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Estética facial e corporal. Protocolos Estéticos , empreendedorismo e Gestão de Negócios Profª Me. Kelly Furlanetto Curso de Pós Graduação Biossegurança Conceito: Biossegurança é definida como “ um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenv. Tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. HINRICHSEN, 2018 Riscos Biológicos São provenientes de seres vivos, bactérias, leveduras, fungos, parasitas bem como seres humanos. Pode-se então apontar como material contaminado em estética e cosmética: Secreção Sangue Anexos cutâneos ( pelos, cabelos, unhas, cutículas) Pele não integra Riscos Biológicos Contaminação por microorganismos: Via direta Via indireta Contato fisico instrumentos contaminados Infecção cruzada Riscos Biológicos Micro-organisamos podem ser veiculados principalmente pelas vias: Devido ao tipo de atividade em estética e cosmética os profissionais e clientes podem ser passíveis de contaminação poe diversos microorganismos. Via aérea Via cutânea Via ocular Doenças infecciosas transmitidas ocupacionalmente HIV - o vírus sobrevive até 15 min em instrumentos com sangue contaminado (Calis e Ronzi, 2000). Hepatites- tipo B ( sobrevive + de 2 semanas) e C ( sobrevive até 3 dias em superfícies) são transmitidas por fluídos sendo mas que mais oferecem riscos ocupacionais na área da saúde e beleza. Onicomicoses (fungos) transmitido em espátulas, alicates e toalhas úmidas também podem comportar-se como agente transmissor. Dermatites fúngicas – qualquer localização da pele ( esporos fúngicos) Precauções e cuidados Lavagem de mão sempre; a cada tarefa, a cada cliente ( manuseio); Limpeza e descontaminação dos materiais que se fazem necessário assim como esterilização ADEQUADA. Uso de artigos descartáveis (lixas, palitos de unhas, lençóis entre outros). Troca de toalhas a cada procedimento. Limpeza e organização do ambiente. Vacinação dos profissionais da saúde. Vacinação dos profissionais Finalidade: o nº de trabalhadores com doenças transmissíveis o nº de trabalhadores succeptíveis a riscos de adquirir doenças transmissíveis Proteger o cliente de adquirir doenças dos trabalhadores infectados. NR 32 dispõe “ a todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano Hepatite , difteria, hepatite e outros” ( BRASIL 2005). Fonte: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao Calendário Vacinal ADULTO 20 a 59 anos (MS) Hepatite B (previne hepatite B) - 3 doses, de acordo com a situação vacinal Febre Amarela (previne febre amarela) – dose única, verificar situação vacinal Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – se nunca vacinado: 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos); Pneumocócica 23 valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose a depender da situação vacinal Dupla adulto (DT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos Riscos Químicos Risco químico se dá ao manuseio de produtos químicos que possam causar danos físicos ou prejudicar sua saúde. Pode-se então perceber risco químico ao manusear produtos utilizados na pele e cabelos. Exemplos de substâncias tóxicas utilizadas em cosmetologia e estética Substância química Subst. Inflamáveis Subst. Tóxinas Subst. Corrosivas Subst. oxidantes Exemplos Álcool e acetona Produtos que contenham: amônia. Alisantes capilares, formaldeídos¨ entre outros. Alisantes capilares, substâncias derivadas do cloro Descolorantes capilares contendo peróxido de hidrogênio Formaldeído¨ proibido pela ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância sanitária) na concentração de 0,2% Fonte:Ramos,J.M.P, Biossegurança em estabelecimento de beleza e afins, 2009 pg 21 Cuidados na utilização de produtos químicos Não comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a manipulação de produtos químicos. Não identificar produtos pelo olfato. Familializar-se com o produto( por meio de rótulo, fabricante, fornecedor. Não reutilizar frascos. Embalagem sem rótulo, se não houver possibilidade de identificação, descarte. Data de validade e Registro na ANVISA. Riscos Físicos Riscos físicos são ditos como formas de energia que os trabalhadores possam estar expostos, onde os mais comuns são: ruídos, temperaturas excessivas, vibrações, radiações, umidade entre outros. Riscos físicos profissionais da cosmetologia e estética não entram neste risco. Exposição em equipamentos capilares e de estética que utilizam laser. Na área da beleza os profissionais da limpeza do a ambiente e artigos podem estar expostos. Exposição a este risco segundo Ministerio do trabalho pode gerar: Doença do aparelho respiratório, pelee risco de quedas ( BRASIL, 2008). Ruídos Radiações Umidade Medidas de Prevenção de Riscos Físicos Espaço físico adequado ao nª de pessoas. Conhecer onde estão os disjuntores. Equipamentos em tomadas individuais ( fazer revisão elétrica). Ambiente arejado e climatizado. Treinamento sobre a utilização de materiais. Usar EPI Equipamento de Proteção individual). Sinalizar extintores e saída de emergência, entre outros. BIOSSEGURANÇA Escolha do EPI Fonte: http\\www.ccih.med.br Selecione o Equipamento de Proteção Individual (EPI) a partir do risco de transmissão de microorganismos para o paciente e de contaminação do profissional de saúde com sangue, fluídos corpóreos, secreções e excretas do paciente. EPI utilizado na área de Cosmetologia e Estética Luva Uso indicado quando há possibilidade de sangue, secreções e excreções ou pele não íntegra, artigos contaminados e Substâncias químicas EPI utilizado na área de Cosmetologia e Estética Jaleco e aventais Deve ser selecionado conforme a atividade e com o tipo de matéria. Deve ser limpo, mangas longas Preferencialmente até o joelho Usar fechado Branco visualiza sujidades se houver proporcionando a troca Retirar o jaleco ao se dirigir a copa ou sanitário Lavar separadamente das demais roupas domésticas EPI utilizado na área de Cosmetologia e Estética Máscaras Protege mucosas da boca e nariz ou inalação de partículas e aerossoís contendo microorganismos durante fala , tosse ou espirro. Descartavéis contribui para evitar contaminação microbiológica Deve ser utilizada encobrindo nariz e boca adaptada aos contornor faciais. Evitar tocar na máscara durante o procedimento Não puxar para o pescoço pois é região contaminada Máscara molhada perde a capacidade de filtração Retirar a máscara somente após retirar a luva, jogando no lixo dos contaminados ou químicos EPI utilizado na área de Cosmetologia e Estética Gorros Cabelos são fonte de contaminação por ter diversos microorganismos assim o gorro é uma barreira para produtos químicos, aerossóis e micro–organismos. Uso correto: Cobrir os cabelos sem deixar mechas Para retirar o gorro deve-se faze-lo da frente para trás Descartar em lixo biológico Trocar gorro qdo houver suior ou sujidades Não devem ser guardados pois são propícios a microorganismos . EPI utilizado na área de Cosmetologia e Estética Óculos de proteção Representam uma barreira de proteção de transmissão de infecções sendo transmitidos por sangue, secreção, substâncias químicas ao atingirem diretamente os olhos. Uso correto: Colocar após a máscara, permanecendo sobre ela Lavarcom sabonete líquido secá-los com toalha de papel ( se for de acrílico NÃO utilizar álcool) Guardados em estojos apropriados e de fácil acesso. EPI utilizado na área de Cosmetologia e Estética Óculos de proteção quando utilizar Em procedimentos cuja distancia entre o profissional e cliente seja pequena, exemplo: higienização e depilação facial. Profissional com irritação na área dos olhos. Durante extração de pústulas e manipulação de pele não-íntegra. Geração de partículas tipo unhas. Manuseio de produtos químicos que exalem vapores tóxicos Ex: alisamentos e colorometria. Sugestões para uso de EPI´s N- Necessãrio R- Recomendável NN- Não recomendável Fonte: Ramos, 2009. Biossegurança em Estabelevimentos de Beleza e Afins O que a Legislação Orienta sobre os EPI´s 32.4.18 sem prejuízo do cumprimento do disposto na legislação vigente, os Equipamentos de Proteção Individual -EPI devem atender as seguintes exigências: garantir a proteção da pele mucosas, via respiratória e digestiva do trabalhador; Os EPI´s devem ser avaliados diariamente quanto ao estado de conservação e segurança; Biossegurança - Legislação Fonte: http://www.areaseg.com/nrindex/nr32.html 32.4.18 sem prejuízo do cumprimento do disposto na legislação vigente, os Equipamentos de Proteção Individual -EPI devem atender as seguintes exigências: estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição, segundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano. Biossegurança - Legislação Fonte: http://www.areaseg.com/nrindex/nr32.html Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Saúde - GRSS IMPACTO AMBIENTAL Condutas seguras no manuseio, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e na forma de disposição final dos resíduos evita acidentes e riscos ambientais. IMPACTO AMBIENTAL Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde Conhecendo as especificidades dos resíduos, pode-se definir estratégias de gerenciamento que visem à preservação da saúde ocupacional, pública e ambiental. Legislação reguladora: RDC Anvisa nº 306/2004 e Resolução Conama nº 358/2005. Conforme a RDC 2004 Na área da saúde, os resíduos sólidos são classificados de acordo com o seu risco em potencial: Grupo A Resíduo com risco biológico Grupo B Resíduo com risco químico Grupo C Resíduo reciclável Grupo C Resíduo perfurocortante Em estabelecimentos de beleza geralmente temos resíduos: Comuns Recicláveis Infectante Químicos perfurocortantes Sugestão de etiquetas para identificação de resíduos em estabelecimentos de beleza Etapas do gerenciamento de resíduos Segregação: - separação dos resíduos Acondicionamento- embalar resíduos em embalagens ( sacos ou recipientes que evitem vazamento diminuindo risco de contaminação. Identificação: deve estar posta nos sacos, nos recipientes de coleta INTERNA e EXTERNA. Etapas do gerenciamento de resíduos Transporte interno: deve ser realizado em horários com menor fluxo de trabalho, evitando acidentes e manuseio Armazenamento temporário serve para o armazenamento de resíduo biológico, perfurocortante e químico sólido ( recomendável uma sala adequada para isso) Armazenamento externo: Por se tratar de pequena quantidade de resíduos especiais o local de armazenamento externo não tem requisitos imprescindíveis para estabelecimentos de saúde. Coleta e transporte externo: Resíduos especiais devem ser coletados por empresas especializada ou se a limpeza urbana oferecer esse serviço. A empresa recolhe uma taxa do serviço a combinar com o gerenciador. Manuseio adequado Classificação dos resíduos gerados na área da beleza GRUPO A Resíduos biológicos São os que contêm microorganismos ou material biológico ( sangue, secreção, exudato). Acondicionamento: sacos brancos leitosos, resistentes, conforme NBR 7500; recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, cantos arredondados e resistente ao tombamento. Classificação dos resíduos gerados na área da beleza GRUPO B Resíduos Químicos Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública, dependendo de sua: inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Acondicionamento: recipientes estanques, de material compatível com o resíduo e devidamente rotulado com o símbolo internacional. Classificação dos resíduos gerados na área da beleza GRUPO D Resíduos Recicláveis Não apresentam risco à saúde pública, pois são comparados aos gerados em ambiente domiciliar; Serviços locais de limpeza urbana; Acondicionados em sacos plásticos comuns. Esses plásticos podem determinar, através de cpores o tipo de lixo a ser reciclável. Classificação dos resíduos gerados na área da beleza GRUPO E Resíduos Recicláveis Materiais pérfurocortantes ou escarificantes ( incluem AGULHAS), laminas de bisturi de barbear, pinças, navalhas, tsouras, espatuals, alicates, cortadores de unha e todo o utensilho de vidro quebrado no estabelecimento. Acondicionamento: recipiente rígido, inquebrável, reforçado, estanque e sinalizado com símbolo de material biológico e com escrita, respeitando nível de segurança. RDC 50/02 Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Anexo no Blakbord Primeiros Socorros Introdução Objetivo Proporcionar conhecimentos básicos sobre prevenção, técnicas de primeiros socorros. DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1 - Manter a calma; 2 - Ter ordem de Segurança; 3 - Verificar riscos no local; 4 - Manter o bom senso; 5 - Ter espírito de liderança; 6 - Distribuir tarefas; 7 -Evitar atitudes intempestivas; 8 -Dar assistência a vítima que corre o maior risco de vida; 9 -Seja socorrista e não herói; 10 -Pedir auxílio: telefonar para atendimento de urgência. SAMU > 192 BOMBEIROS > 193 Trabalho em Equipe O trabalho em equipe, quando possível, agiliza o atendimento e proporciona melhores chances de recuperação. Análise primária 1- Verifique a inconsciência; 2- Abra as vias aéreas respiratórias; 3- Verifique a respiração; 4- Verifique os batimentos cardíacos; 5- Aplicar colar cervical (inconsciente). Análise secundária 1- Proceda o exame da cabeça aos pés; 2- Questione a vítima (se possível); 3- Questione as testemunhas (se houver). Parada cardiorrespiratória É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos. Sinais e sintomas Inconsciência; Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. Vias aéreas Parada cardiorrespiratória Como localizar o coração ? Posicionamento correto Parada cardiorrespiratória COMPRESSÃO NA PCR REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR Pediátrica Para Adultos Parada cardiorrespiratória Reanimação cardiopulmonar (1 ou 2 socorristas) Proceder X ciclos e repetir a análise primária 30 vezes Desmaio É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente fechado, etc. Deitar a vítima com a cabeça e ombros mais baixo que o resto do corpo; Afastar curiosos; Elevando as pernas em relação ao resto do corpo para facilitar a circulação de sangue para o cérebro; Encaminhar para atendimento médico. Se sentado, posicionara cabeça entre as pernas e pressionar para baixo Desmaio Convulsão Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas variadas: febre alta, traumatismo craniano, etc. Sinais e sintomas Inconsciência; Queda abrupta da vitima; Salivação abundante e vômito; Contração brusca e involuntária dos músculos; Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes; Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas); Esquecimento. Convulsão Primeiros socorros Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro; Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos involuntários não causem lesões; Afastar objetos existentes ao redor da vitima; Lateralizar a cabeça em caso de vômitos; Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente; Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo, envolvendo-o com pano embebido por água; Encaminhar para atendimento médico. Ferimentos externos São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável. Ferimentos externos Primeiros socorros Priorizar o controle do sangramento; Lavar o ferimento com água; Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar; Não remover objetos empalados; Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão; Encaminhar para atendimento hospitalar. Hemorragia nasal Sinais e sintomas Sangramento nasal visível. Primeiros socorros Colocar a vítima sentada, e apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos; Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo; não assoar nariz pelo menos 1 hora após cessar sangramento (evita deslocar o coágulo que parou o sangramento Encaminhar para atendimento médico. Queimaduras Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizante e animais peçonhentos. Queimaduras Primeiros socorros Isolar a vítima do agente agressor; Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1ºGrau); Proteger a área afetada com plástico; Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem produtos caseiros; Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada; Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao inchar; Encaminhar para atendimento médico; Finalidade do atendimento para queimaduras Prevenir o estado de choque; Controlar a dor; Evitar contaminação. Atenção: NÃO aplique óleos, loções ou outras substâncias em queimaduras externas; NÃO retire nada aderido na queimadura; NÃO fure as bolhas; NÃO toque na queimadura. Corpo estranho nos olhos É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos, etc. na cavidade dos glóbulos oculares. Sinais e sintomas Dor; Ardência; Vermelhidão; Lacrimejamento. Corpo estranho nos olhos Primeiros socorros Não esfregar os olhos; Lavar o olho com água limpa; Não remover o corpo estranho manualmente; Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com pano limpo; Encaminhar para atendimento médico. Choque elétrico É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes energizadas. Sinais e sintomas Parada cardiorrespiratória; Queimaduras; Lesões traumáticas. Choque elétrico Primeiros socorros Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante; Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante; Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação); Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas; Encaminhar para atendimento médico. Fratura Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura: Fechadas: sem exposição óssea; Expostas: o osso está ou esteve exposto. Fratura Identificando uma fratura Compare o membro supostamente fraturado com o correspondente não comprometido. Procure a presença de: Deformações; Inchaço; Espasmo da musculatura; Feridas; Procure a presença de: Dor à manipulação; Creptação óssea; Enchimento capilar lento; Diminuição da sensibilidade; Redução da temperatura. Fratura Primeiros socorros Fraturas Fechadas Imobilizar com tala ou material rígido Fraturas Expostas Cobrir o ferimento com pano limpo; Estancar o sangramento; Prevenir contra o estado de choque; Não movimente a parte fraturada; Não de nada de comer ou beber à vítima; Encaminhar para atendimento médico. Entorse – distensão - luxação Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos; Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão; Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação. Entorse – distensão - luxação Lesões da coluna vertebral A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos. As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplegia ou paraplegia). Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões adicionais. Lesões da coluna vertebral Sinais e sintomas Dor local intensa; Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros inferiores e/ou superiores; Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão; Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas). Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras de lesões na coluna. Lesões da coluna vertebral Primeiros socorros Cuidado especial com a vítima inconsciente; Imobilizar o pescoço antes do transporte, Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente movimentos bruscos do pescoço e do tronco; Solicitar remoção com profissionais da área da saúde. Resgate do Corpo de Bombeiros 193 Telefone da SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 Referencial HINRICHSEN, S. L. Biossegurança do Controle de infecções, 2 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MARTINS, F. J. A.; MARANHO, J. M,Manual do socorro básico de emergência. 9 ed.rev. Belo Horizonte, MG Cruz Vermelha Brasileira, 2009. RAMOS, J. M. P Biossegurança em Estabelecimentos de Beleza e Afins. 1 ed. São ´Paulo: Atheneu, 2010. Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Disponivel em: http://www.aeap.org.br/doc/resolucao_rdc_50_de_21_de_fevereiro_de_2002_2.pdf NR - 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em ... – AreaSeg Disponível em : http://www.areaseg.com/nrindex/nr32.html *
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