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PARACETAMOL - febre e para o alívio de dores leves a moderadas que são associadas a gripes e resfriados comprimidos revestidos 750 mg 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceda 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. IBUPROFENO - febre, como dor de cabeça, dor nas costas e cólicas menstruais 6 meses é de 1 gota/kg peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo a dose máxima recomendada de 20 gotas/dose. Pacientes pediátricos com mais de 30 kg não devem exceder a dose máxima de 20 gotas (200 mg). Para adultos, a posologia recomendada pode variar de 200 mg (20 gotas) a 800 mg (80 gotas) não devendo exceder a dose máxima recomendada diária de 3.200 mg. Posologia recomendada (administração de, no máximo, 4 vezes ao dia): NIMESULIDA 7 a 15 dias - febre e dores no corpo. Adultos e crianças acima de 12 anos: 50 - 100 mg (1/2 a 1 comprimido) duas vezes ao dia CETOPROFENO - dor, febre e inflamação no tratamento de dor e inflamação no geral 1 comprimido de Cetoprofeno 100 mg, 2 vezes por dia. Caso seja necessário, a dose pode ser aumentada para 3 comprimidos de Cetoprofeno 100 mg por dia, nunca excedendo a dose máxima de 300 mg por dia. NAPROXENO- dor reumática, dor articular, dor nas costas, dor na coluna vertebral, cefaleia, enxaqueca, dor muscula 500-1000 mg ao dia, em 2 tomadas a intervalos de 12 horas (250 mg duas vezes ao dia ou 500 mg duas vezes ao dia. PIROXICAM – Até 14 dias, Artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante A dose recomendada é de 20 mg por dia, administrados 1 vez por dia. MELOXICAM- Em caso de artrite reumatoide administrar 15 mg uma vez ao dia. De acordo com a resposta terapêutica, a dose pode ser ajustada para 7,5 mg, uma vez ao dia. Para osteoartrites, a dose deve ser de 7,5 mg uma vez ao dia. DICLOFENACO- artrite, dores nas costas, dor no ombro, reumatismo, crises de úlcera, torções, distensões, pequenas lesões, pós-cirurgia, inflamações nas vias aéreas A dose inicial diária recomendada é de 100 a 150 mg. Em casos mais leves, 75 a 100 mg/dia são, em geral, suficientes, máximo atingido de 200 mg/dia. CELEBRA- dor aguda (pós-operatório e doenças musculoesqueléticas) e dismenorreia primária 100 mg duas vezes ao dia, dose máxima 200mg, até 15 dias. TRAMADOL- analgesia (alívio da dor) de intensidade moderada a grave, a cada 4 - 6 horas. Normalmente não se deve exceder doses de 400mg/dia, 150mg a 200mg 2x por dia. LEUCOTRIENOS: participam da patogênese da inflamação. PROSTAGLANDINAS (PG): ácido araquidônico ® ciclooxinagenase (COX I e II) = PG. Ciclooxigenase é inibida por AINEs (aspirina e indometacina). PROSTACICLINA E TROMBOXANO Plaquetas agregadas liberam TXA2. Células endoteliais vasculares e células musculares lisas sintetizam PGI2, que inibe a agregação plaquetária e relaxa os músculos lisos. Efeito antipirético: Regulação térmica via hipotálamo; AINES reajustam o “termostato” hipotalâmico; Inibição das prostraglandinas de ação hipotalâmica PGE2 (prostaglandinas que age no hipotálamo). Efeito analgésico: São eficazes contra a dor; Diminuem a produção de prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores; Eficazes: bursite, artrite, dor de dente, dor por metástases cancerosas, dores musculares e de origem vascular; Utilizados em cefaléias com objetivo de diminuir a vasodilatação cerebral via prostaglandinas. ANTI-INFLAMATÓRIOS - AINEs Efeitos principais: anti-inflamatório, analgésico e antipirético Sensibilidade diferenciada das enzimas em diferentes tecidos; Existem 3 Ciclooxigenases: COX-1, COX-2 e COX-3; COX-1 é uma enzima constitutiva, homeostasia; COX-2 é induzida nas células inflamatórias, produz mediadores prostanóides da inflamação; COX-3 foi descrita posteriormente. Mecanismo de ação de AINEs: inibição da COX na metabolização do ácido araquidônico, suprimindo formação de prostaglandinas. Ação anti-inflamatória Redução de prostaglandina vasodilatadora; Inflamação: vasodilatação, edema, dor. Efeito analgésico Menor sensibilização de terminações nervosas nociceptivas a mediadores da inflamação (bradicinina e 5-hidroxitriptamina); Cefaléia – redução da vasodilatação. Efeito antipirético Diminuição da prostagladina responsável pela elevação do ponto de ajuste hipotalâmico da temperatura corporal; Requisito - atingir o SNC. Efeitos Adversos Ocorrem devido à inibição da COX-1 (enzima constitutiva); Dispepsia, náuseas, vômitos, lesão gástrica e hemorragia (uso crônico); Reações cutâneas: erupções leves, urticária, reações de fotossensibilidade; Insuficiência renal: ausência de PGE2 vasodilatadora; Neuropatia: altas doses, uso prolongado, Paracetamol; Distúrbios hepáticos, Depressão medula óssea; Broncoespasmo em asmáticos sensíveis a aspirina. Salicilatos Um dos princípios ativos de medicamentos mais consumidos no mundo. Reduzem a inflamação, a dor de dente e a febre. Antipirético. Antirreumático. É utilizado no tratamento da dor de cabeça, cólicas menstruais e dores musculares. Doses baixas são utilizadas como cardioprotetores. Inibem agregação plaquetária – utilizados para evitar trombos. Derivados do ácido propiônico Analgésico, antipirético, anti-inflamatório; Alívio da dor e inflamação da artrite; Tratamento da dismenorreia primária; Ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno. São inibidores reversíveis da ciclooxigenase. Efeitos adversos mais comuns: gastrintestinais, podendo ocorrer sangramentos, tontura com zumbidos e cafaléias. Oxicans – se ligam a proteínas do plasma Analgésico, antipirético e anti-inflamatório; Artrite reumatoide e osteoartrite; Administrados 1x ao dia. Distúrbios musculoesqueléticos agudos; Aminorréia primária; Menor efeito GI comparado aos AAS, efeitos adversos mais comuns são azia, vômito, dor abdominal, diarreia e cafaléia. Meloxicam é um inibidor seletivo da COX. Derivados do Ácido Acético Indometacina, Sulindaco e o Etodolaco. Indometacina é mais utilizada em artrite reumatoide. Sulindaco menos potente, em doses de anti-inflamatório causa menos irritações gástricas que os demais AINES. Etodolaco é seletivo COX2 causa menos irritações gástricas, bem absorvido e excretado via renal. Derivados de ácidos fenilacético diclofenaco Analgésico, antipirético e anti-inflamatório; Tratamento de artrite reumatoide e quadros clínicos não-reumáticos; Tratamento de dismenorreia primária; Tópico: inflamação de músculo, tendões e articulações. EVIDÊNCIAS SOBRE OS INIBIDORES SELETIVOS DE COX-2 Apresentam eficácia analgésica e anti-inflamatórioa similar aos demais AINEs; Causam menos complicações gastrintestinais associadas; Recomendam-se para idosos e pacientes que apresentam maio risco de ulceração e sangramento digestivo ou intolerância aos AINEs não-seletivos; Não substituem o AAS usado como antiplaquetário na prevenção secundária de eventos trombóticos; Alguns estudos sugerem aumento de cardiotoxicidade associado ao uso. Coxibes Atividade analgésica, antipirética e anti-inflamatória, atribuída a inibição seletiva de COX-2. Contra indicados em pacientes com insuficiência cardíaca e hipertensão – pró-trombótica, induzem a coagulação, podendo haver de infarto do miocárdio. Devidos os efeitos adversos graves, são vendidos somente sob retenção da receita médica. É utilizado no tratamento de artrite reumatoide e outras dores moderadas. A meia vida é de 11 horas, o que possibilita a administração 1x ao dia. Menos efeitos colaterais gastrintestinais. Efeitos adversos mais comuns: dor abdominal, diarreia e hepatotoxicidade. Não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência renal e doenças cardíacas. Glicocorticoides Terapia de reposição (insuficiência supra-renal); Terapia anti-inflamatória/imunosupressora; Asma; Inflamações na pele, conjuntivite alérgica, rinite; Reações alérgicas graves; Doenças auto-imunes: artrite reumatóide, anemia hemolítica, púrpura trombocitopênica idiopática; Doenças neoplásicas; Prevenção da Síndrome da Angústia Respiratória(SAR). ADM de ansiolíticos Os ansiolíticos podem ser administrados V.O., IM, EV e retal. V.O. é a mais utilizada. A intravenosa – âmbito hospitalar (cirurgião bucomaxilofacial) – sem farmacocinética. Uma classe bem utilizada pela prática odontológica são os benzodiazepínicos. Efeito sedativo consciente, mantendo a função cardiovascular normal e a resposta do comando verbal ao CD – redução ansiedade na Odontologia. 1. Benzodiazepínicos Terminologia em “Zepam” “Zolam” A família de ansiolíticos mais comum e mais utilizadas atualmente. Atuam sobre o GABA e também no sistema Límbico, inibindo a atividade de serotonina nessa região. A maioria produz relaxamento, alívio da tensão e efeito menos sedativo. Nessa classe temos uma diferença que é pelo tempo de meia-vida de cada fármaco. Uso de Benzodiazepínicos na Odontologia é regulamentado no Brasil pela portaria 344/98 de 12 de maio de 1998. A requisição da receita azul é fornecida pela Vigilância Sanitária Estadual. Paciente não deve ingerir bebida alcóolicas 48 h antes e não dirigir ou operar máquinas. São lipossolúveis (fator importante no efeito da droga), rápida absorção (1h a 2h) e completa no TGI, ultrapassam a BHE. Concentração plasmática máxima de 30 a 1h. Administração quando IV pode causar dor local e flebite. Na administração IM preferencialmente Lorazepam (demais tem abs irregular). Ansiolíticos de meia-vida curta (duração até 8 horas): Cloxazolam. Ansiolíticos de meia-vida intermediária (os efeitos podem durar de 8 a 24 horas): Alprazolam, Bromazepam, Lorazepam, Oxazolam e o Clonazepam. Ansiolíticos de meia-vida longa (efeitos que duram mais de 24 horas): Diazepam. Reduzem atividade motora e em doses mais elevadas induzem sono. Aumentam efeitos de outros depressores do SNC: anestésicos gerais e etanol. Aplicação clínica –administra BZD com anestésico geral para aliviar a ansiedade antecipatória , reduzir a dose de anestésico geral, economiza anestésico, reduz toxicidade, facilita reversão do sono anestésico. BZD e etanol: aumenta efeitos indesejáveis do etanol – incoordenação motora, impulsividade, diminuição do tempo de reação e atenção. Aumenta riscos de conduzir veículos, operar máquinas perigosas, subir/descer escadas. Incoordenaçao motora: aumenta risco de acidentes de trânsito, alterações da marcha (ataxia), perda do equilíbrio e fala desarticulada. Relaxamento muscular parcial: por atuação na medula espinhal. Usado no tratamento de espasmos musculares de natureza traumática, neurológica ou tóxica (tétano). Atenuação das convulsões: tratamento de estados convulsivos persistentes. Efeito amnéstico: Anterógrado–afeta informações assimiladas após a administração da droga; Retrógado–esquecer informações adquiridas antes da administração da droga, isso é controverso. Para ansiedade são normalmente os de primeira escolha, por apresentarem maios segurança e eficácia; Sedação; Pré-anestésico; Seu mecanismo de ação geralmente é simples: aumentam o efeito de uma substância química cerebral chamada GABA (ácido gama-aminobutírico). É um tipo de inibidor cerebral que relaxa e reduz a atividade dos neurônios. Barbitúricos – abrem o canal de cloreto BZDs– MODULAM a abertura do canal de cloreto Em indivíduos dependente de álcool, BZDs e barbitúricos é preciso mais anestésico para atingir plano cirúrgico –TOLERÂNCIA CRUZADA. Síndrome de retirada do etanol pode tratar com BDZs. BZDs –tolerância, síndrome de retirada (dependência física), dependência psicológica. Agonistas parciais: não há tolerância e sinais de retirada. Local de ação dos BZDs Efeito ansiolítico –sistema límbico (hipotálamo e amígdala). Efeitos atáxicos –cerebelo. A utilização dos BZDs é restrita entre os CD. Não são indicados no 1ª trimestre – teratogênicos. Em idosos podem interagir com outros medicamentos – efeito paradoxais. Diazepam na literatura é indicado como o fármaco mais prescrito por CD. 2. Barbitúricos Antes da chegada dos benzodiazepínicos, eram a única classe disponível; Possuem ação ansiolítica, sedativa, hipnótica e anticonvulsivante; Temos como principais representantes dessa classe: tiopental, fenobarbital, pentobarbital; Geram alta dependência psicológica e física; O seu mecanismo é impedindo o fluxo de sódio para os neurônios. São potentes depressores do SNC. Em doses inadequadas, promovem a letalidade. Podem levar a falência respiratória e cardiovascular. Suas indicações mais comuns são anestésicos gerias e anticonvulsivantes. São considerados ansiolíticos de 2ª geração. Possuem efeito semelhante ao diazepam (não produz sedação importante, não interage com álcool, não induz dependência). A ação se da pela ligação a serotonina. Doses terapêuticas não provocam sedação. São bem absorvidos pela VO. Efeitos Adversos Sonolência (menor que os BZD); Tontura; Cefaleia; Náuseas; Fadiga; Disforia (em doses elevadas).
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