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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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	SUMÁRIO	
Introdução.................................................................................................................03
1. Gestão Financeira e Orçamento Empresarial.......................................................04
1.1 Conceito de Gestão Financeira...........................................................................04
1.2 Gestão Financeira e Fluxo de Caixa...................................................................05
1.3 Principais Decisões de Investimentos.................................................................07
1.4 Riscos e Retorno.................................................................................................07
1.5 Principais Tipos de Orçamentos.........................................................................08
1.6 Pontos Positivos do Orçamento Para a Gestão..................................................09
2. Noção de Atuária...................................................................................................10
2.1 Conceito de Atuária.............................................................................................11
2.2 Previdência no Brasil...........................................................................................12
3. Direito Empresarial................................................................................................13
3.1 Sociedade Empresarial e Sociedade Simples.....................................................14
3.2 Obrigações dos Empresários e Sociedades Empresariais.................................14
4. Conclusão.............................................................................................................16
5. Referências...........................................................................................................17
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INTRODUÇÃO
 A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais. No entanto, é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequado gestão financeira.  Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados.
 A empresa vista como uma organização complexa deve-se ter um modelo de gestão, um processo de planejamento e controle e um sistema de informações, que se inter-relacionam buscando atingir a eficácia. Os princípios de administração que influi na tomada de decisão é entendido como modelo de gestão. Decisão sobre a contratação ou a implantação de novos serviços tem implicações diretas e indiretas sobre a estabilidade financeira de uma prestadora de serviços.
 Com uma pesquisa bibliográfica pretende-se despertar a busca de conhecimento quanto a gestão financeira e orçamento empresarial e as noções de atuária, aliadas ao direito empresarial são de suma importância para as organizações. 
1. Gestão Financeira e Orçamento Empresarial
 A gestão financeira de uma empresa envolve um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados económico financeiros, através da eficiência operacional e do controlo das atividades financeiras. Esse conjunto de ações e procedimentos relaciona-se, por exemplo, com: conhecimento das disposições de natureza fiscal; cumprimento de obrigações perante os seus empregados, nomeadamente junto da Segurança Social e das Finanças; e potenciação da eficiência operacional. Deve também realizar a análise económica e financeira, incluindo a recolha de informações e o seu estudo deforma a obter respostas seguras sobre a situação económica e financeira da empresa e analisar a económica e financeira dos investimentos, de forma a dar suporte às decisões sobre a sua execução ou não execução.
 Dispor de informações precisas e atualizadas é fundamental para uma correta tomada de decisões. Especialmente, quando a questão envolve
a área financeira de sua empresa. Relatórios gerenciais são uma dessas armas importantes para o empresário medir periodicamente a saúde
contábil do seu negócio. Neste material, você saberá quais são e como fazer os principais relatórios gerenciais para sua orientação.
 Um orçamento, em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
1.1 Conceito de Gestão Financeira
 A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por outro, a rentabilidade dos recursos nela aplicados.
Conforme Cavalcante e Curado (2004), a gestão financeira não é uma atividade, mas sim um conjunto de ações voltadas para o planejamento, análise e controle dos negócios da empresa, com o objetivo de maximizar os resultados tanto econômicos quanto financeiros.
1.2 Gestão Financeira e Fluxo de Caixa
 Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.
 Tradicionalmente, divide-se a área financeira de acordo com as funções mais importantes para cada organização e/ou a natureza dos instrumentos que ela comporta. Dessa forma, é comum a área financeira estar estruturada em torno de algumas ou todas as seguintes funções: planejamento, orçamento, contabilidade, tesouraria, controle e avaliação, auditoria e custos. Entretanto, outros fatores também determinam o tamanho e a estrutura da área financeira: a realidade e características locais, o tamanho da organização, os recursos físicos, financeiros e humanos disponíveis, o volume e a complexidade dos procedimentos e controles financeiros a serem mantidos, o grau de descentralização de
responsabilidades e recursos, etc.
 As funções de planejamento, controle e avaliação já foram definidas anteriormente. As demais funções podem ser definidas resumidamente como segue:
• Orçamentação: função responsável pela preparação, acompanhamento e execução do orçamento financeiro.
• Contabilidade: instrumento fundamental da gestão financeira, pois
registra todas as transações ou movimentações de recursos que envolvam valores monetários; pode ser vista como a “central de informação” da gestão financeira.• Tesouraria: função ou área que cuida de todos os pagamentos e recebimentos e administra o dinheiro que é mantido em caixa ou em contas bancárias para esse fim.
• Tesouraria: função ou área que cuida de todos os pagamentos e recebimentos e administra o dinheiro que é mantido em caixa ou em contas bancárias para esse fim.
• Faturamento: área que cuida da preparação e envio das contas hospitalares ou ambulatoriais.
• Custos: função ou área responsável pela apuração e controle dos custos dos serviços prestados.
• Auditoria: conjunto de mecanismos de verificação dos registros contá-
beis ou de quaisquer procedimentos que envolvam recursos financeiros. • Administração do capital de giro: consiste em gerenciar os recursos
financeiros de que a organização necessita no seu dia-a-dia: quanto
manter em caixa, em conta bancária, em investimentos de curto prazo e
alta liquidez, administração dos estoques de materiais e outros insumos.
• Análise de investimentos: consiste na análise das possibilidades e necessidades de investimentos (em instalações, equipamentos, área física, etc.). As funções identificadas acima, incluindo as de planejamento, controle e
avaliação, constituem as áreas clássicas da administração financeira.
Meta da administração financeira
 Trazer o entendimento contextualizado da gestão financeira, compreender como as decisões tomadas na empresa afetam sua vida financeira; a meta da administração financeira é a maximização da riqueza dos acionistas que constitui algo mais profundo do que a maximização dos lucros.  Já que a maioria das decisões tomadas dentro da empresa é medida em termos financeiros, não surpreende que o administrador financeiro desempenhe um papel-chave na operação da empresa. É importante que os executivos responsáveis por decisões em todas as áreas – contabilidade, produção, mercadologia, pessoal, pesquisa, etc. – tenham uma compreensão básica da função financeira.
1.3 Principais Decisões de Investimentos
 Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes (circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-correntes, observa e decide quando investir, como e quando, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o 'capital de giro'.
 Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Rentabilidade). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do VAL.
1.4 Riscos e Retorno
 As constantes mudanças ocorridas no mundo contemporâneo fazem com que as empresas, independente do setor em que atuam, se adaptem a estas no intuito de manterem-se competitivas em um mercado em que é crescente o número de concorrentes, consequentemente, de produtos semelhantes, assim como a exigência advinda dos consumidores que dispõem de uma variedade de ofertas e preços.
 Assim, as empresas cada vez mais necessitam realizar planejamentos, sejam estes de curto, médio ou longo prazo, com vistas à continuidade de suas atividades, minimizando os efeitos adversos resultantes de sua atuação no mercado, sem, contudo deixar de almejar o retorno financeiro e, se possível, a elevação da remuneração dos investidores e do valor da empresa. 
 Ao optar por determinada decisão o empreendedor está assumindo riscos para o alcance dos objetivos propostos, assim como vislumbrando a opção que garantirá o melhor retorno a empresa, observadas às possibilidades que se apresentam a esta.
No que se refere a estratégias de financiamento das operações, as empresas podem optar tanto por recursos de curto quanto longo prazo. Para Marcos Villela Vieira (2005, p. 210):
A composição de financiamento de curto e de longo prazo a ser utilizada pela empresa será função da sua necessidade de recursos, da duração ou maturação dos ativos financiados e da agressividade da gestão da empresa em compatibilizar as fontes e as necessidades de financiamento.
 A decisão de financiamento deve fundamentar-se em uma série de estudos e relatórios que apresentem fidedignamente a situação da empresa, os quais servirão de subsídios para o empreendedor optar pela decisão que implique em menor risco econômico/financeiro a empresa.
1.5 Principais Tipos de Orçamentos
 Como estudante de Ciências Contábeis é de grande relevância conhecer como desenvolver as funções ligadas ao orçamento empresarial para a tomada de decisões. Os orçamentos são a expressão, em termos financeiros, dos planos da administração para a operação da empresa durante um período específico de tempo e funcionam como um instrumento de controle administrativo (CATELLI, 2001). Para o autor os orçamentos são preparados para períodos específicos, o que permite aos gerentes comparar os resultados efetivos para o período com os resultados planejados.
 Entendem-se por despesa todos os gastos da pessoa ou organização que podem, inclusive, ser classificados de acordo com os fins a que se destinam. Receita é sinônimo dos provimentos recebidos, que também podem ser classificados basicamente em receitas patrimoniais (relativas a rendas geradas por propriedades), rendas extraordinárias (essencialmente oriundas de operações financeiras, como empréstimos a juros) e rendas tributárias, exclusivas de governos.
 Os orçamentos estatais ou públicos são representações dos diversos gastos de um governo, que envolvem saúde, educação, transportes, segurança e defesa, essencialmente. Uma das principais funções do poder político é definir o orçamento a partir das receitas geradas pelos impostos e outras formas de arrecadação. Essa atribuição recai tanto sobre o poder executivo quanto sobre o poder legislativo, nas democracias: o executivo propõe e fiscaliza a execução do orçamento, e o legislativo analisa e aprova-o. 
 No Brasil, a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, o Chefe do Poder Executivo possui a competência de iniciar as leis que estabelecerão o Plano Plurianual (PPA), as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o orçamento (LOA). No Brasil, o órgão responsável pela elaboração e acompanhamento do orçamento público federal é a Secretaria de Orçamento Federal (SOF), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Em Portugal, esse órgão é a Secretaria de Estado do Orçamento, do Ministério das Finanças.
 A maioria dos estados também prevê mecanismos de fiscalização do orçamento público por parte do poder judiciário. O Brasil adotou o processo misto, onde o Executivo elabora o projeto de lei do orçamento, para posterior encaminhamento ao Legislativo, que o emenda e aprova-o. A própria Constituição Federal estabelece que cada Poder deve acompanhar e avaliar sua execução financeira, contábil, dentre outras, tendo o Legislativo a competência de exercer o Controle Externo das coisas públicas.
 A parte do Direito que estuda as leis sobre orçamentos públicos é o Direito Fiscal ou Orçamentário, ramificação do Direito Financeiro.
1.6 Pontos Positivos do Orçamento Para a Gestão
 Para Oliveira, Perez Jr e Silva, (2002) as vantagens do desenvolvimento de um planejamento orçamentário estão principalmente no estabelecimento de metas claras a serem atingidas, e na definição deresponsabilidade dos diversos departamentos. Essa ferramenta gerencial obriga os envolvidos a trabalharem em sintonia, comprometidos com o resultado global e não individual.
 O orçamento é um instrumento de planejamento e controle onde as empresas buscam planejar com antecedência as ações a serem executados e os recursos a serem empregados, para a partir daí controlar o que foi planejado com o que está sendo executado. Welsch (1983) 
Define orçamento como um plano administrativo que abrange todas as fases das operações para um período futuro definido. É a expressão formal das políticas, planos, objetivos e metas estabelecidas pela alta administração para a empresa como um todo, bem como para uma de suas subdivisões. 
 Dentre os objetivos do orçamento destaca-se o planejamento, que permite programar as atividades de longo prazo da empresa; a coordenação que ajuda a coordenar as atividades das diversas áreas; comunicação que disponibiliza informações sobre os objetivos da empresa aos gerentes; a motivação que fornece estímulo aos gerentes para que atinjam metas; o controle que nada mais é que comparar o planejado com o executado e por fim a avaliação de cada gerente em seus respectivos departamentos. 
 Dessa forma as características de um orçamento podem ser vistas como a projeção do futuro, flexibilidade na aplicação e participação direta dos responsáveis.
2. Noção de Atuária
 Nas discussões sobre a reforma da previdência, as expressões atuária e cálculo atuarial foram veiculadas intensamente na imprensa falada e escrita. Da mesma forma, em relação aos planos de saúde, essas expressões foram citadas e repetidas inúmeras vezes durante o longo processo que culminou na sua regulamentação pelo Congresso Nacional. O uso dessas expressões sem qualquer esclarecimento a respeito, deixou a maioria da população sem saber os seus significados.
 A falta de informação sobre a Atuaria gera em casos como os citados antes a deturpação dos seus reais objetivos e muitas vezes dificuldades no exercício da profissão.
 O atuário existe desde a antiga Roma, executando diversas atividades. Na Antiguidade romana, a economia de troca era intensa. A unidade econômica do vasto império, mantida por meio de notáveis redes rodoviárias e de intensa navegação, transformara Roma em centro de afluência dos produtos de todas as províncias, estimulando as transações comerciais e a criação de companhias mercantis e sociedades por ações. Sem a menor noção de probabilidade, os romanos já tinham naquela época, mesmo que a grosso modo, a visão bem nítida de uma renda vitalícia, diferenciando-a da renda perpétua, válida para sempre.
 No século XVII, na Inglaterra e na Holanda, os governos empenhavam-se em vender aos seus súditos títulos públicos que asseguravam ao tomador a recepção de uma renda vitalícia. Assim, foi tornando-se necessário determinar com a maior precisão a importância em dinheiro que deveria ser cobrada em contraprestação ao serviço, para que não houvesse prejuízo à coroa. Esse trabalho foi destinado aos melhores matemáticos da época.
 Com isso, foi-se criando a base para o surgimento da matemática atuária, principalmente a partir do cálculo da probabilidade de Pascal. Graunt e Edmond Halley, na Inglaterra, e De Witt, na Holanda, fizeram estudos levando em conta as leis da probabilidade e a expectativa de vida humana a partir dos registros de nascimentos e óbitos.
2.1 Conceito de Atuária
 Ciência Atuarial é o ramo do conhecimento que lida com matemática de seguro, incluindo probabilidades, usada para garantir que os riscos sejam cuidadosamente avaliados, os prêmios sejam estabelecidos adequadamente pelos classificadores de riscos e a provisão para os pagamentos futuros de benefícios seja adequada. Prêmios de seguros, são os pagamentos a troca da proteção contra o risco de morte.
 A ciência contábil possui forte ligação com a ciência atuarial, pois além do óbvio que pode ser observado na exigência legal de contabilização das seguradoras, uma análise financeira neste segmento, deve ser direcionada para as relações entre disponibilidades e exigibilidades, portanto, envolve os Ativos Realizáveis e os Exigíveis da empresa no curto e no longo prazo, ou seja, analisa o que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar.
 Além do exposto, na relação contábil-atuarial das seguradoras, pode-se observar também a junção com a economia, pois uma análise econômica considerará o capital investido e o volume monetário das receitas oriundas dos prêmios ganhos no período. Para essa análise, toma-se como base a Demonstração do Resultado do Exercício.
2.2 Previdência no Brasil
 A Previdência Social brasileira já passou por várias mudanças conceituais e estruturais, envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica da Previdência Social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua existência. Neste sentido, foram aqui reunidos os principais fatos que resumem a história da Previdência Social no Brasil.
 A "previdência", entende-se como sendo algo previdente, ou seja, alguma coisa que pode acontecer e que possa prevenir e/ou ser prudente com o seu futuro, principalmente do ponto de vista financeiro. Quanto ao significado de “privada” pode ser entendido como tudo aquilo que não é público, ou seja, é de caráter particular. Portanto, “previdência privada” é entendida como sendo um sistema que acumula recursos financeiros que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar. 
 O sistema de Previdência Social visa o pagamento de benefícios básicos de aposentadorias e auxílios, regulamentados pela Lei 8.213/91 e Decreto 3.048/99, enquanto o setor de previdência privada oferece rendas assemelhadas às rendas da Previdência Social, como, por exemplo: renda de aposentadoria por tempo de contribuição, por invalidez e pensão por morte. A Lei Complementar nº 109/01 e o Decreto 4.206/02 são atualmente as principais fontes de regulamentação sobre a previdência privada no Brasil.
 No Brasil existem dois tipos de plano de previdência privada, conhecidas como “aberta” e “fechada”. A previdência aberta é aquela onde qualquer pessoa pode ser contratada, sendo ofertadas pelas Seguradoras e, no Brasil, principalmente pelos Bancos. Um dos principais benefícios dos planos abertos é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a qualquer momento. O número total de participantes de planos abertos é estimado atualmente em cinco milhões de pessoas. 
 A fechada é destinada para todos os empregados de empresa (ou grupo de empresas) patrocinadoras do plano de previdência. Recentemente também foi colocada à disposição de participantes filiados a entidade representante de classes, como CRC, OAB, Sindicatos, etc. Em linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante, valor que normalmente é dividido em partes iguais. Estima-se que as empresas de previdência complementar possuam cerca de 126 mil participantes que já desfrutam de benefícios de previdência do setor.
3. Direito Empresarial
 O Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, é o ramo do direito que estuda as relações privatistas que envolvem a empresa e o empresário. Nessas relações estão o estudo da empresa, o direito societário, as relações de título de crédito, as relações de direito concorrencial, as relações de direito intelectual e industrial e os contratos mercantis. 
 É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais (atividade econômica daqueles que atuam na circulação ou produção de bens e a prestaçãode serviços), bem como os atos considerados comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das empresas, conforme MAMEDE 2007.
 Abrange a teoria geral da empresa; sociedades empresariais; títulos de crédito; contratos mercantis; propriedade intelectual; relação jurídica de consumo; relação concorrencial; locação empresarial; falência e recuperação de empresas.
 Portanto, o Direito de Empresa passa a ser regulado pela codificação civil na Parte Especial do Livro II (arts. 966 a 1.195). Este livro, por sua vez, é assim dividido: Título I - Do empresário; Título II - Da Sociedade; Título III - Do Estabelecimento; e Título IV - Dos Institutos Complementares.
 Este é o período correspondente ao Direito Empresarial contemplado no Código Civil. Leva em conta a organização e efetivo desenvolvimento de atividade econômica organizada.
 Os empresários individuais e as sociedades empresárias são considerados agentes econômicos fundamentais, pois geram empregos, tributos, além da produção e circulação de certos bens essenciais à sociedade, por isso, a legislação garante a estes uma série de vantagens. Assim é que são deferidos institutos que dão efetividade ao princípio da preservação da empresa, de origem eminentemente neoliberal em razão da necessidade de proteção ao mercado, relevante para o desenvolvimento da sociedade em inúmeras searas, a exemplo da falência, da possibilidade de produção de provas em seu favor por meio de livros comerciais regularmente escriturados e demais medidas protetivas.
3.1 Sociedade Empresarial e Sociedade Simples
 De acordo com o novo Código Civil há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária.
 Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias.
 A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil trata desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.
 Assim sendo uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas (força de lei), atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial.
3.2 Obrigações dos Empresários e Sociedades Empresariais
 O exame das questões sobre as Obrigações Gerais dos Empresários terá como foco o empresário pessoa jurídica. Adiante não será abordado o empresário individual, senão em raras passagens, pois que esta figura não possui presença relevante na economia, segundo Ulhoa (2008).
 Em linhas gerais, os empresários estão sujeitos às seguintes obrigações: 1) registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade; 2) manter escrituração regular de seus negócios; c) levantar demonstrações contáveis periódicas.
 Essa obrigação decorre da Lei 8. 934/94 (Lei de registro de empresas). O registro público de interesse para os empresários é denominado “registro de empresas mercantis e atividades afins”. Cada unidade federativa possui uma Junta Comercial.
 Sendo que, a partir da vigência desta lei, qualquer sociedade com finalidade econômica, independentemente do objeto que se dedicam, podiam se registrar na Junta Comercial do Estado em que estavam sediadas.
 Contudo, o Código Civil de 2002, restringiu o âmbito de registro pelas Juntas Comerciais. Conforme art. 998, somente as sociedades empresárias devem ser registradas nas Juntas. Nesse contexto, as sociedades simples são registradas no Registro de Pessoas Jurídicas e as voltadas à prestação de serviços de advocacia devem ter seus atos de constituição levados até a Ordem dos Advogados do Brasil, conforme o art. 15, § 1º da Lei nº 8. 906/94.
 A Lei 8934/94 (Lei de registro de empresas) instituiu o Sistema Nacional de Registro de Empresas que está organizado em dois grupos, um nacional e um estadual. O nacional é o DNRC (Departamento Nacional de Registro de Comércio - vinculado ao Ministério do Desenvolvimento) e o estadual são as Juntas Comerciais.
 As juntas Comerciais estão subordinadas tecnicamente ao DNRC e administrativamente ao estado-membro.
4. CONCLUSÃO
 O contexto atual globalizado, repleto de mudanças econômicas e sociais em âmbito nacional e internacional, exige dos administradores, preparo, conhecimento e habilidades para atuar em situações bastante complexas. O ambiente econômico, sujeito à influência da concorrência interna e externa, a responsabilidade social das empresas que exige uma nova postura ética, o impacto das novas tecnologias, a qualidade dos serviços e produtos como elemento indispensável, tornam - se questões decisivas e determinantes de novos paradigmas de gestão empresarial.
 A administração financeira aproveita certos dados da contabilidade, em especial a análise das demonstrações contábeis, que é a análise da empresa, onde demonstra como a empresa se apresenta em um determinado momento; e a evolução da empresa e do ritmo dos seus negócios, comparando os resultados atuais com os de anos anteriores e podendo, inclusive, as possibilidades de evolução futura. 
5. Referências
A importância do fluxo de caixa para a gestão financeira. Disponível em: http://esagjr.com.br/a-importancia-do-fluxo-de-caixa-para-a-gestao-financeira-do-seu-negocio/ . <Acessado em 05/10/2014>
Administração Financeira. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_financeira. <Acessado em 05/10/2014>
CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – Gecon. 
2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
CAVALCANTE, José Carlos; CURADO, Ricardo Simões. Gestão financeira. São Paulo: SEBRAE, 2004.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Direito de Empresa. 12ª Edição: 2008. Editora Saraiva.
MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro: empresa e atuação empresarial, volume 1. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
Noções de Atuária. Disponível em: http://sandersonlourenco.xpg.uol.com.br/index20.html . <Acessado em 05/10/2014>
Orçamento. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento. <Acessado em 05/10/2014>
OLIVEIRA, Luís Martins; PEREZ JÙNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002.
O Sucesso de Sua Empresa Dependa da Gestão Financeira. Disponível em: http://contaazul.com/blog/gestao-financeira/ <Acessado em 10/10/2014>
Obrigações Gerais dos Empresários. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAq18AA/obrigacoes-gerais-empresario. <Acessado em 05/10/2014>
SOARES, Ulisses Batista. Fluxo de Caixa.  Artigo On Line: 2008. 
VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do capital de giro.1 Ed.São Paulo:Atlas, 2005.
WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial. São Paulo; Atlas, 1983.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Dayelle de oliveira souza
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÃO DE ATUARIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNINDO Á CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL.
JARU/RO2014
Dayelle de oliveira souza
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÃO DE ATUARIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNINDO Á CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL.
Trabalho de produção textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. 
Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Direito Empresarial, Noção de Atuária, Seminário IV.
Orientadores: Alcides Jose da Costa Filho, Joenice Leandro. Diniz dos Santos, Jossan Batistute, Regis Garcia.
JARU/RO
2014

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