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II. Leis Básicas de Circuitos Circuitos Elétricos I Prof. Dr. José Alberto Diaz Amado sportingjada1@hotmail.com jose_diaz@ifba.edu.br 2014.1 Coordenação de Engenharia Elétrica (COEEL) Circuitos de Corrente Continua Prof. José Alberto Díaz Amado 2 Metas de Aprendizado Ser capaz de utilizar a lei de Ohm na solução de circuitos elétricos. Ser capaz de aplicar a lei de kirchhoff das correntes e tensões Saber como analisar circuitos com um único laço e par de nós. Saber combinar resistores em serie e paralelo. Ser capaz de utilizar a divisão de tensão e corrente. Entender, quando e como aplicar as transformações estrela-triangulo. Prof. José Alberto Díaz Amado 3 Objetivos Lei de Ohm. Nós, ramos e loops. Leis de Kirchoff. Resistores em serie e paralelo Divisão de tensão e corrente Transformação estrela-triangulo. Prof. José Alberto Díaz Amado 4 Introdução Os materiais possuem o comportamento característico de resistirem ao fluxo de carga elétrica; Esta propriedade física é denominada de Resistência; A resistência é representada pelo símbolo R; A resistência de qualquer material com seção transversal uniforme de área A depende do comprimento l; ρ é a resistividade do material em ohm-metro (Ω.m). Prof. José Alberto Díaz Amado 5 Introdução O elemento de circuito para modelar o comportamento de resistência à corrente dos materiais é o resistor. O resistor é um elemento passivo. Prof. José Alberto Díaz Amado 6 Lei de Ohm Estabelecida por Georg Ohm, a lei de Ohm estabelece uma relação entre a corrente e a tensão para um resistor; A lei de Ohm estabelece: A tensão v em um resistor é diretamente proporcional à corrente i que flui através do resistor. A lei de Ohm é representada por: A direção da corrente i e a polaridade da tensão v devem seguir a convenção de sinal passivo, ou seja, a corrente flui do potencial mais positivo para o potencial mais negativo, de tal forma que v = iR; Se a corrente fluir do potencial mais negativo para o potencial mais positivo, v = - iR. Prof. José Alberto Díaz Amado 7 Lei de Ohm Os valores de R podem variar de zero a infinito. Um elemento com R = 0 é denominado de curto-circuito; Para um curto-circuito => v = iR=0 Um curto-circuito pode ser representado por um fio de conexão; Um curto-circuito é um elemento de circuito no qual a resistência é aproximadamente zero. Prof. José Alberto Díaz Amado 8 Lei de Ohm Um elemento com R = ∞ é denominado de circuito aberto; Para um circuito aberto: Um circuito aberto é um elemento de circuito com resistência aproximando-se do infinito. Resistores podem ser fixos (resistência constante) ou variáveis (resistência ajustáveis). Símbolo Resistor Variável Resistor Variável Resistor Fixo Prof. José Alberto Díaz Amado 9 Lei de Ohm Nem todo resistor obedece à lei de Ohm; Os resistores que obedecem à lei de Ohm são denominados de resistores lineares; Os resistores que NÃO obedecem à lei de Ohm são denominados de resistores não-lineares (ex: lâmpadas incandescentes e diodos). Resistor Não-LinearResistor Linear Prof. José Alberto Díaz Amado 10 Condutância Condutância é o inverso da resistência; É uma medida de quão bem um elemento irá conduzir corrente elétrica; A unidade é mho ou Ω-1 ou S (Siemens) A condutância é a capacidade de um elemento conduzir corrente elétrica; A potência dissipada por um resistor pode ser expressa em termos de R ou de G: Prof. José Alberto Díaz Amado 11 Condutância A partir das equações 2.10 e 2.11, a potência dissipada por um resistor pode ser expressa em termos de R A potência dissipada em um resistor é uma função não- linear da corrente ou da tensão; Como R ou G são quantidades positivas, a potência dissipada em um resistor é sempre positiva, ou seja um resistor absorve potência do circuito; Isto confirma que um elemento passivo, incapaz de gerar energia. Prof. José Alberto Díaz Amado 12 Condutância Exemplo 1 Prof. José Alberto Díaz Amado 13 Ramo, Nó e Loop Um ramo representa um único elemento, tal como uma fonte de tensão ou um resistor; Um nó é o ponto de conexão entre dois ou mais ramos; Um loop é qualquer caminho fechado em um circuito. Prof. José Alberto Díaz Amado 14 Nós, Ramos e Loops Um loop é dito independente se ele contiver um ramo que não pertença a qualquer outro loop; Dois ou mais elementos estão em série se eles estiverem em cascata ou conectados em sequência, e consequentemente, conduzirem a mesma corrente; Dois ou mais elementos estão em paralelo se eles estiverem conectados aos mesmos dois nós e, consequentemente, possuírem a mesma tensão aplicada a eles. Prof. José Alberto Díaz Amado 15 Leis de Kirchoff A lei de Ohm usada em conjunto com as duas leis de Kirchoff, são ferramentas poderosas para análise de uma grande variedade de circuitos elétricos; As leis de Kirchoff são conhecidas por: Leis de Kirchoff das correntes (LKC); Leis de Kirchoff das tensões (LKT). Prof. José Alberto Díaz Amado 16 Leis de Kirchoff A lei de Kirchoff das correntes (LKC) estabelece que a soma algébrica das correntes que entram em um nó (ou uma região fechada) é zero; onde N é o número de ramos conectados ao nó e in é n-ésima corrente entrando (ou saindo do nó); As correntes que entram no nó são positivas e as correntes que saem do nó são negativas. Prof. José Alberto Díaz Amado 17 Leis de Kirchoff A lei de Kirchoff das tensões (LKT) estabelece que a soma algébrica de todas as tensões em um caminho fechado (ou loop) é zero; onde M é o número de tensões no loop (ou número de ramos no loop) e vm é a m-ésima tensão. Se percorremos o loop no sentido anti-horário, o resultado seria +v1, -v5, +v4, -v3, -v2., resultaria na mesma Eq 2.21. Prof. José Alberto Díaz Amado 18 Leis de Kirchoff Exemplos 2 : Prof. José Alberto Díaz Amado 19 Leis de Kirchoff Exemplo 3 Prof. José Alberto Díaz Amado 20 Leis de Kirchoff Exemplo 4 Prof. José Alberto Díaz Amado 21 Resistores em Série e Divisão de Tensão Prof. José Alberto Díaz Amado 22 Resistores em Série e Divisão de Tensão A resistência equivalente de qualquer número de resistores conectados em série é a soma das resistências individuais. Para determinar a tensão em cada resistor do circuito do slide anterior, substituí-se a Eq. (2.26) na Eq. (2.24) Prof. José Alberto Díaz Amado 23 Resistores em Série e Divisão de Tensão A tensão v da fonte de tensão é dividida entre os resistores em uma proporção direta ao valor das resistências => Princípio da divisão de tensão; Quanto maior a resistência, maior a queda de tensão. Prof. José Alberto Díaz Amado 24 Resistores em Paralelo e Divisão de Corrente A resistência equivalente a dois resistores em paralelo é igual ao produto das suas resistências dividido pela soma das resistências. Prof. José Alberto Díaz Amado 25 Resistores em Paralelo e Divisão de Corrente Para resistores em série: Observando a Figura do slide anterior Combinando as Eqs (2.33) e (2.42), tem-se: A corrente total i é dividida pelos resistores na proporção inversa às suas resistências = > Princípio da divisão de corrente. Prof. José Alberto Díaz Amado 26 Combinação de Resistores Exemplo 5 Prof. José AlbertoDíaz Amado 27 Divisor de Tensão e de Corrente Exemplo 6 6 Prof. José Alberto Díaz Amado 28 Divisor de Tensão e de Corrente Exemplo 7 Prof. José Alberto Díaz Amado 29 Transformação Y-Δ Para simplificação e análise de circuitos, pode-se utilizar a transformação Y-Δ ou estrela-triângulo para resistores Cada resistor no circuito Y é o produto dos resistores dos dois ramos adjacentes do Δ dividido pela soma dos três resistores do Δ. Conversão Δ-Y Prof. José Alberto Díaz Amado 30 Transformação Y-Δ O circuito é balanceado se todas as resistências da configuração Y ou Δ forem iguais. Conversão Y-Δ Prof. José Alberto Díaz Amado 31 Transformação Y-Δ Exemplo 8 Prof. José Alberto Díaz Amado 32 Transformação Y-Δ Exemplo 9 Prof. José Alberto Díaz Amado 33 Aplicação Exemplo 10 Prof. José Alberto Díaz Amado 34 Exercícios Ex.1 Ex.2 Prof. José Alberto Díaz Amado 35 Exercícios Ex.3 Ex.5 Ex.4 Prof. José Alberto Díaz Amado 36 Exercícios Ex.8 Ex.7 Ex.6 Prof. José Alberto Díaz Amado 37 Exercícios Ex.9 Prof. José Alberto Díaz Amado 38 Exercícios e Fontes Dos livros seguintes: ALEXANDER, C. ; SADIKU, M. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. (Cap. 2); IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia, (Cap. 2);. BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos, (Cap. 2); Fontes: Aulas do Prof. Ademar G. Costa Junior Aulas fornecidas pelos livros bibliográficos Prof. José Alberto Díaz Amado 39 Obrigado!! Prof. José Alberto Díaz Amado 40 Próxima Aula: Métodos de analise de circuitos Analise Nodal. Analise de Malha. Aplicações Exercícios
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