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Direito Econômico 78Da Ordem Econômica Internacional U N ID A D E 14 Olá, chegamos na última unidade dos nossos estudos. Hoje falaremos sobre: Da Ordem Econômica Internacional Vamos começar? Boa aula! Desenvolver no aluno a capacidade de interpretar os fatos históricos e econômicos que marcaram a evolução da disciplina jurídica da economia. Proporcionar ao aluno o manejo do conhecimento sobre o Direito Econômico enquanto ramo da ciência jurídica, os elementos da Ordem Econômica Constitucional e principais institutos do Direito Econômico. ●Da Ordem Econômica Internacional. Direito Econômico 79Da Ordem Econômica Internacional U N ID A D E 14 3. Acordo de Bretton Woods Foram celebrados após o final da 2ª guerra mundial, em razão do reconhecimento da necessidade do espírito cooperativista entre os Estados. O seu objeto principal compreendia a reformulação do sistema financeiro internacional. Prevaleceu a orientação capitalista, com o acatamento das ideias de keynes e White. 4. Acordo geral de tarifas aduaneiras e comércio – GATT Foi assinado em Genebra (1947) por 23 países, inclusive Brasil, entrou em 1948, seu objetivo é a liberalização do comércio mundial. A rodada do Uruguai se iniciou em 1986 e terminou em 1994. As rodadas de negociação servem para a atualização das regras tarifárias no comércio internacional. 4.1 Organização Mundial do Comércio – OMC Uma das decisões mais importantes tomada pela rodada do Uruguai (1986/1994) foi a constituição da OMC, tendo esta personalidade jurídica internacional com competência para regular o comércio internacional de bens e serviços, contando hoje com mais de 140 países. Direito Econômico 80Da Ordem Econômica Internacional U N ID A D E 14 4.2 Acordo sobre Direitos de propriedade Intelectual relacionados ao comércio Tem por finalidade estabelecer um padrão de tutela dos bens que compõem a propriedade intelectual, como por exemplo: os direitos do autor e conexos, as patentes de invenção e de modelo de utilidade, as marcas, indicações geográficas entre outros. 5. Empresa multinacionais O crescimento dos limites geográficos do mercado proporcionou aos empreendedores para integração empresarial antes voltada aos limites nacionais para a aquisição, produção, venda dos seus produtos, hoje pode exercê-los em lugares distintos do globo terrestre. 6. Integração econômica Dos acordos gerais é que nascem os blocos econômicos, na medida em que os participantes resolvem condições de inter-relacionamento de suas economias. 6.1 Mercado Comum do Sul - MERCOSUL Criado em 1991, pelo tratado de Assunção (Decreto 350, 21/11/91), por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, tendo a participação na condição de associados, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Equador, no qual poderão participar se convidados das reuniões, mas não podem votar. Brasil Argentina Paraguai Uruguai Venezuela Direito Econômico 81Da Ordem Econômica Internacional U N ID A D E 14 6.2 União Européia Assinado o tratado de Roma em 1957, com finalidade de criar um mercado comum europeu, em 1992 foi criada a união européia (tratado de Maastricht), com 27 países membros. 7. Infrações ao Livre-comércio internacional A competição no mercado internacional também é suscetível de práticas que atentam contra a livre concorrência, sendo uma dessas condutas advém de decisões governamentais cuja intenção é de proteção (defesa) do mercado nacional (agentes econômicos nacionais), a outra resulta de condutas dos próprios agentes econômicos que atuam deslealmente no mercado internacional. 7.1 Instrumentos de defesa comercial (barreiras comerciais) Em razão de uma total liberdade de comércio, começam a aparecer para os países menos competitivos argumentos de segurança nacional, criação de empregos, fomento ao desenvolvimento industrial e tecnológico do país, que impulsionam medidas restritivas de mercado para resguardar os agentes econômicos nacionais. Bolívia Chile Colômbia Peru Equador Direito Econômico 82Da Ordem Econômica Internacional U N ID A D E 14 7.1.1 Tarifas Tarifar um produto significa criar um custo não compreendido na sua produção, de forma que será agregada, ao valor do produto, a tarifa que o encarcerará e, portanto, o tornará menos competitivo no mercado. 7.1.2 Cotas A fixação de cotas de importação tem por finalidade impedir que determinando produto entre livremente em um país, na medida em que se estipula a quantidade máxima de produtos a serem importados. 7.1.3 Restrições voluntárias à exportação Em sentido diferente do que se tratou até agora, também é possível que um país incentive outro a diminuir voluntariamente as suas exportações. 7.1.4 Outra barreiras não tarifárias Criação de regras sanitárias para possibilitar a recusa de importações no país (O Brasil já foi vítima de diversas medidas dessa natureza) 7.2 Condutas competitivas desleais no comércio Internacional 7.2.1 Dumping Consiste na conduta dos agentes econômicos que vendem os seus produtos fora do pais abaixo do custo de produção e também por preço inferior aos cobrados no país de origem ( a lei 9019/95, dispõe sobre a aplicação dos direitos previstos no acordo antidumping. 7.2.3 Tarifas compensatórias – Subsídios No caso das tarifas compensatórias, os governos compensam os custos de produção garantindo a\ os produtores maior competitividade, na medida em que não custeiam diretamente toda a sua produção. 7.3 Medidas de Salvaguarda Decreto 1448/95, regulamenta os procedimentos administrativos de salva guarda, no caso do produto nacional ser ameaçado que venham causar prejuízo grave a indústria doméstica de bens similares ou diretamente concorrentes. Direito Econômico 83Da Ordem Econômica Internacional U N ID A D E 14Leituras complementares: FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu. Lições de Direito Econômico. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. Constituição Federal do Brasil, 1988 BÁSICA BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Econômico. São Paulo: Celso Ribeiro Editor, 2003. FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu. Lições de Direito Econômico. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. Constituição Federal do Brasil, 1988 COMPLEMENTAR ARAGÃO, Alexandre. Agências reguladoras e a evolução do direito administrativo econômico. Rio de Janeiro: Forense, 2002. FRANCESCHINI, José Inácio Gonzaga. Introdução ao Direito da Concorrência. São Paulo: Malheiros Editores, 1996. GRAU, Eros Roberto. A Ordem econômica na Constituição de 1988. 7. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2002. SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000. SOUTO, Marcos Juruena Villela. Desestatização, Privatização, Concessões e Terceirizados. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. MASSO, Fabiano Del. Direito Econômico Esquematizado.Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 27ª Ed. São Paulo:Malheiros, 2002 DORNBUSCH, R. Macroeconomia. São Paulo: Campus, 1998. MONTORO FILHO, A. F. Manual de economia: equipe de professores da USP. São Paulo: Saraiva, 1996. VASCONCELLOS, M. A . S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo, Saraiva, 2012 HUNT, E. K. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2012.