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Regulação da função gastrointestinal - Fisiologia Animal - Zootecnia UFRR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA (UFRR)
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
GERSON DA SILVA SAMPAIO
 
REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GASTROINTESTINAL
 
 
 
 
Boa Vista, RR
2014
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INTRODUÇÃO
Dois níveis de regulação: 
Sistema nervoso central e endócrino;
O outro nível é exclusivo para o sistema gastrointestinal.
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Controla indiretamente as funções do SNE
Por exemplo: quando vemos um alimento nosso SNC envia informação por suas pontes de ligação (SNS, SNP) até o SNE onde acontecerá vários eventos como a secreção de suco gástrico que será um indicativo para a fome. (Grelina)
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SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO
 É um nível interno de controle que permite um controle autônomo de suas funções, dependendo da quantidade e do tipo de alimento que está presente no lúmen intestinal. 
Este sistema nervoso consiste em corpos celulares e seus neurônios, que se localizam na parede do trato gastrointestinal.
O sistema nervoso central atua como controlador secundário do sistema gastrointestinal.
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PLEXOS MIOENTÉRICO E SUBMUCOSO
Os corpos celulares que estão na parede do trato gastrointestinal são arranjados em dois sistemas de gânglios:
O plexo mioentérico : controla quase todos os movimentos gastrointestinais.
 E o plexo submucoso: controla a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local.
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RECEPTORES
Os plexos do sistema nervoso entérico possuem neurônios sensoriais (aferentes)
interneurônios e neurônios motores (eferentes): estimuladores e inibidores
A informação sensorial vem de mecanorreceptores localizados nas camadas musculares e de quimiorreceptores localizados na mucosa.
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Detectam distensão da parede do trato gastrointestinal
Detectam as condições químicas da luz do TGI
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INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
Os sistemas nervosos simpático e parassimpático fazem a conexão entre o sistema nervoso entérico e o sistema nervoso central.
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A substância neurorreguladora das células simpáticas pós-ganglionares é a noadrenalina!
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A acetilcolina é o principal agente neurotransmissor entre as fibras parassimpáticas.
EXCEÇÃO
A maior parte do TGI tem inervação simpática feita através do nervo vago, exceto a porção final do cólon, que recebe sua inervação da medula sacral por meio do membro pélvico, essa inervação serve especialmente para executar os reflexos da defecação.
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O simpático possui fibras nervosas pré-ganglionares e pós-ganglionares.
O parassimpático possui fibras nervosas pré-ganglionares que saem da medula espinal e vai até a superfície do órgão, onde será feita a sinapse com o pós-ganglionar
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Células produtoras de GASTRINA
 (porção distal)
Células produtoras de COLESCISTOCININA
Células produtoras de ENTEROGLUCAGÓN
 (POR TODO O TRATO)
CÉLULA ENDÓCRINA G.I.
O ápice das células endócrinas é exposto à luz do trato gastrointestinal, permitindo que elas sintam o gosto do conteúdo luminal. Em sua base possuem grânulos secretores que estocam hormônios, isto permite à célula detectar variações no conteúdo luminal e liberar os hormônios na área submucosa onde podem ser absorvidos pela corrente sanguínea.
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Após serem transportados pela corrente sanguínea em longa distância, os hormônios desempenham uma atividade endócrina.
Quando são transportadas por difusão local sua atividade é considerada parácrina.
Quando uma célula libera uma molécula para o meio extracelular, e esta mesma retorna para exercer efeito na célula de origem, ela é denominada autócrina.
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Cada tipo de célula exerce uma função característica dentro do trato gastrointestinal.
As células produtoras de gastrina encontram-se distribuídas em maior quantidade na parte distal do estômago. Após uma refeição estas células secretam gastrina, que auxilia na diminuição do pH do estômago até um ponto crítico onde é inibida a sua produção.
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CÉLULA “I” DA MUCOSA DUODENAL
Estas células secretam colescistocinina em resposta aos produtos da digestão de lipídios, além de inibir moderadamente a contração do estômago.
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CÉLULA “S” DA MUCOSA DUODENAL
Libera a secretina, e promove a secreção pancreática de bicarbonato que contribui para neutralização do ácido no intestino delgado.
Obs. Existem exceções como as células produtoras de enteroglucagon, que estão distribuídas por todo o trato gastrointestinal.
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Hormônio
Produção
Ação
Estímulonecessário
Gastrina
Estômago distal
Estimulasecreção de ácido e a motilidade gástrica
Proteínano estômago, pH alto e estimulação vagal
Secretina
Duodeno
Estimulaa secreção de Bicarbonato pelo pâncreas, e secreção biliar de bicarbonato
Presença deácidono duodeno
Colecistocinina
Duodeno ao íleo
Estimula a secreção de enzimas pelo pâncreas e inibe o esvaziamento gástrico
Proteína e gordura no intestino delgado
Peptídeoinibitório Gástrico
Duodeno e jejuno proximal
Inibea motilidade e a atividade secretora gástrica, e estimula a secreção de insulina
Carboidrato e gordura no intestino
Motilina
Duodeno e jejuno
Regula motilidade entre refeições
Acetilcolina
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PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Existem muitas células imunes na mucosa intestinal, como fagócitos e linfócitos que são expostas à uma grande quantidade de antígenos devido à variedade de alimentos ingeridos pelo animal.
Os linfócitos secretam transmissores reguladores conhecidos como citocinas em resposta à um antígeno. Essas citocinas aumentam a secreção glandular e a motilidade do trato gastrointestinal, promovendo uma diluição e uma expulsão do antígeno do trato gastrointestinal protegendo o animal de possíveis patógenos.
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Peptídeos reguladores podem exercer efeito de crescimento sobre as células epiteliais do sistema gastrointestinal.
A gastrina promove o crescimento da mucosa gástrica, enquanto o enteroglucagon e a colecistocinina promovem o crescimento da mucosa intestinal. 
Estas ações dependem das exigências digestivas de cada animal, bem como as condições ambientais que são vividas por eles.
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Fim
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