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Aula 9 (continuação da aula 3) Rol dos títulos executivos extrajudiciais, liquidação de sentença

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Aula 9 (continuação da aula 3 do plano de aula) – 28/09/2018 – Processo Civil VI.
Rol dos títulos executivos extrajudiciais
Artigo 784 do CPC.
Inciso VI – Contrato de seguro de vida em caso de morte.
Há a existência de dois eventos, o seguro de vida e o evento morte.
Em caso de morte o processo é de execução, em caso de incapacidade o processo é de conhecimento por causa da complexidade.
Inciso XII – Demais títulos previstos em leis especiais.
Lei 8.906/94 – o Estatuto da OAB no seu artigo 24, considera o contrato escrito firmado entre advogado e cliente um título extrajudicial.
Questionamentos:
1) esse contrato de honorários previsto no artigo 24 da lei 8.906/94 precisa ser referendado por duas testemunhas para que seja considerado um título executivo judicial?
R: Apesar da leitura do referido artigo não exija a inclusão de duas testemunhas é aconselhável que o advogado inclua, sim, duas testemunhas.
2) caso o advogado não tenha firmado com o seu cliente contrato escrito de honorários, concluindo a causa com êxito, como deverá proceder caso o cliente se recuse a pagá-lo?
R: Artigo 22, §2º, será aplicado o arbitramento judicial, de acordo com o seu trabalho, ordem econômica do processo e de acordo com a tabela mínima de honorários da OAB.
Artigo 22, §3º, um terço dos honorários é destinado ao início do processo, o outro terço até a sentença de primeiro grau, e o resto em cumprimento de sentença, salvo disposição em contrário.
3) pode o advogado requerer ao juízo que seus honorários sejam pagos separadamente do valor a ser recebido por seu cliente?
R: Artigo 22, §4º, o Estatuto da OAB permite tal requerimento, devendo o advogado juntar contrato antes que seja expedido o mandado de pagamento.
Ação de conhecimento proposta por quem possui o título em execução extrajudicial.
Artigo 785 do CPC, o credor pode renunciar o direito de entrar com ação de execução e entrar com ação de conhecimento.
Liquidação de sentença
Um dos requisitos de validade da decisão condenatória é a liquidez. Considera-se líquida a decisão condenatória que define de modo completo a norma jurídica individualizada. Por outro lado, é ilíquida a decisão que deixa de estabelecer o montante da prestação ou que deixa de individualizar completamente o objeto da prestação, qualquer que seja a sua natureza.
O artigo 509 do CPC em seus incisos I e II trata os dois tipos de liquidação:
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor:
I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação;
II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo.
Cálculos aritméticos
Artigo 786, parágrafo único.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título.
Procedimento da liquidação de sentença
É uma fase do processo.
Na sentença líquida, após tem-se o seu cumprimento. Quando a sentença é ilíquida, após a sentença há a fase de liquidação de sentença ilíquida aprimora a fase de conhecimento e prepara a fase de cumprimento de sentença (execução).
O artigo 510 trata da liquidação por arbitramento.
As partes são intimadas (autor e réu) para apresentar documentos para provar um valor, caso não seja possível, o juiz intimará um perito para fixá-la.
Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial.
Liquidação pelo procedimento comum
É aquela em que a apuração do elemento faltante para a completa definição da norma jurídica individualizada depende da produção de prova técnica, normalmente a pericial, em qualquer de suas modalidades.
Exemplo: Quando se faz necessário valer-se do conhecimento especializado de um engenheiro para aferir a extensão dos danos causados num prédio em virtude do desabamento do prédio vizinho.
Liquidação pelo procedimento comum
Ocorre quando a apuração do montante da dívida ou individualização do objeto da prestação depender de fato novo. Novo é o fato que ainda não foi discutido no processo.
Exemplo: Se a sentença condena o réu a um pagamento das despesas com o tratamento médico a que no futuro o autor venha a se submeter, para que o credor possa cobrar a respectiva quantia deverá demonstrar fatos novos, que não foram objetos de conhecimento no momento de formação do título, consistente na superveniência da despesa, na sua vinculação com o tratamento médico e no seu valor.
Qualquer decisão praticada pelo juiz na fase de liquidação é objeto de agravo de instrumento, artigo 1.015, parágrafo único.

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