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As condições periodontais-Nova classificação periodontal

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No grupo da Periodontite, encontra-se a Periodontite necrosante que é um processo inflamatório do periodonto caracterizado pela necrose/ulceração da papila interdental, sangramento gengival, hálitose, dor e perda óssea rápida, podendo conter sinais/sintomas de pseudomembrana, febre e linfoadenopatia. A Gengivite Necrosante é um processo inflamatório agudo gengival no qual se identifica necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival e dor, podendo apresentar linfoadenopatia regional, pseudomembrana, febre e halitose, nos casos de criança, sialorreia. A Periodontite Necrosante caracteriza-se por um processo inflamatório do periodonto, com presença de necrose/ulcera das papilas interdentais, sangramento gengival, hálitose, perda óssea rápida, podendo ter pseudomembrana, linfoadenopatia e febre. Já a Estomatite Necrosante, é uma inflamação severa do periodonto e da cavidade oral em que a necrose dos tecidos moles e se estende ate a gengiva, tendo perda de epitélio gengival pela mucosa alveolar e sequestro ósseo. 
A periodontite é uma ¨doença inflamatória crônica multifatorial associada com biofilme disbiótico e caracterizada pela destruição progressiva do aparato de inserção dental¨. Clinicamente se caracteriza pela perda de inserção interproximal em dois dentes não adjacentes ou pela perda de inserção de 3 mm ou mais na vestibular ou lingual/palatina em pelo menos dois dentes, sem que seja causada por recessão de origem traumática, carie dental que se estenda ate a cervical.
Ela é dividida em Estágios e Graus. O estagio é de acordo com a severidade da doença, sendo a perda clinica de inserção como fator determinante e na sua ausência, utiliza-se a perda óssea radiográfica. É caracterizada ainda de acordo com a sua extensão, sendo localizada com ate de 30% dos dentes afetados e generalizada com 30% ou mais dos dentes afetados ou padrão molar/incisivo. Lesões de furca ou mobilidades alarmantes, modificam o estagio. 
ESTÁGIO 1: possui de 1-2 mm de perda de inserção interproximal no pior sitiou perda radiográfica no terço coronal, sendo modificado pela P.S. de ate 4 mm, sem perda dental e perda óssea horizontal.
ESTÁGIO 2: possui de 3-4 mm de perda de inserção interproximal no pior sitio ou perda radiográfica no terço coronal, sendo modificado pela P.S. de 5mm, sem perda dental e perda óssea horizontal.
ESTÁGIO 3: possui 5 mm ou mais de perda de inserção interpxoimal no pior sítio ou perda radiográfica no terço médio se estendendo a apical da raiz, sendo modificado pela P.S. de 6 mm ou mais com perda dental de ate 4 dentes, podendo ter perda óssea vertical de ate 3 mm e lesão de furca grau II ou III.
ESTÁGIO 4: possui 5mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica da metade ou ate o terço apical da raiz, sendo modificada pela perda dental de 5 dentes ou mais por conta da periodontite. Juntos com os fatores do estagio 3, pode ocorrer disfunção mastigatória, mobilidade grau II ou III, menos de 20 dentes remanescentes.
O Grau é o risco do avanço da doença periodontal, sendo modificado pelos fatores de risco que são o tabagismo e diabetes mellitus.
GRAU A: Progressão lenta, com evidência direta de não progressão de perda de inserção por 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de ate 0,25 mm , com pacientes com grande acumulo de biofilme, porem com pouca perda do periodonto.
GRAU B: Progressão moderada, com evidência direta de progressão inferior a 2mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de 0,25 ate 1 mm, com uma destruição compatível com a quantidade de biofilme, sendo modifica em pacientes que fumam menos de 10 cigarros ao dia ou pacientes que apresentam diabetes mellitus.
GRAU C: Progressão rápida, com evidencia direta de progressão igual ou superior a 2mm em 5 anos ou indireta com perda óssea/ano maior que 1 mm, onde a destruição é maior que a quantidade de biofilme disponível, sendo modificado por pacientes que possuem tabagismo, onde fumam mais de 10 cigarros ao dia ou pacientes com diabetes mellitus. 
A periodontite ainda possui uma classificação onde se encontram as doenças periodontais como manifestação de doenças sistêmicas, sendo elas: Desordens sistêmicas que influenciam na inflamação gengival e na perda de tecidos periodontais; Desordens genéticas; Associadas com desordens imunológicas, como a Síndrome de Down, Síndrome de Papillon-Lefèfre, doenças imunodeficientes primárias e Síndrome de Cohen; Doenças que afetam a mucosa oral e o tecido gengival, como a Epidermólise bolhosa; Doenças que afetam o tecido conjuntivo, como a Angioderma e o Lúpus eritematoso; Desordens metabólicas e endócrinas, como a Doença de Gaucher, raquitismo hipofosfatêmatico; Doenças imunodeficientes adquiridas, como a Neutropenia e infecção pelo HIV; Doenças inflamatórias; e outras desordens sistêmicas que influenciam a patogênese das doenças periodontais, como a diabetes mellitus, obesidade, osteoporose, artrite, estresse, tabagismo (dependência a nicotina e não mais o seu hábito), e uso de medicações, devendo elas ser associada com a periodontite associada por doença.

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