Buscar

Homeopatia: Princípios e Insumos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

19/11/2015 
1 
REVISÃO 
DEFINIÇÃO 
▪ Homeopatia é a especialidade médica e farmacêutica que 
consiste em ministrar ao doente doses mínimas do 
medicamento, de acordo com a lei dos semelhantes. 
▪ Raiz etimológica 
▪HOMEOPATIA 
Pathos 
HOMIOS 
19/11/2015 
2 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA HOMEOPATIA 
▪ Lei dos semelhantes 
 
▪ Experimentação no homem sadio 
 
▪ Doses mínimas 
 
▪ Remédio único 
PRINCÍPIO DA SIMILITUDE 
▪ Também conhecida como a lei dos semelhantes. 
▪ A droga que curava era capaz de produzir sintomas semelhantes na 
pessoa sã. 
▪ Métodos alopáticos. 
▪ Não tem tendência de perpetuidade nos seus resultados. 
▪ Promove as mudanças nos sintomas, mas não a cura permanente. 
 
19/11/2015 
3 
EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO 
▪ Normalmente realizado em estudos duplo-cego 
▪ Iniciada com doses concentradas, seguido de doses dinamizadas 
▪ Sintomas analisados nas três esferas 
▪ Física 
▪ Emocional 
▪ Mental 
▪ Resultam na patogenesia da substância 
PATOGENESIA 
▪ Conjunto de sinais e sintomas objetivos e subjetivos. 
▪ Medicamento Arsenicum album 
▪ Hemorragias frequentes, eventuais diarreias explosivas, gosto 
amargo na boca, sensação de sufocamento com falta de ar à noite, 
queimações no estômago que acalmam com o calor e pioram com 
o frio 
 
 
 
 
 
 
▪ SIMILLIMUM do doente com esses sintomas 
▪ Medicamento que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente. 
▪ Deve ser registrada na matéria médica homeopática. 
19/11/2015 
4 
REMÉDIO ÚNICO 
▪ Praticado por Hahnemann 
▪ Os testes ocorriam com medicamentos individuais 
▪ Evitar a interferência de diferentes medicamentos utilizados 
concomitantemente 
 
PRINCIPAIS INSUMOS INERTES 
▪ Definição: 
▪ Empregados em homeopatia para realizar as dinamizações e na 
elaboração das tinturas homeopáticas. 
▪ Água; 
▪ Álcool etílico; 
▪ Lactose; 
▪ Sacarose; 
19/11/2015 
5 
PRINCIPAIS INSUMOS INERTES 
▪ Água. 
▪ Obtida por meio de destilação, bidestilação, 
deionização com filtração esterilizante e osmose 
reversa. 
▪ Límpida, incolor, inodora e isenta de impurezas. 
▪ Armazenada em barriletes de PVC ou vidro e 
renovada todos os dias. 
PRINCIPAIS INSUMOS INERTES 
▪ Álcool etílico. 
▪ Límpido, incolor, com odor característico e isento de impurezas. 
▪ Acondicionado em recipientes hermeticamente fechados. 
▪ Graduações: 
▪ 20% - passagem da forma sólida (trituração) para a forma líquida; 
▪ 30% - medicamentos administrados em gotas; 
▪ 70% (p/p) 77% (v/v) - dinamizações intermediárias; 
▪ 70% ou mais - Dinamizações para impregnar a lactose, glóbulos, comprimidos 
e tabletes; 
▪ 96% - dinamização na escala cinquenta milesimal. 
19/11/2015 
6 
PRINCIPAIS INSUMOS INERTES 
▪ Glicerina. 
▪ Clara, incolor, consistência viscosa, odor característico. 
▪ Acondicionado em recipiente de vidro ou plástico 
hermeticamente fechado, pois é higroscópica. 
▪ Empregada nas tinturas de órgãos e glândulas de 
animais. 
▪ Utilizada misturada com água na proporção 1:1 ou com 
água e álcool na proporção 1:1:1. 
PRINCIPAIS INSUMOS INERTES 
▪ Lactose. 
▪ Obtida do leite da vaca. 
▪ Consiste em pó branco e inodoro. 
▪ Acondicionado em recipiente hermético. 
▪ Utilizada em dinamizações feitas a partir de substâncias insolúveis 
(trituração) e na confecção de comprimidos, tabletes e glóbulos 
inertes. 
19/11/2015 
7 
PRINCIPAIS INSUMOS INERTES 
▪ Sacarose. 
▪ Açúcar purificado da cana-de-açúcar. 
▪ Cristais brancos ou incolores. 
▪ Acondicionada em recipientes bem fechados. 
▪ Utilizado na fabricação dos glóbulos e microglóbulos inertes. 
OUTRO INSUMO INERTES 
▪ Apósitos medicinais 
▪ Algodão e gazes impregnados com medicamento homeopático 
▪ Acondicionamento 
▪ Potes 
▪ Devem ser protegidos do calor, da umidade e da luz. 
▪ Prazo de validade: 
▪ Noventa dias 
▪ Preparo: 
▪ Umedecer em água fervida ou filtrada para aplicação imediata. 
19/11/2015 
8 
DINAMIZAÇÕES 
▪ Operações laboratoriais sucessivas em determinado veículo 
Medicamento líquido 
• Diluição 
Medicamento sólido 
• Trituração 
FORMA FARMACÊUTICA BÁSICA 
▪ Tintura mãe 
▪ Tint. Mãe - T.M. – TM – ф 
▪ Preparação líquida resultante da ação de líquido extrator sobre uma 
determinada droga de origem animal ou vegetal 
▪ Rótulo 
▪ Nome científico da droga 
▪ Indicação de Tintura-mãe 
▪ Farmacopeia utilizada na preparação 
▪ Data de fabricação 
▪ Lote 
▪ Prazo de validade 
▪ Estado da droga (seca ou fresca) 
▪ Parte usada 
▪ Grau alcoólico 
▪ Volume 
 
19/11/2015 
9 
TINTURA-MÃE 
▪ Processos de obtenção 
▪ Maceração 
▪ Percolação 
▪ Expressão 
TINTURA-MÃE 
▪ Processos de obtenção 
▪ Maceração 
▪ Percolação 
▪ Expressão 
Deixar a droga vegetal ou animal em contato com o veículo extrativo 
adequado 
19/11/2015 
10 
TINTURA-MÃE 
▪ Processos de obtenção 
▪ Maceração 
▪ Percolação 
▪ Expressão 
Passar o insumo inerte através da droga com deslocamento contínuo 
do líquido 
TINTURA-MÃE 
▪ Processos de obtenção 
▪ Maceração 
▪ Percolação 
▪ Expressão 
Desenvolvido por Hahnemman 
Considerado o mais eficaz para os 
vegetais frescos 
Passos: 
1. Redução do vegetal a pasta 
2. Envolve em pano de linho novo 
3. Prensar o tecido para obter o suco 
4. Misturar o suco no álcool 
5. Conservar em frasco de vidro âmbar 
por alguns dias 
6. Filtrar em papel de boa qualidade 
19/11/2015 
11 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Origem 
▪ Reinos Vegetal 
▪ Reino Mineral 
▪ Reino Animal 
▪ Reino Fungi 
▪ Reino Monera 
▪ Reino Protista 
- Preparados especiais 
desenvolvidos por Hahnemann 
- Produtos químicos 
- Produtos farmacêuticos 
ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS 
▪ Reino vegetal. 
▪ Maior fonte de substâncias utilizadas pela homeopatia. 
▪ Planta inteira, partes ou produtos extrativos (óleos e látex). 
19/11/2015 
12 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 
▪ Preparo da Tintura-Mãe: 
▪ Droga vegetal 
▪ Fresca ou seca 
▪ Insumo inerte 
▪ Solução hidroalcoólica nas diferentes graduações 
▪ Relação droga/insumo inerte 
▪ 1:10 (10%) 
▪ Processo 
▪ Maceração, percolação ou expressão 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 
▪ Exemplos: 
▪ Plantas inteiras: 
▪ Belladonna, Drosera rotundifolia e Hypericum perforatum. 
▪ Partes: 
▪ Allium cepa (Bulbo), Tabacum (Folha), Calendula officinalis 
(Flores). 
▪ Produtos extrativos: 
▪ Terebinthina (óleo e resina) e Opium (látex) 
▪ Produtos patológicos: 
▪ Ustilago maidis (doença do milho), Scale cornutum (esporão do 
centeio) 
19/11/2015 
13 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 
▪ Exemplos: 
▪ Plantas inteiras: 
▪ Belladonna, Drosera rotundifolia e Hypericum perforatum. 
▪ Partes: 
▪ Allium cepa (Bulbo), Tabacum (Folha), Calendula officinalis 
(Flores). 
▪ Produtos extrativos: 
▪ Terebinthina (óleo e resina) e Opium (látex) 
▪ Produtos patológicos: 
▪ Ustilago maidis (doença do milho), Scale cornutum (esporão do 
centeio) 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 
▪ Cuidados: 
▪ Identificação do vegetal e da parte a ser utilizada 
▪ Indicado na farmacopeia 
▪ Especialistas que confirmarão condições com macro e microcospia 
▪ Observar a época da colheita e das condições ambientais 
 
19/11/2015 
14 
ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS 
▪ Reino mineral. 
▪ Segunda fonte mais utilizada. 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM MINERAL 
▪ Devem ser extraídos do mesmo local onde o medicamento 
utilizado na patogenesia 
▪ Ex: Sulfur 
▪ Enxofre proveniente das minas italianas situadas na Sicília 
▪ Drogas de origem industrial 
▪ Elaboradas por laboratórios químicose farmacêuticos 
▪ Ex.: Acidum phosphoricum 
▪ Preparações especiais de Hahnemann 
▪ Ex.: Calcarea acetica, Hepar sulfur e Causticum 
19/11/2015 
15 
ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS 
▪ Reino animal 
▪ Animal inteiro, partes ou produtos extrativos. 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM ANIMAL 
▪ Animais inteiros 
▪ Apis mellifica, Formica rufa e aranea diadema. 
▪ Produtos extrativos 
▪ Lachesis muta (veneno da surucucu) e Crotalus horridus 
(veneno da cascavel) 
▪ Produtos patológicos 
▪ Medorrhinum (pus blenorrágico) e Psorinum (conteúdo 
da vesícula escabiótica) 
19/11/2015 
16 
MEDICAMENTOS DE ORIGEM ANIMAL 
▪ Cuidados 
▪ Identificação do animal e das partes a serem utilizadas 
▪ Especialista veterinário 
ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS 
▪ Fungi. 
▪ Fungos, cogumelos e leveduras. 
▪ Ex.: Agarius muscarius e Lycoperdon bovista 
▪ Monera. 
▪ Bactérias e suas toxinas. 
▪ Ex.: Streptococcinum e Colibacillinum 
▪ Protista. 
▪ Protozoários e algas 
▪ Ex.: Fucus vesiculosus 
19/11/2015 
17 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Preparações hidroalcoólicas a 30%. 
19/11/2015 
18 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Solução hidroalcoólica de até 5% ou água 
purificada. 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Forma farmacêutica sólida de sacarose ou 
de mistura de sacarose e lactose. 
Brancos, inodoros e de sabor adocicado. 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
19/11/2015 
19 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
▪ Medicamentos em glóbulos 
▪ Forma farmacêutica sólida mais dispensada nas farmácias de 
homeopatia 
▪ Devem ser dissolvidos na boca 
▪ Adquiridos inertes da indústria 
Número do glóbulo Peso 
3 30mg 
5 50mg 
7 70mg 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Forma farmacêutica sólida de sacarose ou 
de mistura de sacarose e lactose. 
Brancos, inodoros e de sabor adocicado. 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
19/11/2015 
20 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Discos obtidos pela compressão de lactose 
ou mistura de lactose com sacarose. 
Brancos, inodoros e de sabor levemente 
adocicados. 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
▪ Medicamentos em comprimidos 
▪ Não devem ser deglutidos 
▪ Deixados na boca para dissolver lentamente 
▪ Peso entre 100mg e 300mg 
19/11/2015 
21 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Discos obtidos pela moldagem da lactose 
em tableteiro. 
Brancos, inodoros e de sabor levemente 
adocicados. 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
Preparados pela incorporação de insumo 
ativo na potência desejada ao insumo 
inerte, adequadamente pulverizado. 
▪ Tipos principais: 
▪ Líquido 
▪ Gotas 
▪ Dose única 
▪ Sólido 
▪ Glóbulos 
▪ Microglóbulos 
▪ Comprimidos 
▪ Tabletes 
▪ Pó 
19/11/2015 
22 
FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO 
▪ Medicamento sólido – Observação 
▪ Dose única 
▪ Impregnar com duas gotas do insumo ativo em etanol a 70% ou 
superior: 
▪ 1 comprimido 
▪ 5 glóbulos 
▪ 1 papel ou cápsula contendo 500mg de pó 
▪ 1 tablete 
▪ Secar em temperatura inferior a 50ºC 
▪ Embalar e rotular 
MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS 
▪ Posologia 
▪ Definição do simillimum 
▪ Definir a potência 
▪ Para Hahnemann 30CH era uma potência alta. 
▪ As mais utilizadas eram 6CH, 12CH e 30CH 
▪ Frequência 
▪ Dose adequada 
 
19/11/2015 
23 
PREPARO DE MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Sucussão 
▪ Processo que consiste em golpear fortemente o frasco contra um anteparo semi-
rígido, em um movimento contínuo e ritmado para promover energia cinética 
constante. 
▪ Apenas o fundo do frasco deve bater no anteparo 
▪ Evitar o amortecimento 
▪ Braço deve fazer ângulo de 90º com o anteparo 
▪ Outras técnicas 
▪ Braço mecânico 
▪ Almofada contadora 
NOMENCLATURA DO PRINCÍPIO ATIVO 
▪ Nomenclatura do princípio ativo: 
▪ Latim – sem a necessidade de destacar em itálico ou negrito; 
▪ Primeira letra em maiúscula e a segunda minúscula; 
▪ Ex.: Calendula officinalis 
▪ Casos especiais: 
▪ Pode citar apenas o gênero; 
▪ Ex.: Arnica (Arnica montana) 
▪ Pode utilizar apenas o nome da espécie; 
▪ Belladonna (Atropa belladonna) 
19/11/2015 
24 
NOMENCLATURA DO PRINCÍPIO ATIVO 
▪ Abreviatura 
▪ Permitida, desde que não causem confusão na interpretação: 
▪ Ex.: 
▪ Acon. ou Aconit. – Aconitum napellus 
▪ Kalium chlor. – Kalium chloricum (Clorato de Potássio) 
▪ Kalium Chlorantum (Cloreto de Potássio) 
▪ Nomes que podem causar confusão: 
▪ Hippomane diferente de Hippomanes 
▪ Actaea – Althaea 
▪ Ammonium -- Antimonium 
NOMENCLATURA DO PRINCÍPIO ATIVO 
▪ Sinonímias 
▪ Emprego restrito aos termos que constam nas obras consagradas. 
▪ Proibido o emprego de sinônimos arbitrários 
▪ Importância: 
▪ Caminho da lei de Hering 
▪ Indicações para pacientes que se conhecem em tem o mesmo tratamento 
19/11/2015 
25 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Categoria do medicamento homeopático 
▪ Na escola unicista existe apenas uma categoria para o 
medicamento homeopático 
▪ Simillimum 
 
▪ Nas demais escolas: 
▪ Policrestos ou Semipolicrestos 
▪ Agudos ou de fundo 
▪ Complementares ou antídotos 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Medicamentos Policrestos ou semipolicrestos 
▪ Polys = muitos 
▪ Khréstos = benéfico 
▪ Lista definida por Hahnemman 
▪ 26 Policrestos 
▪ Atualmente varia com o autor 
 
▪ Semipolicrestos 
▪ Rica patogenesia, mas não são tão utilizados quanto os policrestos 
19/11/2015 
26 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
Medicamento Policrestos Medicamento Policrestos 
Aconitum napellus Lachesis muta 
Arnica montana Lycopodium 
Arsenicum album Mercurius solubilis 
Belladonna Mercurius vivus 
Bryonia Natrium sulfuricum 
Calcarea carbonica Nux vomica 
Carbo vegetabilis Psorinum 
Chamomilla Pulsatilla 
China Rhus Toxicodendron 
Dulcamara Sepia 
Hepar sulfur Silicea 
Hyoscyamus Sulfur 
Ipecacuanha Veratrum album 
MEDICAMENTOS TÓXICOS EM BAIXA POTÊNCIA 
Medicamento 
Potência mínima 
aconselhada 
Medicamento 
Potência mínima 
aconselhada 
Morphium 12CH Selenium metallicum 3CH 
Opium 12CH Plumbum metallicum 3CH 
Tarentula hispanica 4CH Phosphorus 3CH 
Mercurius cyanatus 4CH Nicotinum 3CH 
Lachesis muta 4CH Moschus 3CH 
Curare 4CH Mercurius sulfuricus 3CH 
Crotalus horridus 4CH Iodum 3CH 
Arsenicum metallicum 4CH Cumprum nitricum 3CH 
Zincum phosphoratum 3CH Colchicinum 3CH 
Veratrum album 3CH Belladonna 3CH 
19/11/2015 
27 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Placebo 
▪ Emprego do placebo na homeopatia 
▪ Interromper a dependência medicamentosa antes do emprego 
do simillimum 
▪ Satisfazer o impulso dos hipocondríacos 
▪ Nas provas duplo-cego, nos experimentos patogenéticos 
▪ Nas agravações iniciaisenquanto se aguarda os sintomas 
secundários 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Prescrição dos placebos na homeopatia 
▪ Antes: 
▪ Nome de plantas comestíveis 
▪ Lens esculentum (ervilha) 
▪ Pyrus malus (maçã) 
▪ Nomes fantasia: Saccharum lactis ou nihil 
19/11/2015 
28 
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
▪ Prescrição dos placebos na homeopatia 
▪ Atualmente: 
▪ Nome do medicamento, número 0, uma barra / e do volume ou 
peso a ser dispensado 
▪ Aconitum 6CH 0/20ml 
▪ Quando alternar o medicamento e o placebo, colocar o 
medicamento nos papéis indicados 
▪ Phosphorus 30CH 1/10 papéis 
▪ Luesinum 12CH 1, 5, 9, 13, 17/20 papéis 
 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Bioterápicos 
▪ Preparações medicamentosas obtidas a partir de produtos 
biológicos, quimicamente indefinidos: 
▪ Secreções, excreções, tecidos, órgãos, produtos de origem microbiana e 
alérgenos. 
▪ Origem 
▪ Patológica – Nosódios 
▪ Não patológicos – Sarcódios 
▪ Podem ter patogenesia ou não 
19/11/2015 
29 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Bioterápicos 
▪ Exemplos de nosódios (Patológicos) 
▪ Ustilago maidis (doença do milho) 
▪ Scale cornutum (esporão do centeio) 
▪ Pyrogenium (Carne bovina apodrecida) 
 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Bioterápicos 
▪ Exemplos de sarcódios (Não Patológicos) 
▪ Lachesis muta (veneno da surucucu) 
▪ Crotalus horridus (veneno da cascavel) 
▪ Moschus (Glândula da região abdominal do animal) 
 
19/11/2015 
30 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Isoterápicos 
▪ Preparações medicamentosas obtidas a partir de insumos 
relacionados com a patologia/enfermidade do paciente 
▪ Classificação: 
▪ Autoisoterápicos 
▪ Insumos ativos que são obtidos do próprio paciente 
▪ Fragmentos de órgãos e tecidos, sangue, secreções, excreções, cálculos, 
fezes, urina, culturas microbianas e outros 
▪ Heteroisoterápicos 
▪ Insumos ativos que são externos ao paciente 
▪ Tóxicos (venenos, substâncias tóxicas e medicamentos) 
▪ Alérgenos (Alimentos, polens e tintas) 
 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Atuação 
▪ Quadros doentios, para os quais se identifica os sintomas na 
experimentação no homem sadio 
▪ Reações de hipersensibilidade, atuando como dessensibilizante 
▪ Quadros provocados por agente tóxico, favorecendo sua eliminação 
 
19/11/2015 
31 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Característica geral 
▪ Na sua maioria, de materiais contaminados com micro-organismos, podendo 
alguns apresentar patogenicidade 
 
▪ Requisitos mínimos para a preparação 
▪ Deve obedecer às técnicas homeopáticas 
▪ Deve ser realizado em laboratório que garanta segurança biológica 
▪ Deve seguir a legislação vigente. 
 
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
▪ Heteroisoterápicos de substâncias ou especialidades farmacêuticas 
que contenham substâncias sujeitas a controle especial 
▪ Deve ser realizada a partir do estabelecimento ou proveniente do próprio 
paciente 
▪ Necessária Autorização Especial emitida pelo órgão sanitário competente. 
▪ Exceto: Preparação e dispensação de dinamizações igual ou acima de 6 CH ou 12 DH, 
com matrizes obtidas de laboratórios industriais homeopáticos 
19/11/2015 
32 
MÉTODO FLUXO CONTÍNUO 
▪ Preparar medicamento até 30CH no método Hahnemanniano 
▪ Etanol a 77% na última dinamização 
▪ 100 rotações equivalem a 100sucussões 
▪ Adicionar o insumo ativo 
▪ A entrada de água purificada e a rotação do motor serão acionadas 
simultaneamente. 
▪ A dinamização inicia-se sempre com a câmara cheia. 
▪ Interromper o processo sempre duas potências antes da desejada. 
▪ O preparo das duas últimas potências será com o método hahnemanniano em 
escala centesimal 
▪ Usando como insumo inerte etanol a 77% (v/v) ou superior. 
▪ Dinamização inicial: 200 FC 
▪ Dinamização final: 100.000 FC 
PREPARO DO MEDICAMENTO ADRENALINUM 7CH GLOB 
▪ Metodologia 
▪ 1. Preparar o medicamento até a dinamização solicitada em etanol 77%; 
▪ 2. Pesar 30g de glóbulos inertes em frasco com tampa; 
▪ 3. Impregnar com 0,5ml do insumo ativo; 
▪ 4. Transferir para placa de petri e secar com temperatura inferior a 50⁰C; 
▪ 5. Recolocar no frasco com tampa; 
▪ 6. Impregnar com 0,5ml do insumo ativo; 
▪ 7. Transferir para placa de petri e secar com temperatura inferior a 50⁰C; 
▪ 8. Recolocar no frasco com tampa; 
▪ 9. Impregnar com 0,5ml do insumo ativo; 
▪ 10. Transferir para placa de petri e secar com temperatura inferior a 50⁰C; 
▪ 11. Recolocar no frasco com tampa; 
▪ 12. Rotular 
 
19/11/2015 
33 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA 
▪ Atribuições do farmacêutico homeopata 
▪ Prestar serviços de atenção farmacêutica, interagindo com o 
paciente 
▪ Tentar alcançar os resultados terapêuticos esperados 
▪ Contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida. 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA 
▪ Entrevista com o paciente 
▪ Obter dados pessoais 
▪ Manter dados atualizados 
▪ Investigar a presença de patologias 
▪ Investigar uso de medicamentos alopáticos 
 
19/11/2015 
34 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA 
▪ Orientações aos pacientes 
▪ Armazenamento 
▪ Seguir a posologia prescrita 
▪ Risco da automedicação 
▪ Efeito primário do medicamento homeopático 
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA 
▪ Orientações ao paciente 
▪ Administração do medicamento 
▪ Formas farmacêuticas de uso oral 
▪ Refeições 
▪ Escovação dos dentes 
▪ Busque contato com seu médico ou farmacêutico 
▪ Dúvidas ou mudanças no quadro sintomático 
 
19/11/2015 
35 
▪ Orientar o paciente a fortalecer sua força vital 
▪ Evitar tomar bebidas estimulantes 
▪ Alimentação saudável 
▪ Exercícios ao ar livre 
▪ Sono reparador 
▪ Cuidar de situações que geram estresse 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA