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja 
incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; 
IV - a remessa de amostra grátis; 
V - os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que 
não corresponda à parte executada do contrato 
Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples 
Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte: 
 
I - o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período 
de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples 
Nacional nesse mês; 
II - caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das 
receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser 
deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido. 
 
Na hipótese de cancelamento de documento fiscal em período de apuração posterior ao da 
operação ou prestação, o valor do documento cancelado deve ser deduzido da receita bruta 
total no período de apuração da operação ou prestação originária 
2.8.Tributos Abrangidos pelo Recolhimento Unificado 
O SimplesNacional abrange os impostos federais, estaduais e municipais 
2.8.1.Tributos da Competência Federal 
- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; 
- Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; 
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; 
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; 
- Contribuição para o PIS; 
 
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- Contribuição para a Seguridade Social - INSS, a cargo da pessoa jurídica (empresas sujeitas 
ao anexo IV recolherão à parte). 
2.8.2.Tributo da Competência Estadual 
- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS 135 
 
2.8.3.Tributo da Competência Municipal 
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS 
 
2.9.Tributos Não abrangidos pelo Simples Nacional 
 
O recolhimento na forma do DAS, não exclui a incidência dos seguintes impostos ou 
contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será 
observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: §1º do art. 13 da LC 123/2006. 
 
I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou 
Valores Mobiliários - IOF; 
II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II; 
III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou 
Nacionalizados - IE; 
IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; 
V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em 
aplicações de renda fixa ou variável; 
VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens 
do ativo permanente; 
VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de 
Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; 
VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; 
IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; 
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na 
qualidade de contribuinte individual; 
XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa 
jurídica a pessoas físicas; 
XII - Contribuição para o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importação de bens 
e serviços; 
XIII - ICMS devido: 
Desta forma, por exemplo, quando uma pessoa jurídica do Simples Nacional faz uma 
importação de serviços, fica sujeita ao recolhimento do pis e cofins importação que deverá ser 
recolhido separadamente do DAS. 
Também caso efetue a venda de um bem do ativo imobilizado, deverá apurar o ganho de 
capital e recolher o IRRF sobre o ganho em darf separadamente. 
 
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Portanto, conclui-se que algumas operações não serão tributadas dentro do DAS, porém não 
significa dizer que não serão tributadas. 
2.10.Atividades e os seus Anexos 
Vamos analisar as atividades que cada Anexo comporta hoje e as atividades que passarão a 
comporta a partir de 2018; 
 Anexo I: 
Até 31 de Dezembro de 2017 A partir de 01 de Janeiro de 2018 
Revenda de Mercadorias Revenda de Mercadorias 
Comercialização de medicamentos e 
produtos magistrais produzidos por 
manipulação de fórmulas, quando não for 
sob encomenda para entrega posterior ao 
adquirente, em caráter pessoal, mediante 
prescrições de profissionais habilitados ou 
indicação pelo farmacêutico, produzidos no 
próprio estabelecimento após o atendimento 
inicial. Artigo 18, § 4°, inciso VII, letra “b” 
Comercialização de medicamentos e 
produtos magistrais produzidos por 
manipulação de fórmulas, quando não for 
sob encomenda para entrega posterior ao 
adquirente, em caráter pessoal, mediante 
prescrições de profissionais habilitados ou 
indicação pelo farmacêutico, produzidos no 
próprio estabelecimento após o atendimento 
inicial. Artigo 18, § 4°, inciso VII, letra “b” 
 Micro e pequenas cervejarias; 
 Micro e pequenas vinícolas; 
 Produtores de licores; 
 Micro e pequenas destilarias. 
 
 
 Anexo II: 
Até 31 de Dezembro de 2017 A partir de 01 de Janeiro de 2018 
A atividade de venda de mercadorias 
industrializadas pelo contribuinte; Artigo 18, 
§ 4°, inciso II 
A atividade de venda de mercadorias 
industrializadas pelo contribuinte; Artigo 18, 
§ 4°, inciso II 
A atividade com incidência simultânea de IPI 
e de ISS, deduzida a parcela correspondente 
ao ICMS e acrescida a parcela 
correspondente ao ISS prevista no ANEXO 
III. Artigo 18, § 4°, inciso VI. 
A atividade com incidência simultânea de IPI 
e de ISS, deduzida a parcela correspondente 
ao ICMS e acrescida a parcela 
correspondente ao ISS prevista no ANEXO 
III. Artigo 18, § 4°, inciso VI. 
 Micro e pequenas cervejarias; 
 Micro e pequenas vinícolas; 
 Produtores de licores; 
 Micro e pequenas destilarias. 
 
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 Anexo III: 
 
Até 31 de Dezembro de 2017 A partir de 01 de Janeiro de 2018 
I - creche, pré-escola e estabelecimento de 
ensino fundamental, escolas técnicas, 
profissionais e de ensino médio, de línguas 
estrangeiras, de artes, cursos técnicos de 
pilotagem, preparatórios para concursos, 
gerenciais e escolas livres; 
 
I - creche, pré-escola e estabelecimento de 
ensino fundamental, escolas técnicas, 
profissionais e de ensino médio, de línguas 
estrangeiras, de artes, cursos técnicos de 
pilotagem, preparatórios para concursos, 
gerenciais e escolas livres; 
 
II - agência terceirizada de correios; II - agência terceirizada de correios; 
III - agência de viagem e turismo; III - agência de viagem e turismo; 
IV - centro de formação de condutores de 
veículos automotores de transporte terrestre 
de passageiros e de carga; 
IV - centro de formação de condutores de 
veículos automotores de transporte terrestre 
de passageiros e de carga; 
V - agência lotérica; V - agência lotérica; 
VI - serviços de instalação, de reparos e de 
manutenção em geral, bem como de 
usinagem, solda, tratamento e revestimento 
em metais; 
VI - serviços de instalação, de reparos e de 
manutenção em geral, bem como de 
usinagem, solda, tratamento e revestimento 
em metais; 
VII - transporte municipal de passageiros; VIII - escritórios de serviços contábeis 
IX - produções cinematográficas, 
audiovisuais, artísticas e culturais, sua 
exibição ou apresentação, inclusive no caso 
de música, literatura, artes cênicas, artes 
visuais, cinematográficas e audiovisuais. 
IX - produções cinematográficas, 
audiovisuais, artísticas e culturais, sua 
exibição ou apresentação, inclusive no caso 
de música, literatura, artes cênicas, artes 
visuais, cinematográficas e audiovisuais. 
X – fisioterapia X – fisioterapia 
XI - corretagem de seguros XI - corretagem de seguros 
 XII - arquitetura e urbanismo; 
 XIII - medicina, inclusive laboratorial, e 
enfermagem 
 XIV - odontologia e prótese dentária; 
 XV - psicologia, psicanálise, terapia 
ocupacional, acupuntura, podologia, 
fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de 
vacinação e bancos de leite 
 
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OBS: As atividades de prestação de serviços de comunicação e de transportes interestadual e 
intermunicipal de cargas, e de transportes autorizadas, inclusive na modalidade fluvial, serão 
tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida a 
parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I. 
 Anexo IV 
Até 31 de Dezembro de 2017 A partir de 01 de Janeiro de 2018 
I - construção de imóveis e obras de 
engenharia em geral, inclusive sob a forma 
de subempreitada, execução de projetos e 
serviços de paisagismo, bem como 
decoração de interiores; 
I - construção de imóveis e obras de 
engenharia em geral, inclusive sob a forma 
de subempreitada, execução de projetos e 
serviços de paisagismo, bem como 
decoração de interiores; 
II- serviço de vigilância, limpeza ou 
conservação.II - serviço de vigilância, limpeza ou 
conservação. 
III- serviços advocatícios III - serviços advocatícios 
 
OBS: A vedação quanto a cessão de mão de obra, não se aplica as atividades do Anexo IV. 
 
 Anexo V 
Até 31 de Dezembro de 2017 A partir de 01 de Janeiro de 2018 
I - Administração e locação de imóveis de 
terceiros; 
I - Administração e locação de imóveis de 
terceiros; 
II - Academias de dança, de capoeira, de 
ioga e de artes marciais 
II - Academias de dança, de capoeira, de 
ioga e de artes marciais 
III - Academias de atividades físicas, 
desportivas, de natação e escolas de 
esportes 
III - Academias de atividades físicas, 
desportivas, de natação e escolas de 
esportes 
IV - Elaboração de programas de 
computadores, inclusive jogos eletrônicos, 
desde que desenvolvidos em 
estabelecimento do optante; 
IV - Elaboração de programas de 
computadores, inclusive jogos eletrônicos, 
desde que desenvolvidos em 
estabelecimento do optante; 
V - Licenciamento ou cessão de direito de 
uso de programas de computação; 
V - Licenciamento ou cessão de direito de 
uso de programas de computação; 
VI - Planejamento, confecção, manutenção e 
atualização de páginas eletrônicas, desde 
que realizados em estabelecimento do 
optante; 
VI - Planejamento, confecção, manutenção e 
atualização de páginas eletrônicas, desde 
que realizados em estabelecimento do 
optante; 
VI - Empresas montadoras de estandes para VI - Empresas montadoras de estandes para 
 
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feiras; feiras; 
VII - Laboratórios de análises clínicas ou de 
patologia clínica; 
VII - Laboratórios de análises clínicas ou de 
patologia clínica; 
VIII - Serviços de tomografia, diagnósticos 
médicos por imagem, registros gráficos e 
métodos óticos, bem como ressonância 
magnética; 
VIII - Serviços de tomografia, diagnósticos 
médicos por imagem, registros gráficos e 
métodos óticos, bem como ressonância 
magnética; 
IX - Serviços de prótese em geral. IX - Serviços de prótese em geral. 
 X - Medicina, inclusive laboratorial e 
enfermagem; 
 XI - Medicina veterinária 
 XII - Odontologia 
 XIII - Psicologia, psicanálise, terapia 
ocupacional, acupuntura, podologia, 
fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de 
vacinação e bancos de leite; 
 XIV - Serviços de comissaria, de 
despachantes, de tradução e de 
interpretação; 
 XV - arquitetura, engenharia, medição, 
cartografia, topografia, geologia, geodésia, 
testes, suporte e análises técnicas e 
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e 
agronomia; 
 XVI - representação comercial e demais 
atividades de intermediação de negócios e 
serviços de terceiros; 
 XVII- perícia, leilão e avaliação; 
 XVII - auditoria, economia, consultoria, 
gestão, organização, controle e 
administração; 
 XVIII - jornalismo e publicidade; 
 IX - agenciamento, exceto de mão de obra; 
 XX- outras atividades do setor de serviços 
que tenham por finalidade a prestação de 
serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de natureza técnica, 
científica, desportiva, artística ou cultural, 
que constitua profissão regulamentada ou 
não, desde que não sujeitas à tributação na 
forma dos Anexos III, IV ou V desta Lei 
Complementar. 
 
 
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Observe que algumas atividades constam tanto no anexo III quanto no anexo V. Qual a 
diferença então. Quando serão tributadas no Anexo III ou V? 
 
 
A partir de 01.01.2018, quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa 
jurídica for inferior a 28% serão tributadas na forma do ANEXO V. 
Porém quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica for 
superior a 28%, serão tributadas no Anexo III. 
Conclusão: 
Quanto maior for a folha de pagamento, a pessoa jurídica irá tributar no Anexo III. 
 
 Anexo VI 
Até 31 de Dezembro de 2017 A partir de 01 de Janeiro de 2018 
I- Medicina, inclusive laboratorial e 
enfermagem; 
 
II- Medicina veterinária; 
III - Odontologia; 
IV - Psicologia, psicanálise, terapia 
ocupacional, acupuntura, podologia, 
fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de 
vacinação e bancos de leite; 
 
V - Serviços de comissaria, de 
despachantes, de tradução e de 
interpretação; 
 
VI - Arquitetura, engenharia, medição, 
cartografia, topografia, geologia, geodésia, 
testes, suporte e análises técnicas e 
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e 
agronomia; 
 
VII - Representação comercial e demais 
atividades de intermediação de negócios e 
serviços de terceiros; 
 
VIII - Perícia, leilão e avaliação; 
IX - Auditoria, economia, consultoria, gestão, 
organização, controle e administração; 
 
X - Jornalismo e publicidade; 
XI - Agenciamento, exceto de mão-de-obra; 
 
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XII - Outras atividades do setor de serviços 
que tenham por finalidade a prestação de 
serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de natureza técnica, 
científica, desportiva, artística ou cultural, 
que constitua profissão regulamentada ou 
não, desde que não sujeitas à tributação na 
forma dos anexos III, IV ou V da LC nº 
123/2006. 
 
 
2.11. Alíquotas e Cálculos 
As alíquotas das tabelas do SIMPLES NACIONAL devem ser aplicadas sobre a base de 
cálculo mensal. No entanto, para identificar a alíquota correspondente, o contribuinte deve 
acumular o total das receitas auferidas nos 12 meses anteriores ao mês da tributação. Uma 
vez obtido o montante, deve compará-lo com as faixas de receita bruta da respectiva tabela de 
incidência, a fim de identificar a alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta daquele mês. 
 
As pessoas jurídicas que possuem mais de uma atividade, as quais sejam tributadas em 
anexos diferentes, deverão segrega-las para fins de apurar cada receita em seu anexo 
correspondente. 
 
Atualmente para a tributação nos Anexos I, II, III, IV e VI, as alíquotas serão identificadas 
através do faturamento dos últimos doze meses da pessoa jurídica, considerando que essas já 
tenham mais de doze meses de atividade. 
Para o Anexo V, deverá ser apurado o “Fator R”, que é a relação encontrada do custo com a 
folha de salários que a empresa possui e o faturamento em um mesmo período de apuração. 
 
 
 Folha de salários, nos 12 meses anteriores ao período de apuração 
FATOR R = ----------------------------------------------------------------------------------------- 
 Receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração 
 
2.11.1.Alíquotas para 2018 e cálculo 
Empresa tem custo de folha de salário de R$ 10.000,00 e receita auferida de R$ 100.000,00: a 
razão entre estes valores é de 10% [ (10.000,00 / 100.000,00) x 100 ] 
Para que esta empresa tribute a receita no ANEXO III, os valores seriam de custo de folha de 
salário de R$ 10.000,00 e receita auferida de R$ 35.000,00: a razão entre estes valores é de 
29% [ (10.000,00 / 35.000,00) x 100 ] 
Com a diminuição do faturamento, a razão entre os dois valores aumenta e com isto a receita 
passa a ser tributada no ANEXO III. 
Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta 
acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração. 
A alíquota efetiva é o resultado de: 
RBT12 x Aliq - PD 
RBT12 
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo3
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo4
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#anexo5
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
 
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Em que: 
I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; 
II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar; 
III - PD: parcela a deduzir constante

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