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Análise Crítica Adam Smith e Karl Marx

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RESUMO – ANÁLISE CRÍTICA 
Adam Smith e o Liberalismo Econômico 
Considerado “Pai do Capitalismo” e da economia moderna, além de um dos 
economistas mais influentes da humanidade, Adam Smith (1723 – 1790), 
nascido na Escócia em meados do século XVIII, simpatizava com os ideais 
iluministas e baseou-se na filosofia de David Hume (1711 – 1776). Sua primeira 
obra, Teoria dos Sentimentos Morais (1759), explicava sua concepção de 
moralidade e serviu como base para sua teoria econômica, porém seu trabalho 
mais influente foi A Riqueza das Nações (1776) em que dois conceitos 
apresentados, “Barganha” e “Interesse Próprio”, determinaram o surgimento de 
instrumentais financeiros que perduram até os dias atuais, como a 
especialização, dinheiro, mercado e as fábricas. Ademais, nesta obra Smith 
fundamenta sua teoria econômica ao justificar que somente por meio do trabalho 
o indivíduo pode satisfazer seus próprios interesses, constatada pela origem do 
mercado livre que massificou a divisão do trabalho, especialmente em fábricas, 
e ampliou a produtividade, visando a riqueza universal que criaria as condições 
perfeitas para uma sociedade bem ordenada, justa e livre. Dessa forma, seus 
ideais afirmavam que o mercado se auto regularizaria, pelas leis naturais de 
oferta e demanda, e caberia ao governo cumprir apenas funções essenciais, 
caracterizando um estado mínimo. 
Karl Marx 
Apontado como um dos fundadores das ciências sociais e um dos principais 
pensadores clássicos da sociologia, além de criar uma teoria extremamente 
crítica com relação as sociedades capitalistas, Karl Marx (1818 – 1883) nasceu 
na Alemanha e viveu durante boa parte do século XIX, período em que houve a 
formação da sociedade industrial europeia e do socialismo utópico, onde 
diversas doutrinas buscavam determinar a base do comportamento humano, 
bem como alcançar a harmonia social. Marx criticava os demais filósofos que o 
antecederam na medida que acreditava que não era somente necessário estudar 
a sociedade, mas mudá-la radicalmente, através de uma revolução, visando 
atingir a igualdade social. Em sua principal obra, O Capital (1867), sintetiza suas 
críticas à economia capitalista, acreditando que as condições econômicas e a 
luta de classes são agentes transformadores da sociedade, além de discorrer 
sobre seu modelo teórico de socialismo científico, que indicava as leis gerais de 
funcionamento das relações sociais. Assim, contra a ordem capitalista e a 
sociedade burguesa, Marx considerava inevitável a ação política do operariado 
que faria surgir uma nova sociedade, visto que a classe burguesa, ao deter o 
capital, criava e mantinha mecanismos de exploração do proletariado, que 
detinha apenas a sua força de trabalho. Marx pensava que o triunfo do 
proletariado faria surgir uma sociedade sem classes, que seria alcançado pela 
união da classe trabalhadora organizada em torno de um partido revolucionário.