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19/11/2015 1 REVISÃO DEFINIÇÃO ▪ Homeopatia é a especialidade médica e farmacêutica que consiste em ministrar ao doente doses mínimas do medicamento, de acordo com a lei dos semelhantes. ▪ Raiz etimológica ▪HOMEOPATIA Pathos HOMIOS 19/11/2015 2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA HOMEOPATIA ▪ Lei dos semelhantes ▪ Experimentação no homem sadio ▪ Doses mínimas ▪ Remédio único PRINCÍPIO DA SIMILITUDE ▪ Também conhecida como a lei dos semelhantes. ▪ A droga que curava era capaz de produzir sintomas semelhantes na pessoa sã. ▪ Métodos alopáticos. ▪ Não tem tendência de perpetuidade nos seus resultados. ▪ Promove as mudanças nos sintomas, mas não a cura permanente. 19/11/2015 3 EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO ▪ Normalmente realizado em estudos duplo-cego ▪ Iniciada com doses concentradas, seguido de doses dinamizadas ▪ Sintomas analisados nas três esferas ▪ Física ▪ Emocional ▪ Mental ▪ Resultam na patogenesia da substância PATOGENESIA ▪ Conjunto de sinais e sintomas objetivos e subjetivos. ▪ Medicamento Arsenicum album ▪ Hemorragias frequentes, eventuais diarreias explosivas, gosto amargo na boca, sensação de sufocamento com falta de ar à noite, queimações no estômago que acalmam com o calor e pioram com o frio ▪ SIMILLIMUM do doente com esses sintomas ▪ Medicamento que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente. ▪ Deve ser registrada na matéria médica homeopática. 19/11/2015 4 REMÉDIO ÚNICO ▪ Praticado por Hahnemann ▪ Os testes ocorriam com medicamentos individuais ▪ Evitar a interferência de diferentes medicamentos utilizados concomitantemente PRINCIPAIS INSUMOS INERTES ▪ Definição: ▪ Empregados em homeopatia para realizar as dinamizações e na elaboração das tinturas homeopáticas. ▪ Água; ▪ Álcool etílico; ▪ Lactose; ▪ Sacarose; 19/11/2015 5 PRINCIPAIS INSUMOS INERTES ▪ Água. ▪ Obtida por meio de destilação, bidestilação, deionização com filtração esterilizante e osmose reversa. ▪ Límpida, incolor, inodora e isenta de impurezas. ▪ Armazenada em barriletes de PVC ou vidro e renovada todos os dias. PRINCIPAIS INSUMOS INERTES ▪ Álcool etílico. ▪ Límpido, incolor, com odor característico e isento de impurezas. ▪ Acondicionado em recipientes hermeticamente fechados. ▪ Graduações: ▪ 20% - passagem da forma sólida (trituração) para a forma líquida; ▪ 30% - medicamentos administrados em gotas; ▪ 70% (p/p) 77% (v/v) - dinamizações intermediárias; ▪ 70% ou mais - Dinamizações para impregnar a lactose, glóbulos, comprimidos e tabletes; ▪ 96% - dinamização na escala cinquenta milesimal. 19/11/2015 6 PRINCIPAIS INSUMOS INERTES ▪ Glicerina. ▪ Clara, incolor, consistência viscosa, odor característico. ▪ Acondicionado em recipiente de vidro ou plástico hermeticamente fechado, pois é higroscópica. ▪ Empregada nas tinturas de órgãos e glândulas de animais. ▪ Utilizada misturada com água na proporção 1:1 ou com água e álcool na proporção 1:1:1. PRINCIPAIS INSUMOS INERTES ▪ Lactose. ▪ Obtida do leite da vaca. ▪ Consiste em pó branco e inodoro. ▪ Acondicionado em recipiente hermético. ▪ Utilizada em dinamizações feitas a partir de substâncias insolúveis (trituração) e na confecção de comprimidos, tabletes e glóbulos inertes. 19/11/2015 7 PRINCIPAIS INSUMOS INERTES ▪ Sacarose. ▪ Açúcar purificado da cana-de-açúcar. ▪ Cristais brancos ou incolores. ▪ Acondicionada em recipientes bem fechados. ▪ Utilizado na fabricação dos glóbulos e microglóbulos inertes. OUTRO INSUMO INERTES ▪ Apósitos medicinais ▪ Algodão e gazes impregnados com medicamento homeopático ▪ Acondicionamento ▪ Potes ▪ Devem ser protegidos do calor, da umidade e da luz. ▪ Prazo de validade: ▪ Noventa dias ▪ Preparo: ▪ Umedecer em água fervida ou filtrada para aplicação imediata. 19/11/2015 8 DINAMIZAÇÕES ▪ Operações laboratoriais sucessivas em determinado veículo Medicamento líquido • Diluição Medicamento sólido • Trituração FORMA FARMACÊUTICA BÁSICA ▪ Tintura mãe ▪ Tint. Mãe - T.M. – TM – ф ▪ Preparação líquida resultante da ação de líquido extrator sobre uma determinada droga de origem animal ou vegetal ▪ Rótulo ▪ Nome científico da droga ▪ Indicação de Tintura-mãe ▪ Farmacopeia utilizada na preparação ▪ Data de fabricação ▪ Lote ▪ Prazo de validade ▪ Estado da droga (seca ou fresca) ▪ Parte usada ▪ Grau alcoólico ▪ Volume 19/11/2015 9 TINTURA-MÃE ▪ Processos de obtenção ▪ Maceração ▪ Percolação ▪ Expressão TINTURA-MÃE ▪ Processos de obtenção ▪ Maceração ▪ Percolação ▪ Expressão Deixar a droga vegetal ou animal em contato com o veículo extrativo adequado 19/11/2015 10 TINTURA-MÃE ▪ Processos de obtenção ▪ Maceração ▪ Percolação ▪ Expressão Passar o insumo inerte através da droga com deslocamento contínuo do líquido TINTURA-MÃE ▪ Processos de obtenção ▪ Maceração ▪ Percolação ▪ Expressão Desenvolvido por Hahnemman Considerado o mais eficaz para os vegetais frescos Passos: 1. Redução do vegetal a pasta 2. Envolve em pano de linho novo 3. Prensar o tecido para obter o suco 4. Misturar o suco no álcool 5. Conservar em frasco de vidro âmbar por alguns dias 6. Filtrar em papel de boa qualidade 19/11/2015 11 MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Origem ▪ Reinos Vegetal ▪ Reino Mineral ▪ Reino Animal ▪ Reino Fungi ▪ Reino Monera ▪ Reino Protista - Preparados especiais desenvolvidos por Hahnemann - Produtos químicos - Produtos farmacêuticos ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS ▪ Reino vegetal. ▪ Maior fonte de substâncias utilizadas pela homeopatia. ▪ Planta inteira, partes ou produtos extrativos (óleos e látex). 19/11/2015 12 MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL ▪ Preparo da Tintura-Mãe: ▪ Droga vegetal ▪ Fresca ou seca ▪ Insumo inerte ▪ Solução hidroalcoólica nas diferentes graduações ▪ Relação droga/insumo inerte ▪ 1:10 (10%) ▪ Processo ▪ Maceração, percolação ou expressão MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL ▪ Exemplos: ▪ Plantas inteiras: ▪ Belladonna, Drosera rotundifolia e Hypericum perforatum. ▪ Partes: ▪ Allium cepa (Bulbo), Tabacum (Folha), Calendula officinalis (Flores). ▪ Produtos extrativos: ▪ Terebinthina (óleo e resina) e Opium (látex) ▪ Produtos patológicos: ▪ Ustilago maidis (doença do milho), Scale cornutum (esporão do centeio) 19/11/2015 13 MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL ▪ Exemplos: ▪ Plantas inteiras: ▪ Belladonna, Drosera rotundifolia e Hypericum perforatum. ▪ Partes: ▪ Allium cepa (Bulbo), Tabacum (Folha), Calendula officinalis (Flores). ▪ Produtos extrativos: ▪ Terebinthina (óleo e resina) e Opium (látex) ▪ Produtos patológicos: ▪ Ustilago maidis (doença do milho), Scale cornutum (esporão do centeio) MEDICAMENTOS DE ORIGEM VEGETAL ▪ Cuidados: ▪ Identificação do vegetal e da parte a ser utilizada ▪ Indicado na farmacopeia ▪ Especialistas que confirmarão condições com macro e microcospia ▪ Observar a época da colheita e das condições ambientais 19/11/2015 14 ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS ▪ Reino mineral. ▪ Segunda fonte mais utilizada. MEDICAMENTOS DE ORIGEM MINERAL ▪ Devem ser extraídos do mesmo local onde o medicamento utilizado na patogenesia ▪ Ex: Sulfur ▪ Enxofre proveniente das minas italianas situadas na Sicília ▪ Drogas de origem industrial ▪ Elaboradas por laboratórios químicose farmacêuticos ▪ Ex.: Acidum phosphoricum ▪ Preparações especiais de Hahnemann ▪ Ex.: Calcarea acetica, Hepar sulfur e Causticum 19/11/2015 15 ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS ▪ Reino animal ▪ Animal inteiro, partes ou produtos extrativos. MEDICAMENTOS DE ORIGEM ANIMAL ▪ Animais inteiros ▪ Apis mellifica, Formica rufa e aranea diadema. ▪ Produtos extrativos ▪ Lachesis muta (veneno da surucucu) e Crotalus horridus (veneno da cascavel) ▪ Produtos patológicos ▪ Medorrhinum (pus blenorrágico) e Psorinum (conteúdo da vesícula escabiótica) 19/11/2015 16 MEDICAMENTOS DE ORIGEM ANIMAL ▪ Cuidados ▪ Identificação do animal e das partes a serem utilizadas ▪ Especialista veterinário ORIGEM DOS PRINCÍPIOS ATIVOS ▪ Fungi. ▪ Fungos, cogumelos e leveduras. ▪ Ex.: Agarius muscarius e Lycoperdon bovista ▪ Monera. ▪ Bactérias e suas toxinas. ▪ Ex.: Streptococcinum e Colibacillinum ▪ Protista. ▪ Protozoários e algas ▪ Ex.: Fucus vesiculosus 19/11/2015 17 FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Preparações hidroalcoólicas a 30%. 19/11/2015 18 FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Solução hidroalcoólica de até 5% ou água purificada. ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Forma farmacêutica sólida de sacarose ou de mistura de sacarose e lactose. Brancos, inodoros e de sabor adocicado. ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó 19/11/2015 19 FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO ▪ Medicamentos em glóbulos ▪ Forma farmacêutica sólida mais dispensada nas farmácias de homeopatia ▪ Devem ser dissolvidos na boca ▪ Adquiridos inertes da indústria Número do glóbulo Peso 3 30mg 5 50mg 7 70mg FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Forma farmacêutica sólida de sacarose ou de mistura de sacarose e lactose. Brancos, inodoros e de sabor adocicado. ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó 19/11/2015 20 FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Discos obtidos pela compressão de lactose ou mistura de lactose com sacarose. Brancos, inodoros e de sabor levemente adocicados. ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO ▪ Medicamentos em comprimidos ▪ Não devem ser deglutidos ▪ Deixados na boca para dissolver lentamente ▪ Peso entre 100mg e 300mg 19/11/2015 21 FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Discos obtidos pela moldagem da lactose em tableteiro. Brancos, inodoros e de sabor levemente adocicados. ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO Preparados pela incorporação de insumo ativo na potência desejada ao insumo inerte, adequadamente pulverizado. ▪ Tipos principais: ▪ Líquido ▪ Gotas ▪ Dose única ▪ Sólido ▪ Glóbulos ▪ Microglóbulos ▪ Comprimidos ▪ Tabletes ▪ Pó 19/11/2015 22 FORMAS HOMEOPÁTICAS DE USO INTERNO ▪ Medicamento sólido – Observação ▪ Dose única ▪ Impregnar com duas gotas do insumo ativo em etanol a 70% ou superior: ▪ 1 comprimido ▪ 5 glóbulos ▪ 1 papel ou cápsula contendo 500mg de pó ▪ 1 tablete ▪ Secar em temperatura inferior a 50ºC ▪ Embalar e rotular MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS ▪ Posologia ▪ Definição do simillimum ▪ Definir a potência ▪ Para Hahnemann 30CH era uma potência alta. ▪ As mais utilizadas eram 6CH, 12CH e 30CH ▪ Frequência ▪ Dose adequada 19/11/2015 23 PREPARO DE MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Sucussão ▪ Processo que consiste em golpear fortemente o frasco contra um anteparo semi- rígido, em um movimento contínuo e ritmado para promover energia cinética constante. ▪ Apenas o fundo do frasco deve bater no anteparo ▪ Evitar o amortecimento ▪ Braço deve fazer ângulo de 90º com o anteparo ▪ Outras técnicas ▪ Braço mecânico ▪ Almofada contadora NOMENCLATURA DO PRINCÍPIO ATIVO ▪ Nomenclatura do princípio ativo: ▪ Latim – sem a necessidade de destacar em itálico ou negrito; ▪ Primeira letra em maiúscula e a segunda minúscula; ▪ Ex.: Calendula officinalis ▪ Casos especiais: ▪ Pode citar apenas o gênero; ▪ Ex.: Arnica (Arnica montana) ▪ Pode utilizar apenas o nome da espécie; ▪ Belladonna (Atropa belladonna) 19/11/2015 24 NOMENCLATURA DO PRINCÍPIO ATIVO ▪ Abreviatura ▪ Permitida, desde que não causem confusão na interpretação: ▪ Ex.: ▪ Acon. ou Aconit. – Aconitum napellus ▪ Kalium chlor. – Kalium chloricum (Clorato de Potássio) ▪ Kalium Chlorantum (Cloreto de Potássio) ▪ Nomes que podem causar confusão: ▪ Hippomane diferente de Hippomanes ▪ Actaea – Althaea ▪ Ammonium -- Antimonium NOMENCLATURA DO PRINCÍPIO ATIVO ▪ Sinonímias ▪ Emprego restrito aos termos que constam nas obras consagradas. ▪ Proibido o emprego de sinônimos arbitrários ▪ Importância: ▪ Caminho da lei de Hering ▪ Indicações para pacientes que se conhecem em tem o mesmo tratamento 19/11/2015 25 MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Categoria do medicamento homeopático ▪ Na escola unicista existe apenas uma categoria para o medicamento homeopático ▪ Simillimum ▪ Nas demais escolas: ▪ Policrestos ou Semipolicrestos ▪ Agudos ou de fundo ▪ Complementares ou antídotos MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Medicamentos Policrestos ou semipolicrestos ▪ Polys = muitos ▪ Khréstos = benéfico ▪ Lista definida por Hahnemman ▪ 26 Policrestos ▪ Atualmente varia com o autor ▪ Semipolicrestos ▪ Rica patogenesia, mas não são tão utilizados quanto os policrestos 19/11/2015 26 MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO Medicamento Policrestos Medicamento Policrestos Aconitum napellus Lachesis muta Arnica montana Lycopodium Arsenicum album Mercurius solubilis Belladonna Mercurius vivus Bryonia Natrium sulfuricum Calcarea carbonica Nux vomica Carbo vegetabilis Psorinum Chamomilla Pulsatilla China Rhus Toxicodendron Dulcamara Sepia Hepar sulfur Silicea Hyoscyamus Sulfur Ipecacuanha Veratrum album MEDICAMENTOS TÓXICOS EM BAIXA POTÊNCIA Medicamento Potência mínima aconselhada Medicamento Potência mínima aconselhada Morphium 12CH Selenium metallicum 3CH Opium 12CH Plumbum metallicum 3CH Tarentula hispanica 4CH Phosphorus 3CH Mercurius cyanatus 4CH Nicotinum 3CH Lachesis muta 4CH Moschus 3CH Curare 4CH Mercurius sulfuricus 3CH Crotalus horridus 4CH Iodum 3CH Arsenicum metallicum 4CH Cumprum nitricum 3CH Zincum phosphoratum 3CH Colchicinum 3CH Veratrum album 3CH Belladonna 3CH 19/11/2015 27 MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Placebo ▪ Emprego do placebo na homeopatia ▪ Interromper a dependência medicamentosa antes do emprego do simillimum ▪ Satisfazer o impulso dos hipocondríacos ▪ Nas provas duplo-cego, nos experimentos patogenéticos ▪ Nas agravações iniciaisenquanto se aguarda os sintomas secundários MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Prescrição dos placebos na homeopatia ▪ Antes: ▪ Nome de plantas comestíveis ▪ Lens esculentum (ervilha) ▪ Pyrus malus (maçã) ▪ Nomes fantasia: Saccharum lactis ou nihil 19/11/2015 28 MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO ▪ Prescrição dos placebos na homeopatia ▪ Atualmente: ▪ Nome do medicamento, número 0, uma barra / e do volume ou peso a ser dispensado ▪ Aconitum 6CH 0/20ml ▪ Quando alternar o medicamento e o placebo, colocar o medicamento nos papéis indicados ▪ Phosphorus 30CH 1/10 papéis ▪ Luesinum 12CH 1, 5, 9, 13, 17/20 papéis BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Bioterápicos ▪ Preparações medicamentosas obtidas a partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos: ▪ Secreções, excreções, tecidos, órgãos, produtos de origem microbiana e alérgenos. ▪ Origem ▪ Patológica – Nosódios ▪ Não patológicos – Sarcódios ▪ Podem ter patogenesia ou não 19/11/2015 29 BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Bioterápicos ▪ Exemplos de nosódios (Patológicos) ▪ Ustilago maidis (doença do milho) ▪ Scale cornutum (esporão do centeio) ▪ Pyrogenium (Carne bovina apodrecida) BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Bioterápicos ▪ Exemplos de sarcódios (Não Patológicos) ▪ Lachesis muta (veneno da surucucu) ▪ Crotalus horridus (veneno da cascavel) ▪ Moschus (Glândula da região abdominal do animal) 19/11/2015 30 BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Isoterápicos ▪ Preparações medicamentosas obtidas a partir de insumos relacionados com a patologia/enfermidade do paciente ▪ Classificação: ▪ Autoisoterápicos ▪ Insumos ativos que são obtidos do próprio paciente ▪ Fragmentos de órgãos e tecidos, sangue, secreções, excreções, cálculos, fezes, urina, culturas microbianas e outros ▪ Heteroisoterápicos ▪ Insumos ativos que são externos ao paciente ▪ Tóxicos (venenos, substâncias tóxicas e medicamentos) ▪ Alérgenos (Alimentos, polens e tintas) BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Atuação ▪ Quadros doentios, para os quais se identifica os sintomas na experimentação no homem sadio ▪ Reações de hipersensibilidade, atuando como dessensibilizante ▪ Quadros provocados por agente tóxico, favorecendo sua eliminação 19/11/2015 31 BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Característica geral ▪ Na sua maioria, de materiais contaminados com micro-organismos, podendo alguns apresentar patogenicidade ▪ Requisitos mínimos para a preparação ▪ Deve obedecer às técnicas homeopáticas ▪ Deve ser realizado em laboratório que garanta segurança biológica ▪ Deve seguir a legislação vigente. BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS ▪ Heteroisoterápicos de substâncias ou especialidades farmacêuticas que contenham substâncias sujeitas a controle especial ▪ Deve ser realizada a partir do estabelecimento ou proveniente do próprio paciente ▪ Necessária Autorização Especial emitida pelo órgão sanitário competente. ▪ Exceto: Preparação e dispensação de dinamizações igual ou acima de 6 CH ou 12 DH, com matrizes obtidas de laboratórios industriais homeopáticos 19/11/2015 32 MÉTODO FLUXO CONTÍNUO ▪ Preparar medicamento até 30CH no método Hahnemanniano ▪ Etanol a 77% na última dinamização ▪ 100 rotações equivalem a 100sucussões ▪ Adicionar o insumo ativo ▪ A entrada de água purificada e a rotação do motor serão acionadas simultaneamente. ▪ A dinamização inicia-se sempre com a câmara cheia. ▪ Interromper o processo sempre duas potências antes da desejada. ▪ O preparo das duas últimas potências será com o método hahnemanniano em escala centesimal ▪ Usando como insumo inerte etanol a 77% (v/v) ou superior. ▪ Dinamização inicial: 200 FC ▪ Dinamização final: 100.000 FC PREPARO DO MEDICAMENTO ADRENALINUM 7CH GLOB ▪ Metodologia ▪ 1. Preparar o medicamento até a dinamização solicitada em etanol 77%; ▪ 2. Pesar 30g de glóbulos inertes em frasco com tampa; ▪ 3. Impregnar com 0,5ml do insumo ativo; ▪ 4. Transferir para placa de petri e secar com temperatura inferior a 50⁰C; ▪ 5. Recolocar no frasco com tampa; ▪ 6. Impregnar com 0,5ml do insumo ativo; ▪ 7. Transferir para placa de petri e secar com temperatura inferior a 50⁰C; ▪ 8. Recolocar no frasco com tampa; ▪ 9. Impregnar com 0,5ml do insumo ativo; ▪ 10. Transferir para placa de petri e secar com temperatura inferior a 50⁰C; ▪ 11. Recolocar no frasco com tampa; ▪ 12. Rotular 19/11/2015 33 ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA ▪ Atribuições do farmacêutico homeopata ▪ Prestar serviços de atenção farmacêutica, interagindo com o paciente ▪ Tentar alcançar os resultados terapêuticos esperados ▪ Contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida. ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA ▪ Entrevista com o paciente ▪ Obter dados pessoais ▪ Manter dados atualizados ▪ Investigar a presença de patologias ▪ Investigar uso de medicamentos alopáticos 19/11/2015 34 ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA ▪ Orientações aos pacientes ▪ Armazenamento ▪ Seguir a posologia prescrita ▪ Risco da automedicação ▪ Efeito primário do medicamento homeopático ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA ▪ Orientações ao paciente ▪ Administração do medicamento ▪ Formas farmacêuticas de uso oral ▪ Refeições ▪ Escovação dos dentes ▪ Busque contato com seu médico ou farmacêutico ▪ Dúvidas ou mudanças no quadro sintomático 19/11/2015 35 ▪ Orientar o paciente a fortalecer sua força vital ▪ Evitar tomar bebidas estimulantes ▪ Alimentação saudável ▪ Exercícios ao ar livre ▪ Sono reparador ▪ Cuidar de situações que geram estresse ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA