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Leishmania: Protozoário Parasita

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Leishmania
Aula 8
Faculdade Estácio de Sá
Disciplina de PARASITOLOGIA
Prof.: Adolfo Koga
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 Agrupa espécies de protozoários unicelulares, digenéticos (heteroxênico) pertencente a ordem Kinetoplastida e família Trypanosomatidae.
 Encontrada nas formas flageladas promastigotas, no trato digestivo dos hospedeiros invertebrados e, amastigotas, semiflagelo livre, parasita intracelular de hospedeiro vertebrado.
 Hospedeiro invertebrados são insetos hematófagos conhecido como flebotomíneos (Díptera).
Leishmania
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 Hospedeiros vertebrados incluem uma grande variedade de mamíferos que vai desde roedores, canídeos, edentados, marsupiais, primata e o homem.
Leishmania
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 Também conhecida como Calazar ou Ulcera de Bauru.
 6 Espécies são agente etiológico no Brasil
(Leishmania brasiliensis, Leishmania guyanensis, Leishmania lainsoni, Leishmania shawi, Leishmania naiffi e Leishmania amazonensis)
 Mais de 200 espécies de flebotomíneos são envolvidos na sua transmissão.
Leishmaniose tegumentar americana
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Morfologia
Formas amastigotas:
( hospedeiro vertebrado)
intracelular, arredondada ou ovóide, cinetoplasto em forma de bastão e ausência de flagelo livre
 Parasita exclusivo do SMF
 Multiplica por divisão binária.
Leishmania
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Morfologia
Formas promastigotas:
( no inseto vetor)
 Extracelular, alongada e presença de flagelo.
 Prociclo: forma de divisão
 Metaciclo: forma infectante.
Leishmania
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Morfologia 
Formas paramastigotas:
( no inseto vetor)
 formas ovais ou arredondadas, com um pequeno flagelo.
 São encontradas livres ou aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor (extracelularmente)
Leishmania
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TRANSMISSÃO: 
 A doença é transmitida pela picada do inseto flebotomíneos (Phlebotomus sp., Lutzomyia sp.) que inoculam formas promastigotas metacicilicos durante o repasto sanguínea
Leishmaniose
No Brasil: gênero Lutzomyia
(mosquito palha ou birigui). 
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CICLO BIOLÓGICO: 
Leishmaniose
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CICLO BIOLÓGICO: 
Leishmaniose
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Leishmaniose cutânea: L. brasiliensis, L. amazonensis e L. guyanensis.
 Caracterizada por lesão única ou múltiplas geralmente de grandes dimensões.
 O curso de infecção é geralmente irregular muitas vezes de cura espontânea.
 Pode formar ulceras conhecida como cratera de lua.
FORMAS CLÍNICAS 
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FORMAS CLÍNICAS: 
 Leishmaniose cutânea
Leishmaniose cutânea ou tegumentar
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 Leishmaniose mucocutânea: L. brasiliensis
 Conhecida como espúndia e nariz de tapir ou anta.
 Caracterizada por lesões destrutivas de mucosas e cartilagens.
 Processo lento de curso crônico, atingindo geralmente nariz, faringe, boca e laringe.
 Manifesta inicialmente por eritema e discreto infiltrado inflamatório do septo nasal, resultando em coriza constante e em seguida processo ulcerativo.
FORMAS CLÍNICAS
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FORMAS CLÍNICAS: 
 Leishmaniose mucocutânea: 
Leishmaniose cutânea ou tegumentar
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Leishmaniose cutânea difusa: L. amazonensis
Formação de lesões difusas não ulceradas por todo o corpo.
 As lesões contem as formas amastigotas.
 Inicia como uma lesão única que cursa progressivamente para a fase crônica não respondendo ao tratamento convencional.
FORMAS CLÍNICAS
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FORMAS CLÍNICAS: 
 Leishmaniose cutânea difusa:
Leishmaniose cutânea ou tegumentar
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 Agente etiológico no Brasil – Leishmania chagasi.
 Conhecida como Calazar ou febre Dum-Dum.
 Período de incubação de 10 dias a 24 meses.
 Visceralização das formas amastigotas.
 Febre, anemia, leucopenia e enfraquecimento.
 Hepatomegalia e esplenomegalia.
Leishmaniose Visceral ou Calazar 
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TRANSMISSÃO:
 Picada de fêmea de Lutzomyia longipalpis.
Leishmaniose Visceral ou Calazar 
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Habitat:
 Formas amastigotas no SMF em órgãos linfóides como medula óssea, baço e linfonodos.
 Órgãos ricos em macrófagos como o fígado , podendo parasitar também o rim.
 No mosquito as formas promatisgotas e paramastigotas no trato digestivo.
Leishmaniose Visceral ou Calazar 
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Patogenia:
Leishmaniose Visceral ou Calazar 
Fase Inicial (aguda)
Fase final
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 Espécies que causam formas cutâneas de Leishmaniose:
 - Animais silvestres – pacas, tatus e capivaras, bichos preguiças e outros roedores)
 - Animais domésticos - cão.
 Espécies que causam formas viscerais de Leishmaniose:
 - Animais silvestres – raposa
 - Animais domésticos - cão
RESERVATÓRIOS
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DIANÓSTICO LABORATORIAL: 
 Exames direto da lesão para pesquisa do parasita.
 Biopsia de material obtido de punção de medula óssea, fígado e baço.
 Semeadura de material em meio de cultura.
 Inoculação em hamster.
Leishmaniose cutânea
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DIANÓSTICO IMUNOLÓGICO: 
 Intradermorreação de Montenegro.
 Imunofluorescência indireta
 ELISA.
Leishmaniose cutânea
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: 
 Exames direto da lesão para pesquisa do parasita.
 Biopsia de material obtido de punção de medula óssea, fígado e baço.
 Semeadura de material em meio de cultura.
 Inoculação em hamster.
 
 
Leishmaniose visceral
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DIANÓSTICO IMUNOLÓGICO: 
 Intradermorreação de Montenegro.
 Imunofluorescência indireta
 ELISA.
Leishmaniose visceral
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TRATAMENTO: 
 Uso do antimonial tártaro emético pentavalente Glucantine.
 A droga não deve ser administrada em pacientes cardíacos e nem em mulheres grávidas.
 Em casos de resistência ao tratamento recomenda-se o uso de Isotianato de Pentamidina ou Anfoterecina B.
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