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PROJETO TCC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
FACULDADE DE DIREITO
UMA ANALISE CRÍTICA DO § 3º DO ARTIGO 844 DA CLT A LUZ DO ACESSO À JURISDIÇÃO
Shirlei de Souza Alcantara 
Belo Horizonte
Shirlei de Souza Alcantara
UMA ANALISE CRÍTICA DO § 3º DO ARTIGO 844 DA CLT A LUZ DO ACESSO À JURISDIÇÃO
Projeto de pesquisa de apresentado a Faculdade de Direito do Centro Universitário Newton Paiva –como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito.
Prof. Orientador: Victor Hugo Criscuolo Boson
Belo Horizonte
1º SEM/ 2018
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO...........................................................................................
	4
	1.1
	Apresentação do Problema....................................................................
	4
	1.2
	Justificativas............................................................................................
	4
	1.3
	Objetivos....................................................................................................
	4
	1.3.1
	Objetivos Gerais.........................................................................................
	5
	1.3.2
	Objetivos Específicos.................................................................................
	5
	1.4
	Hipótese.....................................................................................................
	5
	2
	METODOLOGIA........................................................................................
	6
	2.1
	Técnicas.....................................................................................................
	6
	3
	MARCO TEÓRICO....................................................................................
	7
	3.1
	Revisão Bibliográfica...............................................................................
	7
	4
	CRONOGRAMA........................................................................................
	8
	4.2
	Sumário Inicial...........................................................................................
	8
	
	REFERÊNCIAS.........................................................................................
	9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação do Problema
Sim. 
Ao analisarmos a atual situação do reclamante declarado hipossuficiente em consonância com o Princípio Constitucional da Inafastabilidade Jurisdicional vemos um abismo instaurado entre os dois. 
Enquanto a Lei 13.467/17, § 2 e 3 do art.844 estabelece a obrigação de o reclamante, ainda que beneficiário da justiça gratuita, pagar às custas do arquivamento injustificado da reclamação, encargo previsto como condição para a propositura de nova demanda a Constituição Federal de 1988 em seu art.5º, XXXV, consagra direito fundamental e individual de ação , de acesso, de apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
1.2 Justificativas
A Constituição Federal abrange os princípios e direitos fundamentais garantindo a qualquer indivíduo o acesso à jurisdição, o que seria ideal de um sistema jurídico. Neste sentido, o âmbito trabalhista trouxe uma preocupação com a reforma trabalhista quanto da parte hipossuficiente ser coibida de realizar o referido acesso por imposição de pressupostos obrigatórios para atender a sua demanda, análise esta que merece total atenção devido a sua amplitude social.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Na forma da lei, expresso em Carta Magma e baseado em Princípios e garantias fundamentais o Poder Judiciário tem o dever de salvaguardar o acesso de qualquer indivíduo ao Poder Judiciário.
É primordial e evidente a necessidade de nos ser ofertado uma segurança jurídica no âmbito da justiça trabalhista. Entretanto, o nosso Poder Legislativo com a reforma trabalhista (Lei 13467 de 11 de novembro de 2017), desregulamentou tão somente direito material como também restringiu o acesso ao Poder Judiciário à parte hipossuficiente da relação de emprego ferindo diretos e garantias constitucionais. 
Como bem apontado por Maior, Jorge Luiz Souto (2017, p. 480):
No caso específico da Lei 13.467/17, as forças de pilhagem de direitos sociais foram além da supressão de direitos na legislação material, avançando também sobre a garantia constitucional de acesso ao Poder Judiciário, um dos pressupostos de funcionamento e equilíbrio do Estado Democrático de Direito.
1.3.2 Objetivos Específicos
Comparar a CLT com a Lei 13467/17.
Analisar Princípios Constitucionais.
Compreender Princípios do Direito do trabalho
Demonstrar a existência dos Direitos Constitucionais e Fundamentais.
Demonstrar a necessidade do direito ao debate contraditório numa instância judicial.
1.4 Hipótese
Não é suportável que a parte que já é tão iludida com uma remuneração mínima que acreditam ser suficiente para seu sustento arque com mais tratamentos não isonômicos e que contrarie a nossa Carta Magma.
No âmbito do processo do trabalho, a reforma trabalhista atinge de forma negativa e frustrante tão somente os trabalhadores ao buscarem a Justiça do Trabalho sob a alegação de ter ferido direito já adquirido em Carta Magma e não serem correspondidos.
A mensagem trazida pela reforma revela violação instantânea de Princípios basilares do Processo de trabalho como o Princípio da Proteção ao trabalhador, Principio da Inafastabilidade de Jurisdição, Princípio da busca da verdade real, Princípio da Finalidade social além dos Princípios Constitucionais que principalmente vedam qualquer ato que limite o acesso ao Judiciário.
Desta forma, o acesso à justiça trabalhista passou a ser direito daqueles que possam arcar com os seus riscos e, onde um desempregado poderá assumir possíveis dívidas judiciárias estando ele desempregado? Este comportamento do legislador além de limitar, cria claramente um medo nesta classe laboral que necessita de segurança e de amparo.
Como bem apontado por Maior, Jorge Luiz Souto (2017, p. 483):
“Condenar o reclamante ao pagamento de custas por ausência à audiência (mesmo sendo beneficiário da Justiça Gratuita / Assistência Judiciária) poderia significar apenas ausência de sensibilidade social (e de equidade, no sentido de tratar os diferentes na medida de suas desigualdades), por desconsiderar que os trabalhadores, via de regra, têm que obter nova colocação profissional para sobreviver, o que presumivelmente acarreta dificuldade para se ausentar em qualquer dia ou mesmo para justificar essa ausência, já que a notícia de comparecimento à Justiça pode determinar a perda seu novo emprego”.
2 METODOLOGIA
O tema trabalhado no projeto foi exposto de maneira descritiva e dedutiva, uma vez que expõe determinado fato que ocorre através do ato de legisladores e influência toda uma classe de trabalhadores ao se depararem com a restrição, com a ameaça eminente que assola direitos fundamentais a ele garantidos pela Constituição.
O projeto visa demonstrar a inconstitucionalidade que avassala a parte frágil deste negócio jurídico através da, análise de leis, teorias e Princípios para desencadear em um raciocínio a uma conclusão das consequências, dos efeitos que essa violação gerará ao longo do tempo, razão pelo qual o assunto foi escolhido.
3 MARCO TEÓRICO
A hipótese do problema se baseia na rejeição das modificações impostas pela reforma trabalhista elencada em seu parágrafo terceiro do artigo 844, pois, a Constituição Federal garante o acesso a todos aqueles que, por motivo fundamentado, se sentir lesado em seu direto.
Não é suportável que a parte que já é tão iludida com uma remuneração mínima que acreditam ser suficiente para seu sustento arque com mais tratamento não isonômico e que contrarie a nossa Carta Magma.
3.1 Revisão Bibliográfica
MAIOR, Jorge Luiz Souto e SEVERO, Valdete Souto. Resistência: aportes teóricos contra o retrocesso trabalhista. 1 ed. São
Paulo: Expressão Popular, 2017.
MEIESSA, Elisson, CORREIA, Henrique, MIZIARA, Rafael e LENZA, Breno. CLT Comparada. Salvador. Editora JusPodivm, 2017.
27 JULHO 2017
MAIOR, Jorge Luiz Souto e SEVERO, Valdete Souto. O acesso á justiça sob a mira da reforma trabalhista. Publicado em 27 JULHO 2017. Disponível em: https://www.anamatra.org.br/artigos/25549-o-acesso-a-jusica-sob-a-mira-da-reforma-trabalhista
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil,1988. Brasília: Senado Federal. In: Vade Mecum Univerditário de Direito. 19ª ed.Rideel.. São Paulo, 2016.
4 CRONOGRAMA
	ETAPA/ DATA
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	Entrega do projeto de pesquisa
	 
	 
	 
	 
	 
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	Levantamento bibliográfico
	 
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	Leitura e fechamentos
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	Produção do texto inicial (minuta)
	 
	 
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	Revisão e/ou correção pela orientadora
	 
	 
	 
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	Versão final da Monografia
	 
	 
	 
	 
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	Entrega e defesa da monografia
	 
	 
	 
	 
	 
	 
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4.2 Sumário Inicial
1 INTRODUÇÃO
2 HISTORICO
2.1 Apresentação do problema 
2.2 Hipótese
2.3 Analise realizados sobre o tema
3 TEMA
Uma análise Crítica do § 3º do artigo 844 da CLT a luz do acesso à jurisdição
4 CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS
MAIOR, Jorge Luiz Souto e SEVERO, Valdete Souto. Resistência: aportes teóricos contra o retrocesso trabalhista. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA. Manual para Elaboração e Apresentação dos Trabalhos Acadêmicos: padrão Newton Paiva. Elaborado pelo Núcleo de Bibliotecas EDITORA DE ARTE E PROJETO GRÁFICO: Helô Costa Registro Profissional 127/MG DIAGRAMAÇÃO: Kênia Cristina e Márcio Junio Gonçalves (estagiário do Curso de Jornalismo Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte, 2015. Disponível em:
https://www.newtonpaiva.br/system/file_centers/archives/000/000/175/original/MANUAL_BIBLIOTECA_NEWTON.pdf?1466508943
SANTOS, Flávia Luísa Firmo e BONARCCORSI, Amanda Helena Azeredo. Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova no Processo do Trabalho. Revista Eletrônica de Direito do Centro Universitário Newton Paiva. Ed. 21. 09 de outubro de 2013. Disponível em: http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p=1361
MAIOR, Jorge Luiz Souto e SEVERO, Valdete Souto. O acesso á justiça sob a mira da reforma trabalhista. Disponível em: https://www.anamatra.org.br/artigos/25549-o-acesso-a-jusica-sob-a-mira-da-reforma-trabalhista 27 julho de 2017.
TEIXEIRA, Danilo Oliveira Lima. O acesso a justiça no âmbito trabalhista.
Disponível em: https://jus.com.br/artigos/62974/o-acesso-a-justica-no-ambito-trabalhista, dezembro de 2017.
CHAVES, José Eduardo de Resende Junior. Risco ao acessar Justiça do Trabalho é característica de Estado de exceção. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-dez-25/jose-chaves-risco-acessar-justica-trabalho-estado-excecao., 25 de dezembro de 2017.
PRADO, Fernando Leme do. Metodologia de projetos. São Paulo. Saraiva, 2011.
PORT, MARLI EULÁLIA. O acesso à justiça do ponto de vista Constitucional processual. Disponível em: 
http://www.lovatoeport.com.br/Artigos/O%20ACESSO%20%C3%80%20JUSTI%C3%87A%20DO%20PONTO%20DE%20VISTA%20CONSTITUCIONAL-%20PROCESSUAL.pdf

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