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Qv paciente renal

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13
Faculdade JK – Unidade Gama
Revista Eletrônica da Faculdade JK – RELF – JK 
Curso de Enfermagem Artigo de Revisão
Qualidade de vida paciente submetido ao tratamento de Hemodialise1  
Patient quality of life submitted to Hemodialysis treatment
 
Andreia Maciel dos Santos2
Arleia Santos de Sousa2
Djenani Ferreira de Oliveira2
Elisângela de Andrade Aoyama3
Ronaldo Nunes4
1Artigo Científico apresentado na disciplina de Seminários Avançados e Qualificação do TCC na Faculdade JK, como requisito final para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem
2 Graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade JK
3Bióloga. Mestra em Engenharia Biomédica. Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Faculdade Juscelino Kubitschek- JK. Orientadora dos Trabalhos de Qualificação do TCC. E-mailpara contato:eaa.facjk@gmail.com
4COLOCAR OS DADOS DO PROF RONALDO. Professor Titular do Departamento de Enfermagem da Faculdade Juscelino Kubitschek - JK. Co-orientador dos Trabalhos de Qualificação do TCC. E-mail para contato:ronaldo10df@yahoo.com
Resumo: 
Introdução:A qualidade de vida está vinculado ao modo a qual a pessoa vive, se obtêm modos saudáveis, ou buscam melhorias durante o dia a dia. No entanto, o paciente submetido ao tratamento de hemodiálise, necessitam de cuidados redobráveis, e principalmente em sua qualidade de vida, pois, a Hemodiálise é uma forma de tratamento para pacientes que possuem doença renal, onde que por meio dessa é acompanhado pelo Enfermeiro atuante dentro dessa área, sendo que pode ser realizada em até três vezes por semana. Objetivo:analisar os fatores que influenciam na qualidade de vida dos pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise.Materiais e Métodos:O estudo caracteriza-se no método de revisão integrativa da literatura, onde trabalha com a catalogação de dados contidos em arquivos eletrônicos disponíveis pelos sites de buscas.A pesquisa levou em consideração os aspectos ético, respeitando a autoria das ideias, destacados nos artigos de revisão. Foram incluídos nesta revisão somente artigos que apresentações informações sobre o assunto da pesquisa que é de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa, escritos em português publicados de 2012 a 2019 disponibilizados na íntegra na internet. Resultado e Discussão:a avaliação da qualidade de vida a uma medida quantitativa para que a mesma possa ser usada em ensaios clínicos e modelos econômicos.Conclusão: neste tópico o autor deve responder, de maneira sucinta, ao objetivo do trabalho.
Palavras-Chave: Qualidade de vida; Tratamento de Hemodiálise; Enfermagem.
Abstract:
Introduction: Quality of life is linked to the way the person lives, whether they obtain healthy ways, or seek improvements during their daily lives. However, the patient undergoing hemodialysis treatment needs redoubled care, and especially in their quality of life, since Hemodialysis is a form of treatment for patients who have kidney disease, whereby it is accompanied by the active Nurse within this area, and can be performed up to three times a week. Objective: to analyze the factors that influence the quality of life of patients undergoing hemodialysis treatment. Materials and Methods: The study is characterized in the integrative literature review method, where it works with the cataloging of data contained in electronic files available by search engines. The research took into consideration the ethical aspects, respecting the authorship of ideas, highlighted in the review articles. Only articles that present information about the subject of the research that is of great importance for the development of the research, written in Portuguese published in the last 9 years, that is between 2009 to 2018, and made available in full on the internet, were included in this review. Result and Discussion: the evaluation of the quality of life to a quantitative measure so that it can be used in clinical trials and economic models. Conclusion: in this topic the author must respond, in a succinct way, to the objective of the work.
Keywords: Quality of life; Treatment of Hemodialysis; Nursing.
Contato:	Comment by Elisabeth: Contato do responsável pelo envio
INTRODUÇÃO
Estudos desenvolvidos por pesquisadores, demonstraram que a qualidade de vida de pacientes em hemodiálise estão sendo realizados, e com isso permeia os inúmeros questionários elaborados em diversas partes do mundo adaptando a avaliação da qualidade de vida a uma medida quantitativa para que a mesma possa ser usada em ensaios clínicos e modelos econômicos. Alguns destes questionários têm sido objeto de testes rigorosos para determinar a validade, reprodutibilidade e adequação a tratamentos de médio e longo prazo (BRASIL, 2017).
Deste modo, a qualidade de vida está vinculado ao modo a qual a pessoa vive, se obtêm modos saudáveis, ou buscam melhorias durante o dia a dia. No entanto, o paciente submetido ao tratamento de hemodiálise, necessitam de cuidados redobráveis, e principalmente em sua qualidade de vida, pois, a Hemodiálise é uma forma de tratamento para pacientes que possuem doença renal, onde que por meio dessa é acompanhado pelo Enfermeiro atuante dentro dessa área, sendo que pode ser realizada em até três vezes por semana. 
Contudo, a doença renal, de acordo com (ABREU, 2011):“A doença renal é uma doença subnotificada no país e é necessário que a atenção básica passe a diagnosticar as comorbidades do hipertenso e do diabético incluindo perda da capacidade funcional dos rins”.
Deste modo, a presente pesquisa tem como finalidade, analisar os fatores que influenciam na qualidade de vida dos pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise.
Os objetivos específicos são, Descrever as limitações que são impostas pelo tratamento hemodialico do paciente;Relatar as mudanças no estilo de vida que se fazem necessárias descritas por outros autores;Analisar os processos identificados por outros autores na facilitação da interação entre o paciente e o enfermeiro;Identificar que são adotadas pelos enfermeiros em hemodiálise quanto ao atendimento dos familiares.
Materiais e Métodos
A presente pesquisa buscou embasamento teórico acerca da temática que engloba a qualidade de vida paciente submetido ao tratamento de hemodiálise, pois, é um assunto que vem sendo discutido na contemporaneidade por pesquisadores. Todavia, o presente estudo buscou através dos métodos bibliográficos de periódicos eletrônicos, onde que, seu desenvolvimento foram utilizados os critérios de inclusão disponíveis nas plataformas da Scielo e LILACS MEDILINE anos de 2012 a 2019 e seus descritores: qualidade de vida, Hemodiálise, paciente.
O estudo caracteriza-se no método de revisão integrativa da literatura, onde trabalha com a catalogação de dados contidos em arquivos eletrônicos disponíveis pelos sites de buscas. Deste modo, (FONSECA, 2010, p.103): A revisão integrativa é a mais ampla abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. 
A pesquisa levou em consideração os aspectos ético, respeitando a autoria das idéias, destacados nos artigos de revisão. Foram incluídos os artigos de outras línguas, as quais não apresentam fatores importantes que sejam acrescentados na pesquisa. Nesta revisão somente artigos que apresentam informações sobre o assunto da pesquisa que é de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa, escritos em português publicado de 2012 a 2019 e disponibilizados os na íntegra na internet.
RESULTADOS  
	Sobrenome do autor
	Nome do artigo
	Ano 
	SESSO FC
	Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise
	2012
	KOBUS
	Plano de analise a hemodiálise
	2014
	FERMI
	Diálise para enfermagem
	2013
	FURTADO
	Estimativas do déficit habilidades
	2015
Diante do mencionado acima no quadro, foram trabalhados quatro autores, onde que, cada autor fez uma análise nas pesquisascorrelacionando sobre a hemodiálise e as alterações da qualidade de vida. Contudo, nesse aspecto, o primeiro autor, destaca que, a hemodiálise apresenta alterações, que alteram as percepções da qualidade de vida, no entanto, essa patologia crônica afeta a qualidade de vida do paciente, onde que, Sesso FC (2012):As pessoas que estão em hemodiálise, apresentam alterações em sua percepção de qualidade de vida devido às restrições que têm em sua vida cotidiana pela situação de doença crônica. No mesmo sentido, explica que situação de hemodiálise afeta na qualidade de vida destes pacientes pela diminuição das suas atividades do cotidiano, devido às restrições da doença e da terapia. A avaliação da qualidade de vida de pacientes em hemodiálise através de uma entrevista semi-estruturada aberta forneceu informações muito relevantes para a área da Nefrologia, uma vez que mostrou o lado do paciente, como ele entende e percebe a qualidade de vida. 
No ambiente hospitalar encontram-se pessoas que são regularmente diagnosticadas com doenças renais crônicas, quando ocorre essa confirmação, o paciente muda completamente sua rotina diária. O Enfermeiro atuante, tem seu papel fundamental durante o tratamento dos pacientes, uma delas é buscar fazer com que o paciente tenha uma melhoria na qualidade de vida, no vinculo terapêutico. (KOBUS, 2014) aborda que: O relacionamento interpessoal enfermeiro-paciente, no contexto da hemodiálise, devido ao contato prolongado, favorece o estabelecimento de um vínculo terapêutico. Neste vínculo, o enfermeiro deve ter ampliada sua capacidade de observação, podendo detectar expressões verbais e não verbais indicativas de situações relevantes, sobre as quais poderá interagir.
Em contrapartida, ao longo dos anos, pesquisas demonstraram que, cerca de 43 mil pessoas são pacientes em tratamento de hemodiálise, onde precisam obter qualidade de vida, a fase do tratamento, causam danos de falta de suporte por parte de familiares. Fermi (2013): Durante a fase de tratamento, os portadores de insuficiência renal crônica podem ter a qualidade de vida relacionada à saúde alterada, pois há a ansiedade prévia e no momento do tratamento, a perda da autonomia, a dificuldade em lidar com uma doença irreversível e incurável, o problema em se deslocar diariamente ou semanalmente para hospitais, a queda dos níveis de vitalidade, a limitação para a realização das atividades da vida diária, em muitos casos a falta de suporte por parte dos familiares e amigos, prejudicando assim, tanto a saúde física quanto a saúde psíquica do paciente.
A qualidade de vida está ligada à saúde de um indivíduo, o qual visa estabelecer a capacidade de melhorias de vida e uma relação saudável, podendo assim, escolher uma maneira adaptável para buscar como forma de aproveitar as possibilidades da vida. O termo qualidade de vida, em relação a seu emprego na literatura médica, vem sendo associado a diversos significados, como condições de saúde e funcionamento social. Qualidade de vida relacionada à saúde (“healthrelated quality of life”) e estado subjetivo e saúde (“subjective health status”) são conceitos relacionados à avaliação subjetiva do paciente e ao impacto do estado de saúde na capacidade de se viver plenamente. Diferentes aspectos que definem a qualidade de vida são apresentados na literatura, como, por exemplo, poder aproveitar as possibilidades da vida, de escolher, de decidir e ter controle de sua vida (KOBUS, 2014).
Embora a qualidade de vida venha sendo bastante difundida na sociedade contemporânea, a preocupação da sociedade em buscar uma vida saudável para não obter patologias, os indivíduos contribuem para que, sejam feita uma busca de práticas de exercícios físicos constantes. Relativamente recente e tem aumentado a cada ano, não se restringindo a determinado grupo social, mas sendo realizada em grande parte com adultos acometidos por algum tipo de patologia, refletindo a preocupação em se conhecer de que forma essas enfermidades estão comprometendo a vida dos indivíduos focalizando as análises na qualidade de vida relacionada à saúde. Argumentamos, no entanto, que embora o estado de saúde seja bastante importante para a vida das pessoas, nem todos os aspectos da vida humana são, necessariamente, questão médica ou sanitária (DANTAS, 2012).
Embora a qualidade de vida obtenha várias definições, existe a diferença entre qualidade de vida e qualidade de vida familiar, que uma faz uma correlação de ajustamento, e outra, destaca a complexidade de quão é importante obter a mesma, como foco necessário de uma qualidade saudável. A diferença entre qualidade de vida e qualidade de vida familiar reside no foco principal de cada um dos conceitos, ou seja, o primeiro refere-se geralmente ao indivíduo, enquanto o segundo aborda a família enquanto todo. Quando a qualidade de vida é enquadrada por uma perspectiva familiar, foca-se na percepção que o indivíduo tem do seu bem-estar e satisfação com a sua vida familiar em diferentes domínios. Neste sentido, qualidade de vida (familiar) como o sentido de ajustamento da família em relação ao seu meio ambiente. O necessário aumento de complexidade que advém deste tipo de conceptualização de cariz mais familiar acarreta desafios, depararam-se com dificuldades na operacionalização da qualidade de vida familiar. Tal facto deve-se ao elevado número de variáveis que influenciam a vida familiar, nomeadamente: (a) as diferentes perspectivas dos membros da família na definição da sua qualidade de vida; (b) a necessidade de incluir diferentes contextos culturais, sociais e étnicos para garantir uma melhor compreensão da variabilidade existente entre as famílias; e (c) o balanço entre a importância concedida pelas famílias aos diversos indicadores de qualidade de vida e a satisfação ou insatisfação real experimentada pelos seus membros em relação a esses indicadores (BORGES, 2014).
Identificar formas de melhorar a qualidade de vida possibilitará a criação de intervenção visando o bem-estar destas pessoas. Além disso, conhecer meios simples e seguros, , através dos quais, fortalecendo os sistemas envolvidos na melhoria da força e flexibilidade, consequentemente aumentando a autonomia das pessoas e sua qualidade de vida, seria um benefício para esses indivíduos(FERMI, 2013).
Em contrapartida, a existência dessas definições em 2013, pesquisadores abordaram a necessidade de avaliação da qualidade de vida para a população de modo gera, contudo, Amaral (2014) destaca que, apesar de haver inúmeras definições, não existe uma definição de qualidade de vida que seja amplamente aceita. O idoso é o público mais susceptível a doenças e agravos não transmissíveis, como, por exemplo, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial, que comprometem sua saúde e seu bem-estar, o que justificaria uma maior produção de conhecimentos em áreas como Nutrição e Educação Física, as quais poderiam colaborar com mais pesquisas sobre prevenção dessas doenças e manutenção da qualidade de vida na velhice. Há uma tendência de que as áreas de conhecimento se integrem no estudo do idoso e do envelhecimento humano e que a produção científica tenha um enfoque cada vez mais interdisciplinar, como, por exemplo, no projeto sobre Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA), que reuniu diversas áreas (BRASIL, 2014).
Cada vez mais claro, no entanto, é que não inclui apenas fatores relacionados à saúde, como bem-estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes da vida das pessoas como trabalho, família, amigos, e outras circunstâncias do cotidiano, sempre atentando que a percepção pessoal de quem pretende se investigar é primordial. A exemplo da qualidade de vida, determinados aspectos da nossa vida como a felicidade, amor e liberdade, mesmo expressando sentimentos e valores difíceis de serem compreendidos, não se tem dúvida quanto a sua relevância. Trata-se de um conceito para o qual até mesmo uma definição operacional é difícil de ser elaborada. 
Qualidade de vida, segundo oautor, vem sendo uma ideia largamente difundida na sociedade correndo-se o risco de haver uma banalização do assunto pelo seu uso ambíguo, indiscriminado ou oportunista como acontece, por exemplo, com muitos políticos que prometem elevar a qualidade de vida da população lançando mão de estatísticas muitas vezes irreais para comprovar seus feitos. De um lado se tem a exploração oportunista de um conceito, o que resulta na sua depreciação e, de outro, o reconhecimento de que esse conceito exprime uma meta nobre a ser perseguida, o que resulta na preservação de seu significado e valor (NETTO, 2012).
Apesar da relevância de tal modelo devido sua coerência e abrangência, Ceneviva (2011) abordam ainda que a relatividade da noção, que em última instância remete ao plano individual, tem pelo menos três fóruns de referência: Histórico: em determinado tempo de seu desenvolvimento econômico, social e tecnológico, uma sociedade específica tem um parâmetro de qualidade de vida diferente da mesma sociedade em outra etapa histórica; Cultural: certamente, valores e necessidade são construídos e hierarquizados diferentemente pelos povos, revelando suas tradições; Estratificações ou classes sociais: os estudiosos que analisam as sociedades em que as desigualdades e heterogeneidades são muito fortes mostram que os padrões e as concepções de bem-estar são também estratificados: a ideia de qualidade de vida está relacionada ao bem-estar das camadas superiores e à passagem de um limiar a outro.
Identificar formas de melhorar a qualidade de vida em pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise, possibilitará a criação de intervenção visando o bem estar destas pessoas. Além disso, conhecer meios simples e seguros, como, por exemplo, a prática de hidroginástica, através dos quais poderiam ser retardadas algumas alterações corporais que fazem parte do curso normal do envelhecimento, fortalecendo os sistemas envolvidos na melhoria da força e flexibilidade, consequentemente aumentando a autonomia dos idosos e sua qualidade de vida, seria um benefício para esses indivíduos (FURTADO, 2015).
Com o avanço da doença renal, os pacientes podem apresentar sintomas que afetam a sua vida diária. Nos estágios mais avançados, o seu impacto sobre o estado funcional e a qualidade de vida torna-se bastante perceptível. As terapias renais substitutivas, como a hemodiálise, corrigem parcialmente os sintomas percebidos pelo paciente e provocam mudanças adicionais no seu estilo de vida, as quais podem afetar a qualidade de vida (FERMI, 2013).
A terapia hemodialítica tem o objetivo de extrair as substâncias nitrogenadas tóxicas do sangue e remover o excesso de água. O sangue, cheio de toxinas e resíduos nitrogenados, é desviado do paciente para uma máquina, o dialisador, onde é limpo e, em seguida, devolvido ao paciente. Nesse contexto, de acordo com Poter (2013, p. 1067), o processo de hemodiálise tem quatro fases específicas: 
1.  O sangue com substâncias tóxicas sai do organismo através de uma agulha inserida na veia, é impulsionado por uma bomba, percorre um circuito extracorpóreo através de um equipo arterial, e entra no dialisador instalado na máquina de Hemodiálise.                
2.  O sangue na máquina, passa pelo dialisador / filtro entrando em contato com o banho de diálise. 
3.  O banho de diálise é uma solução que, devido a sua concentração e composição química, atrai as impurezas e a água contida no sangue. As impurezas atravessam a membrana e passam para o banho. 
4.  O banho que adquiriu as impurezas e a água do sangue sai da máquina e é jogado fora pelos drenos, que posteriormente são drenadas para fora da máquina. 
5.  O sangue agora "limpo" purificado sai pelo outro lado da máquina, retornando ao paciente pelo equipo venoso e agulha venosa.
Dando ênfase ao processo de realização de hemodiálise, Fermi (2013) nos diz que a circulação do sangue pelo circuito extracorpóreo só é possível se o sistema se mantiver anti-coagulado. O processo de depuração das substâncias tóxicas e da remoção d'água na hemodiálise são realizados pelo princípio de difusão e ultra filtração. 
Corroborando com esse contexto, Amaral (2014) referem que na hemodiálise, o princípio de ultra-filtração usado para remoção de água, ocorre também pela presença de um sistema de pressão hidrostática, que uma vez programado força a passagem de água através dos poros da membrana para o banho de diálise e posterior drenagem.
Sendo assim, Kobus(2014) relatam que, para realizar a hemodiálise, a água na qual é diluído o banho de diálise deve ser devidamente tratada com osmose reversa, de acordo com os padrões mínimos de qualidade definidos em lei. Se a água não for tratada, esta pode apresentar microorganismos, que atravessando a membrana semipermeável do dialisador podem vir a contaminar o sangue do paciente, levando desde reações febris até a morte.
Nesse contexto, Fermi (2013) aborda que, o banho ou solução de diálise apresenta uma composição química ideal para atrair as substâncias tóxicas do sangue. O banho de diálise deve ser diluído com água tratada seguindo os padrões de condutividade e temperatura programados na máquina e devem ser aferidos pelos técnicos antes de conectar o paciente.
A realização da hemodiálise implica não só às ações do dialítico, mas de todos que se inserem na realização desse tipo de tratamento. Devido à grande complexidade da doença, muitas são as dúvidas sobre as suas causas, e de todos os seus sintomas, os quais podem surgir antes e durante ou após o tratamento de hemodiálise. 
O profissional de enfermagem deve sempre lhe manter segura no procedimento na qual será exposta, trazendo menos sofrimento e deixando-a mais confiante, minimizando as dores. 
O processo em que o paciente passa para submeter-se a estas seções de hemodiálise aparentemente não é nada agradável. Desde o diagnóstico definitivo de Insuficiência Renal Crônica (IRC), até o início do tratamento propriamente dito ele passa por procedimentos invasivos, dolorosos e arriscados para sua vida, tais como: a instalação de cateter de duplo lúmen em grandes vasos (cateter com duas vias que permite acesso imediato a circulação do paciente para hemodiálise), a construção e o amadurecimento da fístula arteriovenosa (procedimento cirúrgico que consiste na união de uma artéria a uma veia para tornar um vaso de maior calibre e com isso aumentar o fluxo sanguíneo para hemodiálise), e as próprias seções de hemodiálise. ???Referencia???
Nesse contexto, Lima e Santos (2014(Não está nas referencias) nos afirmam que as complicações durante a sessão de hemodiálise podem decorrer devido às consequências das mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio. 
De acordo com Potter (2013), o objetivo global do conhecimento da enfermagem é o de explicar as práticas da mesma de forma a diferenciá-la das demais disciplinas de cuidados à saúde, e esse conhecimento apóia a teoria.
Segundo Batista e Andrade (2014, p. 47): As demandas, pressões e restrições de tempo no ambiente de cuidados de saúde deixam pouco espaço para a prática de cuidar, o que faz com que enfermeiras e outros profissionais de saúde se tornem insatisfeitos com seus empregos, além de frios e indiferentes às necessidades do cliente.
Quando a(o) enfermeira(o) se envolve com os clientes de uma forma amorosa e compassiva, este aprende que as teorias relacionam-se a prática de forma a associar o conhecimento teórico ao ambiente e as vivências na relação entre ambos os conhecimentos. 
De acordo com George (2011), as pessoas que não vivenciam o cuidado em suas vidas, muitas vezes acham difícil agir de forma a cuidar de alguém. Conforme o(a) enfermeiro(a) lida com a saúde e a doença na sua prática, a sua capacidade de cuidar cresce. Comportamentos de cuidado incluem proporcionar presença, oferecer um toque de carinho e escutar.
Proporcionar presença é um encontro interpessoal que envolve proximidade e sentimento de cuidado. A presença envolve “estar lá” e “estar com”. “Estar lá” não é apenas uma presençafísica, mas também inclui comunicação e compreensão. A presença é um processo interpessoal que se caracteriza por sensibilidade, holismo, intimidade, vulnerabilidade e adaptação às circunstâncias únicas. (POTTER, 2013).
De acordo com Potter (2013), as enfermeiras usam o toque orientado quando executam uma tarefa ou um procedimento. O desempenho habilidoso e gentil de um procedimento de enfermagem transmite segurança e um senso de competência.
Segundo Benner e Querino (2014), pelo fato de o toque transmitir muitas mensagens, use-o com discrição. O toque em si é uma preocupação quando cruza as fronteiras culturais do cliente ou da (o) enfermeira (o).
A pessoa enferma enfrenta situações que são constrangedoras, assustadoras e dolorosas. Seja qual for o sentimento ou sintoma, o paciente busca conforto das (os) enfermeiras (os). O desempenho habilidoso e gentil de um procedimento de enfermagem transmite segurança e um senso de competência.
Cuidar envolve uma interação interpessoal que é muito mais do que duas pessoas simplesmente conversando. Ouvir é um componente crítico do cuidado de enfermagem e é necessário para interações significativas com os clientes. Saber ouvir o significado do que um paciente diz, ajuda a criar uma relação mútua. (POTTER, 2013).
De acordo com Potter (2013), se os cuidados de saúde fazem uma diferença positiva em suas vidas, os clientes não podem ser tratados como máquinas ou robôs.
Ajudar ao próximo durante um momento de necessidade é a razão que levam muitos a entrarem na área de enfermagem. O cuidar vem tornando-se um desafio para enfermeiras (os), pois cada vez mais este profissional tem menos tempo para ficar com os pacientes, tornando muito difícil saber quem eles são. Às vezes, o simples fato de você tratar um paciente pelo seu nome e não referir-se ao mesmo como um número de leito, já pode ser considerado uma ação de cuidar, pois o(a) enfermeiro(a) passa a tratar o paciente de forma mais humana, a começar chamando-o por seu nome.
O propósito geral de uma teoria é algo importante, pois, a relação desta aplicada a prática e esta se caracteriza de acordo com o contexto em que se insere. As teorias têm objetivos diferentes e estas interagem e relacionam-se a prática de acordo com suas aplicabilidades e associações ao meio em que são inseridas (POTTER, 2013).
Conclusão
A importância do Enfermeiro ao paciente submetido ao tratamento de hemodiálise é de grande significância, pois ele é um profissional importante nesse processo, como membro de uma equipe interdisciplinar e multiprofissional, instruindo intervenções que podem determinar de forma decisiva sobre a qualidade de vida daquela pessoa. 
Deste modo, a qualidade de vida, está vinculado aos meios que um indivíduo busca como obtenção de melhorias na saúde. No entanto, quando o mesmo, tratasse de um paciente submetido ao tratamento de hemodiálise, precisa ser redobrado os cuidados para obter uma qualidade de vida saudável, e para isso, é preciso de um acompanhamento por algum familiar. 
Pois, em casos de hemodiálise, as complicações que ocorrem durante a sessão de hemodiálise podem ser eventuais, mas algumas são extremamente graves e fatais. E é necessário que, os acompanhantes e até mesmo a equipe de enfermagem tem grande importância na observação contínua dos pacientes durante a sessão, podendo ajudar a salvar muitas vidas e a evitar muitas complicações ao fazer o diagnóstico precoce de tais intercorrências.
A pesquisa de modo geral, respondeu as expectativas onde foi possível perceber através dos resultados que, a qualidade de vida paciente submetido ao tratamento de hemodiálise necessitam de cuidados redobráveis devido ao tratamento. Ao permanecerem com suas famílias, dependem da ajuda de seus membros e, desta forma, faz-se necessária a criação de estratégias públicas de apoio para estes familiares para que possam ter condições de prestar os cuidados que a pessoa necessita. 
Agradecimentos
Neste tópico, o autor deve citar aquelas pessoas que contribuíram para o estudo, porém não o suficiente para entrarem como autores.
ABREU, P.F. Epidemia Invisível. Revista Médica, São Paulo, n° 18, p 48-53, 2011.
AMARAL, P. N. Atividades físicas no envelhecimento humano: uma leitura sensível criativa. Rev. Bras. de Ciências do Envelhecimento Humano. Passo Fundo, v. 4, n. 1, p. 18-27, jan/jun. 2014. Disponível em: <http//www.upf.br/see r/índex.php/rbce h/article/viewFile/113/88> Acesso em: 01 de Março de 2019. 
BORGES, C. O que são espaços educadores sustentáveis. São Paulo. 2014.
BRASIL, Linda Massako. A influência da atividade física na capacidade funcional: envelhecimento. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 4, n. 1, p. 58-68, 2017. Disponivel em: http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2 / i n d e x . p h p /R B A F S/article/viewFile/1025/1192 . Acesso em: 02 de março de 2018.
BATISTA JCO, ANDRADE DF. Diálise artificial. In: Paolucci AA, (editor). Nefrologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014. 
BENNER, M. T. C.; QUERINO, M. F. Metodologia da pesquisa e da produçãocientífica. Brasília: WEducacional e Cursos LTDA, 2014.
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CENEVIVA, C. A. Atividade física na maturidade. Rio de Janeiro: Shape, 2011.
DANTAS, Tania. Uma experiência pioneira na Bahia. Revista da FAEBA: Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 21, n. 37, p.147-162, jan./jun. 2012.
FURTADO, B.; LIMA NETO, V.; KRAUSE, C. Estimativas do déficit habilidades. São Paulo. 2015.
FERMI, M. R. V. Diálise para enfermagem: guia prático. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
GEORGE J. Nursing theories: a base for professional nursing practice. ed 6, Saddle River, NJ, 2011.
KOBUS, Antônio. Plano de analise a hemodiálise. São Paulo. 2014.
POTTER, Patrícia. Fundamentos de enfermagem/ Patrícia A. Potter, Anne Griffin Perry; editores das seções Mary Hall, Patrícia A. Stokert; [tradução de MayzaRitomy Ide... et al. ]. – Rio de Janeiro:Elsevier, 2013.
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