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Direito Processual Civil 1

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Direito Processual Civil 1
11PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL	�
11Generalidade	�
11Princípios informativos do processo	�
15Princípios informativos do procedimento	�
16DA JURISDIÇÃO	�
16Conceituação	�
17Jurisdição - natureza jurídica	�
18Características da jurisdição - critérios distintivos	�
19Princípios fundamentais da jurisdição	�
20Jurisdição contenciosa ou voluntária	�
21Substituição da jurisdição	�
22DA COMPETÊNCIA	�
22Conceituação	�
22Distribuição da competência	�
22Classificação da competência	�
22Competência internacional	�
23Competência interna	�
24Critérios para determinação da competência interna	�
24São critérios para distribuir o processamento e julgamento de um desses órgãos	�
24Sistema de competência adotado pelo código de processo civil	�
28Perpetuatio iuridictionis	�
28Modificação de competência	�
29Prorrogação de competência	�
30Prorrogação legal	�
30Conexão	�
30Continência	�
31Prorrogação voluntária	�
32Outros casos de prorrogação de competência	�
32Prevenção	�
33Declaração de incompetência	�
33Incidentes pelos quais as controvérsias em torno da competência podem ser resolvidas	�
34Legitimação para suscitar o conflito e procedimento do conflito	�
35Procedimento do conflito: CPC - ART. 118	�
36DA AÇÃO	�
36Conceituação	�
37Condição da ação	�
38Possibilidade jurídica do pedido	�
39Interesse de agir	�
40Legitimidade da parte - legitimação ad causam	�
41Classificação das ações	�
42Ação e pretensão	�
43Elementos identificadores da ação	�
46PROCESSO	�
46Conceituação	�
46Processo e procedimento	�
47Espécies e funções do processo	�
47Interdependência dos processos	�
47Pressupostos processuais	�
48Classificação do pressupostos processuais	�
49Elementos do processo	�
50Classificação dos elementos essenciais do processo	�
50Relação processual	�
51Características da relação processual	�
51Efeitos da relação processual	�
52Formação do processo	�
54Formação da relação processual	�
54Estabilização do processo - CPC - ART. 219 e 264	�
55Alteração do pedido	�
55Alteração subjetiva	�
55Suspensão do processo	�
55Conceito	�
56Término da suspensão do processo	�
56Causas de suspensão - conforme a lei	�
59Férias e suspensão do processo	�
60Extinção do processo	�
60Extinção do processo sem julgamento do mérito - CPC - ART. 267	�
60Casos de extinção sem julgamento do mérito - conforme o CPC	�
65Efeitos da extinção sem julgamento do mérito	�
66Iniciativa da extinção do processo	�
66Extinção do processo com julgamento do mérito: -cpc - art. 269	�
67Causas de extinção com julgamento do mérito - conforme o cpc	�
71DOS SUJEITOS DO PROCESSO	�
71Juiz	�
71Requisitos do juiz	�
71Garantias da magistratura: CF- ART. 95	�
71Poderes e deveres do juiz	�
72Responsabilidade do juiz - CPC. Art 133	�
73Garantia de imparcialidade do juiz	�
74Atos do juiz	�
75Sentença	�
76Partes	�
77Substituição processual	�
78Substituição do advogado	�
78Capacidade processual	�
79Curador especial	�
80Representação das pessoas jurídicas -CPC. Art. 12 e 88	�
81Incapacidade processual	�
81Deveres das partes e procuradores - CPC. Art. 14	�
81Responsabilidade das partes por dano processual -CPC. Art. 16	�
82Despesas e multas - ônus financeiro do processo - CPC. Art. 19	�
83A sucumbência e as obrigações financeiras do processo	�
84Honorários de advogado	�
85Advogados	�
85Capacidade de postulação	�
85Mandato judicial	�
86Direitos e deveres	�
86Ministério Público	�
86Conceito	�
87Funções	�
87Natureza	�
87Ministério Público - como parte	�
88Ministério público como custos legis - CPC. ART. 82	�
88Ausência do ministério público no processo	�
88Órgãos do ministério público	�
89Princípios e garantias - CF. Art. 127, 128, 129	�
89Dos auxiliares da justiça	�
89Juiz	�
90Peritos	�
90Depositário e administrador - CPC. Art. 148, 149 e 150	�
90Intérprete - CPC. Art. 151, 152 e 153	�
90Outros auxiliares	�
91LITISCONSÓRCIO	�
91Conceituação	�
91Fontes do litisconsórcio	�
91Espécies de litisconsórcio	�
92Litisconsórcio necessário ou indispensável	�
93Litisconsórcio facultativo	�
95Litisconsórcio simples e unitário	�
95Relação processual litisconsorcial	�
96Princípio da autonomia dos colitigantes	�
98INTERVENÇÃO DE TERCEIROS	�
98Efeitos da sentença	�
98Relação processual e coisa julgada	�
99Intervenção de terceiros	�
99Modalidades de intervenção de terceiros	�
100Oposição	�
100Conceito - CPC - ART. 56	�
100Formas de oposição	�
100Extensão da oposição	�
101Admissibilidade da oposição	�
101Da relação processual	�
101Procedimento da oposição sob forma de intervenção	�
102Procedimento da oposição sob forma de demanda autônoma	�
103Oposições sucessivas	�
103Natureza da sentença na oposição	�
104Nomeação à autoria	�
104Conceito	�
104Conforme modelo clássico	�
104Por analogia	�
105Inteligência do artigo 62	�
105Procedimento da nomeação à autoria	�
107Denunciação da lide	�
107Conceito	�
107Casos de obrigatoriedade de denunciação da lide - artigo 70	�
108Denunciante e denunciado	�
111Denunciação sucessiva	�
111Denunciação e a sentença da lide - CPC - ART. 76	�
112Chamamento ao processo	�
112Noções preliminares e conceituação	�
112Casos de chamamento ao processo	�
113Procedimento do chamamento ao processo	�
114Da sentença no chamamento do processo	�
115Da assistência	�
115Generalidades	�
115Assistência simples	�
115Assistência litisconsorcial	�
116Da admissão da assistência e seu procedimento	�
116Posição do assistente na relação processual	�
118Da sentença em face do assistente	�
120ATOS PROCESSUAIS	�
120Conceito	�
120Agentes	�
120Atos do processo e atos do procedimento	�
121Classificação dos atos processuais	�
122Formas processuais	�
123Atos da parte	�
123Conceito e classificação	�
124Atos do escrivão ou do chefe de secretaria	�
126TERMOS PROCESSUAIS	�
126Tempo e lugar dos atos processuais	�
126Tempo - CPC. Art. 172	�
127Lugar - CPC. Art. 176	�
128PRAZOS	�
128Generalidades	�
128Classificação	�
129Natureza dos prazos	�
129Curso dos prazos	�
131Preclusão - CPC. Art. 183	�
131Prazos para as partes - CPC. ART. 185 e 186.	�
132Prazos para o juiz e seus auxiliares	�
132Inobservância de prazo da parte	�
133INTERCÂMBIO PROCESSUAL: ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL E ATOS FORA DA CIRCUNSCRIÇÃO TERRITORIAL DO JUÍZO	�
133Intercâmbio processual	�
133Forma dos atos de comunicação	�
133Atos processuais fora dos limites territoriais do juízo	�
134Cumprimento das cartas	�
135CITAÇÃO	�
135Conceito CPC. ART. 213	�
135Suprimento da citação	�
136Destinatário da citação inicial - CPC. ART. 215	�
136Impedimento legal de realização da citação	�
136Modos de realizar a citação - LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995, art. 18 e CPC. Art. 221	�
136Citação por oficial de justiça - CPC. ART. 224 c/c 222.	�
137Citação com hora certa - CPC. ART. 227.	�
138Citação pelo correio	�
139Citação por edital	�
139Responsabilidade do promovente da citação- edital	�
140Efeitos da citação cpc. art. 219	�
141Antecipação do efeito interruptivo da prescrição: CPC. ART. 219	�
142INTIMAÇÕES	�
142Conceito - CPC. ART. 234	�
142Forma	�
143Intimação pelo escrivão ou oficial de justiça	�
143Aperfeiçoamento da intimação	�
144Intimação em audiência - CPC. ART. 242.	�
144Intimação por edital com hora certa	�
144Efeitos de intimação - CPC. Art. 240	�
145REGISTRO, DISTRIBUIÇÃO	�
145Noções introdutórias	�
145Registro - CPC. ART. 251.	�
145Distribuição	�
145Distribuição por dependência	�
147VALOR DA CAUSA	�
147Impugnação do valor da causa	�
149VÍCIOS DO ATO PROCESSUAL – NULIDADE	�
149Conceito	�
149Espécies de vícios do ato processual	�
149Atos inexistentes	�
150Atos absolutamente nulos	�
150Atos relativamente nulos	�
151Nulidade do processo e nulidade do ato processual	�
151Sistemas de nulidade do código	�
152Nulidades cominadas pelo código	�
153Argüição da nulidades - CPC. Art. 243.	�
153Momento da argüição - CPC. Art. 245.	�
154Decretação da nulidade - CPC. Art. 249.	�
154Efeitosda decretação - CPC. ART. 248.	�
155PROCEDIMENTO COMUM E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS.	�
155Processo	�
155Procedimento	�
155Procedimentos no processo de cognição	�
156Procedimentos especiais – jurisdição contenciosa e voluntária	�
156Procedimento ordinário	�
157Procedimento sumário	�
157Ratione valoris	�
157Ratione materiae	�
158Exclusão do procedimento ordinário	�
159Estrutura do procedimento	�
159Citação do réu	�
160Tentativa de conciliação	�
160Resposta do réu	�
160Da instrução	�
161Julgamento da causa	�
162Recursos e procedimento sumário	�
163DO PETIÇÃO INICIAL	�
163Conceituação	�
163Requisitos da petição inicial	�
165Requisitos da inicial nos vários procedimentos e processos	�
165Despacho da petição inicial	�
166Casos de indeferimento da petição inicial - CPC - ART. 295	�
168Efeitos do despacho da petição inicial	�
169PEDIDO	�
169Conceituação	�
169Finalidade do pedido	�
169Requisitos do pedido	�
170Pedido cominatório	�
171Pedido alternativo	�
171Pedido sucessivo - CPC. Art. 289	�
172Pedido de prestação periódica	�
172Pedido de prestação indivisível	�
172Pedidos cumulados – cumulativos	�
173Interpretação do pedido - CPC. Art. 293	�
174Aditamento do pedido - CPC. Art. 294	�
174Modificação do pedido - CPC. Art. 264	�
174Pedido e julgamento	�
176DA RESPOSTA DO RÉU	�
176Introdução	�
176Respostas do réu CPC. Art. 297	�
177Espécies de defesa	�
177Defesa processual	�
178A solução da defesa processual varia de natureza	�
178Defesa de mérito	�
179Contestação	�
179Conceito	�
179Conteúdo e forma de contestação	�
180Preliminares de contestação	�
184Exceção	�
184Conceito CPC - Art. 297	�
185Prazo	�
185Efeito da exceção	�
186Exceção de incompetência – cabimento e procedimento	�
187Exceção de impedimento e de suspeição – cabimento e procedimento	�
188Reconvenção	�
188Conceito	�
189Pressupostos da reconvenção	�
191Extinção do processo principal CPC. Art. 317	�
191Revelia e reconhecimento do pedido	�
191Generalidades	�
192Efeitos de revelia	�
195PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES	�
195Generalidades	�
195Enumeração das providências preliminares	�
197Despacho saneador	�
197Conceito e natureza	�
198Conteúdo do despacho saneador	�
198Objeto do despacho saneador	�
199Eficácia preclusiva do despacho saneador	�
200PROVA	�
200Conceito	�
200Características da prova	�
201Objeto da prova - CPC. Art. 332	�
201Finalidade e destinatário da prova	�
202Valoração da prova	�
202Sistema do código CPC. Art. 131 e 335	�
203Poder de instrução do juiz - CPC. Art. 130.	�
204Ônus da prova	�
204Sistema legal do ônus da prova - CPC. Art. 333	�
205Convenção sobre o ônus da prova	�
205Meios de prova	�
205Procedimento probatório	�
208Depoimento pessoal da parte	�
210Confissão - CPC. Art. 348	�
210Conceito de confissão	�
211Requisitos da confissão	�
211Efeitos da confissão - CPC. Art. 350 e 353	�
212Indivisibilidade da confissão - CPC. Art. 333 e 354.	�
212Exibição de documento ou coisa	�
215Prova documental	�
215Força probante do documento	�
215Documento público	�
216Documentos particulares	�
217Valor probante do documento particular	�
218Telegramas, cartas, registros domésticos. - CPC. ART. 374	�
219Livros comerciais - CPC. Art. 378, 379 380	�
219Reprodução de documentos particulares	�
220Reproduções mecânicas de coisas ou fatos	�
220Documentos viciados em sua forma - CPC art. 386	�
221Falsidade documental	�
221Espécies de falsidade:	�
223Ônus da prova no incidente de falsidade - CPC Art. 389	�
223O incidente de falsidade	�
223Procedimento do incidente de falsidade	�
225Facultatividade do incidente de falsidade	�
225Produção da prova documental.	�
226Desentranhamento de documentos	�
227Prova testemunhal	�
227Conceito	�
227Valor probante das testemunhas - CPC. Art. 400	�
229Direitos e deveres da testemunha	�
230A produção da prova testemunhal	�
232Prova pericial	�
232Conceito	�
233Admissibilidade da perícia	�
233perito - CPC. Art. 421	�
233O procedimento da prova pericial	�
235Valor probante da perícia	�
236Nova perícia - CPC. Art. 437	�
236Inspeção judicial	�
236Conceito	�
237Procedimento	�
238AUDIÊNCIA	�
238Conceituação	�
238Características da audiência	�
239Atos preparatórios	�
240Adiamento da audiência	�
241Antecipação de audiência	�
241Conciliação	�
242Procedimento da conciliação	�
243Instrução e julgamento	�
243Documentação da audiência	�
245SENTENÇA E COISA JULGADA	�
249Coisa julgada	�
256RECURSOS	�
258Pressupostos dos recursos	�
264Efeitos dos recursos	�
266Extinção dos recursos	�
267Recurso adesivo	�
269Regras gerais	�
271Apelação	�
275Agravo	�
286Correição parcial	�
286Embargos	�
287Embargos infringentes	�
289Embargos de declaração	�
290Embargos infringentes da LEI 6.380	�
290Embargos de divergência	�
290Recurso Ordinário Constitucional	�
293Recurso Especial Constitucional	�
297Recurso Extraordinário	�
�
PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL
Generalidade
Os princípios fundamentais em que se inspira a legislação processual em nossos dias, em suas aplicações práticas, são de duas ordena: os relativos ao processo e os relativos ao procedimento. 
São informativos do processo:
Princípio do devido processo legal;
Princípio inquisitivo e o dispositivo;
Princípio do contraditório;
Princípio do duplo grau de jurisdição;
Princípio da boa-fé e da lealdade processual;
Princípio da verdade real.
São princípios informativos do procedimento:
Princípio da oralidade;
Princípio da publicidade;
Principio da economia processual;
Princípio da eventualidade ou da preclusão;
Princípios informativos do processo
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCESSO: PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: Jurisdição e processo são dois institutos indissociáveis. O direito a jurisdição é, também o direito ao processo, como meio indispensável à realização da justiça. A justa composição da lide só pode ser prestada dentro das normas processuais traçadas pelo direito. CF. Art. 5º : XXXV, LIV, LV.
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCESSO: PRINCÍPIO INQUISITIVO E PRINCÍPIO DISPOSITIVO: Caracteriza-se o princípio inquisitivo pela liberdade da iniciativa conferida ao juiz, tanto na instauração da relação processual, como no seu desenvolvimento. Por todos os meios, ao seu alcance, o juiz procura descobrir a verdade rela – independente de colaboração das partes.
O princípio dispositivo, atribui às partes toda iniciativa do processo, seja no seu impulso, seja no tocante as provas que só podem ser produzidas pelas próprias partes. 
As Atuais legislações, não consagram um desses princípios, exclusivamente, são mistas consagram ambos, apresentando dispositivos inquisitivos e dispositivos;
Se o interesse em conflito é das partes – podem elas renunciar a sua tutela, como o fazem com qualquer direito patrimonial privado, entretanto, uma vez deduzida a pretensão em juízo , já existe outro interesse que passa a ser público, consistente na preocupação com a justa composição do litígio. CPC. Art. 262.
Consagra o Código o princípio dispositivo, mas reforça a autoridade do Poder Judiciário, para prevenir ou reprimir qualquer ato atentatório à dignidade da justiça. 
Também em matéria de prova, a regra é a iniciativa das partes, o juiz por sua posição de árbitro imparcial, não deve se transformar num investigador de fatos incertos, cuja eventual comprovação, possa, por acaso, beneficiar um dos litigantes. Só excepcionalmente , portanto, caberá ao juiz determinar a realização de provas de ofício. CPC. Art. 130
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCESSO: PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO: O processo se considera sob o prisma da igualdade de ambas as partes da lide. Confere-lhes, pois, iguais poderes e direitos. Nesse sentido, a assistência judiciária – justiça gratuita – é assegurada àqueles que não podem arcar com os gastos do processo, inclusive a remuneração do advogado. 
Principal consectário do tratamento igualitário entre as partes se realiza através do contraditório – consistentena necessidade de ouvir a pessoa perante a qual será proferida a sentença , garantindo-lhe pleno direito de defesa e de pronunciamento durante todo o curso do processo. Não há privilégios , de qualquer sorte. 
Embora os princípios processuais, possam admitir exceções, o do contraditório é absoluto, e deve ser sempre observado , sob pena de nulidade do processo. 
Decorrem 3 conseqüências básicas desse princípio: 
A sentença só afeta as pessoas que forem partes no processo, ou seus sucessores;
Só há relação processual completa após regular citação do demandado;
Toda decisão só é proferida depois de ouvida ambas as partes;
O princípio do contraditório reclama, outrossim, que se dê oportunidade à parte não só de falar sobre as alegações do outro litigante, como também de fazer prova contrária.
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCESSO: PRINCÍPIO DA RECORRIBILIDADE E DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO : Todo ato do juiz que possa prejudicar um direito ou interesse da parte deve se recorrível, como meio de evitar ou emendar os erros e falhas que são inerentes ao julgamento humano.
Os recursos, todavia, obedecem às formas e oportunidades prescritas em lei, para não tumultuar o processo e frustrar o objetivo da tutela jurisdicional em manobras caprichosas e de má-fé.
Não basta assegurar o direito ao recurso, se outro órgão não se encarregar da revisão – para completar o princípio da recorribilidade , é necessário que exista o princípio da dualidade de instâncias ou do duplo grau de jurisdição. 
Desse princípio decorre a necessidade de órgãos judiciais de competência hierárquica diferentes: os de primeiro grau – juízes singulares e os de segundo grau – Tribunais superiores.
Há porém, em nossa sistemática, causas que escapam ao princípio do duplo grau de jurisdição e que são aqueles feitos de competência originária dos Tribunais. Dada a composição coletiva dos órgãos julgadores, que consideram dispensável, na espécie, a garantia da dualidade de instâncias
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCESSO: PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E DA LEALDADE PROCESSUAL : Estado e partes conjugam esforços no processo para solucionar o litígio.
Enquanto as partes defendem interesses privados, o Estado procura um objetivo maior que é o da pacificação social , mediante a justa composição do litígio e a prevalência do império da ordem jurídica. 
Há, por isso, relevante interesse público no processo, que não pode ser considerado como atividade privada. 
O Estado e a sociedade, apresentam-se profundamente empenhados em que o processo seja eficaz e reto
Daí a preocupação das leis processuais em assentar os procedimentos sob os princípios da boa-fé e da lealdade das partes e do juiz. CPC. Art. 129.
Para coibir a má-fé e velar pela lealdade processual o juiz deve agir com poderes inquisitoriais, deixando de lado o caráter dispositivo do processo civil.
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCESSO: PRINCÍPIO DA VERDADE REAL
Não há mais provas de valor previamente hierarquizado no direito processual moderno, a não ser naqueles atos solenes em que a forma é de sua própria substância. CPC. Art. 131
Não quer dizer que o juiz possa ser arbitrário, pois a finalidade do processo é a justa composição do litígio e está só pode ser alcançada quando se baseie na verdade real ou material , e não na presumida por prévios padrões de avaliação ou elementos probatórios.
A liberdade de convencimento, nos termos do artigo 131, fica limitada ao juiz, para garantia das partes, em dois sentidos:
Sua conclusão deverá basear-se apenas em fatos e circunstâncias constantes dos autos;
A sentença necessariamente deverá conter os motivos pelo qual lhe formaram o convencimento. 
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCEDIMENTO: PRINCÍPIO DA ORALIDADE:
A discussão oral da causa em audiência é tida como fator importantíssimo para concentrar a instrução e julgamento no menor número possível de atos processuais. 
Caracterizam , o princípio da oralidade , em sua pureza conceitual:
Identidade da pessoa física do juiz, de modo que este dirija o processo desde seu início até o julgamento;
Concentração, isto é, que em uma ou em poucas audiências próximas se realize a produção de provas e o julgamento da causa;
Irrecorribilidade das decisões interlocutórias; evitando a cisão do processo ou a sua interrupção continua, mediante recursos , que devolvem ao tribunal o julgamento impugnado. 
A oralidade em nosso Código foi mitigada. 
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCEDIMENTO: PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Na prestação jurisdicional há um interesse público maior do que o privado defendido pelas partes. Assim, a jurisdição não pode ser secreta, nem pode ser as decisões arbitrárias , impondo-se sempre a sua motivação, sob pena de nulidade.
Esse princípio, não impede, entretanto, que alguns processo corram em segredo de justiça. 
Pode ser resumido, o princípio da publicidade obrigatória do processo , no direito à discussão das provas, na obrigatoriedade de motivação da sentença e de sua publicação, bem como na faculdade de intervenção das partes e seus advogados em todas as fases do processo. 
Princípios informativos do procedimento
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCEDIMENTO: PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL
O processo civil deve se inspirar no ideal de propiciar às partes uma justiça barata e rápida. – deve tratar-se de obter o maior resultado com o mínimo de emprego da atividade processual.
Ex.: denegação de provas inúteis, coibição de incidentes irrelevantes; etc..
 
PRINCÍPIO INFORMATIVO DO PROCEDIMENTO: PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE OU DA PRECLUSÃO
Deve o processo ser dividido numa série de fases e momentos , formando compartimentos estanques, entre os quais se reparte o exercício das atividades , tanto das partes , como do juiz. 
Dessa forma cada fase prepara a seguinte e, uma vez passada à posterior, não mais é dado retornar à anterior. Assim, o processo caminha sempre para a frente, sumo à solução do mérito, sem dar ensejo a manobras de má-fé de litigantes inescrupulosos ou maliciosos. 
Pelo princípio da eventualidade ou da preclusão, cada faculdade processual deve ser exercitada dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de praticar o ato respectivo.
PRECLUSÃO: consiste na perda da faculdade de praticar um ato processual, quer porque já foi exercitada a faculdade no momento processual oportuno, quer porque a parte deixou escapar a fase processual própria, sem fazer uso de seu direito. 
Tradicionalmente, o processo civil, costuma ser dividido em quatro fases: 
POSTULAÇÃO: pedido do autor e resposta do réu;
SANEAMENTO: solução das ações meramente processuais ou formais para preparar o ingresso na fase de apreciação do mérito;
INSTRUÇÃO: coleta dos elementos de prova;
JULGAMENTO: solução do mérito da causa, sentença.
DA JURISDIÇÃO
Conceituação
O Estado através da função legislativa estabelece a ordem jurídica - o ordenamento jurídico atribui direitos e deveres aos cidadãos - prefixando, assim, as pretensões que cada um pode ostentar em face dos outros.
O comando da ordem jurídica - visa a paz social - geralmente os comandos são obedecidos pelos cidadãos - por vezes tal não ocorre, as normas de direito são imperativas - cabe ao Estado coagir para que suas normas sejam levadas a efeito, não se tornando “letra morta”.
Nos primórdios da sua criação o Estado era fraco - editava as leis e os próprios titulares dos direitos reconhecidos defendiam-se, e os realizavam com os meios de que dispunham.
Com o fortalecimento do Estado de direito - substitui -se a justiça privada pela justiça pública ou oficial.
O estado moderno assumiu para si o encargo de definir o direito concretamente aplicável diante das situações litigiosas, bem como, realizar esse mesmo direito - caso não cumprido espontaneamente pela parte.
Como resquícios da justiça privada, autotutela, temos, ainda hoje:
1- Legítima defesa;2- Apreensão do objeto sujeita a penhora legal;
3- Desforço imediato no esbulho possessório.
Para o exercício dessa função o Estado estabeleceu a - JURISDIÇÃO - ou seja, “Poder que tem todo o Estado entre as suas atividades soberanas de formular e fazer atuar praticamente a regra jurídica concreta, que por força do direito, disciplina determinada situação jurídica”. Liebman.
Os órgãos jurisdicionais não atuam sobre meras hipóteses ou interfere ex officio nos conflitos privados, atuam, sim, diante de casos concretos - conflitos de interesses - lides ou litígios - quando os interessados, assim, solicitarem, pois são deveres primários destes a obediência as normas e a aplicação, destas, nos negócios jurídicos praticados. 
Jurisdição poder dever do Estado, exclusivo deste, de prestar a tutela jurisdicional, deve prestá-la aos cidadãos.
Não são todos os conflitos de interesses que se compõe por meio da jurisdição, somente as - lides (litígios) - só os conflitos qualificados por uma pretensão resistida - a resistência de um indivíduo `a pretensão do outro - a lide é anterior ao processo, que, não se instaura sem aquela.
É função do juiz, no Estado de direito, compor o impasse criado.
Assim, INTERESSE é a posição favorável para satisfação de uma necessidade, e, PRETENSÃO é a exigência de uma parte de subordinação de um interesse alheio a um interesse próprio.
Conflito de interesses existe quando mais de um sujeito procura usufruir do mesmo bem (bem da vida: valores necessários e úteis ao homem e a sociedade), há litígio quando este conflito não encontra solução voluntária ou espontânea entre os demais concorrentes.
Dirimir os litígios é um dos fins primários do Estado, desde que, privou o particular de exercer a autotutela, a tutela, então, passou ao Estado, passando, assim, a deter não só o poder jurisdicional, mas assumir o dever da jurisdição. A finalidade da tutela jurisdicional é a de compor litígios, fazer justiça.
JURISDIÇÃO: Função do Estado de declarar e realizar de forma prática a vontade da lei diante de uma situação jurídica controvertida.
Função do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflitos que os envolve, com justiça.
Jurisdição - natureza jurídica
Monopólio estatal. Mesmo objeto visto sob diferentes ângulos.
PODER: está no âmbito Estatal, só os Estados soberanos têm jurisdição própria, capacidade de decidir e impor decisões.
FUNÇÃO: Encargo que tem os órgãos estatais de promover a pacificação dos conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo através do processo.
ATIVIDADE: Sob o aspecto dos atos do juiz praticados no processo pressupõe o exercício do poder e da função.
O poder, a função e a atividade somente transparecem legitimamente através do processo devidamente estruturado, o devido processo legal.
Características da jurisdição - critérios distintivos
1- SECUNDÁRIA E SUBSTITUTIVA: O Estado realiza coativamente uma atividade que deveria ser primariamente exercida espontaneamente e pacificamente pelas partes.
O Estado substitui a atividade de uma das partes. A atividade do estado é exercida por seus agentes que não agem em nome próprio, fundamentalmente imparcial.
2- ESCOPO DE ATUAÇÃO DO DIREITO OU INSTRUMENTAL:
Não tem outro objetivo senão dar atuação prática às regras de direito - instrumento de que o próprio direito usa, para impor-se à obediência dos cidadãos.
O Estado ao criar a jurisdição o fez com a finalidade de garantir que as normas de direito substancial, contidas no ordenamento jurídico produzam efeitos. O escopo é a atuação - cumprimento e realização das normas de direito substancial - direito objetivo.
“Só existiria um comando completo, com referência a determinado caso concreto - lide - no momento em que é dada a sentença a respeito, o escopo, então, seria justa composição da lide, o estabelecimento do direito material que disciplina o caso, dando razão a uma das partes. ” - Carnelutti. 
3- DECLARATIVA:
Declara qual a regra de direito aplicável no caso concreto apresentado.
4- EXECUTIVA:
aplica a reparação ou sanção prevista para o caso concreto.
5- IMPARCIAL:
Jurisdição é atividade desinteressada do conflito - pratica a vontade concreta da lei.
6- LIDE:
Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida, sua existência é uma constante na atividade jurisdicional. A jurisdição é exercida em função dela.
Lide é um fenômeno sociológico, eventualmente jurisdicionalizado.
7- DEFINITIVIDADE:
Só os atos jurisdicionais são suscetíveis de se tornarem imutáveis. O mesmo não ocorre com os atos administrativos e legislativos.
Coisa julgada imutabilidade dos efeitos de uma sentença em virtude da qual as partes não podem repropor a mesma demanda em juízo o comportar-se de modo diferente daquele preceituado, nem os juízes podem voltar a decidir a respeito, nem o legislador pode emitir preceitos que contrariem para as partes o que já ficou definitivamente julgado.
Exceção à essa característica: anistia.
8- INÉRCIA OU PROVOCADA:
Por versar sobre interesses privados, a jurisdição só atua quando provocada pelas partes interessadas - “ne procedat iudex ex officio”.
Razão política da inércia é que seria improdutivo ir atrás dos litígios, já que as partes podem se compor.
Fica, geralmente, a critério do próprio interessado a provocação do Estado-juiz ao exercício da função jurisdicional.
O titular de uma pretensão vem a juízo pedir a prolação de um provimento, que eliminando a resistência da outra parte, elimine seu estado de insatisfação. CPC- ART. 2
Exceções à inércia da jurisdição : 
Lei de falência;
Execução Trabalhista: juiz pode de ofício iniciar a execução.
Na jurisdição penal, a execução penal e o Habeas Corpus.
OBJETIVO DA JURISDIÇÃO:
1- CAUSA FINAL: Atuação da vontade da lei.
2- CAUSA MATERIAL: Conflito de interesses.
3- CAUSA IMEDIATA: Provocação da parte.
Princípios fundamentais da jurisdição
1- PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL:
Todos os cidadãos têm o direito ao julgamento justo, por um juiz independente e imparcial, devendo ser preexistente ao próprio fato. Vedado os tribunais de exceção.
2- PRINCÍPIO DA INVESTIDURA:
Só pode exercer a jurisdição aquele órgão a que a Constituição atribui o poder jurisdicional - não é dado ao legislador ordinário criar juízes ou tribunais de exceção. Investido pelo poder de dizer o direito. A jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente investido de autoridade de Juiz. Só se deve ser exercida por quem esteja investido no poder de dizer o direito.
3- PRINCÍPIO DA IMPRORROGABILIDADE:
Improrrogável os limites do poder jurisdicional para cada justiça especial e, por exclusão, da justiça comum, traçadas pela Constituição. O Legislador ordinário não poderá limitá-la ou ampliá-la.
4- PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE OU CONTROLE JURISDICIONAL OU INAFASTABILIDADE:
A todos é garantido o acesso ao Poder Judiciário que não pode deixar de atender a quem venha a juízo deduzir uma pretensão fundada no direito e pedir solução para ela.
O juiz não pode a pretexto de lacuna ou obscuridade da lei, escusar-se de proferir decisão.
O órgão constitucionalmente investido de jurisdição tem a obrigação de prestar a tutela jurisdicional, e não simples faculdade. Não pode recusar-se, nem delegar a prestação da tutela jurisdicional.
5- PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE:
Aderência ao território, o poder jurisdicional só vai poder atuar, se exercido, nos limites territoriais fixados por lei.
Nas cartas precatórias ou rogatórias não há uma invasão territorial ou extenção da jurisdição, o juiz deprecante solicita a cooperação do juiz deprecado.
6- PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE:
É vedado, constitucionalmente, a qualquer poder delegar atribuições.
O juiz não pode delegar sua função à outro, pois ela não lhe pertence, ele não age em nome próprio, e simem nome do Estado.
Não é um princípio absoluto, pode sofrer exceções:
A Constituição delega ao STF nos execuções forçadas; CF- ART. 101, I, ”m”.
Ações rescisórias, Tribunal, expede carta de ordem ao juiz - CPC - ART. 201 e 492.
7- PRINCÍPIO DA INÉRCIA:
Diga-se o mesmo, quando examinamos as características da jurisdição.
Jurisdição contenciosa ou voluntária
Jurisdição é una, abrange todos os litígios na órbita do direito - as necessidades práticas conduzem a especialização dos julgadores e da lei.
A jurisdição civil é contenciosa ou voluntária, seu âmbito é delineado por exclusão, àqueles que não couberem na jurisdição especial ou penal, é residualmente da jurisdição civil, seja no âmbito do direito público - constitucional, administrativo, etc.. - seja, no âmbito do direito privado - civil e comercial.
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA: É a jurisdição propriamente dita, quando o Estado compõe os litígios a ele apresentados.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA: Predomina o caráter administrativo, desempenhada sem o pressuposto do litígio - o juiz realiza gestão pública em torno de interesses privados.
“Forma de administração pública, de interesses privados”. J.F. Marques.
Apresenta as seguintes características:
Como função estatal tem a natureza administrativa sob o plano matéria - ato jurídico no plano subjetivo orgânico.
Função preventiva e constitutiva.
Substituição da jurisdição
Como as partes podem dispor da jurisdição, o nosso ordenamento jurídico conhece formas de autocomposição da lide e solução por pessoas estranhas ao aparelhamento judiciário (árbitro), respectivamente:
1- TRANSAÇÃO:
Sujeitos da lide fazem concessões recíprocas para afastar a controvérsia entre elas, pode ocorrer antes ou após a instauração do processo, naquele inibe o início do processo, neste põe fim ao processo com solução de mérito, apenas homologado pelo juiz. CPC - ART. 269, III.
2- CONCILIAÇÃO:
Nada mais é que uma transação obtida em juízo pela intervenção do juiz junto as partes, efetivado o acordo lavra-se a homologação, finda-se o processo com julgamento do mérito. CPC - ART. 449
3- JUÍZO ARBITRAL:
Importa em renúncia da via judicial, confere as partes à solução do litígio à pessoa desinteressada e não integrantes do Poder Judiciário. Laudo arbitral homologado pelo juiz adquire força de sentença de mérito. CPC - ARTS. 1072 a 1102.
Essas formas de substituição da jurisdição, só podem ocorrer entre pessoas maiores e capazes e a controvérsia gerar em torno de bens patrimoniais ou direitos disponíveis.
DA COMPETÊNCIA
Conceituação 
Como função estatal a jurisdição é una, mas sua aplicação prática exige o concurso de diversos órgãos do Poder Público.
A jurisdição tem como limites, território - Estado e a competência, que estabelece as regras que disciplinam a atividade jurisdicional.
COMPETÊNCIA: Critério de distribuição entre os vários órgãos judiciários as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição.
É a medida da jurisdição, isto é a determinação da esfera de atribuições dos órgãos encarregados da função jurisdicional.
Todo o juiz tem jurisdição, mais nem todo juiz tem competência para conhecer e julgar determinado litígio, só o juiz competente tem legitimidade para fazê-lo. O juiz exerce sua atividade jurisdicional no limite de sua competência. 
Distribuição da competência
Faz-se por meio de;
Normas constitucionais; arcabouço de toda estrutura do poder judiciário.
Leis processuais;
Organização judiciária.
Classificação da competência
1- COMPETÊNCIA INTERNACIONAL: CPC - ARTS. - 89 a 90:
Trata o nosso código no mesmo conteúdo a jurisdição e a competência, internacional, define as causas que a justiça brasileira deverá conhecer e decidir.
2- COMPETÊNCIA INTERNA: CPC - ARTS. 91 A 124:
Aponta os órgãos locais que se incumbirão especificamente da tarefa, em cada caso concreto.
Competência internacional
Traça objetivamente no espaço os limites da jurisdição dos tribunais brasileiros diante da jurisdição dos órgãos de outros países.
Só há jurisdição onde o Estado efetivamente consegue executar com soberania suas sentenças, assim a jurisdição é limitada pelo princípio da efetividade.
A competência da justiça brasileira em face da estrangeira pode ser:
1- CUMULATIVA OU CONCORRENTE:
Pode ser ajuizada, aqui ou alhures. CPC - ART. 88
A eventual existência de uma ação ajuizada sobre a mesma lide, perante tribunal estrangeiro, não induz a litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária conheça das mesmas causas e das que lhe são conexas; salvo se já ocorreu a res iudicata, sendo então lícito a parte pedir a homologação do julgado estrangeiro, para produzir pleno efeito no território nacional. CPC - ART. 90.
Vale tanto, a sentença brasileira, como a estrangeira homologada pelo STF. O STF só homologa se a sentença pudesse ter sido dada aqui no Brasil, verifica, em tese, se o Poder Judiciário nacional poderia ter acolhido a inicial que gerou a sentença e teria dado sentença similar, só, assim ocorrendo, que ela será homologada.
2- EXCLUSIVA:
Se algumas ações sobre, eles vierem a serem ajuizadas - CPC - ART. 89:
Não produz efeitos de coisa julgada estrangeira, em questão de competência exclusiva da jurisdição brasileira, tal sentença não poderá ser homologada. O que não for exclusiva será automaticamente concorrente, residual.
Competência interna
Esta divide a função jurisdicional entre os vários órgãos da justiça nacional, com base nos seguintes pontos:
Organismos autônomos formam as várias justiças previstas pela Constituição.
Em cada justiça há órgãos superiores e inferiores, duplo grau de jurisdição.
Território nacional e Estados dividem-se em: seções judiciárias e comarcas.
Possibilidade de juízes auxiliares e substitutos, não vitalícios e de competência reduzida.
Critérios para determinação da competência interna
A justiça federal e comum compõe-se de órgãos superiores e inferiores, dividindo-se em seções territoriais ou comarcas.
São critérios para distribuir o processamento e julgamento de um desses órgãos
1- OBJETIVOS:
Funda-se no valor da causa e natureza da causa;
2- FUNCIONAL:
Atende as normas que regulam a atribuição dos diversos órgãos e seu componentes.
3- TERRITORIAL:
Resposta aos limites territoriais em que cada órgão judicante pode exercer sua atividade jurisdicional.
Sistema de competência adotado pelo código de processo civil
Leva em consideração ora os elementos da lide ora os dados do processo.
1- RAZÃO DO VALOR DA CAUSA;
2- RAZÃO DA MATÉRIA;
3- RAZÃO DA FUNÇÃO - FUNCIONAL;
4- RAZÃO DO TERRITÓRIO - TERRITORIAL.
1- COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR DA CAUSA:
Toda a causa será atribuído um valor, devendo sempre constar da inicial.
Competência relativa pode ser modificada pelas partes, exceções conexão e continência, são é relativa do valor maior para o menor, nunca do maior para o menor, critério absoluto. CPC - ART. 258
Conforme o valor da causa podem as normas de Organização Judiciária atribuí-las a competência de outro órgão judicante não regulado pelo CPC. 
2- COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA:
O juiz só tem competência para julgar determinadas matérias. Ex. : Justiça do Trabalho. É competência absoluta, não pode ser modificada critério nenhum.
Matéria em litígio é a de direito material controvertido, atribuindo o à causa ou a justiça federal ou local, mas dentro do foro é possível a subordinação entre várias especialidades.
A competência material - ratione materiae - está afeta à Organização Judiciária, ressalvados os casos do CPC. CPC - ART. 91.
O artigo 92 interfere na fixação da competência, quando fala em insolvência, inciso II, é tanto a insolvência civil como a comercial. As causas deste artigo não podem ser atribuídas aos juízes de investidura temporária, auxiliares e substitutos sem as garantias constitucionais dosjuízes togados e vitalícios. Observada a regra deste artigo, é regra geral que cada Estado pode legislar em competência em razão do valor da matéria, via Código de Organização Judiciária.
3- COMPETÊNCIA FUNCIONAL:
Repartição das atividades jurisdicionais entre os diversos órgãos que devam atuar dentro de um mesmo processo.
É competência absoluta, é a competência do segundo grau de jurisdição, não podem ser modificadas. Essa competência rege-se pelas Constituição, Código de Organização Judiciária e os Regimentos Internos dos Tribunais. CPC - ART. 93
Classificação:
1- PELAS FASES DO PROCEDIMENTO:
Na execução em curso numa comarca e que incide em bens situados em outra.
2- POR GRAU DE JURISDIÇÃO:
competência hierárquica, são os casos de competência originária dos tribunais, ação rescisória e competência recursal.
3- PELO OBJETO DO JUÍZO:
Questão de inconstitucionalidade Tribunal.
4- COMPETÊNCIA TERRITORIAL:
É atribuída aos diversos órgãos jurisdicionais levando em conta a divisão do território nacional em circunscrições judiciárias.
Competência territorial é a competência de foro, a distribuição interna dessa competência é a competência de juiz, pertinente a matéria da organização judiciária.
FORO: local onde o juiz exerce sua funções.
FORO COMPETENTE: é a circunscrição territorial - seção judiciária ou comarca - onde determinada causa deve ser proposta. Regula-se pelo CPC.
JUIZ COMPETENTE: É aquele que entre os vários existentes na mesma circunscrição, que deve tomar conhecimento da causa para processá-la e julgá-la. Regula-se pela Organização Judiciária local.
CUMULATIVIDADE DE JUÍZES COMPETENTES: circunscrição com vários juízes, a cada um se atribui uma vara - juízo. O mesmo ocorre no 2( grau de jurisdição.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL - FORO GERAL OU COMUM: É o do domicílio do réu, que se aplica as pessoas jurídicas, para todas a causa não subordinadas ao foro especial. CPC- ART. 94, 99 e 100. DOMICÍLIO: lugar onde a pessoa se estabelece com ânimo definitivo, pessoas físicas, ou, onde funcionam as respectivas diretorias ou administração, onde elegerem o domicílio especial nos seus estatutos e atos constitutivos.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL - FORO SUBSIDIÁRIO OU SUPLETIVO: São regras estabelecidas quando o domicílio do réu for múltiplo, incerto ou ignorado. CPC- ART. 94 Assim, temos respectivamente, domicílio múltiplo, incerto e ignorado, no estrangeiro (observe-se a regra dos bens imóveis artigo 95) e vários réus com vários domicílios.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL - FORO ESPECIAL:
AÇÕES REAIS IMOBILIÁRIAS: FORUM REI SITA:
Não basta que seja imóvel, deve versar sobre direito real. CPC - ART. 95 e 111
Como se vê é relativa a competência territorial, regra geral, mas torna-se absoluta quando versar,2( parte do artigo 95: “... não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.”
Para as demais ações reais imobiliárias, fora a exceção apresentada, pode optar-se pelo foro do domicílio comum ou pelo de eleição contratual.
Imóvel litigioso situado em mais de uma circunscrição judiciária, será competente, para as ações reais a ele relativas, qualquer uma das circunscrições, fixando-a pelo critério da prevenção. CPC - ART. 107
INVENTÁRIO, PARTILHA E AUSÊNCIA: O juízo do inventário é universal, além do processo sucessório, atrai para si a competência especial relativa a todas as ações que o espólio seja réu, espólio autor da causa não há atração do juízo universal do inventário, será então o foro comum ou algum outro especial. A ausência inclui a arrecadação de bens e a sucessão provisória e definitiva. CPC - ART. 96 e 97
UNIÃO E DOS TERRITÓRIOS FEDERAIS: Deve ser entendido o artigo 99 do CPC, juntamente com, o artigo 109 da CF. Assim, se autora, a União, proporá a ação perante a justiça federal na seção judiciária onde tiver o réu seu domicílio. Se ré a União, o autor pode optar:
Distrito Federal;
Secção judiciária onde tiver ocorrido o fato ou ato; que deu origem a demanda;
Seção judiciária onde o autor tiver sua residência;
Seção judiciária onde estiver situada a coisa litigiosa.
Autarquias e Empresas Pública federais são também jurisdicionadas pela justiça federal, seguem as normas jurídicas das demais pessoas jurídicas. CPC- ART. 99 e 100.
Executivos fiscais da União e benefícios previdenciários, exceção constitucional ajuizar perante as justiças locais.
Causa entre terceiros iniciada em foro estranho ao da União e Territórios, se na causa estes tiverem que intervir, desloca-se a competência em razão desse interesse.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL: RATIONE PERSONAE.
FORO DA RESIDÊNCIA DA MULHER: Para separação e anulação - seja autora ou ré, trata-se de competência relativa, não absoluta, podendo se prorrogar:- Quando a mulher abre mão desse privilégio e proponha a ação no foro do marido; Deixa a mulher de opor exceção de incompetência, quando o marido propõe a ação em foro diverso.
FORO DA RESIDÊNCIA OU DOMICÍLIO DO ALIMENTANTE: pode optar o autor pelo for comum, o domicílio do réu.
FORO DO DEVEDOR:
FORO DO INCAPAZ: CPC- ART. 100
COMPETÊNCIA TERRITORIAL: PESSOA JURÍDICA: Pessoas jurídicas de direito público e privado, sujeitam-se a regra geral: competência do domicílio do réu. Pessoas jurídicas, sede, agência ou sucursal. Sociedades de fato, onde exercem suas atividades principais. CPC. - ART. 100, IV
COMPETÊNCIA TERRITORIAL: MATÉRIA DE OBRIGAÇÕES:Obrigações contratuais, foro do local onde a obrigação deve ser satisfeita para ação que lhe exige o cumprimento, pode o credor escolher o de seu domicílio ou o foro geral. CPC. - ART. 100, IV, “d”
COMPETÊNCIA TERRITORIAL: LUGAR DO ATO OU FATO: São:
forum delicti comissi - foro do lugar em que o ato ilícito se deu, se for em razão de acidente automobilístico, o autor pode optar entre seu domicílio, o do lugar do fato, ou, ainda, o comum do domicílio do réu.
réu administrador ou gestor de negócio: forum do réu ou local onde praticou a gestão. CPC. - ART. 100, V.
Perpetuatio iuridictionis
COMPETÊNCIA: determinada no momento da propositura da ação, desde esse momento são irrelevantes as modificações de estado, de fato ou de direito que venham a ocorrer, salvo se suprimir-se o órgão jurisdicional ou alterar-lhes a competência em razão da matéria ou da hierarquia. CPC - ART. 87
Assim o CPC adota o Princípio da - perpetuatio jurisdictionis - que é norma determinadora da inalterabilidade de competência objetiva, que uma vez firmada deve prevalecer durante todo o processo.
Inalterabilidade objetiva - diz respeito ao juízo - órgão jurisdicional e não à pessoa do juiz que pode ser substituído. 
Modificação de competência
A competência pode ser: absoluta ou relativa.
Só é possível de modificação a competência relativa.
COMPETÊNCIA ABSOLUTA: Critério de interesse público, conveniência da função jurisdicional - insuscetível de ser modificada, seja pela vontade das partes ou pelos motivos legais de prorrogação -conexão e continência das causas - são absolutas a competência em razão da matéria e em razão da hierarquia.
COMPETÊNCIA RELATIVA: Critério do interesse privado - comodidade das partes - é passível de modificação por vontade das partes ou motivos legais de prorrogação - conexão e continência - são relativas as competências em razão do valor da causa ou territorial. CPC - ART. 111
Apesar de prorrogável a competência territorial, são imodificáveis:
1- ações de falência;
2- União, ré, autora ou interveniente;
3- Nas ações imobiliárias, 2( parte do artigo 95: “...não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.”
Competência funcional e perpetuatio iurisdicionis serão sempre absolutas.
Prorrogação de competência
Amplia a competência de um órgão judiciários para conhecer certas causas, não compreendidasordinariamente em suas atribuições legais.
Prorrogação de competência pode ser:
1-LEGAL:
Necessária imposição legal nos casos de CONEXÃO e CONTINÊNCIA CPC - ART. 102, 103 e 104.
2- VOLUNTÁRIA:
Vontade das partes, foro de eleição ou falta de exceção ao foro competente. CPC - ART. 111 e 114.
Observe-se que a prorrogação nesses dois casos citados pressupõe-se a competência RELATIVA, visto que o juiz absolutamente competente nunca se legitima para causa. Em qualquer fase do procedimento pode, qualquer das partes invocar a incompetência absoluta, inclusive, o juiz pode declarar-se, incompetente, de ofício; até mesmo após sentença com trânsito em julgado, pode-se usar AÇÃO RECISÓRIA, para anular processo encerrado por tal vício. CPC - ART. 485
Prorrogação legal
CONTINÊNCIA OU CONEXÃO: Mais comum das causas de prorrogação ou modificação de competência relativa.
Conexão
Fenômeno processual que determina a junção de duas ou mais ações que tenham em comum o pedido ou a mesma causa de pedir para processamento comum e decisão simultânea, destina-se a evitar decisões conflitantes e, segundo alguns doutrinadores, economia processual.
Fatos e Fundamentos + pedido = causa de pedir.
Processo tem entre os elementos essenciais: PEDIDO, CAUSA DE PEDIR, quando alguns elementos são parcialmente idênticos temos a conexão. CPC - ART. 103
Duas são as modalidades de conexão:
1- PELO OBJETO COMUM:
Diversas lides disputam o mesmo objeto.
2- MESMA CAUSA DE PEDIR:
Baseia-se na identidade da causa petendi quando as ações tenham por fundamento o mesmo fato jurídico. Nem sempre o fato é único, basta a coincidência parcial dos elementos da causa de pedir.
Continência
Assemelha-se com a conexão, sendo este menor que aquela. Continência é maior que a conexão, uma se contém por inteiro dentro da outra, não, apenas, no tocante à alguns elementos da lide, como na conexão, mas sim à todos.
Relação de continente para conteúdo, todos os elementos da menor, fazem-se presentes na maior. CPC - ART. 104
CONTINENTE: envolve: SUJEITO, PEDIDO, CAUSA DE PEDIR, todos esses elementos se fazem presentes. 
Difere a CONTINÊNCIA da LITISPENDÊNCIA, diferença quantitativa, no primeiro é maior o pedido (continente), parcialmente igual ao menor (conteúdo), já, a segunda há a igualdade total do todos os elementos da lide.
Difere a CONTINÊNCIA da CONEXÃO, neste é pedido OU causa de pedir, naquele é pedido E causa de pedir.
A continência só pode se dar entre partes iguais, tal qual a litispendência, já a conexão, pode ocorre, inclusive, entre partes diferentes.
PRORROGAÇÃO POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA: se dá em razão do valor da causa ou em razão do território, pois são competências relativas, não alterando, portanto, as competências absolutas. CPC - ART. 102 e 106
Verificada a conexão ou continência, as ações propostas em separado serão reunidas, apensando os autos, a fim de um única e simultânea sentença. Essa reunião de processos, será efetuada pelo juiz de ofício ou a requerimento das partes. CPC - ART. 105.
O que realmente torna imperiosa a reunião de processos, para julgamento de sentença única, é a possibilidade prática de ocorrer julgamento controvertido nas causas.
Prorrogação voluntária
PODE OCORRER:
1- NA ELEIÇÃO DO FORO CONTRATUAL - CPC - ART. 111
Não se admite quanto a competência absoluta - ratione materiae e hierárquica;
Competência relativa em casos patrimoniais, direitos e obrigações, e que se sujeitam ao foro convencional;
Ações reais imobiliárias, exceto 2( parte do artigo 95: “...não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.”;
Só produzem efeitos quando constar de cláusula de contrato escrito e aludir expressamente ao determinado negócio jurídico, vale só para o contrato em que a cláusula foi inserida CPC - ART. 111 - § 1( - O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.
Foro contratual obriga herdeiros e sucessores das partes;
A convenção só se refere ao foro - circunscrição territorial - e não ao juiz ou vara, a eleição é objetiva e não subjetiva (juiz);
Foro de eleição privilégio, e não ônus para parte, jurisprudência, reprime o abuso do foro de eleição.
2- AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÃO DECLINATÓRIA DE FORO OU JUÍZO, NO PRAZO LEGAL:
Ocorre quando o autor escolhe para ajuizamento da ação um foro incompetente legalmente e o réu, no entanto, deixa de opor no prazo de direito a exceção de incompetência. - Ressalte-se ser a competência, aqui tratada relativa, já que a absoluta é insuscetível de prorrogação voluntária.
Na incompetência relativa, o juiz não pode declarar-se incompetente, de ofício, só ao réu é dado recusar o juiz relativamente incompetente, não pode ser por contestação, deve ser por exceção, procedimento em separado, definido no CPC.
Outros casos de prorrogação de competência
Além da conexão e continência: - AÇÕES ACESSÓRIAS - AÇÕES INCIDENTAIS:
Resultam da decisão em outro processo ou prestam a colaboração na eficácia de outro processo, se ligam ao juiz anterior por regra de competência funcional, mesmo após o encerramento do primeiro feito, continua sendo do juiz da causa principal. CPC - ART. 109.
Prevenção
Conexão e continência, não são critérios de determinação de competência, são critérios de modificação de competência, que em concreto, tocou ao outro órgão que não aquele que se tornou prevento.
PREVENÇÃO: Prefixação da competência para todo o conjunto das diversas causas do juiz que primeiro tomou conhecimento da lide, agora coligada por conexão ou continência. CPC - ART. 263 e 219.
Prevento, o juízo, competência de juízo, dentro da mesma comarca:
simples distribuição da ação;
despacho da inicial.
Juízes diferentes, competência territorial - de comarca - diversa, diferentes comarcas, citação válida torna prevento o juízo que a promoveu. Comarcas diferentes.
Juízes que têm a mesma competência, territorial será o que despachar primeiro. CPC - ART. 106.
No caso de uma das competências ser absoluta, essa será a preventa, ainda que contrarie as regras citadas.
Conexão e continência influem apenas sobre os processos pendentes, no mesmo grau de jurisdição. Encerrado um dos processos pendentes ou proferidas as sentenças, ainda que haja interposição de recurso, não se fala em conexão ou continência, frente a outra ação que se venha a ajuizar.
Recurso no Tribunal pode reunir processos.
O juiz não pode deixar de acolher o pedido de reunião de ações, negada a fusão dos processos, haverá nulidade da sentença que julgar separadamente ema das ações, se do fato verificar-se o risco de julgamento conflitante. Conflitante doutrinária e jurisprudencialmente. CPC - ART. 105.
Declaração de incompetência
COMPETÊNCIA: pressuposto da regularidade do processo e admissibilidade da tutela jurisdicional.
Ao receber a petição inicial o juiz deve em primeiro lugar verificar se é competente, feito de maneira implícita pelo deferimento da inicial, se a competência é posta em dúvida pela parte juiz se manifesta expressamente a respeito.
Espécies de reconhecimento da competência:
Espontânea: - juiz ordinariamente, tacitamente;
Provocada: deve ser expressa
Em ambos os casos, podem ser positivamente ou negativamente.
Incidentes pelos quais as controvérsias em torno da competência podem ser resolvidas
1- EXCEÇÃO DE COMPETÊNCIA RELATIVA:
Para afastar o juiz relativamente incompetente, da relação processual, deverá o réu instalar o incidente denominado Exceção de Incompetência artigos 304 a 311 do CPC. Se o réu não opuser a exceção dentro do prazo, decorre automaticamente a prorrogação de competência do juiz da causa. O juiz não pode declara-se incompetente de ofício. CPC - ART. 112 e 114.
2- ARGÜIÇÃO OU DECLARAÇÃODE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA:
Não é necessária a argüição da exceção, não há prorrogação de competência, o juiz deve declara-se incompetente ex officio, se, assim, não o fizer a parte pode alega-la por meio de simples petição, em qualquer fase do processo o grau de jurisdição. Entretanto, , não proposta no momento adequado, a parte que não o fez, arca com o ônus das custas do processo, inutilmente desenvolvido. O prazo é o da contestação ou o da primeira oportunidade.
Recomenda-se, ao juiz, ouvir a parte contrária, sobre a argüição de incompetência absoluta..
Reconhecida a incompetência absoluta, a nulidade atinge o processo, no tocante aos atos decisórios.
Juiz competente, terá que aproveitar todos os atos probatórios já praticados.
Pode, ainda, ser objeto de anulação, por incompetência absoluta, em ação recisória de sentença transitada em julgado, prolatada por juiz absolutamente incompetente. CPC - ART. 113 e 485.
3- CONFLITO DE COMPETÊNCIA:
É inadmissível que, simultaneamente, mais de um órgão judiciário seja igualmente competente para julgar e processar a mesma causa. CPC - ART. 115
CONFLITO POSITIVO: CPC - ART. 115, I: Não é necessário que haja decisão expressa de um ou de ambos os juízes a respeito da própria competência e da incompetência do outro, basta a prática de ato com reconhecimento implícito de sua própria competência.
CONFLITO NEGATIVO: CPC - ART. 115, II: Compete ao Tribunal superior aos juízes conflitantes dirimir o conflito. Se entre Tribunais; entre Tribunais e juízes à ele não vinculado; entre juízes de tribunais diversos, compete, a resolução do conflito ao STJ. CF - ART. 102 e 105.
Legitimação para suscitar o conflito e procedimento do conflito
Legitimação para suscitar o conflito: cpc - art. 116: 
Juiz;
Parte;
Ministério Público.
Procedimento do conflito: CPC - ART. 118
1- Iniciativa do juiz de ofício ao presidente do tribunal;
2- Iniciativa da parte (autor ou réu), ministério público - através de petição.
CONFLITO POSITIVO: Sobresta o processo;
CONFLITO NEGATIVO: Fica a causa paralisada no aguardo de definição do Tribunal, autos retidos em poder do juiz suscitante.
CONFLITO NEGATIVO E POSITIVO: relator designa, em caráter provisório, um dos juízes para resolver as medidas urgentes.
Julgado o conflito, os autos serão remetidos ao juiz declarado competente. CPC - ART. 120 e 122.
DA AÇÃO
Conceituação
O Estado encarregou-se de assumir a jurisdição, obrigando-se a prestá-la regularmente, sempre que invocada.
Monopólio da justiça:
1- Obrigação de prestar a tutela jurídica aos cidadãos;
2- Um verdadeiro e distinto direito subjetivo - direito de ação - oponível ao Estado-juiz, que se pode definir como direito à jurisdição.
Parte frente ao Estado-juiz, dispõe de um poder jurídico de obter a tutela para os próprios direitos ou interesses, ou, para obter situações jurídicas controvertidas.
É o direito de ação de natureza pública por referir-se a uma atividade pública e oficial do Estado.
AÇÃO: “Direito subjetivo que consiste no poder de produzir o evento a que está condicionado o efetivo exercício da função jurisdicional.” Liebmam.
Direito subjetivo público constitucional, que toda a pessoa tem, de pedir ao Estado a tutela jurisdicional. Garantia do cidadão.
Direito de ação: exerce não somente o autor, mas igualmente o réu ao se opor a pretensão do autor, postula do Estado um posicionamento contrário ao do autor, ou seja, a declaração de ausência do direito subjetivo invocado pelo autor - uma sentença declaratória negativa.
Autonomia do direito de ação:
Direito subjetivo de ação que o particular tem contra o Estado, não se vincula ao direito material da parte, pois não se pressupõe que àquele que o maneje, venha ganhar a causa, mas, ainda assim, não deixa de ter exercido o direito de ação e de ter obtido a prestação jurisdicional - definição da vontade concreta da lei - ainda que o processo não demonstre, ser ele, titular do direito substantivo. - H. T. Junior. 
Diferença entre direito subjetivo substancial e processual:
O primeiro tem por objeto uma prestação do devedor, já o segundo, tem como objetivo provocar uma atividade do órgão jurisdicional. O exercício da ação não fica vinculado ao resultado do processo.
Condição da ação
A prestação jurisdicional não pode ser feita de pronto, sem a presença da outra parte, ou a necessária instrução do julgador.
JURISDIÇÃO - PROCESSO - AÇÃO: são três elementos indissoluvelmente ligados, representam a triologia estrutural dos conceitos básicos e fundamentais do direito processual civil.
Não se pode alcançar a tutela jurisdicional mediante qualquer manifestação de vontade perante os órgãos judicantes. Tem-se que, primeiro, observar certos requisitos de estabelecimento e desenvolvimento válido da relação processual.
Inatendidos esses pressupostos não há viabilidade de desenvolver-se regulamente o processo, que, então, não funcionará como instrumento hábil à composição do litígio.
Assim, para validade da ação, necessita-se de alguns requisitos - CONDIÇÕES DA AÇÃO - e, a ausência de qualquer um desses requisitos, leva a - CARÊNCIA DA AÇÃO - cujo exame deve ser feito em cada caso concreto, preliminarmente à apreciação do mérito e em caráter prejudicial.
Condições ou requisitos da ação: “São categorias lógico-jurídicas existentes na doutrina e na lei, mediante os quais se admite que alguém chegue a obtenção da sentença final.” Arruda Alvim.
São condições da ação:
1- Possibilidade jurídica do pedido;
2- Interesse de agir;
3- Legitimidade da parte.
Faltando um dos elementos da condição da ação, o processo é extinto preliminarmente, o Estado não dá resposta ao pedido de tutela jurisdicional do autor, apesar de ter exercido a função jurisdicional - carência de ação -sem julgamento do mérito. CPC - ART. 267, VI.
Nosso código em relação as condições da ação, adotou a teoria do trinômio - pressupostos processuais - ação - mérito - entes autônomos e distintos. Mérito é para o código a própria lide - sentença de mérito é aquela que dê solução definitiva ao litígio - ou seja - julgar procedente ou improcedente o pedido do autor.
Incumbe, assim, ao juiz examinar, antes de entrar no mérito, verificar se a relação processual se instaurou regularmente - pressupostos processuais -; se o direito de ação pode ser validamente exercido no caso concreto - condições da ação -. A inobservância dos pressupostos processuais e as condições da ação, impede o juiz de ter acesso ao julgamento de mérito, questões prejudiciais de ordem processual, não se confundem com o mérito da causa.
Será, assim, a sentença, diferente em natureza e efeitos, conforme acolha matéria ligada aos pressupostos processuais, condições da ação ou mérito. Assim: 
Reconhecimento da ausência de pressupostos processuais: impede a instauração do processo ou acarreta nulidade do processo;
Reconhecimento da ausência das condições da ação: declaração da carência da ação;
Reconhecimento da ausência do direito material subjetivo: improcedência do pedido, e não da ação, pois, presentes suas condições nunca poderá ser ela considerada improcedente.
AÇÃO: (modernamente) É o poder jurídico de obter uma sentença de mérito, isto é, sentença que componha definitivamente o conflito de interesses de pretensa- resistida - lide.
Possibilidade jurídica do pedido
Previsão ou não proibição da pretensão do autor, condiciona-se ao direito material (direitos reais numerus clausus - previsão; direitos obrigacionais, liberdade dentro dos parâmetros.).
Exigência de que deve existir dentro do ordenamento jurídico um tipo de provimento como o que se pede através da ação.
Prévia verificação sobre a viabilidade jurídica da pretensão deduzida pela parte em face do direito positivo em vigor.
O pedido do autor, formulado na propositura da ação, tem caráter dúplice:
imediato, contra oEstado, no que se refere a tutela jurisdicional;
mediato contra o réu, no que se refere a providência de direito material.
Possibilidade jurídica deve ser localizada no pedido imediato, ou seja, na permissão ou não, do direito positivo a que se instaure , uma relação processual em torno da pretensão do autor.
Distinção entre pedido imediato e mediato encontra-se no artigo 295 do CPC.
PEDIDO MEDIATO: II- da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; Impossibilidade de direito material ou de pedido mediato aqui o indeferimento importa na apreciação do mérito da causa, rejeição liminar do pedido - faz coisa julgada material, impede que o autor renove o processo, equivale a verdadeira improcedência do pedido. Ex. : Cônjuge desquitado que pretende exigir meação dos bens adquiridos pelo outro consorte após dissolução da respectiva sociedade conjugal.
PEDIDO IMEDIATO: III - o pedido for juridicamente impossível; impossibilidade de direito instrumental ou pedido imediato, verdadeira condição da ação, o que o juiz vais decidir é que o pedido de tutela jurisdicional é insuscetível de apreciação pelo poder judiciário, sem cogitar de sua procedência ou improcedência diante das regras substanciais da ordem jurídica, não ocorre coisa julgada material, a parte não está impedida de voltar propor a ação, depois que preencheu o requisito que faltava na primeira oportunidade. Ex. : devedor tem indeferido sua petição de Embargos por falta de penhora, pode voltar a juízo com a mesma pretensão, uma vez seguro o juízo.
Interesse de agir
Não se confunde com interesse substancial. É o interesse de agir instrumental, surge da necessidade de obter através do processo a proteção do interesse substancial.
Há interesse se a parte sofre um prejuízo não propondo a demanda, e para evitar esse prejuízo, é necessária, exatamente, a intervenção dos órgãos jurisdicionais.
Interesse - utilidade e necessidade - para aplicação do direito objetivo no caso concreto.
Deve ser adequado a relação existente entre a situação lamentada pelo o autor e o provimento jurisdicional concretamente solicitado.
Necessidade que a pessoa tem de socorrer-se do judiciário. 
Só o dano ou o perigo de dano jurídico, representado efetivamente por uma lide é que autoriza o exercício do direito de ação.
Legitimidade da parte - legitimação ad causam
Capacidade processual da parte.
A capacidade processual envolve a somatória de três elementos:
Capacidade de ser parte: Processo traz uma relação de direito material pré-existente. CPC - ART. 6(
Capacidade de estar em juízo - capacidade civil;
Capacidade postulatória - advogado.
Titularidade ativa e passiva da ação - “Pertinência subjetiva da ação. Legitimado estará o autor quando for o possível titular do direito pretendido, e o réu quando decorre do fato de ser ele a pessoa indicada, em sendo procedente a ação, a suportar o ônus e efeitos oriundos da sentença.” Arruda Alvim.
Emprega-se essa conceituação excessivamente do conteúdo da relação jurídico material, deduzida em juízo.
Pode-se dizer que legitimados ao processo são os sujeitos da lide, os titulares dos interesses em conflito.
Pode ser legitimidade:
LEGITIMIDADE ATIVA: caberá ao titular do interesse afirmado na pretensão;
LEGITIMIDADE PASSIVA: caberá ao titular do interesse que se opõe ou resiste à pretensão.
LEGITIMIDADE ORDINÁRIA:
Decorre da posição ocupada pela parte como sujeito da lide.
Quando as partes da relação material é igual, a parte da relação processual.
LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA: Partes da relação material diferente da parte da relação processual, somente com autorização da lei, sem essa autorização - parte ilegítima. Em certas e determinadas circunstâncias a lei permite que a parte demande em nome próprio interesse alheio:
Marido na defesa dos bens dotais da esposa;
Ministério Público na ação de acidente de trabalho;
Ministério Público na ação civil de indenização de dano ex delicti quando a vítima é pobre.
Ação popular.
Salvo as exceções expressamente autorizadas em lei, a ninguém é dado pleitear em nome próprio direito alheio. CPC - ART. 6(
Legitimidade é a capacidade de ser parte, a titularidade da ação, devendo ser pesquisado em face do caso concreto.
Como a ação atua no conflito de partes antagônicas - lide - a legitimação passiva é aspecto ou elemento da legitimação de agir. Só há legitimação para o autor, quando este age diante ou contra àquele que na verdade deverá operar os efeitos da tutela jurisdicional.
Classificação das ações
Estão classificadas conforme o fim desejado, ou seja a sentença.
Ação consiste na aspiração de determinado provimento jurisdicional, a sua classificação, deve levar em conta a espécie e natureza de tutela que se pretende do órgão jurisdicional, com base nessa premissa, temos:
1- AÇÃO DE COGNIÇÃO:
Provoca a instauração de um processo de conhecimento, busca a declaração de quem entre os contendores tem razão e quem não tem razão. 
Caracteriza-se pelo julgamento da própria pretensão que o autor deduz em juízo, tratar-se-á de uma sentença de mérito (meramente condenatória, constitutiva ou declaratória).
Desdobra-se em:
CONDENATÓRIA: Busca não apenas a declaração do direito subjetivo material do autor mas, também, a formulação de um comando que imponha prestação a ser cumprida pelo réu - tende a formar um título executivo.
CONSTITUTIVA: Declara direito da parte e cria, modifica ou extingue um estado ou uma relação jurídico material. Quando constitui é um ação constitutiva positiva, se desconstitui é um constitutiva negativa.
DECLARATÓRIA: Declara a certeza da existência ou inexistência de relação jurídica, ou, falsidade ou autenticidade de certo documento. 
As ações declaratórias podem ser - principais - artigo 4( do CPC, ou - incidental - artigo 5( do CPC que representa cumulação sucessiva de pedidos, amplia o alcance da coisa julgada, leva a sua eficácia para a questão prejudicial. , é declarado por sentença, suspende-se o processo.
2- AÇÃO DE EXECUÇÃO:
É a que gera o processo de execução, o órgão jurisdicional desenvolve a atividade material com o fim de obter coativamente o resultado prático, equivalente àquele que o devedor deveria ter realizado com o adimplemento da obrigação.
O juiz através dela realiza na prática os resultados determinados através da vontade concreta do direito.
3- AÇÃO CAUTELAR:
Provoca o surgimento de um processo cautelar - tem finalidade auxiliar e subsidiária frente as funções jurisdicionais de conhecimento e execução, assegura o eficaz e profícuo resultado destes.
Não se compõe a lide com essa ação, apenas afasta o perigo de dano ao eventual direito subjetivo a ser tutelado jurisdicionalmente no processo principal.
Visa resguardar eventual direito da parte contra possíveis desgastes propiciados pelo decurso do tempo.
AÇÃO MANDAMENTAL: sentença mandamental, objetivo do mandamento - MANDADO DE SEGURANÇA - classificação de Pontes de Miranda.
AÇÃO CONSTITUCIONAL: não são de processo civil, são ações constitucionais: Mandado de segurança, Habeas data, Habeas corpus e Mandado de injunção.
Ação e pretensão
Ação é abstrata, não se encontra vinculada à prévia demonstração da existência do direito subjetivo do autor contra o réu, se exercício só é admissível quando o promovente esteja invocando possível direito material, que em tese se mostre oponível ao demandado.
O exercício da ação revela a pretensão do autor, por meio do qual almeja subjugar o interesse do réu.
Ação direito subjetivo público exercido pelo autor contra o Estado-juiz, que a par da tutela jurisdicional, revela pretensão de direito material contra o réu. 
O que na realidade, quer o autor, embora nem sempre consiga é que a tutela jurisdicional redunde na proteção de seu interesse e na subjugação do interesse do réu.
PRETENSÃO: pedido formulado na Petição Inicial,que só será atendido se provar-se nos autos que o autor realmente detém o direito subjetivo substancial oposto ao réu. É a exigência de prevalecimento de interesse próprio sobre o de outrem, a ação é apenas o direito de obter uma solução para lide (pretensão resistida).
Ação sem pretensão, como se vê, é idéia vazia, na realidade esta é pressuposta daquela. Nação o autor pede em juízo aquilo que foi recusado pelo réu, mas o processo vai dar solução definitiva seja acolhendo-a seja rejeitando-a.
Limite ao direito de ação:
PEREMPÇÃO: fenômeno que impede o autor de repropor a ação, quando por três vezes tiver abandonado-a, por mais de trinta dias, e logrado a extinção do processo sem julgamento do mérito. CPC - ART. 267, III e 268, parágrafo único.
DEFESA DO RÉU: O direito de ação é voltado contra o Estado e exercido perante o réu, dessa forma se o pedido do auto for acolhido, a sentença produzirá efeitos na esfera jurídica do réu - daí o contraditório do processo -.
Gira em torno da lide a pretensão do autor e a resistência do réu, direito de resposta do réu é paralelo ao direito de ação, é igualmente direito subjetivo público voltado contra o Estado.
Como há direito abstrato de ação, há direito abstrato de defesa.
Elementos identificadores da ação
Não se concebe que a uma só lide possam corresponder mais de uma solução jurisdicional, impõe-se, então, identificar as causas (litígio deduzido no processo) para evitar que um novo processo possa vir a reproduzir outro já findo ou pendente de julgamento final.
Cada ação proposta em juízo considerada em particular, apresenta intrinsecamente certos elementos identificadores para isolá-la, e distingui-la das demais ações propostas, das que venham a sê-lo ou de qualquer outra ação que se possa imaginar.
Tão importante é identificar a ação que a lei exige clara indicação dos elementos identificadores logo na peça inicial de qualquer processo, sob pena, de na falta dessas indicações acarretar o indeferimento liminar da petição inicial por inépcia. 
Para que ocorra identificação de causas, devem ocorrer os três elementos, variando um deles, não há de se falar em igualdade de ações. :
1- PARTES: Pessoas que participam do contraditório perante ao Estado-juiz.
AUTOR: aquele que por si próprio ou através de representante, vem deduzir uma pretensão à tutela jurisdicional, formulando um pedido.
RÉU: aquele que se vê envolvido pelo pedido feito, de maneira que uma situação jurídica sua será objeto de apreciação judiciária.
As mesmas partes, idêntica qualidade de agir nos dois processos, sucessão inoponível por descaracterizar a identidade de causas, sucessor ocupa a mesma posição jurídica da parte sucedida.
2- PEDIDO - PETITUM: Equivale a lide, motivo sobre o qual a sentença de mérito tem que atuar, tipo de prestação jurisdicional invocada.
Não se justifica o ingresso de alguém em juízo se não fosse para pedir do órgão jurisdicional uma medida ou provimento, que poderá ser de conhecimento, executivo ou cautelar.
3- CAUSA DE PEDIR - CAUSA PETENDI: Em juízo narra o autor os fatos dos quais deduz ter o direito que alega, Esses fatos constitutivos concorrem para identificação da ação proposta.
Não é a norma legal invocada pela parte, mas o fato jurídico em que se amparou a pretensão deduzida em juízo.
Todo direito nasce de um fato que a ordem jurídica atribui um efeito - causa de pedir - que identifica uma causa situa-se no elemento fático e na sua qualificação jurídica.
O que constitui a causa de pedir é a exposição dos fatos e não sua qualificação jurídica, por isso se a qualificação jurídica estiver errada, mas o pedido estiver certo em relação ao fato narrado, o juiz não negará o provimento jurisdicional. Adota-se a teoria da substância.
Fato em si - causa remota do pedido - repercussão jurídica - causa próxima do pedido, devem ser idênticas.
PROCESSO
Conceituação
O Estado exerce a função jurisdicional através de órgãos especializados, mas não podem atuar discricionariamente ou livremente dada a natureza de sua atividade, subordina-se, então, a um método ou sistema de atuação que vem a ser o processo.
Do pedido da parte até provimento jurisdicional, se impõe a prática de uma série de atos que formam o procedimento judicial (forma de agir em juízo), cujo o conteúdo sistemático é o processo.
PROCESSO: conjunto de normas que disciplinam a atividade jurisdicional. A natureza jurídica do processo é pública, submissão da parte à autoridade do Estado.
PROCESSO: “É uma série de atos coordenados e regulada pelo direito processual, através dos quais se leva a cabo o exercício da jurisdição.” Calamandrei.
Processo engloba: a relação jurídica de direito material controvertido + relação jurídica de direito processual + procedimento.
Processo e procedimento
São conceitos diferentes:
PROCESSO: método, sistema de compor a lide em juízo, através de uma relação jurídica vinculativa de direito público. Engloba a relação jurídica de direito material, de direito processual e procedimento.
Define o objetivo. Conjunto de leis que disciplinam a atividade jurisdicional.
PROCEDIMENTO: forma material com que o processo se realiza em cada caso concreto. Finalidade específica de caráter teleológico.
Rito processual, caminho que vai se seguir para obtenção de um objetivo. O que define o caminho é a característica especial para a obtenção do objeto, definido pelo processo.
Manifestação extrínseca do processo, aspecto formal do processo, realidade fenomenológica perceptível.
Diferença entre processo e procedimento é a finalidade, a prestação jurisdicional.
Na solução de litígios o processo não é único, temos em certas circunstâncias, permitidas pela ordem jurídica, como a autocomposição ( transação entre as próprias partes) e autotutela (legítima defesa ou desforço imediato).
Processo não se manifesta sob uma única forma, mas de várias maneiras, conforme a pretensão do autor e a defesa do réu. O processo desenvolve-se conforme as exigências de cada caso, ou seja, conforme o procedimento do feito, isto é, seu rito.
PROCESSO AUTÔNOMO: pois tem como objeto a vontade da lei cuja a afirmação e atuação se reclama.
Espécies e funções do processo
Em todo o processo há declaração de direito, ainda que em caráter negativo. Mas em consoante a posição em que se acham as partes diante do conflito de interesses, o processo realiza missões diferentes.
Assim o processo desempenha três funções distintas:
verificar a efetiva situação jurídica das partes - processo de cognição - conhecimento;
realizar efetivamente a situação jurídica apurada - processo de execução;
estabelecer condições necessárias para que se possa num e noutro caso pretender a prestação jurisdicional - processo cautelar.
Interdependência dos processos
São interdependentes entre si a cognição e a execução, já que o primeiro não é necessariamente preliminar do segundo - lembremo-nos dos títulos executivos extrajudiciais que independem do processo de conhecimento. A execução não é também necessária a cognição pois pode ser essa declaratória ou constitutiva ou pode, ainda, haver o adimplemento voluntário da prestação.
As cautelares, também, não influem na solução destes processos, seu indeferimento não está afeto ao julgamento da lide. Não tem a cautelar direito subjetivo material que pretenda opor à outra parte.
Pressupostos processuais
Requisitos formais e materiais que devem ser observados para o estabelecimento válido da relação processual.
Diferem das condições da ação, são os pressupostos exigências legais, que sem elas a relação jurídica não se estabelece e nem se desenvolve devidamente, conseqüentemente não atingindo a sentença. São requisitos para validade e eficácia da relação processual.
Condições da ação são requisitos para observar-se após estabelecida regularmente a relação processual. Porém, pressupostos processuais

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