Buscar

trabalho de criminologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Na aula em comento, fala-se em abolicionismo penal, seria essa a solução para os conflitos? Se não, quais as políticas criminais que se amoldam ao não abolicionismo, mas que podem reduzir os efeitos criminógenos?
Não, vale destacar que com a crise da pena no ordenamento jurídico brasileiro, falho em sua função ressocializadora como vemos hoje quando falamos em execução penal é um dos fatores que leva ao descrédito no sistema penitenciário nacional. Para reduzir os crimes não há uma forma certa para fazer essa redução, mas também não abolir, isso desencadearia um grande descaso com a sociedade que zela por um país sem crimes. 
Na sua opinião, qual papel o Estado vem desenvolvendo nos dias atuais de prevenção ao crime?  Quando falamos em ressocialização o Estado vem cumprindo seu papel?
Não, foram criados alguns programas para a prevenção do crime. Porem esses programas não é suficiente para atender toda a população, a população não se sente protegida ainda. Por falta de policiais capacitados e que não tenham envolvimento com o crime. Pois muitas vezes eles têm envolvimento e acaba saindo elas por elas. Hoje em dia vemos uma forma que eles dizem que tem, mas na realidade não vemos se a mesmo essa forma de prevenção.
Na atual situação, o sistema prisional não têm conseguido ressocializar indivíduo algum. A gigantesca quantidade de presos, em vista das poucas vagas, mostra um déficit que o Estado prefere apenas amenizar com algumas condições temporárias, que não resolvem o problema, como a Lei nº 12.403, de quatro de maio de 2011, que reformulou a prisão em flagrante, convertendo-a obrigatoriamente em preventiva, onde, quando presentes os requisitos é permitida a prisão domiciliar. Tudo a fim de diminuir a superlotação dos presídios.
O Governo Federal deve promover o desenvolvimento de políticas e programas estaduais e municipais de prevenção do crime e da violência e promoção da segurança pública, e a integração dos estados e municípios ao Sistema Único de Segurança Pública, através de apoio econômico, contando para isso com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e de outras fontes disponíveis, apoio técnico, apoio político, e da definição de regras mínimas para orientar o desenvolvimento de políticas estaduais e municipais articuladas com a política nacional.
Os estados devem assumir a responsabilidade pela política de prevenção do crime e da violência no seu território, especialmente a prevenção do crime organizado intermunicipal, a prevenção dos crimes e violências de maior gravidade, além da prevenção do crime e da violência nos municípios que não se integrarem ao Sistema Único de Segurança Pública, contando sempre com a colaboração da União e dos Municípios, através de convênios ou protocolos estabelecidos entre as partes. Os municípios que se integrarem ao Sistema Único de Segurança Publicam devem compartilhar com o Estado e a União a responsabilidade pela política de prevenção do crime e da violência no seu território, especialmente no desenvolvimento de programas de prevenção primária e na prevenção dos crimes e violências de menor gravidade, da violência doméstica e de gênero, violência contra minorias e violência envolvendo jovens, da desordem urbana e dos conflitos interpessoais e sociais. Devem contar sempre com a colaboração do Estado e da União, através de convênios ou protocolos estabelecidos entre as partes.
Mas com tudo ainda há um grande vácuo, pois mesmo a politica de prevenção não ajudou muito as policias pacificadoras (UPPs) instaladas em alguns pontos estratégico dos morros no Rio de Janeiro estão sendo destruídas não foram bem planejadas esses pontos; muitos policiais mortos dentro desses morros, no meu ponto de vista melhoraram em certo ponto, mas deixando um grande vácuo para a comunidade ali presente, portanto assim as pessoas ali que residem na área ao invés de se sentirem protegidas acabam se sentindo mais ameaçadas.
Quais os fundamentos da Criminologia Crítica?
É considerada como Criminologia da Criminologia. Uma de suas principais demandas, consequente de sua visão marxista, é a da própria redescoberta da definição criminológica do que é um delito.
A CRIMINOLOGIA CRÍTICA trata o conflito como luta de classes, desenhado diante dos modos de produção e da infra-estrutura socioeconômica da sociedade capitalista. É nesse momento que se dá a ruptura do pensamento crítico com aquele liberal, que não contesta os processos discriminatórios de seleção de condutas desviadas, além de ter por funcionais e necessários os conflitos sociais que mantêm a sociedade coesa.
Para os estudos críticos, no conflito social, está a afirmação pelo poder político-econômico, absoluto e inatingível por parcelas marginalizadas da sociedade. O crime é o produto histórico e patológico dessa confrontação de classes antagônicas, em que uma se sobrepõe e explora as outras, determinando os interesses da seleção dos fatos socialmente desviados.
O método de Marx compreende as relações jurídicas que são relações sociais como originárias da produção material da sociedade. 
O estudo do crime e do controle social baseia-se na divisão da sociedade em classes (estrutura econômica) e na reprodução das condições de produção (separação do trabalhador e dos meios de produção) pelas instituições jurídicas e políticas (superestruturas de controle social), que determinam práticas contrárias às condições de produção, ou reprodução social, das quais o crime faz parte. (SANTOS, 1981, p. 28).
O OBJETO DE ANÁLISE DA CRIMINOLOGIA CRITICA é o conjunto de relações sociais, compreendendo a estrutura econômica e as superestruturas jurídico-políticas do controle social.
A criminologia critica entende o DIREITO COMO MATRIZ DE CONTROLE SOCIAL DOS PROCESSOS DE TRABALHO E DAS PRÁTICAS CRIMINOSAS. O Direito é uma instituição de superestrutura, que reproduz as relações de produção, promovendo ou embaraçando o desenvolvimento das forças produtivas. O direito penal está a serviço da parcela social detentora de poder político-econômico. A justiça penal é tão-somente administradora da criminalidade, não dispondo de meios de combatê-la, apenas funcionando como selecionadora de sua clientela habitual nas classes trabalhadoras. O CRIME É UM SUBPRODUTO FINAL DO PROCESSO DE CRIAÇÃO E APLICAÇÃO DAS LEIS, ORIENTADAS IDEOLOGICAMENTE ÀS CLASSES DOMINANTES. Percebe-se uma negação total do mito do direito penal como Direito igual, em que a lei protege todos os cidadãos. 
Assim, são PROPOSIÇÕES CRITICAS: o direito penal não defende todos os bens essenciais de todos os cidadãos, a lei não é igual para todos, sendo ostatus de criminoso distribuído de modo desigual entre as pessoas. O direito penal não é menos desigual que outros ramos do direito, antes, é o direito desigual por excelência.
O enfoque materialista da punição notadamente serve de subsídio teórico às proposições deslegitimadoras do sistema penal, tal como as fazem os criminólogos críticos.
A criminologia crítica trabalha com uma ideia de prevenção que atua em três faixas, comente cada uma delas.
prevenção primária, prevenção secundária e prevenção terciária. A prevenção primária atua na raiz do conflito, neutralizando o crime antes dele ocorrer, a médio e longo prazos. São políticas públicas que dão capacidade para o cidadão se organizar socialmente e assim superar conflitos criminosos. A prevenção secundária atua depois do crime ocorrido, a curto e médio prazo. Consiste em pensar a prevenção policial, o controle dos meios de comunicação, a ordenação urbana e a legislação penal, entre outras técnicas.. Por fim, a prevenção terciária dirige-se ao recluso. São as políticas penitenciárias que trabalham a idéia de ressocialização e punição. Consiste em uma intervenção tardia e insuficiente que, por si só, não atinge bons resultados.
		Fórum: OBRA - DOS DELITOS E DAS PENAS
	Bom dia alunos, como atividade complementar para este bimestre terá também o Fórum a respeito do Livro do Cesare Bebaria "Dos delitos e das penas" com valor de 20 pontos.Descreva qual a importância da obra "Dos delitos e das penas" de Cesare Beccaria para a evolução história das punições dentro da Escola Clássica.
Comente em no máximo 15 linhas, quais os principais pontos descritos no livro.
Livro em anexo.
Prazo até dia 03.04.2015
	
	Discussão: Dos Delitos e das Penas - EDSON GOMES DE SOUZA
	O livro de Dos delitos e das penas e trata a pena como um castigo assim imposto por ele mesmo, por ele cometido de própria vontade. Mas Beccaria possui princípios básicos que são de linha humanitária fazendo com que fosse contra a tortura e o inquisitório. Entretanto sua linha de raciocínio é que as penas fossem aplicadas de forma justa, sendo assim os crimes de menor potencial ofensivo não recebesse uma pena severa, e nem os crimes de maior potencial recebessem uma pena menor. Para Beccaria só uma coisa importava apenas a reintegração do individuo na sociedade, fazendo assim com que o individuo não fosse inútil à sociedade.

Outros materiais