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MECÂNICA DOS SÓLIDOS AULA 2 – EQUILIBRIO DE UM PONTO MATERIAL Profª Me. Larissa Galante Dias Bibliografia Utilizada: • BEER, F. P.; JOHNSTON Jr., R. Estática e mecânica dos materiais. Porto Alegre:AMGH, 2013. • HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais (biblioteca virtual). 7ª edição. São Paulo: Pearson education do Brasil, 2009. • Philpot, Timothy A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Unidade 1: Sistemas de Forças • Forças e componentes cartesianas • Resultantes de um sistema de forças • Momento de uma força e de um binário Unidade 2: Equilíbrio dos Corpos Rígidos • Vínculos de uma estrutura bidimensional • Condições de equilíbrio para um corpo rígido • Diagramas de corpo livre • Reações nos vínculos de uma estrutura bidimensional PLANO DE ENSINO Unidade 3: Treliças Planas • Geometria, tipos e comportamento • Método dos nós • Tração, compressão e corte • Método das seções • Modelagem computacional Unidade 4: Vigas • Geometria e Carregamentos • Flexão e Cisalhamento • Diagramas de estado • Modelagem Computacional Unidade 5: Tensão x Deformação • Tensão • Tensão normal • Tensão de cisalhamento direto (corte) • Tensão de esmagamento • Tensão em seções inclinadas • 5.2 Deformação • 5.2.1 Deslocamento, deformação e deformação específica • 5.2.3 Deformação específica normal • 5.2.4 Deformação por cisalhamento • 5.2.5 Deformação específica térmica 5.3 Propriedades mecânicas dos Materiais 5.3.1 Ensaio de tração e diagrama Tensão x Deformação 5.3.2 Comportamento dos materiais sob tensão 5.3.3 Lei de Hooke 5.3.4 Coeficiente de Poisson Unidade 6: Projeto 6.1 Segurança 6,2 Tensão Admissível 6.3 Princípio de Saint Venant 6.4 Sistemas de barras carregadas axialmente 6.5 Elementos estaticamente indeterminados 6.6 Efeito térmico Unidade 7: Estado Plano de Tensões PLANO DE ENSINO Leis de Newton 1ª Lei de Newton ou lei da Inércia, diz que a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme. 4 “Consideremos um corpo em que a resultante das forças que atuam sobre ele seja nula. Se este corpo estiver em repouso, ele assim permanecerá. Se estiver em movimento com velocidade constante, manter- se neste estado”. Leis de Newton • 2ª Lei de Newton é conhecida como o Princípio Fundamental da Dinâmica e mostra que a força resultante que atua sobre um corpo é resultado da multiplicação da massa do corpo por sua aceleração. 5 Se a Força resultante sobre um corpo for diferente de zero, haverá alteração no estado de movimento de um corpo. 3ª Lei de Newton: A força é resultado da interação entre os corpos, ou seja, um corpo produz a força e outro corpo a recebe. Toda ação corresponde a uma reação. 6 Leis de Newton FAB = –FBA Cada ação corresponde uma reação igual e oposta. Dizemos que uma partícula está em equilíbrio quando está em repouso, se originalmente se achava em repouso, ou quando tem velocidade constante, se originalmente estava em movimento. Muitas vezes, no entanto, o termo “equilíbrio” ou mais especificadamente “equilíbrio estático” é usado para descrever um objeto em repouso. Para manter o equilíbrio, é necessário satisfazer a primeira lei do movimento de Newton, segundo a qual a força resultante que atua sobre a partícula deve ser igual a zero. Equilíbrio de uma Partícula 𝐹 = 0 Onde σ𝑭 é a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre as partículas. Diagrama de Corpo Livre O objetivo principal de um diagrama de corpo livre é mostrar as forças que atuam em um corpo de forma clara, lógica e organizada. Lembre-se que sempre que há o contato entre dois corpos surge o princípio da ação e reação. Consiste em separar-se o nosso “corpo de interesse” de todos os corpos do sistema com o qual ele interage. Neste corpo isolado são representadas todas as forças que nele atuam, assim como as forças de interação ou de contato. DIAGRAMA DE CORPO LIVRE • São clássicos exemplos de diagrama livre sistemas de mola e sistemas de cabos e polias. Com um sistema de molas Robert Hooke fundamentou a sua teoria de que dentro de certos limites, existe uma proporcionalidade direta entre a força aplicada em uma mola e a sua deformação. 9 Para provar sua teoria Hooke utilizou um instrumento chamado dinamômetro, que consiste em uma mola presa a um suporte, onde são pendurados objetos, com padrões definidos, que farão com que a mola se alongue. Neste sistema quanto mais pesado o objeto, ou seja, quanto maior a força aplicada, mais a mola se alongará. • Tome como exemplo a figura. Inicialmente não há aplicação de esforços na mola, portanto ela encontra-se em repouso. Ao anexar um peso P qualquer na sua extremidade a mola apresenta uma deformação elástica com deslocamento x. Assim que outro peso P é anexado ao peso anterior, a mola suporta um peso igual a 2P e resulta no deslocamento 2x. 10 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE Molas Se uma mola (ou fio) linearmente elástica, de comprimento não deformado 𝑙𝑜, é usada para sustentar uma partícula, o comprimento da mola varia em proporção direta á força F que atua sobre ela. Uma característica que define a “elasticidade” de uma mola é a constante da mola ou rigidez K. A intensidade da força exercida sobre uma mola linearmente elástica que tem uma rigidez K e é deformada (alongada ou comprimida) de uma distancia x= 𝑙 − 𝑙𝑜 medida a partir de sua posição sem carga é: 𝐹 = 𝐾𝑥 Se x for positivo, causando um alongamento, então F “puxa” a mola, enquanto que se x for negativo, causando um encurtamento, então F a “empurra”. • No sistemas de cabos e polias, o cabo suporta apenas uma tensão ou força de tração, que atua sempre na direção do cabo. • Neste caso a força de tensão atuando em um cabo contínuo, que passa por uma polia sem atrito deve ter intensidade constante para manter o cabo em equilíbrio. 12 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE Exemplo 1- A mola mostrada na figura tem comprimento sem esticar de 0,8m e uma rigidez K=500N/m e ela é esticada para um comprimento de 1 m, qual a força necessária? EXERCÍCIO 2) A esfera da figura tem massa de 6Kg e está apoiada como mostrado. Desenhe o diagrama de corpo livre da esfera, e do nó em C. EXERCÍCIO 3) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminária de 8Kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformado da mola AB é l‘AB= 0,4 m e a mola de rigidez kAB = 300 N/m. 15 4) A Caixa tem um peso de 2,75 kN. Determine a força em cada cabo de sustentação. 16 EXERCÍCIO 5) Determine a força necessária nos cabos AB e AC para suportar o semáforo de 12kg. 17 EXERCÍCIO MECÂNICA DOS SÓLIDOS Reações de Apoio Profª Me. Larissa Galante Dias Bibliografia Utilizada: • BEER, F. P.; JOHNSTON Jr., R. Estática e mecânica dos materiais. Porto Alegre:AMGH, 2013. • HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais (biblioteca virtual). 7ª edição. São Paulo: Pearson education do Brasil, 2009. • Philpot, Timothy A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino. Rio de Janeiro: LTC, 2013. EQUILÍBRIO BIDIMENSIONAL Reações de Apoio • Como regra geral, se um apoio impede a translação de um corpo em dada direção, então uma força é desenvolvida sobre o corpo naquela direção. Da mesma forma, se a rotação é impedida, um momento é aplicado sobre o corpo. ❑Se um apoio impede a translação de um corpo em uma determinada direção, então, uma força é desenvolvida no corpo nessa direção. ❑Se arotação também é impedida, um momento é exercido sobre o corpo. VÍNCULOS (APOIOS) ESTRUTURAIS • Vínculos estruturais ou apoios são elementos de construção que impedem movimentos de uma estrutura. Para análise de estruturas planas podem ser classificados em três tipos: Vínculo simples ou móvel, vínculo duplo ou fixo e engastamento. VÍNCULO SIMPLES OU MÓVEL. Este tipo de vínculo impede o movimento de translação na direção normal do plano de apoio, fornecendo uma única reação • VINCULO DUPLO OU FIXO, cuja representação gráfica está mostrada figura, impede o movimento de translação em duas direções, na direção normal e na direção paralela ao plano de apoio, podendo fornecer duas reações, sendo uma para cada plano citado. VÍNCULOS ESTRUTURAIS • ENGASTAMENTO, vínculo que impede a translação ou a rotação em qualquer direção, através de um contra momento. Este vinculo bloqueia a ação do momento de solicitação. VÍNCULOS ESTRUTURAIS EQUAÇÕES DE EQUILIBRIO Um diagrama de corpo livre de um corpo irregular, pode apresentar um problema de equilíbrio coplanar com dois conjuntos alternativos de três equações de equilíbrio independentes: 𝐹𝑋 = 0 𝐹𝑌 = 0 𝐹𝑍 = 0 ANÁLISE ESTRUTURAL - Tipos de Estruturas Estrutura é o conjunto de elementos de construção, compostos com a finalidade de receber e transmitir esforços. São classificadas através da sua estaticidade em: • Estrutura Hipoestática – são estruturas instáveis quanto a estaticidade, pois possui número de equações superior ao número de incógnitas. Estrutura Isostática – o número de reações a serem determinadas em uma estrutura coincide com o número de equações da estática. Estrutura Hiperestáticas – as equações da estática são insuficientes para determinar as reações nos apoios. ANÁLISE ESTRUTURAL - Tipos de Estruturas CARGAS - CARREGAMENTO • CARGA PONTUAL: • CARGA PONTUAL INCLINADA: 26 CARGAS - CARREGAMENTO • CARREGAMENTO UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDO • Resultante : P • Taxa de Distribuição: q=cte • Comprimento do Carregamento : L 𝑷 = 𝒒𝒙𝑳 27 CARGAS - CARREGAMENTO • CARREGAMENTO (NÃO UNIFORME) • Resultante: P P= 𝒒𝒙𝑳 𝟐 28 CARGAS - CARREGAMENTO • CARGA MOMENTO: 29
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