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Cruzamento de Drosophila melanogaster

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
BEATRIZ ALMEIDA ANDRADE MELETTI 
BEATRIZ DE ARAUJO SOUSA SAGATERIO 
ELLEN CRISTINA LAMOUNIER 
HIGOR LENADRO CAMPOS ESTIVAL 
IZABELA PARREIRA BORHER 
KATIANE SANTIAGO MARTINS 
RELATÓRIO DE AULA PRATICA:
CRUZAMENTO ENTRE LINHAGENS DE Drosophila melanogaster
VOLTA REDONDA
2018
SUMARIO
 
1. INTRODUÇÃO
Um dos primeiros experimentos utilizando Drosophilas foi feito por Thomas Morgan (Goulart, 2012), a Drosophila melanogaster, popularmente conhecida como mosca das frutas, é um inseto que possui grande importância para o estudo da genética (Morgan, 1909). A mosca D. melanogaster é um dos organismos mais intensamente estudados em biologia e serve como um sistema modelo para a investigação de muitos processos celulares. O ciclo de vida destas é dividido em quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto e leva 12 dias para seu desenvolvimento de ovo até adulto (Silva, 2017). Foi escolhida em 1990 como um dos organismos modelo a serem estudados sob os auspícios do Projeto do Genoma Humano (Adams, 2000). 
O estudo de Drosophila melanogaster, parte a partir do chamado tipo selvagem, que forma a quase totalidade das populações naturais desta espécie (Aguiar, 2015). Quaisquer variações desse “padrão” são chamadas de tipos mutantes. Que podem apresentar alterações em seu fenótipo como: cor do corpo, tamanho do corpo, cor dos olhos, forma dos olhos, forma da asa, nervuras da asa, e etc. 
Com base nisso, foi realizado testes a fim de reproduzir padrões de herança mendelianas através cruzamentos testes entre as moscas Selvagens e Mutantes do tipo: Yellow; White; Taxi e Sepia. Podendo assim medir a recessividade/dominância de um determinado gene mutante comparando-as a um banco de dados. 
A pratica consistiu em realizar um cruzamento reciproco entre Drosophila melanogaster, do tipo Selvagem e do tipo White, dividido entre dois grupos.
1.1. CARACTERISTICAS TIPICAS
Os tipos Selvagens apresentam como características básicas: dois olhos compostos, de cor vermelha; tórax, de cor amarela-acastanhada; abdómen é segmentado, apresenta-se em parte pigmentado de negro (figura 1). 
As fêmeas de D. melanogaster, geralmente são maiores que os machos, o abdómen da fêmea é afilado na extremidade enquanto o do macho é arredondado e menor, nas fêmeas as bandas pigmentadas do lado dorsal do abdómen são bem distintas umas das outras. 
No macho, as últimas bandas pigmentadas estão fundidas. Os machos apresentam o chamado pente sexual, uma franja de cerca de dez sedas grossas e pretas, na superfície distal da pata anterior. Esta estrutura está ausente nas fêmeas (figura 2). 
1.2. MUTAÇÕES
Os mutantes de Drosophila melanogaster são aqueles que apresentam uma variação do padrão selvagem, muitas das vezes apresentam divergências fenotípicas como as mutações dos tipos Yellow, White, Taxi e Sepia.
As de tipo Yellow apresentam uma coloração do corpo amarelada, sua mutação se dá no cromossomo sexual X e apresenta caráter recessivo (figura 3).
As do tipo White, apresentam como características fenotípicas marcantes a coloração dos olhos esbranquiçada. Sua mutação se dá no cromossomo sexual X e apresenta caráter recessivo (figura 4).
As do tipo taxi apresentam uma mutação recessiva no cromossomo autossômico 3R, e possui como característica fenotípica, a deformidade em uma das asas (figura 5). 
As Sepias, apresentam uma mutação recessiva no cromossomo autossômico 3L, que resulta em uma característica fenotípica marcante, que são seus olhos amarronzados que escurecem gradativamente conforme sua idade, até ficarem pretos (figura 6).
1.3. CRUZAMENTO
O cruzamento reciproco consistiu em cruzar o macho do tipo Selvagem com a fêmea do tipo White e de maneira reciproca o cruzamento entre fêmeas do tipo Selvagem com machos do tipo White. Esse cruzamento tem grande relevância para a genética afim de reproduzir padrões de herança e medir a recessividade e a dominância de um determinado padrão genético.
2. MATERIAIS E METODOS
O presente trabalho foi realizado no laboratório de Zoologia e Botânica da UniFOA. 
Para a pratica foram utilizadas Drosophila melanogaster, fêmeas do tipo White e machos do tipo Selvagem virgens cedidas pela instituição. As moscas assim foram adormecidas em éter, separadas e colocadas em um Tubo Falcon de 50 mililitros contendo um substrato nutritivo de Ágar, Leveduras, Melaço, Aveia e Agua destilada.
Dentro do tubo, no dia cinco de novembro de 2018, foi colocado cinco exemplares das moscas cedidas, três machos Selvagens e duas fêmeas White. Após 72 horas os exemplares parentais foram adormecidos, retirados e passados a outro tudo Falcon, a fim de manter no tubo inicial apenas a prole, necessário para testar o cruzamento entre machos do tipo Selvagem e fêmeas do tipo White (figura 7).
Ao totalizar 11 dias após o início da pratica a prole já se apresentava em um estágio adulto. Toda a prole foi adormecida com éter, e depositadas sob uma placa de petri de vidro. A placa com os espécimes foi levada até um Microscópio Estereoscópico de aumento 40x e 80x, com auxílio de um pincel foi contado 97 espécimes e suas características fenotípicas foram verificadas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Dentre os 97 espécimes contados, 23 eram Machos do tipo Selvagem, 38 eram Fêmeas do tipo Selvagem e 36 eram Machos do tipo White. Esses resultados foram submetidos ao teste Qui-Quadrado onde foi avaliada a hipótese nula que o cruzamento está dentro do esperado e a hipótese alternativa que o cruzamento não está dentro do esperado. 
Foi desconsiderado a hipótese nula, devido a presença de machos do tipo selvagens que não poderiam ter sido observados nesse cruzamento (tabela 1).
 
A presença de machos Selvagens na prole, aparenta ser indicio de uma contaminação no cruzamento entre os parentais. Onde uma Fêmea do tipo selvagem pode ter sido inserida por engano no lugar de um dos machos, resultando na presença de machos Selvagens na prole (figura 8). 
4. CONCLUSÃO
Com essa pratica foi possível entender a importância que a Drosophila melanogaster possui para a genética, representando facilmente padrões de herança mendelianas e reproduzindo cruzamentos testes que provem a recessividade/dominância de um gene que expresse uma determinada característica fenotípica.
5. REFERENCIAS
GOULART, A. (2012) Análise da População de Mutantes de Drosophila Melanogaster (Mosca Das Frutas) da Cidade de Muzambinho de Interesse Para o Ensino de Genética Clássica no Ensino Médio e Superior. Disponível em: <https://jornada.ifsuldeminas.edu.br/index.php/jcmuz/jcmuz/paper/viewFile/1862/152/>. Acesso em: 29 de nov. 2018.
MORGAN, T. H. (1910). Sex-limited inheritance in Drosophila. Science 32, 120-122. Disponível em: <http://www.esp.org/foundations/genetics/classical/thm-10a.pdf/>. Acesso em: 29 de nov. 2018.
SILVA, R. S. (2017) Avaliação do efeito carcinogênico e anticarcinogênico do levonorgestrel através do teste de detecção de clones de tumores epiteliais em células de Drosophila melanogaster. Disponível em: <http://perquirere.unipam.edu.br/documents/23456/1739550/Avalia%C3%A7%C3%A3o+do+efeito+carcinog%C3%AAnico+e+anticarcinog%C3%AAnico+do+levonorgestrel.pdf/>. Acesso em: 29 de nov. 2018.
ADAMS, M. D. (2000) The Genome Sequence of Drosophila melanogaster. Disponível em: <http://www.cscb.northwestern.edu/jcpdfs/adams00.pdf/>. Acesso em: 29 de nov. 2018.
AGUIAR, C. A. (2015) Hereditariedade e Evolução Guia de Trabalhos Práticos. Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/53653/1/Guia%20Trabalhos%20Pr%C3%A1ticos%20Hereditariedade%20e%20Evolu%C3%A7%C3%A3o.pdf/>. Acesso em: 29 de nov. 2018.

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