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Controladoria na Gestão

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1 
 
 
 
 
NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
Coordenação Pedagógica – IBRA 
 
 
 
DISCIPLINA 
 
NOÇÕES BÁSICAS DA 
CONTROLADORIA NA 
GESTÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………. 3 
 
1. CONTROLADORIA ……………………………………………........... 5 
2. CONTROLE INTERNO ……………………………………………… 10 
3. OS CONTROLE INTERNO E SUAS FINALIDADES …………….. 14 
4. RESPONSABILIDADE PELO CONTROLE INTERNO ………….. 18 
5. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES ……………………………………. 19 
6. CONTROLE INTERNO X FRAUDE ………………………………... 21 
7. DESAFIOS DA CONTROLADORIA NA ATUALIDADE .....………. 27 
 
REFERENCIAS CONSULTADAS ..........………………………........... 29
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Prezados alunos, 
 
 
 
Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação e 
consequente capacitação daqueles que se candidataram à está Pós-Graduação, 
procurando referências atualizadas, embora saibamos que os clássicos são 
indispensáveis ao curso. 
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, afinal, 
opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos 
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou aquela 
vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e provado 
pelos pesquisadores. 
Apesar de o curso possuir objetivos claros, positivos e específicos, nos colocamos 
abertos para críticas e para opiniões, pois somos conscientes que nada está pronto e 
acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar nosso trabalho. 
Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, você é livre 
para estudar do melhor modo que possa. Este arranjo preserva a sua individualidade 
impondo, entretanto, uma responsabilidade imperativa. Organize-se, lembrando que: 
aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam, e que a educação é 
demasiado importante para nossa formação e para o bem-estar dos pacientes. 
A presente apostila tem como proposito oferecer noções básicas de controladoria 
na gestão de empresas tendo em vista as contribuições que o controle interno pode 
proporcionar à gestão empresarial, pois através de sua utilização os gestores poderão 
obter informações fidedignas, inclusive dados contábeis mais precisos e confiáveis que os 
auxiliem em suas tomadas de decisões, proporcionando mais segurança aos negócios da 
empresa e mais estímulo nos segmentos das políticas organizacionais. 
Neste intuito apresentamos a controladoria, o controle interno suas finalidades 
bem como a responsabilidade pelo controle interno e sua capacidade de prevenir e inibir 
4 
 
as fraudes. Capacitando o pós-graduando para atuar nos setores de controladoria, 
departamentos de vendas, financeiro e compras. 
A apostila agrupa de maneira ordenada a síntese do pensamento de vários 
autores cuja obra que entendemos serem as mais importantes para a disciplina. Sendo 
fruto de exaustiva pesquisa bibliográfica, cujas fontes são colocadas ao fim da apostila 
possibilitando ao aluno, conforme sua necessidade e disposição, o amplio de seus 
conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1. CONTROLADORIA 
 
 
Para Franco e Marra (1992, p. 207) controle interno é “todos os instrumentos da 
organização destinados à vigilância administrativa que permitem prevê, observar, dirigir 
ou governar os acontecimentos que se verificam na empresa e que produzem reflexos em 
seu patrimônio”. 
A administração de uma empresa engloba as etapas de planejamento, execução 
e controle, os gestores trabalham para alcançar os melhores resultados, a eficiência e 
eficácia dos negócios, visando garantir o sucesso e a continuidade da organização. O uso 
de um sistema de controle interno promove a execução dessas etapas, sua implantação 
deve ser em conformidade com os resultados pretendidos a partir dos objetivos, metas, 
planos, políticas, organogramas e atividades planejadas. 
Buscando o progresso e eficiência na aplicação dos recursos, os responsáveis 
pela gestão empresarial tomam decisões fundamentadas em informações consistentes. É 
imprescindível que as informações sejam atualizadas, com projeções do futuro e ao 
mesmo tempo de fácil entendimento. 
 O controle interno tem uma grande relevância para o sucesso de qualquer 
empreendimento, pois contribui para a redução de fatos indesejáveis que podem vir 
ocorrer na organização, o controle proporciona segurança para a administração a fim de 
que seus objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos. 
A controladoria tem o objetivo de auxiliar o gestor de maneira rápida e simples nas 
decisões, buscando sempre efeitos positivos referentes às suas áreas, seus aspectos 
financeiros e econômicos, assim garantindo a eficácia empresarial. 
Padoveze (2003, p. 3) entende que a controladoria é o órgão de apoio à 
administração, que dissemina a informação prestando auxílio ao processo decisório, com 
foco na eficácia organizacional. Para isso utiliza-se dos dados gerados pela contabilidade, 
que são processados e traduzidos aos usuários de forma objetiva por meio de um 
processo coordenado. 
A controladoria tem como principal função estabelecer a direção e implementação 
dos sistemas de: informação, planejamento e acompanhamento. Segundo Oliveira, Perez 
Jr e Silva (2009, p. 5), A controladoria deve persuadir a coletar e organizar informações e 
dados importantes para a tomada de decisão, ter controle e monitoramento sobre as 
atividades executadas e desempenhadas por todos os departamentos da empresa e 
principalmente ter capacidade de influenciar nas decisões dos gestores da empresa. 
6 
 
O papel da controladoria nas organizações é de aperfeiçoar os resultados, por 
meio de informações fidedignas baseadas no modelo de gestão. Almeida, Parisi e Pereira 
(2001, p. 344) destacam que a controladoria deve ser vista por duas perspectivas distintas: 
O primeiro como ramo do conhecimento responsável pelo estabelecimento de toda 
a base conceitual, e o segundo como órgão administrativo respondendo pela 
disseminação de conhecimento, modelagem e implementação de um sistema de 
informações. A controladoria como órgão de apoio a gestão trabalha as informações 
gerenciais com intuito de suprir as necessidades informativas do empreendimento de 
maneira objetiva 
A controladoria, enquanto ramo do conhecimento, estabelece a base teórica 
necessária para modelar um sistema de informações que condiz com as necessidades 
informacionais dos gestores. Já como unidade administrativa responde pela coordenação 
e disseminação do conhecimento, por meio da implantação do sistema de informações, 
que possibilite os administradores tomarem as decisões que traduzem na otimização dos 
resultados da organização. 
Missão da controladoria 
Como órgão administrativo empresarial, a controladoria tem como missão, 
conforme afirma Catelli (2001, p.346) “assegurar a otimização do resultado econômico da 
organização na busca pela eficácia institucional, de forma a possibilitar o crescimento dos 
ganhos corporativos, por meios de decisões assertivas”. A razão de existir da controladoria 
é a demanda por eficácia institucional, possibilitando o crescimento dos ganhos 
corporativos, através de decisões assertivas. 
Isso, por intermédio da sinergia estabelecida com as demais áreas de 
conhecimento, que permite zelar pela continuidade da empresa, buscando 
constantemente a maximização do resultado. Almeida, Parisi e Pereira (2001, p. 346) 
ressaltamque a controladoria é “por excelência uma área coordenada das informações 
sobre gestão econômica, no entanto, ela não substitui a responsabilidade dos gestores 
por seus resultados obtidos, mas busca induzi-los à otimização do resultado econômico.” 
Segundo Nascimento e Reginato (2009, p. 7) a área de controladoria possui como 
missão criar as ligações do processo de gestão, além das informações necessárias 
adquiridas pela utilização de um sistema de informações que possibilite praticar essa 
atividade: levando-se em consideração, que para ser útil, a informação deve ser confiável. 
A missão da controladoria se relaciona diretamente com a perpetuação da 
empresa. Em outras palavras, é a área que orienta a gestão, apresenta os cenários, 
acompanha o desempenho e direciona os administradores nos caminhos a percorrer para 
o sucesso empresarial. 
7 
 
Função da Controladoria 
Conforme Perez Jr, Pestana e Franco (1997, p. 36) “a principal função da 
controladoria é estabelecer a direção e a implementação do sistema de: 
 
Quadro 1 – Função de Controladoria 
 
Informação: entender os sistemas contábeis e financeiros da organização; 
Motivação: está relacionada aos efeitos do sistema de controle sobre o 
comportamento das pessoas diretamente envolvidas; 
Coordenação: tem como objetivo concentrar informações vistas a aceitação de 
planos; 
Avaliação: tendo em vista interpretar fatos, informações e relatório, avaliando os 
resultados por áreas de responsabilidade, por processos, por atividades e entre 
outros; 
Planejamento: busca estabelecer se os planos são consistentes ou viáveis, se 
são aceitos e coordenados e se poderão dar informações para uma possível 
avaliação posterior; 
Acompanhamento: refere-se à verificação da evolução dos planos traçados, 
buscando corrigir falhas ou revisar o planejamento. 
 
Quadro 1: Adaptado de Perez Jr, Pestana e Franco, 1997 p. 36 
 
É notável que o processo decisório seja influenciado pela atuação da 
controladoria, pelo intermédio das informações de planejamento e controle, assim, as 
funções fornecem informações para realização e planejamento, com o papel efetivo de 
atingir o plano traçado. 
 A controladoria no processo de gestão 
Segundo Oliveira, Perez Jr e Silva (2010, p.10); o papel da controladoria “é 
assegurar as diversas gestões da empresa, fornecendo mensurações das alternativas 
econômicas e por meio de visão sistêmica, integrar informações e reportá-las para facilitar 
o processo decisório”. As informações de planejamento e controle, são imprescindíveis a 
este processo através das informações para realização e planejamento que tem o objetivo 
de atingir o plano traçado. 
Para Perez Jr, Pestana e Franco (1997, p.37) “a controladoria busca otimizar os 
resultados econômicos da organização através da definição de um modelo de informações 
baseado no modelo de gestão”. Pode-se afirmar que essa é a área que processa os dados, 
8 
 
interpreta e passa para os responsáveis, prestando auxílio na busca por decisões 
assertivas que promovam a sustentabilidade do empreendimento. 
Controller 
É a pessoa que coordena o departamento de controladoria na empresa, o 
controller é responsável por apurar e disseminar todos os aspectos econômicos, 
financeiros das organizações, tendo papel de fundamental importância quanto à busca 
pelos melhores resultados, e em muitos casos, exercendo influência na tomada de 
decisões pelos gestores. 
Este profissional é o detentor das informações e sua principal atribuição é 
transmiti-la com excelência aos usuários. Assim, por ser o profissional que gera a 
informação, outras funções atribuem-se diretamente ao seu perfil, que são a coordenação, 
avaliação, planejamento e controle. (Siqueira e Soltelinho, 2001) 
Para Souza (2010, p.47) “o Controller é a pessoa que tem a função de planejar, 
informar, controlar e decidir sobre o seu desempenho, voltado para a missão e objetivos 
da empresa”. “Através do Controller os gestores podem superar deficiências gerenciais, 
pois terão alguém tecnicamente preparado para orientá-los no processo decisório”. 
Figueiredo e Caggiano (1997, p.29) afirmam que para que o Controller tenha um 
bom desempenho, este deve atender a alguns requisitos, tais como: 
Quadro 2 – Requisitos para o desempenho do Controller 
 
Conhecimento do ramo de atividade do qual a empresa faz parte, assim como dos 
problemas e das vantagens que afetam o setor; 
Conhecimento da história da empresa e uma identificação com seus objetivos, suas 
metas e suas políticas, assim como seus problemas e estratégias; 
Habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos que são a base direcionadora 
de sua ação e conhecimento de informática suficiente para propor 
 modelos de aglutinação e simulação das diversas combinações; 
Habilidade de se expressar bem, oralmente e por escrito e ter profundo conhecimento 
dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial. 
 
Fonte: Adaptado de Figueiredo e Caggiano, 1997 p. 29 
 
O Controller deve estar atento às adversidades que surgem nas organizações e 
ser um profissional versátil, ou seja, deve estar preparado para enfrentar as dificuldades e 
se dispor a buscar constantemente as atualizações e o aperfeiçoamento profissional. 
Figueiredo e Caggiano (1997, p. 28) concluem que “o controller é o gestor 
encarregado do departamento de controladoria; seu papel é, por meio do gerenciamento 
de um eficiente sistema de informação, zelar pela continuidade da empresa, viabilizando 
9 
 
as sinergias existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas conjuntamente 
alcancem resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem 
independentemente”. 
10 
 
 
2. CONTROLE INTERNO 
 
 
 O controle interno é formado pelo plano de organização e de todos os métodos e 
procedimentos adotados internamente pela empresa a fim de proteger seus ativos, 
controlar a validade dos dados fornecidos pela contabilidade, ampliar a eficácia e 
assegurar a boa aplicação das instruções da direção. 
“A COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), 
definiu controle interno como “um processo levado a efeito pelo Conselho de 
Administração, Direção e outros membros da organização com o objetivo de proporcionar 
um grau de confiança razoável na concretização dos seguintes objetivos”: 
 Eficácia e eficiência dos recursos; 
 Confiabilidade da informação financeira; 
 Cumprimento das leis e normas estabelecidas.” 
Segundo Almeida (2007, p. 63), em uma organização o controle Interno representa 
o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, 
produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos 
negócios da empresa. 
Crepaldi (2013, p. 472) aponta que o controle interno pode se define como “o 
sistema de uma empresa, que compreende o plano de organização, os deveres e 
responsabilidades e todos os métodos e medidas adotados na empresa para salvaguardar 
seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência 
nas operações e estimular o seguimento das políticas administrativas prescritas”. 
Attie (2010, p.149-150) afirma que: “pela análise da definição de controle interno 
podemos observar a existência de vários fatores que necessitam ser clara e objetivamente 
expostos” são eles: 
Plano de organização é a maneira de organizar o sistema da entidade, ou seja, 
atribuição de funções de autoridades e responsabilidades e verificar quem faz o que é 
quem tem autoridade sobre quem. 
Métodos e medidas estabelecem os caminhos e os meios de comparação e 
julgamento para se chegara determinado fim; 
Proteção do patrimônio compreende a forma pela qual são salvaguardados e 
defendidos os bens e direitos da empresa; 
11 
 
Exatidão e fidedignidade dos dados contábeis corresponde à adequada 
precisão e observância aos elementos dispostos na contabilidade; em outras palavras 
consiste na averiguação da veracidade das informações contábeis, por meio de planos de 
contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos, entre outras formas. 
Eficiência operacional compreende a ação ou força a ser posta em prática nas 
transações realizadas pela empresa; 
Políticas administrativas compreendem o sistema de regras relativas à direção 
dos negócios e à prática dos princípios, normas e funções para a obtenção de determinado 
resultado. 
Por meio da descrição dos fatores dispostos, fácil é compreender que todos os 
itens se interinfluenciam de forma acentuada. Esses elementos, pela importância de cada 
um, são de tais formas essenciais para o controle interno adequado, que uma grave 
deficiência de qualquer um deles compromete o funcionamento eficiente de todo o 
sistema. 
Para Chiavenato (2003, p.613): O controle exerce uma função restritiva e 
coercitiva, no sentido de coibir ou restringir desvios indesejáveis, pode ser, também, “um 
sistema automático de regulação no funcionamento de um sistema e, por fim, com função 
administrativa, através do planejamento, organização e a direção”. 
A função administrativa é a mais importante, uma vez que é através dela que 
ocorre o monitoramento das tarefas executadas e a avaliação das atividades e resultados 
esperados, com o objetivo de fazer com que a empresa tenha êxito no que foi elaborado 
através do planejamento. 
Assim o controle interno abarca todos os meios planejados numa empresa para 
dirigir, restringir, governar e conferir suas várias atividades com o propósito de fazer 
cumprir os objetivos. 
O controle interno traz benefícios para a gestão e desenvolvimento da empresa, 
uma empresa ao ser constituída tem a necessidade de ter um instrumento de apoio para 
que seus objetivos sejam alcançados. 
Tipos de Controle Interno 
Os controles internos se dividem em dois: controles contábeis e controles 
administrativos. Para Attie (2010, p. 152,153) o controle interno inclui, portanto, controles 
que podem ser peculiares tanto à contabilidade como à administração. 
Controles Contábeis 
12 
 
Os controles contábeis abrangem o plano de organização e todos os métodos e 
procedimentos utilizados para salvaguardar o patrimônio e a propriedade dos itens que o 
compõem. 
Para Crepaldi (2013, p.473) os controles contábeis são compreendidos por: 
Segregação de funções: Consiste na separação das funções de autorização, 
aprovação, execução, controle e contabilização. Para evitar conflitos de interesses, é 
necessário repartir funções entre os servidores para que não exerçam atividades 
incompatíveis, como executar e fiscalizar uma mesma atividade. Promove a 
independência entre as funções de execução operacional, custódia dos bens patrimoniais 
e sua contabilização; 
Sistema de autorização: controla as operações através de métodos de 
aprovações, de acordo com as responsabilidades e riscos envolvidos; 
Sistema de registro: consiste na classificação dos dados de uma estrutura formal 
de contas, existência de um plano de contas que facilita o registro e preparação das 
demonstrações contábeis, e a utilização de um manual descritivo para o uso das contas. 
Partindo deste pressuposto, para que uma operação ou transação se concretize 
eficazmente, é necessário que haja aprovação em cada uma das etapas necessárias ou 
nos pontos vitais de controle para o cumprimento do programa de administração, segundo 
as responsabilidades determinadas. 
Controles Interno Administrativos 
Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos 
utilizados para proporcionar eficiência às operações, dar ênfase à política de negócios da 
empresa, bem como a seus registros financeiros. 
Para Crepaldi (2013, p. 473) os controles internos administrativos são 
compreendidos por: 
Normas salutares que observam as práticas saudáveis aos interesses da empresa 
no cumprimento dos deveres e funções; 
Pessoal qualificado, que esteja apto a desenvolver suas atividades bem instruído 
e supervisionado por seus responsáveis. 
O sistema de controle interno para funcionar corretamente não depende apenas 
do planejamento efetivo da empresa e da eficiência dos procedimentos e práticas 
instituídas, mas também da competência de todo o pessoal envolvido, para levar adiante 
de forma eficiente e econômica os procedimentos prescritos. Assim todas as pessoas que 
13 
 
compõem a empresa precisam receber informações adequadas para a realização de suas 
tarefas e treinamentos apropriados no âmbito técnico, gerencial e operacional. 
A Importância do Controle Interno 
O controle interno tem uma contribuição a oferecer a cada segmento ou setor 
existente em uma organização de forma a agregar agilidade, eficiência e veracidade para 
as informações contábeis e administrativas. 
Segundo Attie (2010,p.151), A importância do controle interno fica patente a partir 
do momento em que se torna impossível conceder uma empresa que não disponha de 
controles que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e informações 
proposto. 
É evidente a importância de um sistema de controle interno como meio de proteger 
a empresa, fazendo que todas as medidas tomadas tenham como objetivo a melhoria dos 
procedimentos gerados pela organização, a inibição de fraudes e a segurança das 
informações um maior grau de confiabilidade e exatidão dos registros contábeis. 
Crepaldi (2008, p. 65) apresenta a importância do controle interno da seguinte 
maneira: “[...] é de fundamental importância a utilização de um controle adequado sobre 
cada sistema operacional, pois dessa maneira atingem-se os resultados mais favoráveis 
com menores desperdícios”. 
A importância ou aprimoramento de um tipo de controle é tanto viável quanto 
positiva for a sua relação custo/benefício. Grau máximo de avaliação do benefício deve 
ser atribuído à sua importância e a qualidade da informação a ser gerada. Todas as 
medidas tomadas dos procedimentos gerados pela empresa, a inibição de fraudes e 
assegurar um maior grau de confiabilidade e exatidão dos registros contábeis. 
14 
 
 
3. OS CONTROLE INTERNO E SUAS FINALIDADES 
 
 
O controle interno visa à configuração da segurança adequada às atividades 
praticadas ao longo de toda a empresa de forma vertical e horizontal, sendo de grande 
importância a adoção dos objetivos por todos da empresa, para que possa alcançar os 
objetivos propostos. 
Para Oliveira e D’Ávila (2002, p. 84), os objetivos do controle são: 
 Verificar e assegurar os cumprimentos, às políticas e normas da companhia, 
incluindo o código de éticas nas relações comerciais e profissionais; 
 obter informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo hábil, que 
sejam realmente úteis para as tomadas de decisões; 
 prevenir erros e fraudes. Em caso de ocorrência dos mesmos. Possibilitar a 
descoberta o mais rápido possível. Determinar sua extensão e atribuições de 
corretas responsabilidades; 
 registrar adequadamente as diversas operações, de modo a assegurar a 
eficiente utilização dos recursos da empresa; 
 assegurar o processamento correto das transações da empresa. Bem como a 
efetiva autorização de todos os gastos incorridos no período. 
Já para Attie (2010, p.155) os objetivos do controle interno são: 
 A salvaguarda dos interesses da empresa; 
 A precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis financeiros eoperacionais; 
 O estímulo à eficiência operacional; 
 A aderência às políticas existentes. 
A seguir, serão apresentados detalhadamente os principais objetivos do controle 
interno e suas respectivas finalidades. 
 A salvaguarda dos interesses da empresa 
Este objetivo está relacionado à proteção do patrimônio para que evite quaisquer 
perdas e risco devido a erros ou irregularidades. Conforme Attie (2010) a empresa dispõe 
15 
 
de enorme gama de atividades que requer especialização, conhecimento e entendimento 
de forma que sejam conduzidos de acordo com os padrões adequados, minimizando a 
possibilidade de perdas e riscos. 
Cita-se exemplos de alguns meios que podem dar suporte necessário a este 
objetivo, como: 
 Segregação de funções; 
 Sistema de autorização e aprovação; 
 Determinação de funções e responsabilidades; 
 Manutenção de contas de controle; 
 Diminuição de erros e desperdícios; 
 Contagens físicas independentes. 
O controle interno tem a preocupação com relação à proteção de seu patrimônio, 
munindo-se de várias práticas que contribuem ao sucesso deste objetivo. A precisão e 
confiabilidade dos informes e relatórios contábeis financeiros e operacionais. 
Com este objetivo a organização tem as informações que auxiliam na gestão dos 
negócios e entendimento uniforme da informação. As projeções financeiras devem ser 
baseadas em fatos reais e estímulo como, por exemplo, o departamento de cobrança 
precisa saber os valores a receber dos clientes, já o de venda conhecer com muita rapidez 
os produtos disponíveis em estoque. Attie (2010) destaca alguns meios que dá suporte 
necessário a este objetivo exemplificando: 
 Documentação confiável; 
 Conciliação; 
 Análise; 
 Plano de contas; 
 Tempo hábil; 
 Equipamento mecânico. 
Percebe-se que este objetivo demonstra que as informações deverão ser exatas, 
confiáveis e oportunas, ou seja, os dados precisam ser verídicos e informados 
tempestivamente. 
16 
 
O estímulo à eficiência operacional 
A finalidade deste objetivo mostra que a administração determina os meios 
necessários para conduzir as tarefas, de uma maneira que obtenha entendimento e 
garanta a aplicação e haja tempestividade e uniformidade. 
De acordo com Attie (2010) “as inúmeras tarefas praticadas pelos diversos setores 
de uma empresa necessitam de uma linha de raciocínio e de conduta”. Pode-se deduzir 
pelas palavras do autor que em cada um dos setores existem determinadas 
particularidades e que cada um dos colaboradores precisa ter conhecimento de suas 
tarefas. 
Alguns meios para se alcançar o referido objetivo: 
 
 Seleção; 
 Treinamento; 
 Plano de carreira; 
 Relatórios de desempenho; 
 Relatórios de horas trabalhadas; 
 Tempos e métodos; 
 Custo padrão; 
 Manuais internos; 
 Instruções formais. 
Através da aplicação destes meios há mais possibilidade e eficiência no modo 
como serão desenvolvidas as operações da empresa. 
A aderência às políticas existentes 
É através deste objetivo que se verifica a garantia que os desejos da 
administração sejam cumpridos por todos os colaboradores, isso fica definido através de 
suas políticas e demonstradas por meio de procedimentos que sejam seguidas 
adequadamente pelos colaboradores 
Na percepção de Attie (2010, p. 159) “cada pessoa e cada segmento da 
organização precisam funcionar harmonicamente, fazendo com que toda estrutura da 
empresa caminhe para o mesmo objetivo”. 
Alguns meios de embasar este objetivo são: 
 Supervisão; 
17 
 
 Sistema de revisão e aprovação e; 
 Auditoria interna. 
De acordo com os objetivos do controle interno e suas finalidades torna-se notável 
que o cumprimento de cada um deles auxilia na segurança adequada às atividades de 
toda a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
4. RESPONSABILIDADE PELO CONTROLE INTERNO 
 
A administração é responsável pelo planejamento, instalação e supervisão de um 
sistema de controle interno adequado. Attie (2010, p.161) ressalta que “qualquer sistema, 
independentemente de sua solidez fundamental, pode deteriorar se não for 
periodicamente revisto. Mas todos os funcionários devem ter conhecimento dos conceitos, 
objetivos propostos pela administração”. 
Almeida (2007, p.64) afirma que os funcionários da empresa devem estar 
totalmente cientes em relação às políticas existentes na empresa, mas para tal, é de total 
responsabilidade da administração estar passando claramente e por escrito aos mesmos 
a qual todos tenham plena consciência da forma que a instituição pretende trabalhar. O 
sistema de controle interno deve estar sujeito à contínua supervisão para determinar se: 
 A política interna presente está sendo corretamente interpretada; 
 As mudanças em condições operativas tornam os procedimentos 
complicados, obsoletos ou inadequados e; 
 Quando surgem falhas no sistema, são tomadas prontamente medidas 
eficazes e corretivas. 
Crepaldi (2013, p. 465), relata que “as atribuições dos funcionários ou setores 
internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por 
escrito, mediante o estabelecimento de manuais de organização”. 
O ambiente dos negócios é complexo e cheio de imprevistos, a função de controle 
interno deve ser preocupação contínua dos responsáveis pelo destino das empresas, visto 
que a administração sabe que nenhum planejamento ou coordenação, por melhores que 
sejam, pode assegurar os objetivos pretendidos sem a presença de um controle interno 
eficiente. 
Oliveira, Perez Jr e Silva (2009, p .92) destacam que: Como parte de sua natureza, 
as pessoas não gostam de controles e têm uma tendência natural a reagir negativamente 
a quaisquer tentativas nesse sentido. Portanto, mais do que nunca, o responsável pelo 
processo de implantação ou reformulação deve ser hábil negociador e vendedor de suas 
ideias. 
 
 
 
 
19 
 
 
5. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES 
 
 
Uma das dimensões do controle interno é separar os deveres dos funcionários, 
de modo que a pessoa que mantenha controle sobre um determinado ativo não seja a 
mesma responsável pelo registro de transações. A segregação de funções destina-se a 
reduzir as oportunidades que permitam a qualquer pessoa estar em posição de perpetrar 
e de ocultar erros ou fraudes no curso normal das suas funções. 
Para Attie (2010, p.155) segregação de funções estabelece a independência para 
as funções de execução operacional, custódia física e contabilização. Ninguém deve ter 
sob sua inteira responsabilidade todas as fases inerentes a uma operação. Cada uma 
dessas fases deve, preferencialmente, ser executada por pessoas e setores 
independentes entre si. 
A devida segregação deve ocorrer entre as funções de controle e as diversas 
áreas administrativas. Aliás, a própria área administrativa deve ter sua responsabilidade 
dividida entre as atividades de finanças, contabilidade, recursos humanos, guarda 
patrimonial, licitação e entre o empenho, a liquidação (recebimento), o pagamento e a 
conferência (conformidade). 
Para Almeida (2007, p. 67) “a segregação de funções consiste em estabelecer 
que uma mesma pessoa não possa ter acesso aos ativos e aos registros contábeis, devido 
ao fato de essas funções serem incompatíveis dentro do sistema de controle interno”. A 
segregação de funções é princípio básico do sistema de controle interno que consiste na 
separação de funções, nomeadamente de autorização, aprovação, execução, controle e 
contabilização das operações”. (Portaria nº 63/96, de 27/02/96 - Manualde Auditoria do 
TCU) 
De acordo com Silva (2005, p. 21) “os auditores orientam para que haja uma 
separação de funções entre as pessoas que executam e as que controlam, mesmo que 
exista um ambiente totalmente informatizado”. Devem-se evitar responsabilidades 
conflitantes e em duplicidade, mas, onde o trabalho de duas ou mais divisões é 
complementar a responsabilidade pode ser dividida por fases. 
Visando a redução das possibilidades de fraudes e de erros, os procedimentos 
devem ser distribuídos de maneira que o trabalho de uma pessoa é automaticamente 
checado por outra inteiramente independente da primeira. Deste modo, as 
responsabilidades e funções devem ser segregadas (separadas e definidas) a fim de que 
nenhuma pessoa possa controlar todas as fases de uma mesma transação ou processo 
crítico. 
São vários os exemplos de incompatibilidade entre funções como: compras e 
20 
 
recebimentos de bens, contabilidade e contas a pagar, recebimento de bens e contas a 
pagar. São funções que podem facilitar a manipulação de documentos e ações e, por isso, 
devem ser segregadas. 
Em empresas de pequeno porte, devido ao pequeno número de funcionários é 
inviável a distribuição das atividades, dessa forma controles internos compensatórios 
precisam ser implantados para assegurar a eficiência do controle. 
Nesses casos podem ser utilizadas algumas eficientes ferramentas, como a 
elaboração de uma política interna, para ter regras internas bem claras. O manual de 
procedimentos operacionais de cada setor, para que os processos fiquem bem alinhados 
e seguros também pode ser fundamental. Por menor que seja o número dos 
colaboradores que compõe o quadro funcional, o procedimento de avaliação de 
desempenho é importante, para medir a produtividade e qualidade de cada um, assim 
como o retorno para a empresa que cada um proporciona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
6. CONTROLE INTERNO X FRAUDE 
 
 
A eficiência do sistema de controle interno como um todo precisa permitir 
detectar não somente irregularidades de atos intencionais, como também erros de atos 
não intencionais. De acordo com Attie (2010, p. 164,165) esses erros podem ser: 
 De interpretação como, por exemplo, a aplicação errônea dos princípios 
contábeis geralmente aceitos na contabilização de transações; 
 De omissão por não aplicar um procedimento prescrito nas normas em vigor; 
 Decorrentes da má aplicação de uma norma ou procedimento. 
Programas eficientes de controle interno previnem contra a fraude e minimizam 
os riscos de erros e irregularidades. Em geral, o sistema de controle interno deve 
permitir detectar todas as irregularidades. Um bom sistema de controle interno oferece 
maiores possibilidades de pronta identificação de fraudes em qualquer que seja a sua 
modalidade. 
O controle interno desempenha relevância ao se analisar os departamentos de 
uma organização, sendo os mais comuns, o de compras, o de vendas, o de estoque e 
o financeiro. 
Departamento de Compras 
Esse é o departamento que responde pela aquisição de produtos e o controle 
pode ser efetivado por meio de pedidos de compra ou ainda através de notas fiscais 
que deverão constar características como fornecedor, quantidade, valor unitário e total, 
condições de pagamento etc. A função de compras é definida como obtenção dos 
recursos necessários pelo melhor preço, na melhor quantidade, no tempo certo e no 
lugar certo, observando-se as exigências de qualidade. 
Todas as compras da empresa, exceto as de pequenos itens pagos pelo fundo 
de caixa, devem ser efetuadas com a emissão de uma ordem de compras formal. Cada 
ordem de compra deve ser suportada por uma requisição de material devidamente 
aprovada por pessoas autorizadas. Exceções e esta regra devem ser expressamente 
aprovadas por escrito pela Diretoria 
De acordo com Dias (2008, p. 236), a necessidade de comprar cada vez melhor 
é enfatizada por todos os empresários juntamente com as necessidades de estocar em 
níveis adequados e de racionalizar o processo produtivo. Comprar bem é um dos meios 
que deve usar para reduzir custos. 
22 
 
Isso significa que efetuar uma boa compra e saber armazenar adequadamente 
as mercadorias implica em mais rentabilidade, menos custos, menos perdas de 
produtos entre outros benefícios para a organização. 
Algumas orientações importantes devem ser seguidas a fim de garantir a lisura 
do processo de compras em uma organização: 
 Uma ordem de compra nunca deve ser emitida após o fato ter-se consumado, 
ou seja, após a compra já ter sido efetuada. 
 No mínimo três cotações de diferentes fornecedores devem ser obedecidas, 
para compras em que os valores e quantidades envolvidas sejam substanciais. 
 A coleta de novas cotações de preços de itens de compra contínua deve ser 
efetuada de acordo com a periodicidade estabelecida pela Diretoria da área. 
 Os processos de seleção de cotações devem ser documentados e arquivados 
de maneira adequada para eventual revisão posterior pela administração e 
auditoria interna. 
 Decisões de escolher outro fornecedor que não o mais competitivo, devem ser 
suportadas e aprovadas devidamente. 
 Os contatos com os fornecedores de materiais, tanto diretos como indiretos, 
devem ser feitos pelo pessoal de compras, e nunca diretamente pelos 
departamentos usuários. 
 Adequado controle sequencial deve ser exercido no arquivamento de 
Requisições e Ordem de Compra. Tais formulários devem ser pré-numerados 
e um controle apropriado exercido sobre os estoques em branco. 
 Deve existir um sistema adequado que registre os recebimentos parciais nas 
ordens de compra em aberto, dando baixa e trazendo o saldo atualizado. 
 Ajustes de preço solicitados pelos fornecedores devem ser previamente 
analisados e aprovados pelos níveis competentes. Relatórios mensais devem 
ser extraídos do sistema mostrando as alterações de preço do período. 
 A gerência de compras deverá certificar-se de que foram processados somente 
ajustes de preço devidos e previamente aprovados. Estes relatórios devem 
trazer evidência de revisão (visto do gerente), e devem ser arquivados. 
 As diferenças entre as condições efetivamente negociadas com os 
fornecedores e as condições reais das compras devem ser devidamente 
analisadas pelos níveis apropriados, e ação corretiva cabível deve ser tomada. 
 A gerência de compras deverá analisar as diferenças de preço, quantidade e 
condições de pagamento ocorridas no recebimento de mercadorias, mediante 
relatórios, obtidos do sistema. Tal análise deverá ser evidenciada pelo visto do 
gerente. 
23 
 
 Antes de pagas, as contas de fretes sobre compras devem ser analisadas 
adequadamente pelo departamento, a fim de verificar sua exatidão em 
confronto com as condições contratadas. 
 A inclusão ou exclusão de um fornecedor no arquivo de fornecedores 
autorizados deve efetuar-se por meio de um processo formal devidamente 
aprovado pela Gerência de Compras. 
 Dentro das possibilidades, deve existir um rodízio dos compradores em suas 
várias áreas de compras, no departamento. 
 Toda alteração de dados das ordens de compra deve ser formalmente 
aprovada pelos níveis hierárquicos adequados, antes de efetivada. 
 A função de desenvolvimento de novos fornecedores deve questionar 
continuamente a possibilidade de fornecedores alternativos. 
 Não devem ser permitidas compras de itens pessoais, para uso dos 
funcionários, pelos canais de compras da empresa. 
 As vantagens ou não de centralizar a compra de certas matérias-primas para 
abastecimento das várias fábricas devem ser avaliadasformalmente. 
 Fornecedores exclusivos só devem existir em consequência das exigências de 
qualidade, e devem estar suportados por estudo formal do Departamento de 
Engenharia de Produtos, e aprovado pelo nível gerencial. 
 Devoluções de materiais, ou quaisquer alterações que implicam deduções de 
valores a favor da empresa devem ser devidamente informadas ao 
Departamento de Contas a Pagar 
 Deve ser evitada a formação de estoques de materiais a serem devolvidos aos 
fornecedores, nas dependências das empresas de transportes. 
 A compra de serviços deve ser suportada por coleta e análise de preços de 
vários fornecedores, sempre que aplicável. Quando não houver cotação de 
preços, a escolha de determinado fornecedor deve ser aprovada pelo nível 
gerencial. 
 Os contratos de serviço devem ser analisados e aprovados previamente pelo 
Departamento Jurídico antes de efetivados. 
 A função de compras indiretas deve ser suportada por uma relação das 
pessoas autorizadas a requisitar materiais. 
Departamento de Vendas 
Este é o departamento que responde pela estratégia comercial de uma 
empresa e possui a incumbência de checar ou ultrapassar as receitas projetadas, tendo 
24 
 
também como um dos objetivos colocar o produto no mercado em relação à 
concorrência. 
Para Francischini, Gurgel (2004, p.195): as técnicas de previsão de vendas 
deverão ser aprimoradas e a determinação do programa de produção deverá ter a 
participação da produção, da engenharia e principalmente das finanças, tendo em vista 
os aspectos de investimentos dessas decisões. 
Um dos aspectos mais importantes no departamento de vendas é sua 
integração com os demais departamentos, uma vez que as vendas geram receitas que 
são essenciais para manter a operacionalização da atividade comercial. Alguns 
aspectos de controle que devem ser observados são os seguintes: 
 Uma política definida para fixação do credito por classe de clientes; 
 Aprovação por um funcionário autorizado, do limite individual de credito de 
cada cliente, segundo a política comercial estabelecida; 
 Aprovação dos pedidos de clientes pelo departamento de vendas e pelo setor 
de crédito e cobrança; 
 Emissão de “Pedidos de Venda” internos em números de vias definido pelo 
sistema adotado, fornecendo-se vias ao almoxarifado (para separação do 
material), ao setor de faturamento (para emissão da Nota Fiscal) etc.; 
 Conferências independentes das notas fiscais emitidas quanto a preços, 
cálculos, soma, etc.; 
 Conferências independentes do material a ser expedido; 
 Anexação dos canhotos, comprovantes de entrega de mercadorias, ao bloco 
de notas fiscais; 
 Sistemática definida de conferência e aprovação de devoluções de clientes, 
bem como de reincorporarão do material ao estoque; 
 Fluxo de informações que assegure os lançamentos contábeis, 
correspondentes à venda, inclusão nos registros ficais, etc. 
Departamento de Estoque 
A função deste departamento consiste no controle das compras e das vendas 
e, para isso, é necessário que seja verificado a validade dos produtos, se os mesmos 
apresentam alguma avaria ou ainda se são obsoletos. Dia (2008, p. 25) enfatiza: Para 
organizar um setor de controle de estoque, inicialmente deve-se conhecer seus 
objetivos principais que são: 
 Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens; 
 Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade; 
25 
 
 Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-
determinado; 
 Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque; 
 Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as 
necessidades; 
 Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações 
sobre sua posição; 
 Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos 
materiais estocados; 
 Identificar e retirar do estoque os itens danificados. 
O controle nos estoques permite identificar a necessidade de mercadorias, 
reposição de estoque, os produtos que possuem mais rotatividade, etc. No entanto 
existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar um 
sistema de controle de estoque. 
Um destes aspectos refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em 
uma fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial são: matéria-
prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção. 
Departamento Financeiro 
Este departamento envolve o controle de recursos da organização, os registros 
financeiros e todas as operações efetuadas. Conforme Segundo Filho (2005, p. 176) 
para um bom sistema de controle financeiro o ideal é que esse sistema de informações 
seja totalmente integrado, controlado, do lado dos ingressos, a emissão do pedido do 
cliente, a venda, o faturamento da venda, a saída da mercadoria do estoque, o 
recebimento da venda e a entrada de recursos em caixa, e, do lado dos desembolsos, 
a requisição de compra, o pedido de compra, a entrada de mercadoria no estoque, o 
pagamento ao fornecedor e saída dos recursos de caixa. 
 Os principais controles internos financeiros de acordo com Segundo Filho 
(2005, p. 176) são: 
 Controle de caixa e banco, controles de contas a receber e controle de 
contas a pagar. 
 Controle caixa e banco é o controle das entradas e saídas do caixa e 
controlar o saldo do banco através de extratos, é o setor mais provável de 
sofrer desvios e desfalques, como fazer o registro da venda a menor, deixar 
de registrar vendas, etc; 
 Controle interno de contas a receber usado para que se possa acompanhar 
26 
 
o resultado das vendas a crédito evitar a inadimplência e; 
 Controle interno de contas a pagar controla os pagamentos que tenham a 
ver com as atividades da empresa. 
A importância do controle interno nesse departamento é observada ao se 
verificar as entradas e saídas de recursos financeiros, devendo constar todos os 
registros que serão informados à contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
7. DESAFIOS DA CONTROLADORIA NA ATUALIDADE 
 
 
O controle interno para toda empresa é de grande relevância pelo fato desta 
ferramenta prevenir irregularidades no desempenho das atividades de qualquer 
organização. É importante que esses sistemas possam agregar confiabilidade aos 
resultados das operações para que os planos traçados pelo administrador sejam 
alcançados. 
Quando uma empresa aplica os procedimentos de controle interno e faz um 
monitoramento contínuo, ela tem maior capacidade de proteger seus ativos, obtendo um 
maior desempenho no alcance das atividades planejadas e evitando a ocorrência de 
problemas como: fraudes, desfalques, erros, etc. 
Esse departamento foi criado no exterior e veio para o Brasil através das 
multinacionais, é conhecido como um órgão de importância capital para a supervivência, 
desenvolvimento e concretização das empresas. É um setor de assessoramento à alta 
administração nos organogramas das grandes organizações. 
 A necessidade de manter a empresa sempre competitiva exige uma equação 
que une produtividade e eficiência, à alta lucratividade a custos menores; então, uma 
função que antes era apenas de suporte, passa a ter uma importância estratégica, mas 
suprir a demanda por controladoria tem sido um dos grandes problemas para as 
empresas. 
A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um 
profissional capacitado e com um conhecimento amplo. A busca contínua por 
atualização e por novas soluções são apenas o começode um caminho para quem 
pretende seguir neste mercado. 
O mercado está cada vez mais exigente com relação a clareza e transparência 
das informações. O Governo tem exigido cada vez mais informações das empresas para 
empresas médias já é uma necessidade eminente ter uma área de Controladoria. Para 
empresas pequenas o fato de não possuir um departamento propriamente estruturado 
não significa que alguém desta organização não possa exercer as atividades básicas de 
uma Controladoria. 
O maior desafio nos casos das médias e pequenas é influenciar a organização 
para que assuntos antes sem prioridade passem a ter importância, como por exemplo, 
a implementação de processos e controles internos. Com a globalização, as empresas 
estão cada vez mais integradas, buscando eficiência, ou seja, obter melhores resultados 
28 
 
com menos custos. 
O grande desafio da Controladoria no futuro será adaptar os processos de forma 
que possam ser utilizados em qualquer parte do mundo de forma padronizada. Com isto 
entendo que, a Controladoria do futuro (não tão distante), terá parte de suas atividades 
operacionais desenvolvidas em grandes centros de serviços compartilhados, em 
qualquer parte do mundo que ofereça menor custo e maiores benefícios e se 
concentrará mais nas atividades de planejamento e suporte ao negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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