Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Coordenação Pedagógica – IBRA DISCIPLINA NOÇÕES BÁSICAS DA CONTROLADORIA NA GESTÃO 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ……………………………………………………………. 3 1. CONTROLADORIA ……………………………………………........... 5 2. CONTROLE INTERNO ……………………………………………… 10 3. OS CONTROLE INTERNO E SUAS FINALIDADES …………….. 14 4. RESPONSABILIDADE PELO CONTROLE INTERNO ………….. 18 5. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES ……………………………………. 19 6. CONTROLE INTERNO X FRAUDE ………………………………... 21 7. DESAFIOS DA CONTROLADORIA NA ATUALIDADE .....………. 27 REFERENCIAS CONSULTADAS ..........………………………........... 29 3 INTRODUÇÃO Prezados alunos, Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação e consequente capacitação daqueles que se candidataram à está Pós-Graduação, procurando referências atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e provado pelos pesquisadores. Apesar de o curso possuir objetivos claros, positivos e específicos, nos colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois somos conscientes que nada está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar nosso trabalho. Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, você é livre para estudar do melhor modo que possa. Este arranjo preserva a sua individualidade impondo, entretanto, uma responsabilidade imperativa. Organize-se, lembrando que: aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam, e que a educação é demasiado importante para nossa formação e para o bem-estar dos pacientes. A presente apostila tem como proposito oferecer noções básicas de controladoria na gestão de empresas tendo em vista as contribuições que o controle interno pode proporcionar à gestão empresarial, pois através de sua utilização os gestores poderão obter informações fidedignas, inclusive dados contábeis mais precisos e confiáveis que os auxiliem em suas tomadas de decisões, proporcionando mais segurança aos negócios da empresa e mais estímulo nos segmentos das políticas organizacionais. Neste intuito apresentamos a controladoria, o controle interno suas finalidades bem como a responsabilidade pelo controle interno e sua capacidade de prevenir e inibir 4 as fraudes. Capacitando o pós-graduando para atuar nos setores de controladoria, departamentos de vendas, financeiro e compras. A apostila agrupa de maneira ordenada a síntese do pensamento de vários autores cuja obra que entendemos serem as mais importantes para a disciplina. Sendo fruto de exaustiva pesquisa bibliográfica, cujas fontes são colocadas ao fim da apostila possibilitando ao aluno, conforme sua necessidade e disposição, o amplio de seus conhecimentos. 5 1. CONTROLADORIA Para Franco e Marra (1992, p. 207) controle interno é “todos os instrumentos da organização destinados à vigilância administrativa que permitem prevê, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam na empresa e que produzem reflexos em seu patrimônio”. A administração de uma empresa engloba as etapas de planejamento, execução e controle, os gestores trabalham para alcançar os melhores resultados, a eficiência e eficácia dos negócios, visando garantir o sucesso e a continuidade da organização. O uso de um sistema de controle interno promove a execução dessas etapas, sua implantação deve ser em conformidade com os resultados pretendidos a partir dos objetivos, metas, planos, políticas, organogramas e atividades planejadas. Buscando o progresso e eficiência na aplicação dos recursos, os responsáveis pela gestão empresarial tomam decisões fundamentadas em informações consistentes. É imprescindível que as informações sejam atualizadas, com projeções do futuro e ao mesmo tempo de fácil entendimento. O controle interno tem uma grande relevância para o sucesso de qualquer empreendimento, pois contribui para a redução de fatos indesejáveis que podem vir ocorrer na organização, o controle proporciona segurança para a administração a fim de que seus objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos. A controladoria tem o objetivo de auxiliar o gestor de maneira rápida e simples nas decisões, buscando sempre efeitos positivos referentes às suas áreas, seus aspectos financeiros e econômicos, assim garantindo a eficácia empresarial. Padoveze (2003, p. 3) entende que a controladoria é o órgão de apoio à administração, que dissemina a informação prestando auxílio ao processo decisório, com foco na eficácia organizacional. Para isso utiliza-se dos dados gerados pela contabilidade, que são processados e traduzidos aos usuários de forma objetiva por meio de um processo coordenado. A controladoria tem como principal função estabelecer a direção e implementação dos sistemas de: informação, planejamento e acompanhamento. Segundo Oliveira, Perez Jr e Silva (2009, p. 5), A controladoria deve persuadir a coletar e organizar informações e dados importantes para a tomada de decisão, ter controle e monitoramento sobre as atividades executadas e desempenhadas por todos os departamentos da empresa e principalmente ter capacidade de influenciar nas decisões dos gestores da empresa. 6 O papel da controladoria nas organizações é de aperfeiçoar os resultados, por meio de informações fidedignas baseadas no modelo de gestão. Almeida, Parisi e Pereira (2001, p. 344) destacam que a controladoria deve ser vista por duas perspectivas distintas: O primeiro como ramo do conhecimento responsável pelo estabelecimento de toda a base conceitual, e o segundo como órgão administrativo respondendo pela disseminação de conhecimento, modelagem e implementação de um sistema de informações. A controladoria como órgão de apoio a gestão trabalha as informações gerenciais com intuito de suprir as necessidades informativas do empreendimento de maneira objetiva A controladoria, enquanto ramo do conhecimento, estabelece a base teórica necessária para modelar um sistema de informações que condiz com as necessidades informacionais dos gestores. Já como unidade administrativa responde pela coordenação e disseminação do conhecimento, por meio da implantação do sistema de informações, que possibilite os administradores tomarem as decisões que traduzem na otimização dos resultados da organização. Missão da controladoria Como órgão administrativo empresarial, a controladoria tem como missão, conforme afirma Catelli (2001, p.346) “assegurar a otimização do resultado econômico da organização na busca pela eficácia institucional, de forma a possibilitar o crescimento dos ganhos corporativos, por meios de decisões assertivas”. A razão de existir da controladoria é a demanda por eficácia institucional, possibilitando o crescimento dos ganhos corporativos, através de decisões assertivas. Isso, por intermédio da sinergia estabelecida com as demais áreas de conhecimento, que permite zelar pela continuidade da empresa, buscando constantemente a maximização do resultado. Almeida, Parisi e Pereira (2001, p. 346) ressaltamque a controladoria é “por excelência uma área coordenada das informações sobre gestão econômica, no entanto, ela não substitui a responsabilidade dos gestores por seus resultados obtidos, mas busca induzi-los à otimização do resultado econômico.” Segundo Nascimento e Reginato (2009, p. 7) a área de controladoria possui como missão criar as ligações do processo de gestão, além das informações necessárias adquiridas pela utilização de um sistema de informações que possibilite praticar essa atividade: levando-se em consideração, que para ser útil, a informação deve ser confiável. A missão da controladoria se relaciona diretamente com a perpetuação da empresa. Em outras palavras, é a área que orienta a gestão, apresenta os cenários, acompanha o desempenho e direciona os administradores nos caminhos a percorrer para o sucesso empresarial. 7 Função da Controladoria Conforme Perez Jr, Pestana e Franco (1997, p. 36) “a principal função da controladoria é estabelecer a direção e a implementação do sistema de: Quadro 1 – Função de Controladoria Informação: entender os sistemas contábeis e financeiros da organização; Motivação: está relacionada aos efeitos do sistema de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente envolvidas; Coordenação: tem como objetivo concentrar informações vistas a aceitação de planos; Avaliação: tendo em vista interpretar fatos, informações e relatório, avaliando os resultados por áreas de responsabilidade, por processos, por atividades e entre outros; Planejamento: busca estabelecer se os planos são consistentes ou viáveis, se são aceitos e coordenados e se poderão dar informações para uma possível avaliação posterior; Acompanhamento: refere-se à verificação da evolução dos planos traçados, buscando corrigir falhas ou revisar o planejamento. Quadro 1: Adaptado de Perez Jr, Pestana e Franco, 1997 p. 36 É notável que o processo decisório seja influenciado pela atuação da controladoria, pelo intermédio das informações de planejamento e controle, assim, as funções fornecem informações para realização e planejamento, com o papel efetivo de atingir o plano traçado. A controladoria no processo de gestão Segundo Oliveira, Perez Jr e Silva (2010, p.10); o papel da controladoria “é assegurar as diversas gestões da empresa, fornecendo mensurações das alternativas econômicas e por meio de visão sistêmica, integrar informações e reportá-las para facilitar o processo decisório”. As informações de planejamento e controle, são imprescindíveis a este processo através das informações para realização e planejamento que tem o objetivo de atingir o plano traçado. Para Perez Jr, Pestana e Franco (1997, p.37) “a controladoria busca otimizar os resultados econômicos da organização através da definição de um modelo de informações baseado no modelo de gestão”. Pode-se afirmar que essa é a área que processa os dados, 8 interpreta e passa para os responsáveis, prestando auxílio na busca por decisões assertivas que promovam a sustentabilidade do empreendimento. Controller É a pessoa que coordena o departamento de controladoria na empresa, o controller é responsável por apurar e disseminar todos os aspectos econômicos, financeiros das organizações, tendo papel de fundamental importância quanto à busca pelos melhores resultados, e em muitos casos, exercendo influência na tomada de decisões pelos gestores. Este profissional é o detentor das informações e sua principal atribuição é transmiti-la com excelência aos usuários. Assim, por ser o profissional que gera a informação, outras funções atribuem-se diretamente ao seu perfil, que são a coordenação, avaliação, planejamento e controle. (Siqueira e Soltelinho, 2001) Para Souza (2010, p.47) “o Controller é a pessoa que tem a função de planejar, informar, controlar e decidir sobre o seu desempenho, voltado para a missão e objetivos da empresa”. “Através do Controller os gestores podem superar deficiências gerenciais, pois terão alguém tecnicamente preparado para orientá-los no processo decisório”. Figueiredo e Caggiano (1997, p.29) afirmam que para que o Controller tenha um bom desempenho, este deve atender a alguns requisitos, tais como: Quadro 2 – Requisitos para o desempenho do Controller Conhecimento do ramo de atividade do qual a empresa faz parte, assim como dos problemas e das vantagens que afetam o setor; Conhecimento da história da empresa e uma identificação com seus objetivos, suas metas e suas políticas, assim como seus problemas e estratégias; Habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos que são a base direcionadora de sua ação e conhecimento de informática suficiente para propor modelos de aglutinação e simulação das diversas combinações; Habilidade de se expressar bem, oralmente e por escrito e ter profundo conhecimento dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial. Fonte: Adaptado de Figueiredo e Caggiano, 1997 p. 29 O Controller deve estar atento às adversidades que surgem nas organizações e ser um profissional versátil, ou seja, deve estar preparado para enfrentar as dificuldades e se dispor a buscar constantemente as atualizações e o aperfeiçoamento profissional. Figueiredo e Caggiano (1997, p. 28) concluem que “o controller é o gestor encarregado do departamento de controladoria; seu papel é, por meio do gerenciamento de um eficiente sistema de informação, zelar pela continuidade da empresa, viabilizando 9 as sinergias existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas conjuntamente alcancem resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem independentemente”. 10 2. CONTROLE INTERNO O controle interno é formado pelo plano de organização e de todos os métodos e procedimentos adotados internamente pela empresa a fim de proteger seus ativos, controlar a validade dos dados fornecidos pela contabilidade, ampliar a eficácia e assegurar a boa aplicação das instruções da direção. “A COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), definiu controle interno como “um processo levado a efeito pelo Conselho de Administração, Direção e outros membros da organização com o objetivo de proporcionar um grau de confiança razoável na concretização dos seguintes objetivos”: Eficácia e eficiência dos recursos; Confiabilidade da informação financeira; Cumprimento das leis e normas estabelecidas.” Segundo Almeida (2007, p. 63), em uma organização o controle Interno representa o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa. Crepaldi (2013, p. 472) aponta que o controle interno pode se define como “o sistema de uma empresa, que compreende o plano de organização, os deveres e responsabilidades e todos os métodos e medidas adotados na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas administrativas prescritas”. Attie (2010, p.149-150) afirma que: “pela análise da definição de controle interno podemos observar a existência de vários fatores que necessitam ser clara e objetivamente expostos” são eles: Plano de organização é a maneira de organizar o sistema da entidade, ou seja, atribuição de funções de autoridades e responsabilidades e verificar quem faz o que é quem tem autoridade sobre quem. Métodos e medidas estabelecem os caminhos e os meios de comparação e julgamento para se chegara determinado fim; Proteção do patrimônio compreende a forma pela qual são salvaguardados e defendidos os bens e direitos da empresa; 11 Exatidão e fidedignidade dos dados contábeis corresponde à adequada precisão e observância aos elementos dispostos na contabilidade; em outras palavras consiste na averiguação da veracidade das informações contábeis, por meio de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos, entre outras formas. Eficiência operacional compreende a ação ou força a ser posta em prática nas transações realizadas pela empresa; Políticas administrativas compreendem o sistema de regras relativas à direção dos negócios e à prática dos princípios, normas e funções para a obtenção de determinado resultado. Por meio da descrição dos fatores dispostos, fácil é compreender que todos os itens se interinfluenciam de forma acentuada. Esses elementos, pela importância de cada um, são de tais formas essenciais para o controle interno adequado, que uma grave deficiência de qualquer um deles compromete o funcionamento eficiente de todo o sistema. Para Chiavenato (2003, p.613): O controle exerce uma função restritiva e coercitiva, no sentido de coibir ou restringir desvios indesejáveis, pode ser, também, “um sistema automático de regulação no funcionamento de um sistema e, por fim, com função administrativa, através do planejamento, organização e a direção”. A função administrativa é a mais importante, uma vez que é através dela que ocorre o monitoramento das tarefas executadas e a avaliação das atividades e resultados esperados, com o objetivo de fazer com que a empresa tenha êxito no que foi elaborado através do planejamento. Assim o controle interno abarca todos os meios planejados numa empresa para dirigir, restringir, governar e conferir suas várias atividades com o propósito de fazer cumprir os objetivos. O controle interno traz benefícios para a gestão e desenvolvimento da empresa, uma empresa ao ser constituída tem a necessidade de ter um instrumento de apoio para que seus objetivos sejam alcançados. Tipos de Controle Interno Os controles internos se dividem em dois: controles contábeis e controles administrativos. Para Attie (2010, p. 152,153) o controle interno inclui, portanto, controles que podem ser peculiares tanto à contabilidade como à administração. Controles Contábeis 12 Os controles contábeis abrangem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos utilizados para salvaguardar o patrimônio e a propriedade dos itens que o compõem. Para Crepaldi (2013, p.473) os controles contábeis são compreendidos por: Segregação de funções: Consiste na separação das funções de autorização, aprovação, execução, controle e contabilização. Para evitar conflitos de interesses, é necessário repartir funções entre os servidores para que não exerçam atividades incompatíveis, como executar e fiscalizar uma mesma atividade. Promove a independência entre as funções de execução operacional, custódia dos bens patrimoniais e sua contabilização; Sistema de autorização: controla as operações através de métodos de aprovações, de acordo com as responsabilidades e riscos envolvidos; Sistema de registro: consiste na classificação dos dados de uma estrutura formal de contas, existência de um plano de contas que facilita o registro e preparação das demonstrações contábeis, e a utilização de um manual descritivo para o uso das contas. Partindo deste pressuposto, para que uma operação ou transação se concretize eficazmente, é necessário que haja aprovação em cada uma das etapas necessárias ou nos pontos vitais de controle para o cumprimento do programa de administração, segundo as responsabilidades determinadas. Controles Interno Administrativos Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos utilizados para proporcionar eficiência às operações, dar ênfase à política de negócios da empresa, bem como a seus registros financeiros. Para Crepaldi (2013, p. 473) os controles internos administrativos são compreendidos por: Normas salutares que observam as práticas saudáveis aos interesses da empresa no cumprimento dos deveres e funções; Pessoal qualificado, que esteja apto a desenvolver suas atividades bem instruído e supervisionado por seus responsáveis. O sistema de controle interno para funcionar corretamente não depende apenas do planejamento efetivo da empresa e da eficiência dos procedimentos e práticas instituídas, mas também da competência de todo o pessoal envolvido, para levar adiante de forma eficiente e econômica os procedimentos prescritos. Assim todas as pessoas que 13 compõem a empresa precisam receber informações adequadas para a realização de suas tarefas e treinamentos apropriados no âmbito técnico, gerencial e operacional. A Importância do Controle Interno O controle interno tem uma contribuição a oferecer a cada segmento ou setor existente em uma organização de forma a agregar agilidade, eficiência e veracidade para as informações contábeis e administrativas. Segundo Attie (2010,p.151), A importância do controle interno fica patente a partir do momento em que se torna impossível conceder uma empresa que não disponha de controles que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e informações proposto. É evidente a importância de um sistema de controle interno como meio de proteger a empresa, fazendo que todas as medidas tomadas tenham como objetivo a melhoria dos procedimentos gerados pela organização, a inibição de fraudes e a segurança das informações um maior grau de confiabilidade e exatidão dos registros contábeis. Crepaldi (2008, p. 65) apresenta a importância do controle interno da seguinte maneira: “[...] é de fundamental importância a utilização de um controle adequado sobre cada sistema operacional, pois dessa maneira atingem-se os resultados mais favoráveis com menores desperdícios”. A importância ou aprimoramento de um tipo de controle é tanto viável quanto positiva for a sua relação custo/benefício. Grau máximo de avaliação do benefício deve ser atribuído à sua importância e a qualidade da informação a ser gerada. Todas as medidas tomadas dos procedimentos gerados pela empresa, a inibição de fraudes e assegurar um maior grau de confiabilidade e exatidão dos registros contábeis. 14 3. OS CONTROLE INTERNO E SUAS FINALIDADES O controle interno visa à configuração da segurança adequada às atividades praticadas ao longo de toda a empresa de forma vertical e horizontal, sendo de grande importância a adoção dos objetivos por todos da empresa, para que possa alcançar os objetivos propostos. Para Oliveira e D’Ávila (2002, p. 84), os objetivos do controle são: Verificar e assegurar os cumprimentos, às políticas e normas da companhia, incluindo o código de éticas nas relações comerciais e profissionais; obter informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo hábil, que sejam realmente úteis para as tomadas de decisões; prevenir erros e fraudes. Em caso de ocorrência dos mesmos. Possibilitar a descoberta o mais rápido possível. Determinar sua extensão e atribuições de corretas responsabilidades; registrar adequadamente as diversas operações, de modo a assegurar a eficiente utilização dos recursos da empresa; assegurar o processamento correto das transações da empresa. Bem como a efetiva autorização de todos os gastos incorridos no período. Já para Attie (2010, p.155) os objetivos do controle interno são: A salvaguarda dos interesses da empresa; A precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis financeiros eoperacionais; O estímulo à eficiência operacional; A aderência às políticas existentes. A seguir, serão apresentados detalhadamente os principais objetivos do controle interno e suas respectivas finalidades. A salvaguarda dos interesses da empresa Este objetivo está relacionado à proteção do patrimônio para que evite quaisquer perdas e risco devido a erros ou irregularidades. Conforme Attie (2010) a empresa dispõe 15 de enorme gama de atividades que requer especialização, conhecimento e entendimento de forma que sejam conduzidos de acordo com os padrões adequados, minimizando a possibilidade de perdas e riscos. Cita-se exemplos de alguns meios que podem dar suporte necessário a este objetivo, como: Segregação de funções; Sistema de autorização e aprovação; Determinação de funções e responsabilidades; Manutenção de contas de controle; Diminuição de erros e desperdícios; Contagens físicas independentes. O controle interno tem a preocupação com relação à proteção de seu patrimônio, munindo-se de várias práticas que contribuem ao sucesso deste objetivo. A precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis financeiros e operacionais. Com este objetivo a organização tem as informações que auxiliam na gestão dos negócios e entendimento uniforme da informação. As projeções financeiras devem ser baseadas em fatos reais e estímulo como, por exemplo, o departamento de cobrança precisa saber os valores a receber dos clientes, já o de venda conhecer com muita rapidez os produtos disponíveis em estoque. Attie (2010) destaca alguns meios que dá suporte necessário a este objetivo exemplificando: Documentação confiável; Conciliação; Análise; Plano de contas; Tempo hábil; Equipamento mecânico. Percebe-se que este objetivo demonstra que as informações deverão ser exatas, confiáveis e oportunas, ou seja, os dados precisam ser verídicos e informados tempestivamente. 16 O estímulo à eficiência operacional A finalidade deste objetivo mostra que a administração determina os meios necessários para conduzir as tarefas, de uma maneira que obtenha entendimento e garanta a aplicação e haja tempestividade e uniformidade. De acordo com Attie (2010) “as inúmeras tarefas praticadas pelos diversos setores de uma empresa necessitam de uma linha de raciocínio e de conduta”. Pode-se deduzir pelas palavras do autor que em cada um dos setores existem determinadas particularidades e que cada um dos colaboradores precisa ter conhecimento de suas tarefas. Alguns meios para se alcançar o referido objetivo: Seleção; Treinamento; Plano de carreira; Relatórios de desempenho; Relatórios de horas trabalhadas; Tempos e métodos; Custo padrão; Manuais internos; Instruções formais. Através da aplicação destes meios há mais possibilidade e eficiência no modo como serão desenvolvidas as operações da empresa. A aderência às políticas existentes É através deste objetivo que se verifica a garantia que os desejos da administração sejam cumpridos por todos os colaboradores, isso fica definido através de suas políticas e demonstradas por meio de procedimentos que sejam seguidas adequadamente pelos colaboradores Na percepção de Attie (2010, p. 159) “cada pessoa e cada segmento da organização precisam funcionar harmonicamente, fazendo com que toda estrutura da empresa caminhe para o mesmo objetivo”. Alguns meios de embasar este objetivo são: Supervisão; 17 Sistema de revisão e aprovação e; Auditoria interna. De acordo com os objetivos do controle interno e suas finalidades torna-se notável que o cumprimento de cada um deles auxilia na segurança adequada às atividades de toda a empresa. 18 4. RESPONSABILIDADE PELO CONTROLE INTERNO A administração é responsável pelo planejamento, instalação e supervisão de um sistema de controle interno adequado. Attie (2010, p.161) ressalta que “qualquer sistema, independentemente de sua solidez fundamental, pode deteriorar se não for periodicamente revisto. Mas todos os funcionários devem ter conhecimento dos conceitos, objetivos propostos pela administração”. Almeida (2007, p.64) afirma que os funcionários da empresa devem estar totalmente cientes em relação às políticas existentes na empresa, mas para tal, é de total responsabilidade da administração estar passando claramente e por escrito aos mesmos a qual todos tenham plena consciência da forma que a instituição pretende trabalhar. O sistema de controle interno deve estar sujeito à contínua supervisão para determinar se: A política interna presente está sendo corretamente interpretada; As mudanças em condições operativas tornam os procedimentos complicados, obsoletos ou inadequados e; Quando surgem falhas no sistema, são tomadas prontamente medidas eficazes e corretivas. Crepaldi (2013, p. 465), relata que “as atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o estabelecimento de manuais de organização”. O ambiente dos negócios é complexo e cheio de imprevistos, a função de controle interno deve ser preocupação contínua dos responsáveis pelo destino das empresas, visto que a administração sabe que nenhum planejamento ou coordenação, por melhores que sejam, pode assegurar os objetivos pretendidos sem a presença de um controle interno eficiente. Oliveira, Perez Jr e Silva (2009, p .92) destacam que: Como parte de sua natureza, as pessoas não gostam de controles e têm uma tendência natural a reagir negativamente a quaisquer tentativas nesse sentido. Portanto, mais do que nunca, o responsável pelo processo de implantação ou reformulação deve ser hábil negociador e vendedor de suas ideias. 19 5. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES Uma das dimensões do controle interno é separar os deveres dos funcionários, de modo que a pessoa que mantenha controle sobre um determinado ativo não seja a mesma responsável pelo registro de transações. A segregação de funções destina-se a reduzir as oportunidades que permitam a qualquer pessoa estar em posição de perpetrar e de ocultar erros ou fraudes no curso normal das suas funções. Para Attie (2010, p.155) segregação de funções estabelece a independência para as funções de execução operacional, custódia física e contabilização. Ninguém deve ter sob sua inteira responsabilidade todas as fases inerentes a uma operação. Cada uma dessas fases deve, preferencialmente, ser executada por pessoas e setores independentes entre si. A devida segregação deve ocorrer entre as funções de controle e as diversas áreas administrativas. Aliás, a própria área administrativa deve ter sua responsabilidade dividida entre as atividades de finanças, contabilidade, recursos humanos, guarda patrimonial, licitação e entre o empenho, a liquidação (recebimento), o pagamento e a conferência (conformidade). Para Almeida (2007, p. 67) “a segregação de funções consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não possa ter acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido ao fato de essas funções serem incompatíveis dentro do sistema de controle interno”. A segregação de funções é princípio básico do sistema de controle interno que consiste na separação de funções, nomeadamente de autorização, aprovação, execução, controle e contabilização das operações”. (Portaria nº 63/96, de 27/02/96 - Manualde Auditoria do TCU) De acordo com Silva (2005, p. 21) “os auditores orientam para que haja uma separação de funções entre as pessoas que executam e as que controlam, mesmo que exista um ambiente totalmente informatizado”. Devem-se evitar responsabilidades conflitantes e em duplicidade, mas, onde o trabalho de duas ou mais divisões é complementar a responsabilidade pode ser dividida por fases. Visando a redução das possibilidades de fraudes e de erros, os procedimentos devem ser distribuídos de maneira que o trabalho de uma pessoa é automaticamente checado por outra inteiramente independente da primeira. Deste modo, as responsabilidades e funções devem ser segregadas (separadas e definidas) a fim de que nenhuma pessoa possa controlar todas as fases de uma mesma transação ou processo crítico. São vários os exemplos de incompatibilidade entre funções como: compras e 20 recebimentos de bens, contabilidade e contas a pagar, recebimento de bens e contas a pagar. São funções que podem facilitar a manipulação de documentos e ações e, por isso, devem ser segregadas. Em empresas de pequeno porte, devido ao pequeno número de funcionários é inviável a distribuição das atividades, dessa forma controles internos compensatórios precisam ser implantados para assegurar a eficiência do controle. Nesses casos podem ser utilizadas algumas eficientes ferramentas, como a elaboração de uma política interna, para ter regras internas bem claras. O manual de procedimentos operacionais de cada setor, para que os processos fiquem bem alinhados e seguros também pode ser fundamental. Por menor que seja o número dos colaboradores que compõe o quadro funcional, o procedimento de avaliação de desempenho é importante, para medir a produtividade e qualidade de cada um, assim como o retorno para a empresa que cada um proporciona. 21 6. CONTROLE INTERNO X FRAUDE A eficiência do sistema de controle interno como um todo precisa permitir detectar não somente irregularidades de atos intencionais, como também erros de atos não intencionais. De acordo com Attie (2010, p. 164,165) esses erros podem ser: De interpretação como, por exemplo, a aplicação errônea dos princípios contábeis geralmente aceitos na contabilização de transações; De omissão por não aplicar um procedimento prescrito nas normas em vigor; Decorrentes da má aplicação de uma norma ou procedimento. Programas eficientes de controle interno previnem contra a fraude e minimizam os riscos de erros e irregularidades. Em geral, o sistema de controle interno deve permitir detectar todas as irregularidades. Um bom sistema de controle interno oferece maiores possibilidades de pronta identificação de fraudes em qualquer que seja a sua modalidade. O controle interno desempenha relevância ao se analisar os departamentos de uma organização, sendo os mais comuns, o de compras, o de vendas, o de estoque e o financeiro. Departamento de Compras Esse é o departamento que responde pela aquisição de produtos e o controle pode ser efetivado por meio de pedidos de compra ou ainda através de notas fiscais que deverão constar características como fornecedor, quantidade, valor unitário e total, condições de pagamento etc. A função de compras é definida como obtenção dos recursos necessários pelo melhor preço, na melhor quantidade, no tempo certo e no lugar certo, observando-se as exigências de qualidade. Todas as compras da empresa, exceto as de pequenos itens pagos pelo fundo de caixa, devem ser efetuadas com a emissão de uma ordem de compras formal. Cada ordem de compra deve ser suportada por uma requisição de material devidamente aprovada por pessoas autorizadas. Exceções e esta regra devem ser expressamente aprovadas por escrito pela Diretoria De acordo com Dias (2008, p. 236), a necessidade de comprar cada vez melhor é enfatizada por todos os empresários juntamente com as necessidades de estocar em níveis adequados e de racionalizar o processo produtivo. Comprar bem é um dos meios que deve usar para reduzir custos. 22 Isso significa que efetuar uma boa compra e saber armazenar adequadamente as mercadorias implica em mais rentabilidade, menos custos, menos perdas de produtos entre outros benefícios para a organização. Algumas orientações importantes devem ser seguidas a fim de garantir a lisura do processo de compras em uma organização: Uma ordem de compra nunca deve ser emitida após o fato ter-se consumado, ou seja, após a compra já ter sido efetuada. No mínimo três cotações de diferentes fornecedores devem ser obedecidas, para compras em que os valores e quantidades envolvidas sejam substanciais. A coleta de novas cotações de preços de itens de compra contínua deve ser efetuada de acordo com a periodicidade estabelecida pela Diretoria da área. Os processos de seleção de cotações devem ser documentados e arquivados de maneira adequada para eventual revisão posterior pela administração e auditoria interna. Decisões de escolher outro fornecedor que não o mais competitivo, devem ser suportadas e aprovadas devidamente. Os contatos com os fornecedores de materiais, tanto diretos como indiretos, devem ser feitos pelo pessoal de compras, e nunca diretamente pelos departamentos usuários. Adequado controle sequencial deve ser exercido no arquivamento de Requisições e Ordem de Compra. Tais formulários devem ser pré-numerados e um controle apropriado exercido sobre os estoques em branco. Deve existir um sistema adequado que registre os recebimentos parciais nas ordens de compra em aberto, dando baixa e trazendo o saldo atualizado. Ajustes de preço solicitados pelos fornecedores devem ser previamente analisados e aprovados pelos níveis competentes. Relatórios mensais devem ser extraídos do sistema mostrando as alterações de preço do período. A gerência de compras deverá certificar-se de que foram processados somente ajustes de preço devidos e previamente aprovados. Estes relatórios devem trazer evidência de revisão (visto do gerente), e devem ser arquivados. As diferenças entre as condições efetivamente negociadas com os fornecedores e as condições reais das compras devem ser devidamente analisadas pelos níveis apropriados, e ação corretiva cabível deve ser tomada. A gerência de compras deverá analisar as diferenças de preço, quantidade e condições de pagamento ocorridas no recebimento de mercadorias, mediante relatórios, obtidos do sistema. Tal análise deverá ser evidenciada pelo visto do gerente. 23 Antes de pagas, as contas de fretes sobre compras devem ser analisadas adequadamente pelo departamento, a fim de verificar sua exatidão em confronto com as condições contratadas. A inclusão ou exclusão de um fornecedor no arquivo de fornecedores autorizados deve efetuar-se por meio de um processo formal devidamente aprovado pela Gerência de Compras. Dentro das possibilidades, deve existir um rodízio dos compradores em suas várias áreas de compras, no departamento. Toda alteração de dados das ordens de compra deve ser formalmente aprovada pelos níveis hierárquicos adequados, antes de efetivada. A função de desenvolvimento de novos fornecedores deve questionar continuamente a possibilidade de fornecedores alternativos. Não devem ser permitidas compras de itens pessoais, para uso dos funcionários, pelos canais de compras da empresa. As vantagens ou não de centralizar a compra de certas matérias-primas para abastecimento das várias fábricas devem ser avaliadasformalmente. Fornecedores exclusivos só devem existir em consequência das exigências de qualidade, e devem estar suportados por estudo formal do Departamento de Engenharia de Produtos, e aprovado pelo nível gerencial. Devoluções de materiais, ou quaisquer alterações que implicam deduções de valores a favor da empresa devem ser devidamente informadas ao Departamento de Contas a Pagar Deve ser evitada a formação de estoques de materiais a serem devolvidos aos fornecedores, nas dependências das empresas de transportes. A compra de serviços deve ser suportada por coleta e análise de preços de vários fornecedores, sempre que aplicável. Quando não houver cotação de preços, a escolha de determinado fornecedor deve ser aprovada pelo nível gerencial. Os contratos de serviço devem ser analisados e aprovados previamente pelo Departamento Jurídico antes de efetivados. A função de compras indiretas deve ser suportada por uma relação das pessoas autorizadas a requisitar materiais. Departamento de Vendas Este é o departamento que responde pela estratégia comercial de uma empresa e possui a incumbência de checar ou ultrapassar as receitas projetadas, tendo 24 também como um dos objetivos colocar o produto no mercado em relação à concorrência. Para Francischini, Gurgel (2004, p.195): as técnicas de previsão de vendas deverão ser aprimoradas e a determinação do programa de produção deverá ter a participação da produção, da engenharia e principalmente das finanças, tendo em vista os aspectos de investimentos dessas decisões. Um dos aspectos mais importantes no departamento de vendas é sua integração com os demais departamentos, uma vez que as vendas geram receitas que são essenciais para manter a operacionalização da atividade comercial. Alguns aspectos de controle que devem ser observados são os seguintes: Uma política definida para fixação do credito por classe de clientes; Aprovação por um funcionário autorizado, do limite individual de credito de cada cliente, segundo a política comercial estabelecida; Aprovação dos pedidos de clientes pelo departamento de vendas e pelo setor de crédito e cobrança; Emissão de “Pedidos de Venda” internos em números de vias definido pelo sistema adotado, fornecendo-se vias ao almoxarifado (para separação do material), ao setor de faturamento (para emissão da Nota Fiscal) etc.; Conferências independentes das notas fiscais emitidas quanto a preços, cálculos, soma, etc.; Conferências independentes do material a ser expedido; Anexação dos canhotos, comprovantes de entrega de mercadorias, ao bloco de notas fiscais; Sistemática definida de conferência e aprovação de devoluções de clientes, bem como de reincorporarão do material ao estoque; Fluxo de informações que assegure os lançamentos contábeis, correspondentes à venda, inclusão nos registros ficais, etc. Departamento de Estoque A função deste departamento consiste no controle das compras e das vendas e, para isso, é necessário que seja verificado a validade dos produtos, se os mesmos apresentam alguma avaria ou ainda se são obsoletos. Dia (2008, p. 25) enfatiza: Para organizar um setor de controle de estoque, inicialmente deve-se conhecer seus objetivos principais que são: Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens; Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade; 25 Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré- determinado; Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque; Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre sua posição; Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; Identificar e retirar do estoque os itens danificados. O controle nos estoques permite identificar a necessidade de mercadorias, reposição de estoque, os produtos que possuem mais rotatividade, etc. No entanto existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar um sistema de controle de estoque. Um destes aspectos refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em uma fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial são: matéria- prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção. Departamento Financeiro Este departamento envolve o controle de recursos da organização, os registros financeiros e todas as operações efetuadas. Conforme Segundo Filho (2005, p. 176) para um bom sistema de controle financeiro o ideal é que esse sistema de informações seja totalmente integrado, controlado, do lado dos ingressos, a emissão do pedido do cliente, a venda, o faturamento da venda, a saída da mercadoria do estoque, o recebimento da venda e a entrada de recursos em caixa, e, do lado dos desembolsos, a requisição de compra, o pedido de compra, a entrada de mercadoria no estoque, o pagamento ao fornecedor e saída dos recursos de caixa. Os principais controles internos financeiros de acordo com Segundo Filho (2005, p. 176) são: Controle de caixa e banco, controles de contas a receber e controle de contas a pagar. Controle caixa e banco é o controle das entradas e saídas do caixa e controlar o saldo do banco através de extratos, é o setor mais provável de sofrer desvios e desfalques, como fazer o registro da venda a menor, deixar de registrar vendas, etc; Controle interno de contas a receber usado para que se possa acompanhar 26 o resultado das vendas a crédito evitar a inadimplência e; Controle interno de contas a pagar controla os pagamentos que tenham a ver com as atividades da empresa. A importância do controle interno nesse departamento é observada ao se verificar as entradas e saídas de recursos financeiros, devendo constar todos os registros que serão informados à contabilidade. 27 7. DESAFIOS DA CONTROLADORIA NA ATUALIDADE O controle interno para toda empresa é de grande relevância pelo fato desta ferramenta prevenir irregularidades no desempenho das atividades de qualquer organização. É importante que esses sistemas possam agregar confiabilidade aos resultados das operações para que os planos traçados pelo administrador sejam alcançados. Quando uma empresa aplica os procedimentos de controle interno e faz um monitoramento contínuo, ela tem maior capacidade de proteger seus ativos, obtendo um maior desempenho no alcance das atividades planejadas e evitando a ocorrência de problemas como: fraudes, desfalques, erros, etc. Esse departamento foi criado no exterior e veio para o Brasil através das multinacionais, é conhecido como um órgão de importância capital para a supervivência, desenvolvimento e concretização das empresas. É um setor de assessoramento à alta administração nos organogramas das grandes organizações. A necessidade de manter a empresa sempre competitiva exige uma equação que une produtividade e eficiência, à alta lucratividade a custos menores; então, uma função que antes era apenas de suporte, passa a ter uma importância estratégica, mas suprir a demanda por controladoria tem sido um dos grandes problemas para as empresas. A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional capacitado e com um conhecimento amplo. A busca contínua por atualização e por novas soluções são apenas o começode um caminho para quem pretende seguir neste mercado. O mercado está cada vez mais exigente com relação a clareza e transparência das informações. O Governo tem exigido cada vez mais informações das empresas para empresas médias já é uma necessidade eminente ter uma área de Controladoria. Para empresas pequenas o fato de não possuir um departamento propriamente estruturado não significa que alguém desta organização não possa exercer as atividades básicas de uma Controladoria. O maior desafio nos casos das médias e pequenas é influenciar a organização para que assuntos antes sem prioridade passem a ter importância, como por exemplo, a implementação de processos e controles internos. Com a globalização, as empresas estão cada vez mais integradas, buscando eficiência, ou seja, obter melhores resultados 28 com menos custos. O grande desafio da Controladoria no futuro será adaptar os processos de forma que possam ser utilizados em qualquer parte do mundo de forma padronizada. Com isto entendo que, a Controladoria do futuro (não tão distante), terá parte de suas atividades operacionais desenvolvidas em grandes centros de serviços compartilhados, em qualquer parte do mundo que ofereça menor custo e maiores benefícios e se concentrará mais nas atividades de planejamento e suporte ao negócio. 29 REFERÊNCIAS CONSULTADAS ________. Planejamento estratégico: conceitos metodologia e prática. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ________. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. 16. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. ________. Enfrentando problemas com a estratégia? Mapeie-a. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ________. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ________. Organização orientada para a estratégia: como as empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. ________. Planejamento estratégico: conceitos metodologia e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1995 ALMEIDA, Lauro Brito; PARISI, Cláudio; PEREIRA, Carlos Alberto. Controladoria. In CATELLI, Armando (Org. Uma Abordagem da Gestão Econômica). GECON. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. ALMEIDA, Lauro Brito; PARISI, Claudio; PEREIRA, Carlos Alberto.Controladoria. In: CATELLI, Armando (Org.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica - GECON. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: um curso moderno e completo. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2007. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: um curso moderno e completo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1996. ALMEIDA, Martinho Ismard Ribeiro de. Manual de planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos para Cursos de pós - graduação. 5 ed. São Paulo: Atlas,2002. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 6ª Edição. São Paulo: 30 Atlas, 2012. ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark. Contabilidade gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro.Revisão Técnica de Rubens Fama. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ATTIE, William. Auditoria. Conceitos e Aplicações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. AUDIBRA - Instituto dos Auditores Internos do Brasil. Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna. 2. ed. São Paulo: Audibra, 1992. BIANCOLINO, César Augusto; BORGES, Tiago Nascimento. Sistema de informações contábeis. São Paulo: Saraiva, 2010. BORINELLI, Marcio Luiz. Estrutura conceitual básica de controladoria: sistematização à luz da teoria e da práxis. 20062 352 f. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) –Universidade de São Paulo, São Paulo. 2006. BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e interpretação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BOYNTON, Willian C.; JOHNSON, Raymond N.; KELL Walter G. Auditoria. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. BREWER, Garrison Noreen – Contabilidade Gerencial 11ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2007. CAMPIGLIA, Américo Oswaldo e CAMPIGLIA, Oswaldo Ribeiro P. Controles de gestão: controladoria financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1993. CARDOSO, Ricardo Lopes; MARIO, Poueri do Carmo; AQUINO, André Carlos Busanelli de. Contabilidade gerencial: mensuração, monitoramento e incentivos. São Paulo: Atlas, 2007. CARPES, Antonio M. da Silva; PERTUZATTI, Elizandra; MERLO, Roberto Aurélio. As melhores práticas de controladoria: o balanced scorecard como ferramenta de gestão. Revista Catarinense da Ciência Contábil, Florianópolis, ano 6, n.18, ago./nov. 2007. CARVALHO JUNIOR, César Valentim de Oliveira; ROCHA, Joseilton Silveira da. Controladoria no Brasil: um estudo a partir da perspectiva dos pesquisadores brasileiros. Disponível em: 31 http://www.contabeis.ufba.br/materialprofessores/JSROCHA/PAGINA/21%20Contro ladoria%20no%20Brasil.pdf. Acesso em: 02 abr. 2011. CASAROTTO FILHO, Nelson. Projetos de negócio: estratégia e estudos de viabilidade. São Paulo: Atlas, 2002. CATELLI, Armando (Coordenador). Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica GECON. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. CATELLI, Armando. Introdução: o que é o GECON. In: CATELLI, Armando (Org.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica - GECON. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. CAVALHEIRO, Jader Branco; FLORES, Paulo César. A organização do sistema de controle interno municipal. Florianópolis: CRCSC, 2007. CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 136 CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro, Campos, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2000. COELHO, Fabiano Simões. Reestruturação informacional da demonstração de resultado de exercício – uma proposta. Revista Catarinense da Ciência Contábil, Florianópolis, ano 7, n. 19, dez. 2007/mar. 2008. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: Teoria e Prática. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2013. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: Teoria e Prática. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2008. DAL PONT, Juliano Vitto. Gestão por competências: o processo de mapeamento de competências em uma indústria de plásticos na região da AMREC. 2009. 97 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma. 2009. 32 DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de Materiais. 4 ed.São Paulo: Atlas,1997. DRUCKER, Peter F. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Thomson, 1999. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas, 1993. FALCONI, Vicenti. O verdadeiro poder. Minas Gerais: INDG Tecnologia e Serviços, 2009. FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ALVES, Murilo Maia. Gerência estratégica da FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário aurélio de língua portuguesa. Nova Fronteira, 2002. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. FLORIANI, Arlete Regina. Controladoria como geradora de informaçõespara subsidiar decisões administrativas, 2001. Disponível em: http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/554/507. Acesso em: 30 de ago. de 2010. GIL, Antonio de Loureiro; FRANCISCHINI, Paulino Graciano; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e patrimônio. São Paulo: ABDR, 2004. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1992. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008. GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Habra, 2002. GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Habra, 1997. GOLEMAN, Daniel. Modernas práticas na gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 33 GOMES, Josir Simeone. Controle gerencial na era da globalização. Contabilidade Vista & Revista, 8(2), out.1997. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael T. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. HSM. Disponível em: http://www.hsm.com.br. Acesso em: 22 maio 2011. IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores. Curso básico de auditoria. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1996. INSTITUTO BRASILEIRO DE COACHING. Disponível em: http://www.ibccoaching.com.br/atendimento_saiba_tudo_sobre_coaching.php. Acesso em 27 maio 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo. 25. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. JUND, Sérgio Lopes. Auditoria, conceitos, normas, técnicas e procedimentos. Rio de Janeiro: Impetus, 2002. KAPLAN, Robert S; NORTON, David P. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 137 KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 26 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. KOLIVER, Olivio. A contabilidade e a controladoria, tema atual e de alta relevância para a profissão contábil, 2005. Disponível em: http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_controladoria.pdf. Acesso em: 18 mar. 2011. KOTTER, John P. Sentido de urgência: o que falta para você vencer. Rio de Janeiro: BestSeller, 2009. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia cientifica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. LEAL FILHO, José Garcia. Gestão estratégica participativa. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2007. MALDANER, Daniel. Por que as empresas perdem talentos?, 2011. Disponível em: http://www.hsm.com.br/editorias/rh/por-que-empresas-perdem-talentos. Acesso em: 19 de maio de 2011. 34 MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MENDES, Ricardo. O que é gestão por competências, 2011. Disponível em: http://www.gestaoporcompetencias.com.br/artigo-recursos-humanos/artigo- rh/o_que_e_gestao_por_competencias/. Acesso em: 19 de maio de 2011. Metade das empresas fecha as portas no Brasil após quatro anos, diz IBGE – Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1677729-metade- das-empresas-fecha-as-portas-no-brasil-apos-quatro-anos-diz-ibge.shtml. Acessado em 12/09/16 MICHAELIS: DICIONÁRIO PRÁTICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2008-(Dicionários Michaelis). MONTANA, Pratick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Controladoria: análise financeira, planejamento e controle orçamentário. São Paulo: Atlas, 2008. 138 MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1999. NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane (Org.). Controladoria: Um enfoque na eficácia organizacional. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumentos de apoio ao processo decisório. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2007. OLIVEIRA, Evandro Ferreira Martins & D' Á VILA, Marcos Zähler. Conceitos e técnicas de controles internos de organizações. São Paulo: Nobel, 2002. OLIVEIRA, Luís M., PEREZ Jr., José H., SILVA, Carlos A. S. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. OLIVEIRA, Luis Martins de et al. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ________. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. 35 OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratamento de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2001. PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Thomson, 2003. ________. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PASSARELLI, João; BOMFIM, Eunir de Amorim. Orçamento empresarial: como elaborar e analisar. São Paulo: Thomson, 2003. PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: gestão eficaz utilizando padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. PEREIRA, Carlos Alberto. Ambiente, empresa, gestão e eficiência. In: CATELLI, Armando (Org.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica - GECON. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. PEREIRA, Júlio Cesar Rodrigues. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências de saúde, humanas e sociais. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; PESTANA, Armando Oliveira; FRANCO, Sérgio Paulo Cintra. Controladoria de Gestão. São Paulo: Atlas, 1997. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; PESTANA, Arnaldo Oliveira; FRANCO, Sérgio Paulo Cintra. Controladoria e Gestão: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. PI WORLDWIDE. Disponível: http://www.piworldwide.com/Products/Predictive- Index-System.aspx. Acesso em 27 maio 2011. PORTER, Michael. Estratégia e internet. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 139 QLIKVIEW. Disponível em: http://www.qlikview.com/us/company. Acesso em: 28 maio 2011. RAUPP, Fabiano Maury. BEUREN, Ilse Maria.Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. In: BEUREN, Ilse Maria (Org.). Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 36 2006, p. 77 - 97. REGINATO, Luciane; NASCIMENTO, Auster Moreira. Um estudo de caso envolvendo business intelligence como instrumento de apoio à controladoria, 2007. Disponível em: http://link.periodicos.capes.gov.br/sfxlcl3?url_ver=Z39.88- 2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF 8&ctx_ver=Z39.882004&rfr_id=info:sid/sfxit.com:azlist&sfx.ignore_date_threshold=1 &rft.object_id=1000000000489656&svc.fulltext=yes. Acesso em: 30 ago. 2010. REVISTA ESCOLA. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/camada-pre-sal 474623.shtml. Acesso em: 22 maio 2011. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. SÁ, Carlos Alexandre; MORAES, José Rabello de. O orçamento estratégico: uma visão empresarial.Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. SÁ, Lopes de. Controladoria e contabilidade aplicada à administração: Curitiba: Juruá, 2009. SANTOS, André Ricardo Ponce dos; PADOVEZE, Clóvis Luís. Contribuição à estruturação de sistemas de informações de controladoria estratégica. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, v.36, n.163, p. 82-97, jan./fev. 2007. SANTOS, Roberto Vatan dos. Controladoria: uma introdução ao sistema de gestão econômica - GECON. São Paulo: Saraiva, 2005. SAVARIS, Daniel Alves. Controladoria estratégica: uma proposta de formatação de modelagem de informações gerenciais. 2010. 188 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma. 2010. 140 SEGUNDO FILHO, José. Controles financeiros e fluxo de caixa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. SILVA, Edson Cordeiro. Como Administrar o Fluxo de Caixa das Empresas. São Paulo: Atlas, 2005. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SIQUEIRA, José Ricardo Maia de; SOLTELINHO, Wagner. O profissional de controladoria no mercado brasileiro – do surgimento da profissão aos dias atuais. Disponível em: http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad27/Revista_27_parte_5.pdf. 37 Acesso em: 30 ago. 2010. TANURE, Betania; EVANS, Paul, PUCIK, Vladimir. A gestão de pessoas no Brasil: virtudes e pecados capitais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SOUZA, Luiz Carlos de: Controladoria aplicada aos pequenos negócios. 1ª ed. 2008; 2ª Reimpr. Curitiba: Juruá, 2010. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/importancia-controladoria.htm - Acessado em 12/09/16 TAVARES, Mauro Calixta. Gestão estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005. tecnologia da informação: obtendo vantagens competitivas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1992. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985. UOL - ECONOMIA. Disponível em: http://economia.uol.com.br/planodecarreira/ultnot/infomoney/2009/12/01/ult4229u3 58.jhtm. Acesso em: 22 maio 2011. VALADARES, Maurício Castelo Branco. Planejamento estratégico empresarial: foco em clientes e pessoas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. WITKOWSKI, Beatriz Maria; DUARTE, Cristiane; GALLINA, Daniela Antonieta. O capital humano e o desenvolvimento econômico. Revista Catarinense da Ciência Contábil, Florianópolis, ano 6, n. 17, abr./jul. 2007. ZACCARELLI, Sérgio Baptista. Estratégia e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva, 2000.
Compartilhar