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Pedagogia 1º semestre

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	O PAPEL DO PROFESSOR NA ESCOLA	�
83	CONCLUSÃO	�
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INTRODUÇÃO
Esta Produção Textual Interdisciplinar tem a função de promover o diálogo entre as diferentes disciplinas, conteúdos e saberes das áreas, que compõem o semestre. Ampliando a compreensão do conhecimento adquiridos através das disciplinas. Em uma reflexão do texto de José Carlos Libâneo, onde são abordados a função da escola e o papel do professor na leitura tradicional e na histórico-cultural. 
Tendo o texto elementos da História da Educação, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação e Teoria Geral do conhecimento, sendo essencial sua leitura para a compreensão do papel do professor no processo de desenvolvimento da sociedade e da aprendizagem.
Este trabalho acadêmico discorrerá sobre a comparação entre o professor que utiliza o método de ensino tradicional e o professor que utiliza o método histórico critico, na levando em consideração os elementos a função da escola e o papel do professor, quais as diferenças fundamentais entre o método tradicional e o método histórico no que se refere à forma de ensinar, e o mesmo procura responder por que essas mudanças ocorreram.
 O papel do professor na escola
O indivíduo não nasce pronto nem é cópia do ambiente externo. A troca de percepções entre os alunos estimula a ampliação de idéias e a testagem de hipóteses pessoais. Em sua evolução intelectual há uma interação constante e ininterrupta entre processos internos e influências do mundo social. 
Vigotsky justifica a necessidade de interação social no processo de aprendizagem. Atento à "natureza social" do ser humano, que de o berço vive rodeado por seus pares em um ambiente impregnado pela cultura, Vigotsky (1999) defendeu que o próprio desenvolvimento da inteligência é produto dessa convivência. Para ele, "na ausência do outro, o homem não se constrói homem". Enfim, é através da aprendizagem nas relações com os outros que construímos os conhecimentos que permitem nosso desenvolvimento mental. Essa interação deve se concretizar em sala de aula através do estímulo para que os alunos troquem idéias e opiniões, cabe ao professor preocupar-se mais com as diferenças individuais e sociais dos alunos, fazer trabalho em grupo ou estudo dirigido, tentar usar mais diálogo no relacionamento com os alunos. 
O diálogo se torna fundamental quanto se fala sobre educação, dialogo é fundamental ao no processo ensino- aprendizagem.
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário, a escola tem seu papel a cumprir no engajamento na educação do aluno e população como um todo também contribui, mesmo que lentamente, gestão do sistema de ensino na contemporaneidade, pois há necessidade da formação intelectual de alto nível, que hoje os empregos disponíveis exigem.
A didática existe, portanto, trata dos objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sóciopolíticos. Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, como não há concepção de homem e sociedade sem uma competência técnica para realizá-la educacionalmente. Por isso, o planejamento do ensino deve começar com propósitos claros sobre as finalidades do ensino na preparação dos alunos para a vida social. 
O professor tem o papel de planejar, selecionar e organizar os conteúdos, programar tarefas, criar condições de estudo dentro da classe, incentivar os alunos, ou seja, o professor dirige as atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que estes se tornem sujeitos ativos da própria aprendizagem. 
Os alunos devem desenvolvem suas capacidades e habilidades mentais, assimilar pessoal e ativamente os conhecimentos ou e aplicá-los, seja nos exercícios e verificações feitos em classe, seja na prática da vida.
O professor é essa força impulsionadora, dinâmica e efetiva no processo de ensino, mobilizando a atividade mental e desenvolvendo as capacidades e habilidades do aluno.
O papel da escola o ensino é proporcionar a aprendizagem (estudo) em torno dos conteúdos escolares visando o desenvolvimento do pensamento, frente às demandas educativas presentes, a escola consolida-se cada vez mais como lugar de mediação cultural, visando a assimilação e reconstrução da cultura. A pedagogia, ao viabilizar a educação, constitui-se como prática cultural, uma forma de trabalho cultural, que envolve uma prática intencional de produção e internalização de significados. 
Visto que, saber que experiências de aprendizagem possibilitam mais qualidade cognitiva no processo de construção e reconstrução de conceitos, procedimentos e valores. Isso quer dizer que recursos intelectuais, que estratégias de aprendizagem, podem ajudar os alunos a tirar proveito do seu potencial de pensamento e tomarem consciência de seus próprios processos mentais, a buscar os meios pedagógico-didáticos de melhorar e potencializar a aprendizagem dos alunos cabe a escola em consenso com o professor.
Claro que existi o professor que utiliza o método de ensino tradicional (esse continua preso a uma prática tradicional de ensino: na hora de cobrar os resultados do processo de ensino, pede a memorização, a repetição de fórmulas e definições. Mesmo utilizando técnicas ativas e respeitando mais o aluno, fica a atividade pela atividade, sem considerar que a aprendizagem significa a elaboração dos conhecimentos pela atividade mental do aluno. Grandes partes desses professores não sabem como ajudar o aluno a, através de uma atividade mental, elaborar de forma consciente e independente o conhecimento. As atividades que organizam não levam os alunos a adquirir métodos de pensamento, habilidades e capacidades mentais para poderem lidar de forma independente e criativa com os conhecimentos que vão assimilando) e o professor que utiliza o método histórico critico (que nessa perspectiva histórico-social, objetiva o ensino de desenvolvimento das capacidades mentais e da subjetividade dos alunos através da assimilação consciente e ativa dos conteúdos. O professor, na sala de aula, utiliza-se dos conteúdos da matéria para ajudar os alunos a desenvolverem competências e habilidades de observar a realidade, perceber as propriedades e características do objeto de estudo, estabelecer relações entre um conhecimento e outro, adquirir métodos de raciocínio, capacidade de pensar por si próprios, fazer comparações entre fatos e acontecimentos, formar conceitos para lidar com eles no dia-a-dia de modo que sejam instrumentos mentais para aplicá-los em situações da vida prática).
Essas mudanças ocorreram, visto que a educação assume o papel extremamente importante na valorização do meio social, cultural e intelectual de forma geral, dá suporte ao desenvolvimento de habilidades possibilitando que os alunos sejam futuros profissionais que assumam o seu lugar no espaço social como cidadãos pensantes, reflexivos, atuantes, e conscientes. Que adote como objetivo de vida e de profissão a promoção com o intuito de gerar e expandir seus conhecimentos a fim de ser mais um colaborador no desenvolvimento das atividades humanas. 
Com a globalização e desenvolvimento do Brasil buscou-se a organizar o ensino, para erradicar o analfabetismo, e graças a reformas que começaram na década de 1930, hoje o quadro da educação nacional trata os objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, procurando ligá-los aos meios pedagógico-didáticos a objetivos sociopolíticos.
Mudanças essas que ocorrem visando a formação, com competência efetiva do ensino, na preparação dos alunos para a vida social, onde possam atuar como cidadãos criativos, que possuam habilidades e capacidades mentais para poderem lidar de forma independente e criativa com os conhecimentos que vão assimilando.
A organização dos sistemas educativos e a construção das práticas
pedagógicas, inseridos no contexto histórico educacional devem convergir e adequar-se às necessidades contemporâneas relacionadas com as formas de aprendizagem, a didática precisa fortalecer a investigação sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o “pensar”. 
A didática preocupa-se com as condições e modos pelos quais os alunos melhoram e potencializam sua aprendizagem. Ela se pergunta como os alunos podem ser ajudados a lidar com conceitos, a argumentar, a raciocinar logicamente, a concatenar idéias, a pensar sobre o que aprende. Ou seja, como alunos aprendem a internalizar conceitos, competências do pensar, elementos categoriais, de modo que saibam lidar com eles para resolver problemas, enfrentar dilemas, sair-se bem de situações-problema. A didática a serviço de uma pedagogia crítica precisa buscar novas idéias para assegurar o desenvolvimento do pensar crítico. Interessa-lhe, pois, refletir sobre objetivos e estratégias de formação de sujeitos pensantes e críticos.
Sendo assim, o “processo de ensino aprendizagem” está sempre em constantes mudanças, pois engloba o desenvolvimento cognitivo, a cultura, a aprendizagem, a didática e o desenvolvimento dos processos do pensar.
CONCLUSÃO
Em resposta a aprendizagem deste semestre, este trabalho acadêmico individual agregou-me um conhecimento maior do exercício da profissão como professor.  Fornecendo um conhecimento do passado coletivo da profissão, que serve para formar a sua cultura profissional. O fato da ação profissional mais eficaz, mas estimula uma atitude crítica e reflexiva sobre o papel do professor e da escola. Ampliando meu leque de escolhas e de possibilidades pedagógicas que permite um alargamento do conjunto de conhecimentos aprendidos fornecendo uma visão da construção social, do que está representa na vida do educando e a importância da renovação da ação cotidiana de cada professor.
Cora Coralina diz: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Digo mais, feliz o educador que consegue transferir o que sabe se inserindo no “mundo” de seus alunos, aprendendo com os mesmos e desenvolvendo suas aptidões gerais da mente, permitindo assim melhor desenvolvimento das competências particulares ou especializadas de cada um.
REFERÊNCIAS
DUARTE, Newton. Vigotsky e o aprender a aprender. Ed. Autores Associados, São Paulo, 1999.
http://www.brasilescola.com/educacao/educacao-no-brasil.htm acessado as 12:14hs aos 16 de abril de 2012
http://www.partes.com.br/educacao/globalizacao.asp acessado as 12:42 hs aos 16 de abril de 2012-04-16
http://pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina/ acessado as 13:18hs aos 16 de abril de 2012-04-16
 O ESSENCIAL DA DIDÁTICA E O TRABALHO DE PROFESSOR – EM BUSCADE NOVOS CAMINHOS.PDF, José Carlos Libâneo 
Joise Vill Ferreira Kiihl
O papel do professor na escola
Colatina
2012
Joise Vill Ferreira Kiihl
O papel do professor na escola
Trabalho apresentado as disciplinas Processo Educativo no Contexto Histórico; Psicologia da Educação; Teoria Geral do Conhecimento; Sociologia da Educação da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Prof.: Bernadete Strang; Carlos Eduardo de Souza Gonçalves: Marcia Bastos; OKçana Battini.
Colatina
2012
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em Pedagogia

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