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TCC PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO E EXPEDIÇÃO NO CDD DOS CORREIOS

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS ITALO BOLOGNA 
CURSO TÉCNICO DE LOGÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUARDO AUGUSTO DUARTE DE PAIVA 
MIKHAEL VIEIRA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO E EXPEDIÇÃO NO CDD DOS CORREIOS DE 
MORRORÓ/RN 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ (RN) 
2017 
 
 
EDUARDO AUGUSTO DUARTE DE PAIVA 
MIKHAEL VIEIRA FERNANDES 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO E EXPEDIÇÃO NO CDD DOS CORREIOS DE 
MORRORÓ/RN 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao 
Curso Técnico em Logística do SENAI – Centro de 
Educação e Tecnologias Ítalo Bologna, em 
cumprimento às exigências legais como requisito 
parcial à obtenção do título de Técnico em Logística. 
 
Professor Orientador: Antônio Fernandes da Silva 
 Tavonne Leite da Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ (RN) 
2017 
 
 
EDUARDO AUGUSTO DUARTE DE PAIVA 
MIKHAEL VIEIRA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO E EXPEDIÇÃO NO CDD DOS CORREIOS DE 
MORRORÓ/RN 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado a banca Examinadora do CETIB – 
Centro de educação Ítalo Bologna, como requisito para a obtenção do título de 
técnicos em logística 
 
 
Professor Esp. Antônio Fernandes da Silva 
____________________________________ 
Orientador 
 
Professor Tavonne Leite da Costa 
____________________________________ 
Examinador 
 
 
__________________________________ 
Examinadora 
 
 
MOSSORÓ (RN) 
2017 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho ás nossas mães, 
que sempre estão conosco em todas 
nossas trajetórias de vida, e aos 
professores que esteve conosco. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A todos os professores do SENAI – Centro de Educação e Tecnologia Ítalo 
Bologna que colaboraram e construíram bases sólidas no meu desenvolvimento e 
aprendizagem para o crescimento profissional. Seus nomes são inesquecíveis e por 
isso, dedico-lhes minha profunda admiração e respeito. 
A todos aqueles que acreditaram na realização deste trabalho e deram-me 
forças e estímulo para dar prosseguimento a esta pesquisa e obter sucesso. Em 
especial, ao nosso orientador, professor Antônio Fernandes, ao professor Francisco 
Moisés, aos nossos colegas de turma, e ao gerente do CDD dos Correios de 
Mossoró, Anderson Campelo. 
Aos nossos pais, maiores incentivadores desse trajeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Os Correios é uma instituição, que dentre suas diversas atividades realiza a 
distribuição de correspondências, onde foi retratada neste trabalho. O tema foi 
escolhido pela disponibilidade da instituição em dar entrevista e passar as 
informações necessárias. Na presente pesquisa foi objetivado discorrer sobre todas 
as temáticas e atividades que giram em torno de distribuição física, além de 
identificar gargalos e desenvolver propostas para eliminá-los. Para a realização do 
estudo foi feito um levantamento bibliográfico, além de pesquisas descritivas e 
qualitativas. Em Mossoró, o processo de expedição das correspondências acontece 
todos os dias pela manhã, e à tarde os carteiros realizam a separação das 
correspondências para entregar no próximo dia útil, e durante essa jornada de 
trabalho diária de um carteiro é feito um monitoramento através de softwares de 
controle de serviço de cada um dos carteiros, e em alguns desses o acesso só é 
permitido para o gerente do CDD (Centro de Distribuição Domiciliar). O CDD em que 
tivemos acesso a uma visita foi à agência dos correios no centro de Mossoró-RN, 
onde só são realizadas entregas de correspondências como cartas, faturas, revistas, 
etc. Ao final do estudo foi alcançado o objetivo de compreender e retratar todas as 
temáticas e todos os conceitos que estão presentes em distribuição física, e também 
foi dado melhorias para alguns gargalos identificados no processo. 
Palavras-chave: Correios, Logística, Distribuição, Expedição e Processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUTRAÇÕES 
 
Imagem 1 - Exemplos de equipamentos de estocagem e movimentação............. 15 
Imagem 2 - Página de login do SGDO .................................................................. 22 
Imagem 3 - Formulário controle da produção ........................................................ 22 
Imagem 4 - Armário com identificação para TD-1 ................................................. 23 
Imagem 5 - Recolhimento das cartas .................................................................... 24 
Imagem 6 - Armários com identificação para TD-2 ............................................... 24 
Imagem 7 - Página de login do SIOP .................................................................... 25 
Imagem 8 - Boletim de itinerário ............................................................................ 26 
Imagem 9 - Planilha de reordenamento ................................................................ 26 
Imagem 10 - Página inicial do SIGEM ................................................................... 27 
Imagem 11 - Página Inicial do SRO ...................................................................... 28 
Imagem 12 - Compactação de carga .................................................................... 28 
Imagem 13 - Caixetas para armazenagem ........................................................... 29 
Imagem 14 - Caixeta CTA -04 ............................................................................... 29 
Imagem 15 - Manuseio de caixetas ....................................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 8 
2 DEFININDO LOGÍSTICA ............................................................................................................ 9 
2.1 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA ........................................................................................................... 9 
2.2 TRANSPORTE .........................................................................................................................11 
2.3 MODAIS DE TRANSPORTE ..................................................................................................11 
2.3.1 Ferroviário ................................................................................................................. 12 
2.3.2 Rodoviário ................................................................................................................. 12 
2.3.3 Aeroviário .................................................................................................................. 12 
2.3.4 Hidroviário ................................................................................................................. 12 
2.3.5 Dutoviário .................................................................................................................. 13 
2.4 ADMINISTRAÇÃO DE TRÁFEGO .........................................................................................13 
2.4.4 Roteirização............................................................................................................... 13 
2.5 MANUSEIO E ACONDICIONAMENTODO PRODUTO ......................................................14 
2.5.1 Equipamentos ........................................................................................................... 15 
2.5.2 Codificação e marcação de itens ............................................................................. 16 
2.6 PROCESSO DISTRIBUIÇÃO-RECEBIMENTO ...................................................................16 
2.6.1 Análise de qualidades e quantidades ...................................................................... 16 
2.6.2 Descarregamento de veículos.................................................................................. 16 
2.7 PROCESSO DISTRIBUIÇÃO-EXPEDIÇÃO .........................................................................17 
2.7.1Separação de produtos ............................................................................................. 17 
2.7.2 Carregamento do veículo ......................................................................................... 17 
2.7.3 Geração de documentação de transporte e Entrega do produto .......................... 18 
2.8 CUSTOS LOGÍSTICOS ..........................................................................................................18 
3 METODOLOGIA .........................................................................................................................20 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA......................................................................................20 
4 ANÁLISE SITUACIONAL ..........................................................................................................22 
5 PROPOSTAS DE MELHORIAS ................................................................................................31 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................32 
 
 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Neste trabalho será abordado o processo de distribuição em um CDD (Centro 
de Distribuição Domiciliar) dos correios, nesse caso nós utilizaremos as informações 
referentes aos processos ocorridos no CDD dos correios de Mossoró-RN, agência 
do centro, onde são feitas apenas as entregas de correspondências, e não são 
realizadas expedições de materiais maiores feitos para a entrega. O presente estudo 
discorre sobre as várias vertentes da logística que estão presentes na instituição, 
mas principalmente sobre a logística de distribuição física, que é a vertente 
responsável pela principal atividade, a de entrega das correspondências. A pesquisa 
vai consistir em conceitos logísticos e explanar como os processos ocorrem na 
prática, como por exemplo os que softwares são utilizados na atividades e a 
metodologia de trabalho do CDD dos correios em Mossoró-RN. 
 O tema abordado neste trabalho foi escolhido pela acessibilidade ao órgão 
onde retratamos no trabalho, o CDD dos correios de Mossoró-RN. Durante toda sua 
percorrida, o trabalho buscará responder a seguinte pergunta: Como acontece o 
processo de expedição do centro de distribuição dos correios de Mossoró-RN? 
O objetivo geral da pesquisa é analisar o processo de distribuição de uma 
correspondência levando em conta todo o processo de manuseio, acondicionamento 
e expedição, até chegar ao recebedor ou cliente final, além de identificar gargalos ou 
erros do processo que podem ocorrer, e apresentar propostas de soluções viáveis. A 
pesquisa buscará passar os conhecimentos adquiridos sobre os fatores que 
englobam a temática de distribuição física, analisando o comportamento da empresa 
quanto a essa área da logística. Também será analisado o processo de 
monitoramento dos carteiros em sua jornada de trabalho através de softwares 
disponibilizados pelo gerente do centro de distribuição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2 DEFININDO LOGÍSTICA 
 
 Logística trata das funções realizadas em uma organização, e nem sempre foi 
utilizada apenas em empresas, pois foi muito utilizada em guerras como descreve 
Ching: 
 
Relacionava-se com todo o processo de aquisição e fornecimento 
de materiais durante a Segunda Guerra Mundial, e foi utilizado por 
militares americanos para atender a todos os objetivos de combate 
da época (CHING 2010, p.1). 
 
A logística é a área organizacional que promove melhorias e propõe soluções 
para gargalos da produção, desde o recebimento da matéria até chegar às mãos do 
cliente final. Em outras palavras Pozo explica que: 
 
A logística empresarial trata de todas as atividades de 
movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos 
desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de 
consumo final (POZO 2008, p.3). 
 
Segundo Salgado (2013), a logística é um objeto de melhora se bem 
planejado. Seja lá qual for a vertente logística, seja de compras, de produção, de 
armazenagem, de distribuição, de serviços, ela sempre vai estar relacionada a 
soluções, melhorias e organização. 
Dessa forma, Salgado (2013, p.10) dá uma definição final de logística, de que 
“A logística caminha rigorosamente através de processos e atividades executadas 
sequencialmente, em cada empresa e em todas as empresas que, juntas, formam 
uma cadeia, chegando ao cliente final”. 
 
2.1 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 
 
 Buller (2012), diz que a distribuição física é uma área da logística que se 
preocupa em entrega de produtos acabados e semiacabados e serviços ao cliente 
de uma empresa, ou seja, é um ramo que abrange atividades como de transporte, 
estoques, processamento de pedidos, programação de produtos, controle de 
materiais e manutenção de informações. A distribuição configura-se quando o 
produto final está pronto para entrega ao cliente. 
10 
 
 Para Novaes (2007, p.123), a distribuição “é o segmento da Logística que 
desloca os produtos acabados desde a manufatura até o consumidor final”. Novaes 
(2007, p.241), comenta que “O objetivo geral da distribuição física, como meta ideal, 
é o de levar os produtos certos para os lugares certos, no momento certo e com o 
nível de serviço desejado, pelo menor custo possível”. 
 Simplificando todas essas atividades, Bertaglia (2016, p.167) diz que “a 
distribuição física consiste, basicamente, em três elementos globais: recebimento, 
armazenagem e expedição”. 
 
a) Recebimento 
 
O recebimento consiste quando o veículo com algum tipo de carga chega ao 
centro de distribuição ou armazém para retirar a carga do veículo, nesse 
processo também acontece a análise e conferencia dos produtos, como a 
pesagem e contagem. 
 
b) Armazenagem 
 
A armazenagem consiste no armazenamento de produtos acabados. Inicia-
se logo após o recebimento, e são armazenados em armazéns ou centros de 
distribuição. O ambiente do local varia de acordo com produto, para que seja 
conservado o produto. 
 
c) Expedição 
 
A expedição é o despacho de produtos para um cliente final ou terceiros. O 
processo consiste na verificação do produto, preparação de documentos para 
envio, pesagem e carregamento de veículos. Resumindo a expedição é a 
transferência de um produto para outro local (BERTAGLIA, 2016). 
 Baseado em Ballou (1993), a distribuição sendo a parte da logística 
que tem mais altos custos, normalmente é o processo que as empresas têm 
bastante prudência, tendo vista que as empresas tem o desafio de entregar o 
produto com um alto nível de serviço requisitado e ao mesmo tempo tentar 
simplificar os custos dessa atividade. 
11 
 
Distribuição Física é o ramo da logística empresarial que trata de 
movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais 
da firma. Costuma ser a atividade mais importante em termos de custos 
paraa maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos 
logísticos (BALLOU, 1993, p.40). 
 
 O autor citado anteriormente, também comenta que o gerenciamento da 
distribuição é feita em três níveis que ocorre de forma sequencial de acordo com a 
importância do nível. Sendo os três níveis estratégico, tático e operacional. O 
estratégico preocupa-se em definir qual vai ser o método da distribuição, ou seja, 
observa, qualifica e estabelece o sistema utilizado. Esse nível de administração é o 
mais irrestrito, já que abrange decisões gerais no processo. 
 Segundo Ballou (1993) a administração tática preocupa-se em retirar um 
melhor aproveitamento do sistema, isto é, otimizar os processos ordenados pelo 
nível estratégico. A administração operacional é o último nível dessa cadeia 
hierárquica, mas não o menos importante no desenvolvimento da logística de 
distribuição física, em razão de que o nível operacional tem a finalidade de executar 
as tarefas ordenadas, é a parte em que faz o produto chegar ao cliente final. A 
atividade central dessa administração é a supervisão e a execução de tarefas 
diariamente 
 
2.2 TRANSPORTE 
 
 Ballou (1993, p.113), afirma que “o transporte representa o elemento mais 
importante do custo logístico na maior parte das firmas”. 
 Segundo Pozo (2008), o transporte consiste nos meios para movimentar o 
produto, sistemas de transportes podem variar com o tempo de acordo com o tipo de 
carga que vai ser transportada e necessidades dos clientes. 
 
2.3 MODAIS DE TRANSPORTE 
 Os modais de transporte são os tipos de carregamento utilizados para efetuar 
o adequadamente as atividades logísticas de uma empresa dependendo da situação 
e da necessidade do produto a ser entregue ao cliente. 
 
12 
 
2.3.1 Ferroviário 
 
 De acordo com Fernandes (2012, p.95), o modal ferroviário é um “Sistema de 
transporte que se utiliza de ferrovias com trens e comboios para o deslocamento de 
materiais”. 
 Pozo (2008) define o modal ferroviário, como lento, de transporte de matérias-
primas ou manufaturados, mas de baixo custo. 
 
2.3.2 Rodoviário 
 
 O modal rodoviário o mais usado no Brasil, é um transporte que utiliza um 
veículo que movimenta cargas por rodovias (FERNANDES, 2012). 
 Costuma-se ser utilizado para distâncias curtas de produtos finais, é o modal 
mais competitivo na área de pequenas cargas (POZO, 2008). 
 CAIXETA FILHO e MARTINS (2001), falam que a vantagem competitiva do 
sistema rodoviário é incontestável, pois pode oferecer um serviço porta-a-porta, pois 
os outros sistemas se limitam a instalações fixas e não tem a flexibilidade do 
rodoviário. 
 
 2.3.3 Aeroviário 
 
Fernandes (2012, p.91), define o modal aéreo como um “Sistema de 
transporte utilizado para cargas aéreas. Modal de transporte mais adequado para 
mercadorias de alto valor agregado, volumes baixos e com prioridade ou urgência 
de entrega”. 
É o modal mais seguro em relação a perda e danos dos produtos, tem 
vantagem em longas distancias, por causa da sua alta velocidade (POZO,2008). 
 
2.3.4 Hidroviário 
De acordo com Fernandes (202, p.92), “O modal marítimo representa o 
transporte de cargas através da navegação entre os portos de países bem como os 
processos de cabotagem na movimentação dos mais diversos materiais e produtos”. 
13 
 
Esse sistema é muito influenciado pelas condições climáticas, por causa disso 
é um sistema sazonal. Movimenta produtos a granel e produtos de alto valor em 
contêineres (POZO, 2008). 
 
2.3.5 Dutoviário 
 
Pozo (2008, p.79), afirma que “o duto é usado para movimentar produtos 
líquidos e gasosos por longas distâncias. Os custos de movimentação são muito 
baixos, mas a linha de produtos atendida é limitada e seu custo de instalação, 
elevado”. 
 
2.4 ADMINISTRAÇÃO DE TRÁFEGO 
 
 De acordo com Ballou (1993) a gestão de transporte preocupa-se em tomar 
decisões diárias para que a movimentação de produtos seja eficaz. Dessa forma o 
gestor de transporte tem a missão de fazer escolhas estratégica para que a carga 
posse ser entregue com um bom nível de serviço e custo concomitantemente. 
 
2.4.4 Roteirização 
 
 A roteirização é a etapa da logística que determina o trajeto de um objeto de 
entrega, levando em consideração o tempo, local e disponibilização de cada 
entregador, adequando as situações à necessidade de entrega do produto e do 
consumidor ou receptor. 
 Em notas de rodapé, Fernandes explica roteirização: 
 
Processo de determinação de como um embarque será movimentado entre 
origem e destino. Necessita do destino do transporte, da rota do 
transportador e, direta ou indiretamente, do tempo na rota. Especificamente, 
as rotas estão publicadas em um tarifário de rotas que pode ser referido 
como tarifa de frete. (FERNANDES, 2012, p.143) 
 
 Para solucionar gargalos em suas rotas, que acabam gerando alguns custos 
logísticos fora do desejado, as empresas usam a roteirização, que age em 
problemas parecidos com o citado por Ballou (1993, p.145) 
 
14 
 
Quando uma empresa possui frota própria, ela freqüentemente encontra 
problemas ao despachar um veículo à partir de uma base central para uma 
série de paradas intermediárias, devendo o veículo retornar então à base 
central. (BALLOU, 1993, p.145) 
 
 Os problemas que ocorrem na área da logística de distribuição são: 
 
 Entrega, em domicílio, de produtos comprados nas lojas de varejo ou pela 
Internet; 
 Distribuição de produtos dos CDs para lojas de varejo; 
 Distribuição de bebidas em bares e restaurantes; 
 Distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos de bancos; 
 Distribuição de combustíveis para postos de gasolina; 
 Distribuição de artigos de toalete (toalhas, roupa de cama etc.) para hotéis, 
restaurantes e hospitais; 
 Coleta de lixo urbano; 
 Entrega domiciliar de correspondência etc (NOVAES, 2004, p.290). 
 
 
 Pozo (2008) vê a roteirização como um elemento essencial da logística, que 
pode ser um diferencial competitivo e estratégico quando associado à logística de 
transportes. 
 Os objetivos da roteirização são vários como o aumento de eficiência do setor 
operacional, ou seja, uma maior qualidade nos serviços de entrega prestados aos 
clientes. Também promove a diminuição de custos e a simplificação de rotas. Como 
afirma Novaes (2004, p.289), “O processo de roteirização visa propiciar um serviço 
um serviço de alto nível aos clientes, mas ao mesmo tempo mantendo os custos 
operacionais e de capital tão baixos quanto possível”. 
 
2.5 MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DO PRODUTO 
 
 O manuseio de materiais é a movimentação do produto em pequenas 
distâncias, no ambiente interno de lojas, depósitos, fábricas e CD´S. A 
movimentação de materiais aumenta o risco de dano ou perda do produto, como 
afirma Ballou (1993, p.171), além disso, diz que “o correto gerenciamento do 
manuseio” é importante para que não ocorram erros. 
 O manuseio ou movimentação interna de produtos e materiais significa 
transportar pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, 
quando comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas 
pelas companhias transportadoras. Esta atividade é executada em depósitos, 
15 
 
fábricas e lojas, assim como no transbordo entre modais de transporte. Seu 
interesse concentra-se na movimentação rápida e de baixos custos das mercadorias 
(BALLOU, 1993, p.172). 
 Segundo Buller (2012), o manuseio de materiais é um processo de apoio a 
logística e que atividade não é realizada por transportadoras e devem ter custos 
baixos. O custo dessa atividade pode variar de acordo com o tamanho dos espaços 
disponíveispara a movimentação, aspectos como arranjo físico influenciam na 
movimentação dos produtos, pois o arranjo físico do local deve permitir um ótimo 
fluxo de materiais. 
 Conforme Buller (2012, p.86), “A otimização dos espaços utilizados reduz as 
necessidades de movimentação e, por consequência, os custos. A eficiência da 
movimentação é influenciada também pelo tamanho da carga a movimentar”. 
 
2.5.1 Equipamentos 
 
 Os Equipamentos e acessórios são fundamentais para facilitar da atividade de 
transporte de materiais (PAOLESCHI, 2013, p.134). 
 De acordo com Buller (2012, p.86), “existem equipamentos de estocagem e 
movimentação dos mais variados tipos, manuais, automáticos e mistos”. 
Tadeu (2010, p.308), afirma que: 
 
Métodos e equipamentos de movimentação interna ineficientes podem 
acarretar altos custo as para empresa devido ao fato que atividade de 
manuseio deve ser repetida várias vezes e envolve segurança e integridade 
dos produtos. A utilização de equipamentos adequados para cada tipo de 
material a ser transportado pode contribuir para melhor execução dessa 
tarefa. 
 
Imagem 1 – Exemplos de equipamentos de estocagem e movimentação 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Buller (2012, p.87) 
16 
 
2.5.2 Codificação e marcação de itens 
 
 Quando produtos vão ser movimentados por sistemas de manuseios, eles são 
identificados com todas as informações necessárias para que ocorro um manuseio 
proveitoso. De acordo com Messias (1979, p. 87), a codificação “consiste em 
ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a 
cada um deles um determinado número.” 
 Para Dias (1993, p.189-190), a codificação preocupa-se em “representar 
todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números 
e/ou letras”. 
 Existem várias formas de codificação, mas os sistemas mais utilizados são: 
 
a) Sistema alfabético; 
b) Sistema alfanumérico; 
c) Sistemas numérico e decimal. 
 
2.6 PROCESSO DISTRIBUIÇÃO-RECEBIMENTO 
 
 Baseado em Bertaglia (2016), o processo distribuição-recebimento é a parte 
que acontece o recebimento do produto ou material, para que ele seja movimentado 
até o armazém ou centro de distribuição. O autor citado ainda comenta que o 
recebimento é muito importante na atualização dos estoques. 
 
2.6.1 Análise de qualidades e quantidades 
 
 Bertaglia (2016), fala que os produtos quando são recebidos, as vezes podem 
passar por uma análise de qualidade, mas isso só corre eventualmente dependendo 
do tipo do produto. O autor finalizado afirmando que a checagem de quantidades 
acontece todas as vezes que o documento é recebido, comparando a quantidade no 
documento com a quantidade física. 
 
2.6.2 Descarregamento de veículos 
17 
 
 Bertaglia (2016), diz que o descarregamento acontece depois de passar por 
todos os procedimentos anteriores: 
 Solicitação ou necessidade de abastecimento. 
 Qualidade de acordo com os parâmetros permitidos. 
 Quantidade dentro do limite de tolerância aceitável (BERTAGLIA, 
2016, p.170). 
 
2.7 PROCESSO DISTRIBUIÇÃO-EXPEDIÇÃO 
 
 O processo distribuição-expedição é a parte que vai ser realizada atividades 
como a separação de produtos e preparação de pedidos, planejamento e a 
programação do transporte (BERTAGLIA ,2016). 
 
2.7.1 Separação de produtos 
 
 Após o planejamento e programação do transporte, ou seja, estabelecer rotas 
de transporte para entrega do produto inicia-se a etapa de separação de produtos. 
Resumindo a separação consiste no manuseio de produtos do estoque para ser 
entregue ao cliente ou colocado para ser executado o carregamento do veículo 
(BERTAGLIA, 2016). 
 Segundo Moura (2006), o picking ou separação do pedido, consiste em uma 
atividade de retirada de materiais no estoque dos centros de distribuição para as 
áreas de envio do produto. 
De acordo com Alegre (2005, p.6): 
 
A tarefa começa com a conversão do pedido do cliente para uma lista de 
picking, chamada de picking list, a qual mostra locações específicas para 
cada tipo de produto, quantidade e sequência da coleta de produtos a 
serem recolhidos. O operador viaja através do centro de distribuição, 
coletando os produtos do armazém e os transportando ao local de 
empacotamento e distribuição. 
 
2.7.2 Carregamento do veículo 
 
 Segundo Bertaglia (2016), carregamento do veículo consiste em colocar a 
carga no veículo que vai movimentar o produto para o cliente. O carregamento poder 
18 
 
ser influenciado pelo tipo e características do material a carregar, infraestrutura para 
carregamento e características do veículo a ser carregado. 
 Bertaglia (2016, p.179), afirma que “a eficiência no carregamento do veículo 
pode ser uma vantagem competitiva, principalmente em locais com restrições de 
capacidade”. 
 
2.7.3 Geração de documentação de transporte e Entrega do produto 
 
 Compreende na emissão de um documento com detalhes sobre o produto 
como peso, quantidade, valor etc. também com detalhes sobre o transporte 
atendendo as exigências do governo, cliente e empresa de transporte. A geração de 
documento é uma tarefa necessária (BERTAGLIA, 2016). 
 Logo após a documentação, ocorre a entrega ao cliente. Bertaglia (2016, 
p.181), fala que “corresponde ao processo de entrega do produto ao cliente e de seu 
recebimento, quando então se verifica se o pedido foi entregue conforme solicitado e 
se a qualidade está dentro dos parâmetros aceitáveis”. 
 
2.8 CUSTOS LOGÍSTICOS 
 
 Equilibrar o nível e o custo do serviço é uma das tarefas mais importantes da 
área de logística de uma empresa, em outras palavras, o setor de logística tenta 
agradar ao máximo o seu cliente através de um serviço que seja bom, mas que 
também tenha um preço adequado para o consumidor final. Pozo (2008, p.107) 
complementa que: “A função da logística é a constante melhoria da rentabilidade e 
da oferta de nível de serviço ao cliente como fator de desempenho competitivo” 
Portanto, quando há um aumento no nível de serviço, isso pesa no orçamento 
da empresa, que acaba tendo que gastar mais por um progresso no processo de 
confecção de seu produto, e que consequentemente irá custar mais caro para os 
clientes. E então é aí que encontramos o problema, nem sempre o cliente está 
disposto a gastar dinheiro em um produto caro. Sendo assim, a logística entra 
exatamente nesse ponto, amenizando o que chamamos de “custos logísticos”, 
sendo tudo que é gasto pela empresa para que produto chegue até o cliente. 
Os custos logísticos também contam com transporte, entrega, expedição no 
geram, então no valor do produto não está descontado só o preço do material para a 
19 
 
confecção do produto, mas também o custo com transportes, como diz Pozo: “Os 
custos referem-se aos gastos efetuados com materiais e insumos (produção do 
bem, no caso da indústria), aquisição do produto (no caso do comércio) ou 
realização dos serviços” (POZO, 2008, p. 108). 
Rocha (2008, p.39) mostra uma maneira de analisar os custos, classificando-
os em: 
Custos fixos: São aqueles propensos a continuarem uniformes à medida 
que a atividade se modifica ou pelo menos dentro de um certo intervalo; 
Custos variáveis: Modificam-se conforme a atividade se altera; 
Custos diretos: Podem ser associados diretamente a produtos específicos; 
Custos indiretos: São os chamados custos de administração ou o que 
sobra após a alocação dos custos diretos, ou seja, que não podem ser 
alocados diretamente a um produto. 
 
 
20 
 
3 METODOLOGIA 
 
 Baseado em Gil (2010), para o desenvolvimento desta pesquisa foi utilizado o 
método de pesquisa descritiva, que consiste na caracterização,análise, 
correlacionando variáveis de um grupo, empresa, etc. 
 O autor supracitado ainda aborda que a pesquisa também pode definir-se 
como bibliográfica, pois foram desenvolvidas com base em materiais já publicados 
como livros, revistas, teses, dissertações e periódicos. Para a construção do 
referencial teórico foi elaborado um levantamento bibliográfico em páginas na 
internet, artigos impressos e digitais, livros e a página da Instituição Correios. 
 Quanto à abordagem da pesquisa ela pode ser considerada qualitativa, pois 
de acordo com Goldenberg (1997), a pesquisa qualitativa preocupa-se no 
entendimento de uma organização de forma explanada, e não em quantidades. As 
características do estudo qualitativo resumem – se em descrever, compreender e 
explicar. 
 Foi realizada uma visita no centro de distribuição domiciliar de Mossoró- RN, 
acompanhada pelo Gerente do CDD Anderson Campelo, analisando as atividades 
no setor operacional. Para a coleta de dados foi realizado uma entrevista com um 
roteiro de perguntas estruturado para realizar a análise proposta. Também foi feita 
uma entrevista com o gerente, que respondeu oito perguntas. 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
História do serviço postal 
A história dos Correios no Brasil vem de muito tempo atrás, onde o Brasil 
ainda era colônia de Portugal, e os portugueses que aqui estavam enviavam cartas 
a coroa portuguesa. Com o passar do tempo os correios evoluíram assim como o 
país, razão pela qual os principais fatos ligados à implantação e ao aperfeiçoamento 
dos serviços postais fornecem um panorama do próprio desenvolvimento histórico 
brasileiro. De lá pra cá os correios evoluíram muito, passando de mão em mão, 
mudando e otimizando serviços para uma melhor satisfação do recebedor. Com a 
chegada da tecnologia Foram incrementados sistemas, também foram criados vários 
recursos como o SEDEX, FAC, ECT, entre outros. 
 
21 
 
História da empresa 
No Brasil desde 25 de Janeiro de 1663, os correios buscam se reinventar a 
cada ano, focado na satisfação dos seus clientes, muitas vezes com serviços 
disponibilizados por tecnologias de ponta. 53,3% de seu faturamento é graças aos 
serviços exclusivos (carta, telegrama e correspondência agrupada). 
Missão 
“Conectar pessoas, instituições e negócios por meio de soluções postais e 
logísticas acessíveis, confiáveis e competitivas.” (CORREIOS) 
Valores 
Integridade em todas as relações, pautada na ética, na transparência e na 
honestidade; 
Respeito às pessoas, valorizando suas competências e prezando por um 
ambiente justo e seguro; 
Compromisso com o resultado, assegurando retornos consistentes à 
sociedade; 
Responsabilidade na prestação de serviços e no uso consciente de recursos 
para assegurar a sustentabilidade do negócio; 
Orgulho em servir à sociedade e pertencer aos Correios; 
Orientação ao futuro para responder às necessidades dos clientes com 
agilidade. (CORREIOS) 
Prêmios 
Todo ano os correios recebem prêmios nacionais e internacionais, devido a 
sua qualidade nos serviços, satisfação do cliente e respeito aos seus colaboradores. 
São inúmeros prêmios todos os anos, em diversas áreas que correspondem aos 
serviços prestados pela empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
4 ANÁLISE SITUACIONAL 
 
 De acordo com as respostas da entrevista, quanto à primeira questão o 
gerente explica que atualmente as cartas da unidade são recebidas por dois moldes: 
primeiro, a informação é recebida via sistema chamado SGDO: Sistema de 
Gerenciamento Operacional – imagem 2; e o segundo, o recebimento da carga 
utilizando um formulário padrão chamado Controle de Produção – imagem 3. 
 
Imagem 2 – Página de login do SGDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
Imagem 3 – Formulário controle da produção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
23 
 
Neste Controle de Produção mostra o indicativo da capacidade de carga por caixeta 
e seus respectivos tipos. 
 
Quanto à segunda questão, as cartas que serão distribuídas são recebidas 
três dias antes da saída para a realização da atividade, isso ocorre devido ao 
processo de entrega matutina, pois hoje o município de Mossoró é contemplado com 
esse projeto. 
Todas as atividades internas na preparação da carga são sempre no dia 
anterior, ou seja, é realizado o seguinte processo: 
 TD-1, Triagem por CEP -1, onde todos os carteiros simultaneamente 
realizam a separação por faixas de CEP de forma coletiva, conforme 
faixas alocadas e identificadas nas etiquetas amarelas, de acordo com 
a imagem 5. Nesta processo é separado as correspondências não 
mecanizáveis, ou seja, que não são separadas na máquina chamada 
centralizador. 
 
Imagem 4 – Armário com identificação para TD-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
 Após o término da TD-1 é realizado um procedimento chamado 
dominó, onde todos os carteiros realizam o recolhimento em todas as 
posições de forma organizada, separando os objetos por formato para 
viabilizar o processo para a próxima etapa, a TD-2. 
24 
 
O recolhimento é realizado da seguinte forma da imagem 5. 
 
 
Imagem 5 – Recolhimento das cartas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
 TD-2, Triagem por CEP-2, onde todos os carteiros individualmente 
realizam a separação da sua percorrida, e/ou separação de outras 
percorridas, essa é uma forma de equilibrar a separação da TD-2 entre 
os empregados - Imagem 6, pois a TD-2 é a triagem das 
correspondências que foram separadas por máquina. 
 
Imagem 6 – Armários com identificação para TD-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
25 
 
 Quanto a terceira questão, o gerente comenta que uma das premissas muito 
importante e que seria ideal para a configuração de uma percorrida seria o CEP, 
mas uma vez que o CEP, não é atribuído de forma lógica, fica impossível partir 
dessa premissa, então é levado em consideração outros dados que são alimentados 
em um sistema chamado SIOP (Sistema Integrado da Área Operacional). 
 
Imagem 7- Página de login do SIOP 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
A partir desse sistema são alimentados com informações que a partir dos 
dados compilados partem para a configuração das percorridas nos mapas, esse 
sistema é a base para compor um Centro de Distribuição Domiciliar, ele informa toda 
a necessidade do efetivo para uma unidade de distribuição, tais como: 
a) Gerente 
b) Supervisor e quantidade 
c) Carteiros 
d) Veículos, moto, bicicleta, carro, etc. 
e) Medições dos logradouros das ruas, volume de carga, pontos de entrega etc. 
Após realizado este levantamento é definido onde partem para a roteirização 
onde utilizam um documento normatizado pela ETC (Empresa Brasileira de Correios 
e Telégrafos), onde um dos manuais em especifico se chama: MANDIS (Manual de 
Distribuição e Coleta), este manual regulamenta todo o processo de distribuição, e 
também a lei postal 6.538 de 22 de junho de 1978. 
É utilizado um formulário chamado de Boletim de Itinerário – imagem 8: 
 
 
26 
 
Imagem 8 – Boletim de itinerário 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
Este formulário além de ser utilizado para percorridas pedestre é também 
utilizado para percorrida de bicicleta e motorizada. 
As legendas das informações necessárias para compor a roteirização da percorrida 
do carteiro, são: 
 LOGRADOURO: nome da rua completo 
 NUMERAÇÃO DO TRECHO: número da residência correspondente ao inícioda 
rua e a numeração final. 
 I/R: informar se a numeração é regular ou irregular quando a numeração é 
irregular é utilizada outra ferramenta que nos auxiliar para a distribuição. 
Quando a numeração for irregular utilizam uma ferramenta chamada de planilha de 
reordenamento. 
 
Imagem 9 - Planilha de reordenamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
27 
 
NUMERAÇÃO DOS PONTOS: 
 G.U (Grande Usuário) 
 D.A (Depósito Auxiliar), utilizado quando a carga de serviço é superior. C.C (Caixa 
de Coleta) 
 Z/L/U (forma de distribuição na rua para cada forma a um tempo diferenciado). 
 
Quanto a quarta questão, um dos principais problemas/gaps/gargalos na 
distribuição de correspondências é o fato de existir uma sazonalidade no 
cruzamento de postagem em alto número, superando a capacidade produtiva da 
unidade, se existe uma média de distribuição de 19.000 objetos dependendo da 
postagem e do cliente esse número pode mudar em especifico a essa unidade. 
 
Quanto a quinta questão, hoje são utilizados três programas que auxiliar 
nesse trabalho. 
 SIOP (Sistema Integrado da Área Operacional) 
 SIGEM (Sistema de Gestão de Entrega Matutina) – imagem 10, este sistema 
absorve as informações do SIOP. 
 SRO (Sistema de Rastreamento de Objetos) – imagem 11, este sistema 
transforma em dados às informações geradas pelos sistemas anteriores. 
Também, neste sistema contempla as atividades pertinentes ao processo 
operacional em suas modalidades em suas respectivas áreas. 
 
Imagem 10 – Página inicial do SIGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
28 
 
Imagem 11 – Página Inicial do SRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
Quanto a sexta questão, existe uma gerencia chamada de CEREL (Central de 
Relacionamento com Cliente), que promove pesquisas a fim de verificar a satisfação 
dos clientes dos Correios. 
 
Quanto a sétima questão, o armazenamento da carga é realizado em caixetas 
e sua movimentação interna de carga é utilizada mesas de múltiplo uso, ou 
carrinhos apropriados para carga e descarga. 
 
Imagem 12 – Compactação de carga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correio 
29 
 
Imagem 13 – Caixetas para armazenagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correio 
 
Imagem 14 – Caixeta CTA -04 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
 
Imagem 15 – Manuseio de caixetas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Correios 
30 
 
Quanto a oitava questão, atualmente os Correios trabalham com o modelo de 
custeio ABC ou custeio Activity Based Costing, baseado em suas atividades. É um 
método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no 
processo de fabricação de seus produtos. 
Em todas as etapas do processo operacional é utilizado o processo Cross 
docking, que é o descarregamento de carga entre carretas sem que elas fiquem 
armazenadas, apenas ocorrendo o processo de carga e carga sem passar pelo 
estoque. 
Dois tipos de modais é utilizado para o transporte da carga: Aéreo (cargas 
urgentes com menor prazo) e Terrestre (com maior prazo de entrega). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
5 PROPOSTAS DE MELHORIAS 
 
 Nos correios existem dois processos de separação de correspondências onde 
é utilizado o CEP, a TD-1 (Triagem por Distrito 1), e a TD-2 (Triagem por distrito 2). 
Atualmente a empresa trabalha com a TD-1, devido esse processo atuar com 
produtos não mecanizáveis, ou seja, aqueles objetos que devido ao volume ou 
tamanho não passam por separação em máquinas, o tempo médio dessa atividade 
é de acordo com a carga do centro de distribuição, nessa situação o tempo da 
unidade de Mossoró gira em torno de 15 minutos. Então se esse tempo fosse 
atribuído diretamente ao processo TD-2 a empresa iria induzir mais objetos e 
consequentemente mais ganho para a entrega no dia posterior, ou seja, se na 
unidade de Mossoró não tivesse o tempo da TD-1, iria ter um ganho maior na TD-2 
que ocasionaria no aumento da distribuição de correspondências. 
Outro ponto que seria de grande importância se atribuído aos correios, seria 
trabalhar com entregas agendadas dos chamados objetos qualificados, aquelas que 
necessitam a assinatura do destinatário no ato da entrega, pois além da segurança 
moderna, hoje com a oficialização de assinatura digital, ou imagem da entrega, 
agilizaria muito o processo, embora a empresa conte uma estrutura gigantesca no 
país, hoje tem um projeto semelhante em São Paulo, área distantes de grandes 
centros são os últimos a terem esse tipo de projeto implantado. 
Outra proposta de melhoria seria o trabalho com lote cadenciado de 
postagens, pois todos os meses no período do dia 01 ao dia 15 os correios recebem 
um alto índice de postagens com os vencimentos das faturas de clientes 
corporativos como Bradesco, Santander, Banco do Brasil, etc. O que acaba 
causando um grande gargalo, pela razão de extrapolar a capacidade produtiva da 
empresa, provocando o descontentamento do cliente. Seria interessante durante 
esse período em que os clientes corporativos fazem suas postagens das faturas do 
dia 01 ao dia 15, a empresa não receber qualquer tipo de postagens de grandes 
clientes, pois poderá ocorrer falhas na produção. 
 
 
 
 
 
32 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Como os Correios é uma instituição pública federal que trata diariamente com 
envios e recebimento de mercadorias, através do desenvolvimento desta pesquisa 
foi possível conhecer os fatores que englobam a temática de distribuição física, 
como o recebimento de uma correspondência até a sua expedição. 
 Desse modo, foi observado que as atividades dos carteiros no setor 
operacional, são todas padronizadas, buscando cumprir eficientemente todos os 
processos envolvidos na área operacional do centro de distribuição domiciliar. Foi 
visto todos os recursos que contribuem para que a empresa realize o ciclo de 
recebimento, acondicionamento e expedição. 
No entanto, apesar dessa padronização, nota-se que o Centro de Distribuição 
de Mossoró-RN necessita de algumas melhorias para tornar o processo mais 
eficiente ou para resolver gargalos ou erros de processo que foram identificados. 
Com isso, todos os intuitos do estudo foram alcançados, como a identificação 
dos softwares ou ferramentas para controle usado no processo, que são o SRO, 
SGDO, SIOP e SIGEM. Além disso, alguns softwares analisados são para uso do 
nível estratégico, pois há uma restrição de alguns softwares que só podem ser 
utilizados pelo gerente, não só programas para monitoramento dos carteiros, mas 
também para auxilio a eficiência dos processos. 
Ao analisar as atividades executadas para que a correspondência cheguem 
ao seu destino final, percebeu-se que o processo adotado pelos Correios é bastante 
otimizado buscando uma melhor qualidade nos serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
REFERÊNCIAS 
 
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picking de um operador logístico: um estudo de caso. 2005. 112 f. Dissertação 
(Mestrado) - Curso de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, 
Campinas, 2005. Disponível 
em:<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/265613/1/RiveraAlegre_Alexa
nder_M.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2017. 
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BERTAGLIA, Paulo Roberto.Logística e gerenciamento da cadeia de 
abastecimento. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
BULLER, Luz Selene. Logística empresarial. Curitiba: Iesde, 2012. 
CAIXETA FILHO, J. V.; MARTINS, R. S. Gestão logística do transporte de 
Cargas. São Paulo: Atlas, 2001. 
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<http://www.correios.com.br/sobre-correios>. Acesso em: 14 jul. 2017. 
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply 
chain. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
FERNANDES, Kleber dos Santos. Logística: fundamentos e processos. Curitiba: 
Iesde, 2012. 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
GOLDENBERG, MIRIAN. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997. 
MESSIAS, S. B. Manual de administração de materiais: Planejamento e controle 
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NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de 
distribuição: estratégia operação e avaliação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
PAOLESCHI, Bruno. Almoxarifado e gestão de estoque. 2. ed. São Paulo: Érica, 
2013. 
POZO, Hamilton. Gestão de materiais e logística em turismo: enfoque voltado 
para as micro, pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2008. 
ROCHA, Roberto Ednísio Vasconcelos. Estratégias logísticas viáveis para 
empresas de confecções. São Paulo: Blucher Acadêmico, 2008. 
34 
 
SALGADO, Tarcísio Tito. Logística: práticas, técnicas e processos de melhorias. 
São Paulo: Editora Senac; Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2013. 
TADEU, Hugo Ferreira Braga. Gestão de Estoques: Fundamentos, modelos 
matemáticos e melhores práticas aplicadas. 1ª edição. São Paulo: CENGAGE, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
APÊNDICE A – ROTEIRO DA ENTREVISTA 
 
1- Como é feita a recepção das cartas? 
2- Como é feita a separação para a distribuição? 
3- Como é feita a roteirização dos carteiros? 
4- Quais os entraves/problemas/gaps/gargalos na distribuição de correspondências? 
5- Quais os softwares para a roteirização? 
6- Como é medido o nível de satisfação dos clientes? 
7- Como é feita a armazenagem dos produtos não entregues? 
8- Quais são os custos logísticos?

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