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Resumo de Fisio 3ª prova

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Sistema Endócrino 
- Junto com o sistema nervoso, é responsável pela homeostasia.
- O crescimento, desenvolvimento, reprodução, pressão arterial, concentrações de íons e outras substâncias no sangue e, até mesmo, o comportamento são regulados pelo sistema endócrino.
- Envolve a secreção de hormônios e suas ações subsequentes no tecido-alvo.
- É um meio de comunicação entre as células. 
Hormônio é uma substância química classificada como peptídeo, esteroide ou amina. Os hormônios são secretados para a circulação em quantidades pequenas e distribuídos para os tecidos-alvo, onde produzem respostas fisiológicas.
- O sistema endócrino compreende as seguintes glândulas principais: 
Pâncreas endócrino, glândulas paratireoides, glândula hipófise (em associação com núcleos hipotalâmicos), glândula tireoide, glândulas suprarrenais, gônadas (testículos ou ovários). Um órgão transitório, a placenta, também desempenha uma função endócrina importante. Além disso, células endócrinas são encontradas ao longo do corpo. 
- Secreção parácrina: atua em uma célula vizinha, sem o transporte sanguíneo. Ex: testosterona no testículo. 
- Secreção autócrina: atua na mesma célula. Ex: estradiol no folículo ovariano. 
- Hormônios são produzidos em qualquer tipo de tecido com função endócrina. 
Comunicação neural: mais rápida, dura menos, espalha menos. 
REGULAÇÃO:
- A retroalimentação negativa é que quando os níveis de hormônio são considerados (por suas ações fisiológicas) adequados ou altos, a secreção do hormônio é inibida. Quando os níveis hormonais são considerados inadequados ou baixos, a secreção do hormônio é estimulada. As alças de retroalimentação negativa garantem estabilidade por manter um parâmetro fisiológico (p. ex., glicose sanguínea) dentro de uma escala normal.
Existem exemplos de retroalimentação negativa que não utilizam o eixo hipotálamo-hipófise. Por exemplo, a insulina regula a concentração de glicose no sangue. Um defeito nessa regulação pode causar diabetes do tipo 2. 
Retroalimentação de alça longa significa que o hormônio volta a agir por todo o caminho até o eixo hipotálamo-hipófise. Retroalimentação de alça curta significa que o hormônio da adenohipófise volta a agir sobre o hipotálamo, inibindo a secreção do hormônio liberador hipotalâmico. Existe a terceira possibilidade, não mostrada na figura, chamada de retroalimentação de alça ultracurta, em que o hormônio hipotalâmico inibe sua própria secreção (p. ex., hormônio de liberação do hormônio de crescimento [GHRH] inibe a secreção de GHRH).
- Com retroalimentação positiva, alguma característica da ação do hormônio provoca mais secreção do hormônio e confere instabilidade (um estímulo é recebido e amplificado). Ex: 
-> O estrogênio, secretado pelos ovários, atua sobre a hipófise anterior provocando a secreção de FSH e LH, e esses hormônios da hipófise anterior provocam mais secreção de estrogênio. Nesse exemplo, o evento explosivo é o surto de FSH e de LH que precede a ovulação.
-> A dilatação do colo do útero faz com que a neurohipófise secrete ocitocina. Por sua vez, a ocitocina estimula a contração uterina, o que provoca mais dilatação do colo do útero. Nesse exemplo, o evento explosivo é o parto, a expulsão do feto.
- Neurônios SCN impõem um ritmo diário, chamado de ritmo circadiano, sobre a secreção dos hormônios hipotalâmicos de liberação e dos eixos endócrinos que eles controlam. 
REGULAÇÃO DOS RECEPTORES HORMONAIS
- Para responder, um tecido-alvo deve conter receptores específicos que reconhecem o hormônio.
- A reatividade do tecido-alvo a um hormônio é expressa na relação dose-resposta, onde a amplitude da resposta está relacionada à concentração de hormônio. A sensibilidade é definida como a concentração hormonal, que produz 50% da resposta máxima. Se mais hormônio for necessário para produzir 50% da resposta máxima, então, teria ocorrido diminuição da sensibilidade do tecido-alvo.
- A reatividade ou a sensibilidade do tecido-alvo pode ser alterada por uma de duas maneiras: alterando o número de receptores ou alterando a afinidade dos receptores para o hormônio.
- A dessensibilização ocorre pelo excesso de hormônios proteicos. Ex: diabetes tipo 2 (pelo aumento da insulina). 
- A sensibilização é causada pela falta de hormônio proteico. 
- Os hormônios oscilam no sangue para manter a sensibilidade das células. 
- Receptores de membrana: canais iônicos, atividades enzimáticas e segundos mensageiros. 
- Receptores intracelulares: transcrição gênica. 
- Os receptores determinam a especificidade e o tipo de resposta. 
PADRÕES DE SERCREÇÃO HORMONAL:
- Induzida (em resposta a estímulos)
- Basal (variação periódica – ciclo circadiano, ultradiano, infradiano e sazonal). 
MECANISMO:
As ações hormonais nas células-alvo começam quando o hormônio se liga a receptor de membrana, formando o complexo hormônio-receptor. Em muitos sistemas hormonais, o complexo hormônio-receptor é acoplado a proteínas efetoras por proteínas (proteínas G), (GTP). As proteínas efetoras em geral são enzimas, que quando ativadas, são produzidos segundos mensageiros (AMPc), que amplificam o sinal e origina as ações fisiológicas. 
NATUREZA DOS HORMÔNIOS 
Hormônios proteicos: 
- Hormônios proteicos e peptídeos podem ser agrupados em moléculas estruturalmente relacionadas que são codificadas por famílias de genes. 
- São estocados na glândula como vesículas secretoras (lipídicas), se ligam a membrana (receptor de membrana, pois não consegue atravessá-la) e são liberadas por exocitose por meio de uma via secretória regulada.
- São transportados livres na circulação e se ligam a receptores de membrana (hidrofílicos) que ativam segundos mensageiros. 
- Não são continuamente secretados. 
- Meia-vida curta (age rápido e é metabolizado rápido também, por isso é armazenado e liberado no momento certo). 
Proteínas/peptídeos são prontamente digeridas no trato gastrointestinal se administradas por via oral. Portanto, devem ser administradas por injeção ou, no caso de pequenos peptídeos, através da membrana mucosa (sublingual ou intranasal).
Fenestrações: importantes para a passagem do hormônio proteico pela membrana. 
Hormônios esteroides: 
- São derivados do colesterol. 
- São lipofílicos e tem capacidade de dissolver em membranas celulares. 
- Não são armazenados. 
- São sintetizados por uma sequência de reações enzimáticas. 
Ex: cortisol, esteroides, progesterona, testosterona. 
- Por causa de sua natureza apolar, os hormônios esteroides não são prontamente solúveis no sangue. Portanto os hormônios esteroides circulam ligados a proteínas de transporte. (Para funcionar o hormônio deve se desligar das proteínas e esse processo depende da concentração de hormônio ligado/desligado). 
- Envolve ligação aos receptores citosólicos (ou nucleares) que iniciam a transcrição de DNA e síntese de novas proteínas.
- A metabolização é mais lenta. 
Catecolaminas: 
- Derivam da tirosina.
- Sequência de reações enzimáticas. 
- Comportamento de hormônios esteroides. 
Relações hipotálamo-hipófise: 
- Apresenta inter-relação anatômica e funcional com o hipotálamo
- Constituída de 2 partes:
 1. Adenohipófise (lobo anterior): células endócrinas; origina-se do epitélio da cavidade oral. 
 2. Neurohipófise (lobo posterior): terminais neurais; origina-se da base do cérebro. 
HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE:
- Conexão vascular: vasos porta- hipofisários (entre dois capilares) conectam o hipotálamo com a hipófise. 
Os hormônios do hipotálamo podem ser distribuídos para a adenohipófise, diretamente, e em alta concentração; 
Os hormônios do hipotálamo não aparecem na circulação sistêmica em altas concentrações. As células da adenohipófise, portanto, são as únicas células do corpo que recebem altas concentrações dos hormônios do hipotálamo.
- O hipotálamo tem hormônios liberadores RH e hormônios inibidores. Esses hormônios são sintetizados nos corpos celulares dos neurônios do hipotálamo. 
- Hormônios: 
- Adrenocorticotrófico (ACTH), Estimulante datireóide (TSH), Luteinizante (LH), Folículo estimulante (FSH), do crescimento (GH), Prolactina (PRL). 
HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE:
- As conexões entre o hipotálamo e o lobo posterior da hipófise são neurais (a neurohipófise é coleção de axônios, cujos corpos celulares estão localizados no hipotálamo). 
- Os hormônios secretados pelo lobo posterior (ADH e ocitocina) são, realmente, neuropeptídeos;
LESÃO ENTRE HIPÓFISE-HIPOTÁLAMO: grande redução da secreção de ACTH, TSH, LH, FSH E GH, que são estimulados pelos hormônios hipotalâmicos. Aumento da secreção de prolactina que é inibida pela dopamina hipotalâmica. Há diminuição da secreção de ADH e ocitocina, mas a secreção continua em níveis fisiológicos funcionais, pois estes neurônios são produzidos por neurônios no hipotálamo que não sofrem abalação. 
DIVISÃO DA HIPÓFISE:
Adenohipófise:
- Hipófise anterior, intermediária e haste hipofisária.
Neurohipófise:
- Hipófise posterior e haste hipofisária. 
CARACTERÍSTICAS DOS EIXOS ENDÓCRINOS:
Ponto de equilíbrio:
- Estimulação pelo hipotálamo.
 - Inibição por retroalimentação negativa.
- Regulação dinâmica: Ponto de equilíbrio pode ser alterado por fatores endógenos ou ambientais.
- Autonomia em relação aos efeitos fisiológicos produzidos. 
Variação temporal da secreção hormonal: 
Circadiana: 
- Ciclos em torno de 24 h 
- Sincronizada com o ciclo claro-escuro 
- Relógio biológico (núcleo supra-quiasmático)
- Ex: cortisol. 
Ultradiana: 
- Ciclos com frequência maior que 24 h 
- Secreção pulsátil
 - Ex: GnRH/LH
Infradiana: 
- Variação periódica da secreção hormonal com frequência maior do que 24h. 
- Ciclo menstrual. Ex: LH. 
Disfunções da secreção hormonal
- Hiperfunção 
- Hipofunção
Primária: Origem na glândula endócrina periférica
Secundária: Origem na hipófise
Terciária: Origem no hipotálamo
- Hiperfunção primária: hormônios hipofisários baixos (feedback)
- Hipofunção primária: hormônios hipofisários altos (feedback)
- Hiperfunção secundária: hormônios hipofisários altos (não respeita o feedback)
- Hipofunção secundária: hormônios hipofisários baixos (não produz e não estimula)
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE ADRENAL:
- Hormônio liberador: CRH 
- Hormônio trófico: ACTH 
- Glândula alvo: córtex da adrenal 
- Hormônios: cortisol e andrógenos
Glândulas suprarrenais: 
- As glândulas suprarrenais estão localizadas na cavidade retroperitoneal acima de cada rim.
- A medula suprarrenal, a zona interna da glândula de origem neuroectodérmica, secreta as catecolaminas epinefrina e norepinefrina. 
- O córtex suprarrenal, a zona externa da glândula, secreta hormônios esteroides adrenocorticais, os glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) e androgênios.
Precursor: colesterol 
ACTH e cortisol tem um ritmo diário e pulsátil de secreção. 
Catecolaminas:
Estímulos: 
- Estresse: hipoglicemia, atividade física, hipotermia, trauma, dor, medo/ansiedade. 
Funções: 
-  Respostas adaptativas ao estresse;
-  Ações metabólicas e fisiológicas;
-  Reação de luta ou fuga; 
Resposta à hipoglicemia: 
- Injeção de insulina:
-> 3X aumento de noradrenalina;
-> 50x aumento de adrenalina;
Efeitos:
Receptor adrenérgico alfa: aumento da glicogenólise, aumento da gliconeogênese, redução da secreção de insulina, aumento da contração cardíaca, aumento da sudorese, aumento da vasoconstrição, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial. 
Receptor beta: aumento da glicogenólise, aumento da gliconeogênese, aumento da lipólise, aumento da termogênese, aumento da bronquiodilatação, da frequência e da contração cardíaca. 
Aldosterona:
Funções:
-  Integra sistema renina-angiotensina-aldosterona;
- Controle do balanço de Na+ e K+;
- Regulação do VOLUME do líquido extracelular (LEC)
Estímulos para secreção:
- angiotensia II (ativa aldosterona sintase) 
- aumento da [K+] 
- ACTH: não essencial para a produção de Aldosterona.
Efeitos no rim:
- aumento da reabsorção de NA+ para aumentar o volume do LEC e a pressão arterial. 
- aumento da excreção de K+ e H+. 
Aumento do peso corporal. 
Sist. Renina-angiotensina-aldosterona:
-  Barorreceptores detectam redução do vol. do LEC / redução da pressão arterial, levando a um aumento de renina, angiotensina I, II e aldostersona.
- Doença de Addison: hipofunção adrenocortical: hipoglicemia, hipotensão, hiperpigmentação (aumentos nos níveis de ACTH), etc.
Tratamento com diurético: aumento a excreção de Na+ e reduz o volume
Cortisol:
- é responsável por aumentar a glicemia.
- reduz a resposta imunológica.
- tem retroalimentação negativa.
- regula o metabolismo energético.
- é uma resposta adaptativa ao estresse. 
Efeitos dos glicocorticoides:
- Carboidratos: auemento da gliconeogênese (fígado) e redução da captação celular de glicose -> diabetes adrenal. 
- Proteínas: aumento da proteólise, redução da síntese de proteínas e aumento da [AA] na circulação -> atrofia muscular, retardo de crescimento, osteoporose (inibição da produção de colágeno, que compõem a matriz óssea), deficiência de cicatrização. 
- Lipídeos: aumenta a lipólise (efeito fraco), aumenta a [ac. graxos livres] na circulação, reduz e aumenta a síntese de lipídeos -> reduz o tecido adiposo e aumenta a gordura localizada. 
-> Objetivo: aumentar a glicose no sangue. 
Tratamento crônico com glicocorticoides:
- Reduz a quantidade de CRH E ACTH e o cortisol endógeno fica baixo. 
- Promove atrofia do córtex adrenal;
- Necessário fazer interrupção gradual do tratamento. 
Sindrome de Cushing: hiperfunção adrenocortical: atrofia muscular, diabetes adrenal, aumento da gordura central, redução da frequência cardíaca, problema de cicatrização. 
Andrógenos (Androstenediona / DHEA): 
- é responsável pelas características sexuais masculinas;
- tem pequena relevância em homens;
- aumento dos pelos púbicos e axilares, timbre de voz, massa muscular. 
Hiperplasia Adrenal Congênita: 
-  Deficiência enzimática (21-hidroxilase) 
-  Não produção de cortisol
-  Altos níveis de ACTH 
- Níveis patologicamente aumentados de andrógenos
-  Masculinização de fetos femininos 
-  Puberdade precoce em meninos
Ativação por estresse: 
Físico, emocional, metabólico: hipoglicemia, imunológico.
Resposta ao estresse: 
- Reação de luta ou fuga: aumento da glicemia, redução da dor e aumento da atenção. 
EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE – GÔNADA 
- Hormônio liberador: GnRH
 - Hormônios tróficos: LH e FSH 
- Glândulas alvo: gônadas 
- Ovário: estradiol (E2) e progesterona (P4) 
- Testículo: testosterona (T)
Esteroides gonadais 
- Funções reprodutivas / não-reprodutivas
Retroalimentação negativa: 
- Machos: T e inibina (FSH seletiva). 
- Fêmeas: E2, P4 e inibina (FSH seletiva)
Retroalimentação positiva: 
- Fêmeas: E2 e P4
Padrão de secreção:
Secreção pulsátil (LH/FSH) 
- Ativação na puberdade 
- Essencial para a fertilidade
- Variação cíclica durante o ciclo menstrual 
- Inibição pelo estresse e pela prolactina
-> Previne a dessensibilização:
- GnRH pulsátil: ↑ LH/FSH 
- GnRH contínuo: ↓LH/FSH
Diferenciação sexual intra-uterina:
Sexo genético: cromossomo Y (machos) e ausência de Y (fêmeas);
Sexo gonadal: machos: testículos e fêmeas: ovários
Sexo fenotípico: 
Machos: 
- Hormônio anti-mulleriano (AMH): Inibição do ducto de Muller 
-  Testosterona e DHT: Genitália interna masc.(ducto de Wolf) 
-  Genitália externa masculina
Fêmeas:
- Ausência hormonal 
-  Genitália interna feminina (ducto de Muller) 
-  Genitália externa feminina
Síndrome de insensibilidade aos andrógenos (AIS):
46 XY com características femininas. 
Secreção de gonadotrofinas ao longo da vida:
Feto: ↑ LH/FSH ↑ H. sexuais
Infância: ↓ LH/FSH ↓ H. sexuais
Puberdade; Adulto: -  ↑↑ GnRH -  ↑↑ LH/FSH - ↑↑ H. sexuais
Senescência: ↑↑↑ LH/FSH ↓ H. sexuais
Sistema reprodutor masculino:
Testículo: 
- Gônada masculina 
-  Produção de espermatozoides 
-  Síntese de andrógenos
Célula de Sertoli (nos túbulos seminíferos): 
- Regula a espermatogênese 
- Sensível a FSH e testosterona- Secreção de AMH (diferenciação sexual)
- Produção de estradiol
- Proteção e sustentação das células germinativas 
- Nutrição 
- Produção de fluido testicular
- Síntese de proteína de ligação à andrógenos (ABP) 
Célula de Leydig (nos túbulos seminíferos): 
- Sintetiza andrógenos (T) derivados do colesterol
- Estimulados por LH
- Testosterona (T): Pode ser metabolizada em estradiol (E2) ou diidrotestosterona (DHT)
- Essencial para espermatogênese
- Diidrotestosterona (DHT): Metabólito ativo (↑↑ potente)
- Diferenciação da genitália externa no feto. 
Efeitos da testosterona: aumento da massa muscular, produção de colesterol, timbre da voz, etc. 
Efeitos da administração exógena de andrógenos: o anabolizante inibe o LH e FSH de forma que não há produção de testosterona. A testosterona sintética circula no sangue e produz todos os efeitos, exceto a espermatogênese. 
Sistema reprodutor feminino:
Folículos ovarianos:
- Contém oócitos (células germinativas) 
- Processo de ovulação 
- Função endócrina: estradiol e progesterona
- Folículo primário:
- Uma camada de células da granulosa: 
 - Baixa vascularização 
- Sensível à FSH 
- Sintetiza estradiol (E2) (testosterona é precursora do estradiol)
- expressa aromatase 
- Folículo secundário:
>2 camadas de células da granulosa: 
- Camadas de células da teca: 
- muito vascularizada 
- sensível à LH 
- sintetiza andrógeno (T)
- não expressa aromatase
Desenvolvimento folicular: 
FSH: Recrutamento de um grupo de folículos em crescimento e seleção de 1 folículo que ovulará.
LH: Retroalimentação positiva (Estradiol ↔ LH), que ocasionará a ovulação
Ovário policístico: a teca é expressa e a granulosa atrofia. 
Corpo lúteo 
- Ocorre após ovulação, estimulado pelo LH 
- Função endócrina: progesterona e estradiol
-> Processo de Luteinização: 
-  Neovascularização 
-  Expressão de receptores para LHr
Ciclo ovariano
Fase folicular: aumento de estradiol – crescimento do endométrio
Fase lútea: aumento de progesterona e um pouco de estradiol
Gestação
- Aumento de gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
-  Resgate do corpo lúteo 
-  Aumento de progesterona
Se não houver gestação, a progesterona cai, o estrógeno cai e o endométrio descama. 
Controle do eixo hipotálamo-hipófise-ovário: o estradiol faz feedback negativo, e no meio do ciclo, quando está muito alto (pico pré-ovulatório), faz feedback positivo. 
A pílula anticoncepcional: manter o estradiol baixo, para que os folículos cresçam mas morram e não ovulem. 
- Retroalimentação negativa 
-  Baixas doses de análogos de estradiol e/ou progesterona
Ações dos esteróides ovarianos em tecidos alvos: pró-reprodução, estimula a mama, estimula a saúde do osso (mantém o osteoblasto e osteoclasto), gordura nos quadris (subcutânea e não visceral, boa para o coração, ao contrário da testosterona). 
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE – TIREÓIDE 
- Hormônio liberador: TRH 
- Hormônio trófico: TSH 
- Glândula alvo: tireoide 
- Hormônios: 1. Triiodotironina (T3) 2. Tiroxina (T4)
Hormônios tiroidianos:
T4: pró-hormônio, é convertido em T3 (dura 1 semana)
T3: Hormônio ativo (dura 1 dia)
Injeta T4 em casos de tratamento. 
- Desenvolvimento do sistema nervoso central 
- Aumenta a taxa de metabolismo celular basal 
- Retroalimentação negativa
Padrão de secreção:
- Ativação pelo frio 
- Inibição pelo estresse
- Ritmo circadiano: aumenta durante a noite
Estrutura das iodotironinas:
- Derivados do aminoácido tirosina 
-  Contém iodo (I) na estrutura química 
-  T4: 4 iodos (pró-hormônio) 
-  T3: 3 iodos (hormônio ativo) 
-  Hormônios lipofílicos 
-  Transporte no sangue ligado à TBG 
Balanço do iodo em humanos:
-  Concentração na tireoide
Efeitos do TSH na tireoide:
- Aumenta o transporte de iodeto (NIS) 
- Aumenta a oxidação do iodeto 
- Aumenta a formação de T3/T4 
- Causa hipertrofia e hiperplasia das células tiroideanas. 
- Causa proliferação de capilares e aumenta o fluxo sanguíneo na tireóide 
-> Produção de T4: - 100% Tireoide
-> Produção de T3: - 25% da tireoide - 75% à partir do T4
Hormônios tireoidianos e consumo de O2: sem o hormônio tireoidiano, o consumo de O2 é menor, na hipófise o consumo é maior (devido ao feedback negativo). 
Hormônios tireodianos no crescimento e desenvolvimento infantil:
- Crescimento linear dos ossos (ossificação endocondral) 
- Maturação das epífises ósseas. 
- Atividade dos condrócitos no disco epifisário. 
- Remodelação óssea 
- Desenvolvimento e erupção dos dentes 
- Ciclo de crescimento e maturação da epiderme e folículos pilosos. 
- Secreção de GH. 
Ações dos hormônios tireoidianos no SNC:
Período intra-uterino e no recém-nascido estimula: 
- Crescimento do córtex cerebral e cerebelar 
- Proliferação neuronal 
- Formação e ramificação de axônios e dendritos 
- Formação de sinapses 
- Mielinização
-> Hipotireoidismo neonatal causa cretinismo (lesões cerebrais irreversíveis):
-  Retardo mental 
-  Atraso no crescimento 
-  Baixa estatura 
-  Deficiência de desenvolvimento ósseo 
-  Baixa atividade metabólica 
 -  Obesidade
- Tratamento com tiroxina:
-  Recuperação de funções metabólicas 
-  Retomada de crescimento normal
- Deficiência neurológica é irreversível
Na vida adulta: 
 - Aumenta o estado de vigília 
- Aumento da capacidade de resposta a estímulos 
- Aumento do sentido de audição 
- Aumento da percepção da fome 
- Aumento da capacidade de aprendizagem 
- Aumento da memória 
- Aumento da velocidade dos reflexos
-> Hipotireoidismo no adulto
Bócio endêmico:
-  Insuficiência de iodo na dieta 
-  Hipotiroidismo primário (↑ TSH): não tem iodo, não produz T3 e T4, não tem feedback negativo, aumento do TSH e TRH e a glândula cresce provocando o bócio. 
- Tumor de hipófise (↑ TSH): produz T3 e T4 (tem iodo), mas não respeita o feedback negativo, provocando bócio. 
- Hipertireoidismo secundário (↑ TSH): aumento de T3 e T4, e o TSH não respeita o feedback negativo. 
- Tireoideite linfocítica (D. Hashimoto):
-  Atrofia da tireoide (doença autoimune) 
-  Hipotiroidismo primário (↑ TSH)
- Redução do metabolismo basal; 
- Aumento do ganho de peso; 
- Redução da produção de calor 
-  Aumento da função cardíaca (bradicardia; redução do débito cardíaco) 
-  Letargia 
-  Mixedema (aumento de mucopolissacarídeos extracelular)
Hipertireoidismo no adulto:
Doença de Graves:
-  Autoimune: 
- Anticorpo estimula receptor para TSH (TSI) 
-  Hipertiroidismo primário (↓ TSH)
Adenoma tireoidiano 
- Hipertiroidismo primário (↓ TSH)
-  Aumento do metabolismo basal; 
- Perda de perda de peso;
 - Aumento da produção de calor 
-  Sudorese;
- Intolerância ao calor 
-  Taquicardia 
-  Nervosismo; 
- Hipercinese; 
- Tremor 
-  Exoftalmia (irritação ocular e alteração de visão) 
-  Diarréia
Hormônio paratireoideo (PTH) e Vitamina D
Metabolismo do Cálcio e do fosfato:
Ca2+ Essencial para vida do organismo: 
-  Excitabilidade neuro-musculaer 
-  Secreção celular (exocitose) 
-  Sinalização intracelular 
-  Função estrutural (ossos, dentes): se liga facilmente ao fosfato formando fosfato de cálcio que se precipita em vários tecidos. 
Regulação hormonal do Ca2+ e Pi extracelular:
- Paratormônio (PTH): ↑ Ca++, ↓ Pi do LEC
- Calcitonina: ↓ Ca++ do LEC (impede que o cálcio saia do osso)
- Vitamina D: ↑ Ca++, ↑ Pi do LEC
Controle da secreção de PTH:
- Estímulo: ↓ Ca++
- Inibição: ↑ Vitamina D
Efeitos resultantes do PTH: 
- Aumento da reabsorção óssea (osteoclastos) da Ca2+. 
- Deposição de matriz osteoide (osteoblastos).
- Aumento da reabsorção de Ca++ no rim	
- Redução da reabsorção de Pi no rim 
- Aumento de Vitamina D: aumentar a absorção de Ca++ no intestino
Disfunções da paratireoide: 
Hipoparatireoidismo primário
-  Remoção cirúrgica da tireoide 
-  Hipocalcemia 
-  Aumento da excitabilidade neuro-muscular 
-  Câimbra, parestesia
- Tetania. 
 -  Espasmo da laringe (asfixia). 
-  Redução de contraçãodo miocárdio
Hiperparatireoidismo primário
-  Tumores na paratireoide. 
-  Hipercalcemia. 
-  Osteopenia/osteoporose. 
-  Cálculo renal. 
-  Depressão da excitabilidade neuro-muscular. 
-  Fraqueza muscular. 
-  Poliúria
Síntese de Vitamina D
- Derivada do colesterol 
- Sintetizada na pele (queratinócito) 
- Obtida na dieta (laticínios)	
Ativação: 1.  Hidroxilação no fígado 2.  Hidroxilação no rim
Estímulos: 
- ↓ Ca++ - ↓ Pi - ↑ PTH 
Efeitos:
No intestino: Aumenta a absorção de Ca++ no intestino
Demais tecidos: Aumenta a reabsorção de Ca++ (e sua deposição no osso) e Pi no rim;
- Reduz a secreção de PTH na paratireoide
- Regula e sinaliza a necessidade de Ca2+ (sem o cálcio, são usadas reservas do osso pelo PTH). 
Efeito resultante:
-  Aumento do Ca++ e Pi no LEC 
 Deficiências de vitamina D: 
 Raquitismo (crianças): o osso é substituído por colágeno
 Osteomalácia (adulto)
Controle hormonal do cálcio sanguíneo:
- Resposta rápida: -  ↑ PTH
- Resposta lenta: -  ↑ vitamina D
- Retroalimentação negativa: -  ↑ Ca++ -  ↑ Vitamina D
GH 
- Hormônio liberador: GHRH 
- Hormônio inibidor: somatostatina (SS) 
- Efeito trófico em todo organismo 
- Fígado: somatomedina (IGF1) – fator de crescimento em resposta ao GH. 
Fatores estimuladores:
- Jejum;
- Sono;
- Estresse;
- Atividade física;
- Ingestão de aminoácidos.
Efeito anabólico:
- aumenta a síntese proteica 
- aumenta a lipólise 
- reduz a captação celular de glicose (diabetogênico) 
- aumenta a glicemia 
- Retroalimentação negativa
 - aumento da massa magra
O hormônio do crescimento causa resistência à insulina e diminui a captação de glicose e sua utilização pelos tecidos-alvo, como o músculo e tecido adiposo. Esses efeitos são chamados “diabetogênicos”, por produzirem aumento da concentração de glicose no sangue, como ocorre quando há falta de insulina, ou quando os tecidos são resistentes à insulina (p. ex., diabetes mellitus). O hormônio do crescimento também aumenta a lipólise no tecido adiposo. Como consequência desses efeitos metabólicos, o hormônio de crescimento provoca aumento dos níveis de insulina no sangue.
IGF-1 (somatomedina)
Crescimento linear: 
- Proliferação celular (condrócitos, osteoblastos) 
- aumenta a síntese proteica (colágeno) 
- Retroalimentação negativa
- Ossificação endocondral 
- Cartilagem epifisária
- Dependente de IGF-1 
- Ocorre até a fusão da cartilagem epifisária
Metabolismo:
- aumenta a lipólise 
- aumenta a síntese proteica 
- aumenta a resistência à insulina 
- aumenta glicemia
Crescimento: 
- aumento do tamanho de órgãos 
- aumento do tamanho ossos/cartilagens
A secreção varia ao longo da vida. 
É secretado, em padrão pulsátil, e surtos de secreção ocorrem aproximadamente a cada 2 horas.
É um hormônio proteico. 
Alterações na ação do GH 
Durante a infância: 
- redução de GH: nanismo hipofisário
- aumento de GH: gigantismo (aumento do crescimento linear)
As causas da deficiência do hormônio do crescimento incluem defeitos em cada etapa do eixo hipotálamo-adenohipófise-tecido-alvo: redução da secreção do GHRH, decorrente de disfunção hipotalâmica, deficiências primárias da secreção do hormônio do crescimento pela adenohipófise, falha em gerar somatomedinas no fígado e deficiência de hormônio do crescimento ou receptores de somatomedina nos tecidos-alvo (resistência ao hormônio do crescimento).
Tratamento: reposição do hormônio do crescimento. 
Durante a vida adulta:
Acromegalia (aumento de GH): 
- Crescimento das extremidades 
- Alargamento dos ossos e vertebras 
- Crescimento m. cardíaco. 
- Crescimento das visceras 
- Diabetes hipofisária (diabetes mélito)
Síndrome de Laron:
- Defeito genético no receptor de GH 
- Insensibilidade ao GH 
- Deficiência de IGF-1
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)
Função:
- Controle da osmolaridade do LEC
Efeitos:
- aumento da reabsorção de H2O no néfron distal (esse movimento é a favor do gradiente osmótico), através do aumento da concentração de aquaporinas na membrana, que consequentemente, aumentam a permeabilidade à H2O;
- aumento da vasoconstrição;
A água só é retida no corpo para ajustar a osmolaridade em 300mosm, todo excesso é eliminado.
Ingerindo sódio a osmolaridade não muda a longo prazo por conta do ADH. 
Estímulos para secreção:
- aumento da osmolaridade plasmática (~1%), por exemplo, quando a pessoa é privada de água, a osmolaridade sérica aumenta.
- redução da pressão arterial (5-10%)
- hipovolemia, ou contração de volume (p. ex., devido a hemorragia), também é forte estímulo para a secreção de ADH. Reduções de 10% ou mais, no volume de líquido extracelular (LEC), podem causar redução da pressão arterial que é percebida pelos barorreceptores. 
- Dor, náusea, hipoglicemia e diversos fármacos (p. ex., nicotina, opioides e agentes antineoplásicos) estimulam a secreção de ADH. Etanol, os agonistas e α-adrenérgicos inibem a secreção de ADH.
É importante lembrar que a hipovolemia estimula a secreção de ADH, mesmo quando a osmolaridade do plasma é inferior ao normal. Em contrapartida, a hipervolemia (expansão de volume) inibe a secreção de ADH, mesmo quando a osmolaridade do plasma é maior que o normal.
Vias de controle da secreção de ADH:
Osmorreceptores:
- Hipotalâmicos 
- Detectam aumento da osmolaridade
Barorreceptores:
- Aórticos 
- Carotídeos 
- Detectam aumento da pressão arterial
Mecanismo de sede:
- Ativado por osmorreceptores e barorreceptores 
- auemnto > 2% POSM 
- redução > 15% pressão arterial 
- Limiar mais alto em comparação ao ADH
Diabetes insipidus:
- Falha na secreção de ADH (tem níveis baixos de ADH e osmolaridade sérica alta);
- Falha no receptor de ADH (tem níveis elevados de ADH e osmolaridade sérica alta);
Sinais: aumento do volume urinário (poliúria) e aumento da ingestão de água (polidipsia). 
Diarreia isosmótica: perde água e NaCl. Se ingerir água, ela será toda eliminada, por isso deve-se ingerir soro. 
OCITOCINA
Funções: 
- Durante o parto: expulsão do feto;
- Durante a lactação: ejeção de leite;
Estímulos: 
- Ativação de mecanorreceptores 
-> Estiramento do colo uterino/canal vaginal;
-> Relação sexual;
-> Sucção do mamilo;
-> Ver, ouvir os sons ou sentir o cheiro do lactente. 
Efeitos: 
- Contração da musculatura uterina;
- Contração das células mioepiteliais do alvéolo mamário, que revestem o ducto lactífero.
Via aferente:
-  Mecanorreceptores 
-  Neurônios somato-sensoriais 
-  Medula espinhal
Integração 
-  Sistema nervoso central
Via eferente 
-  Neurônios hipotalâmicos 
-  Aumento de Ocitocina
Efeito de prolactina e ocitocina na lactação:
Prolactina: 
-  Atua nas células alveolares 
-  Síntese do leite
Ocitocina: 
- Atua nas células mioepiteliais 
-  Ejeção de leite
PROLACTINA 
-  Hormônio inibidor: dopamina (DA); 
- É um hormônio proteico; 
- Não possui glândula alvo específica;
-  Retroalimentação negativa (aumento da DA);
Ao contrário de outros hormônios de liberação ou de inibição hipotalâmica, que são peptídeos, a dopamina é catecolamina.
Função:
-  Estimula a lactação (estimula a produção de leite por meio da indução da síntese dos componentes do leite, incluindo lactose (o carboidrato do leite), caseína (a proteína do leite) e lipídios). 
Embora os níveis de prolactina sejam muito elevados, durante a gravidez, a lactação não ocorre, porque os altos níveis de estrogênio e progesterona regulam para baixo os receptores de prolactina nas mamas e bloqueiam a ação da prolactina. No parto, os níveis de estrogênio e progesterona caem drasticamente, e suas ações inibitórias cessam. A prolactina pode estimular a lactogênese, e a lactação pode ocorrer.
O estrógeno aumenta o número de alvéolos
A progesterona inibe a produção do leite. 
- Também participa do desenvolvimento das mamas.
-> Diferenciação de alvéolos e ductos para produção de leite: na puberdade e na gestação. 
- A deficiência de prolactina pode ser causada pela destruição de todo o lobo anterior da hipófise ou por destruiçãoseletiva dos lactotrofos.
- O excesso de prolactina pode ser causado pela:
-> destruição do hipotálamo: gera um aumento da secreção de prolactina devido à perda da inibição tônica pela dopamina.
-> interrupção do trato hipotálamo-hipófise
-> prolactinomas (tumores secretores de prolactina).
PÂNCREAS ENDÓCRINO 
- O pâncreas secreta dois hormônios peptídicos importantes, a insulina e o glucagon, cujas funções coordenadas regulam o metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e dos aminoácidos.
- As células endócrinas do pâncreas são organizadas em aglomerados chamados ilhotas pancreáticas. 
-> Pâncreas exócrino: secreção no intestino delgado para a digestão de nutrientes
-> Pâncreas endócrino: secreção na corrente sanguínea (veias circulação porta-hepática) para o balanço energético
Insulina:
Estímulos:
 - aumento da glicose sanguínea 
-  aumento de aminoácidos (AA) e ac. graxos livres (AGL) 
-  Secreção: aumenta no período digestivo 
- Acetilcolina (Ach; Parassimpático) 
-  Glucagon 
-  Horm gastrointestinais (GIP, GLP-1) 
-  Drogas (sulfonilureias)
Inibição:
-  Secreção: reduz jejum/exercício físico
- Adrenalina/noradrenalina (Sistema nervoso simpático) - estresse
- Somatostatina
Regulação da célula beta pancreática:
Transporte de glicose na célula β. A membrana da célula β contém GLUT 2, transportador específico para a glicose, que move a glicose do sangue para a célula por difusão facilitada. 
Metabolismo da glicose no interior da célula β. ATP, um dos produtos dessa etapa de oxidação, parece ser o fator principal que regula a secreção de insulina.
ATP fecha os canais de K+ sensíveis ao ATP.
Despolarização abre os canais de Ca 2+ sensíveis à voltagem.
Aumento do Ca 2+ intracelular provoca a secreção de insulina.
- Secreção da insulina ao longo do dia. 
Na atividade física o Ca2+ aumenta a captação de glicose tornando o músculo independente da insulina, enquanto que o tecido adiposo continua dependente. 
Receptor de insulina:
Características:
-  Receptor de membrana 
-  Regula atividade enzimática 
-  Regula expressão gênica
-  Aumenta a expressão de transportador de glicose GLUT-4 no músculo esquelético e tecido adiposo
Dessensibilização: aumento da insulina e dos ácidos graxos livres promove dessensibilização do receptor. 
Efeitos: 
Músculo esquelético: 
- aumenta a captação de glicose 
- aumenta a síntese de glicogênio 
-  aumenta a captação de AA 
-  aumenta a síntese proteica
Fígado:
- aumenta a síntese de glicogênio 
- aumenta a glicólise 
-  aumenta a síntese de triglicerídeos 
-  reduz a gliconeogênese
Tecido adiposo: 
- aumenta a captação de glicose 
- aumenta a captação de ácidos graxos livres 
-  aumenta a síntese de triglicerídeos 
-  reduz lipólise
O objetivo das dietas é não aumentar a insulina. 
Glucagon: 
- Efeitos metabólicos opostos aos da insulina 
- Principal órgão-alvo: fígado (90%)
- Secreção aumentada no período interdigestivo (jejum) 
Estímulo:
- Redução da glicose no sangue
- Secreção aumentada após ingestão de aminoácidos 
Inibição: 
- Insulina
Efeitos do glucagon:
- Fígado: - aumento da glicogenólise, aumento da gliconeogênese, aumento da síntese de corpos cetônicos;
- Tecido adiposo: aumento da lipólise
Interação hormonal no controle da glicemia: 
Glucagon, epinefrina e norepinefrina, GH e glicocorticoides impedem o consumo de glicose pelo músculo esquelético e pelo tecido adiposo e estimulam a produção de glicose pelo fígado (o contrário da insulina, são hormônios hiperglicemiantes).
Quando injetamos insulina na academia, esses hormônios impedem o desmaio. 
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus Tipo I (insulino-dependente) 
- Insuficiência total (ou muito severa) de secreção de insulina. 
- Início na infância (10-14 anos). 
- Destruição gradual das células β (lesão autoimune). 
- Tratamento: insulina (insulino-dependente)
Diabetes Mellitus Tipo II (insulino-independente) 
- Resistência à ação da insulina (receptor; eventos pós-receptor). 
- Secreção de insulina normal ou aumentada (hiperinsulinemia). 
- Início na vida adulta. 
- Multifatorial: fatores genéticos (50%), obesidade (90%) e sedentarismo 
- Tratamento: dieta; perda de peso; atividade física, estimulantes da produção de insulina (sulfonilureias), insulina.
Excesso de glicose altera as proteínas do corpo (elas ficam glicadas)
Aumento da urina (com muito açúcar), pois a glicose não consegue ser reabsorvida pelo excesso e aumento de volume de água simultaneamente.

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