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MODELO INICIAL AÇÃO MONITÓRIA

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EXCELENTISSÍMO JUÍZ DE DIREITO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE RIO LARGO
CAICÓ PALETAS GOURMET, pessoa jurídica de direito privado, Inscrição Estadual (...) CNPJ (...), com sede em Maceió, Endereço (....) , nº , Bairro (...), Maceió/AL, neste ato representada pelo (a) Sr. (a)..... portador(a) do CPF n°....., RG. ........, vem à presença de Vossa Senhoria, na forma da Lei Federal n° 9.307/96, propor: 
 AÇÃO MONITÓRIA
Em desfavor de Zé do Picolé, estado civil, comerciante, inscrito no cpf nº 000.000.000-00 e RG nº 00000, residente e domiciliado na Rua (...),bairro(...), cep (...), Rio largo/Alagoas. Pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
DOS FATOS
O requerente, Indústria Caicó Paletas gourmet, mantém com o requerido Zé do picolé que perdura durante anos, relação contratual para fornecimento de vários produtos de sua linha de fabricação.
Ocorre que, acerca de 6 (seis) meses, o requerido ‘Zé do picolé’, deixou de efetuar o pagamento das mercadorias compradas, sob alegação de problema de ordem financeira, no entanto o prometeu de fazê-lo quando assim o tivesse disponível, no entanto a dívida já soma um montante de $120.000,00 (cento e vinte mil reais), não acrescidos de juros e multa decorrentes de seu inadimplemento, deixando o autor incapacitado de continuar fornecendo a mercadoria, mediante constituição em mora do requerido.
Na respectiva relação contratual, não consta existência de contrato escrito quanto ao fornecimento e pagamento das mercadorias, o que somente consta são cartas escritas e assinadas pelo próprio requerido, reconhecendo o débito perante o requerente. Existem notas fiscais emitidas pelo requerente em nome do requerido, mas devido um erro ou descuido tomado pela empresa responsável pela entrega das mercadorias, esta não solicitou que o requerido assim assinasse os canhotos, dando ciência quanto ao recebimento das mercadorias.
O requerido claramente assume e confirma a existência do débito perante o requerente pelas cartas voluntárias, motivo pela qual o requerente vem propor a presente demanda.
DO DIREITO
Pelo que corrobora o art. 1.102 a do Código de Processo Civil, a ação monitória:
“Compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel”.
Desta forma, observa-se que para propositura da presente ação se torna imprescindível a existência de prova escrita da qual consta nos autos, desprovida de força executiva na qual demonstre obrigação de pagar quantia expressa em valor monetário, ou de entregar coisa fungível ou bem móvel.
A ação monitória tem em seu rito um procedimento especial, com bojo de conhecimento condenatório, tendo por finalidade alcançar um título executivo , fazendo com que seja mais rápido e célere que o procedimento comum, para tal, a prova escrita em sí própria já se torna suficiente para a celeridade do procedimento, como preconiza o art 700g do CPC.
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I - o pagamento de quantia em dinheiro;
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
§ 1o A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.
O artigo seguinte, vai disciplinar a expedição do mandado monitório, na qual deverá no prazo de quinze dias para cumprimento a mandado do juiz. O requerido acatando a determinação ficará isento das custas processuais. Nestes termos, os honorários advocatícios deveras serão fixados em até 5% do valor da ação monitória, visto fixação pelo caput do dispositivo. Sendo evidenciado o direito do requerente na ação monitória, trata-se de apenas prova escrita sem eficácia de título executivo, revelando a existência da obrigação, assim vejamos.
Art. 701. Sendo evidente o direito do
autor, o juiz deferirá a expedição de
mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 1o O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o
mandado no prazo.
§ 2o Constituir-se- á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os
embargos previstos no art. 702,
observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 3o É cabível ação rescisória da
decisão prevista no caput quando
ocorrer a hipótese do § 2o.
§ 4o Sendo a ré Fazenda Pública, não
apresentados os embargos previstos no art. 702, aplicar-se- á o disposto no art.496, observando-se, a seguir, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 5o Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916. 
DO PEDIDO
Requer a citação do requerido no endereço mencionado para contestar, no prazo legal, sob pena de confissão e revelia.
A condenação da ré na restituição dos prejuízos sofridos pelo requerente.
A condenação da ré em honorários e custas processuais.
Pagamento da dívida, corrigida e acrescido os juros perante correção e atualização monetária.
A condenação da ré na restituição dos prejuízos sofridos pelo requerente.
A designação de audiência prévia de conciliação.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Atendendo ao disposto no art. 319, inciso VII do Código de Processo Civil, o requerente informa que possui interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação.
DAS PROVAS
	
Pretende-se prova o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial, pelos documentos acostados à inicial, e novos documentos que se mostrarem necessários.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se à causa o valor de R$135.000,00(cento e trinta e cinco mil reais), correspondente o valor do débito somado a correção decorrentes da falta do pagamento.
Termos em que pede deferimento.
Rio Largo/AL, 00 de Outubro de 2017.
Advogado 
OAB/AL

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