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Bioquímica Clínica

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PRODUTOS NITROGENADOS NÃO PROTEICOS
São compostos não proteicos oriundos do catabolismo de proteína e ácidos nucleicos (Amônia, ureia, creatinina, ácido úrico).
Mais de 15 compostos nitrogenados não proteicos no plasma.
Rim → Papel fundamental na eliminação desses compostos.
Perfil renal → Avaliação da função renal - Ureia
- Creatinina
- Sódio
- Potássio 
- Clearence de Creatinina
-Proteinúria
- Microalbuminúria
FUNÇÕES RENAIS
Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo (Creatinina e Ureia).
Manter o equilíbrio de eletrólitos do corpo (Sódio, Potássio, Cálcio e Magnésio).
Manter o equilíbrio ácido-básico (pH).
Regular a Osmolaridade e eliminar o excesso de água.
Produção de hormônios → Eritropoetina e renina.
Função excretória → Urina.
UREIA 
Constitui 45% do nitrogênio não proteico do sangue.
Forma-se no fígado.
Constitui o produto final do metabolismo de proteína.
Sua excreção varia com a ingestão de proteína alimentar.
Proteínas 		 Aminoácidos		 Amônia tóxica 		 UreiaFígado
Desaminados
Hidrólise
Catabolismo proteico rápido Níveis aumentados de Ureia
Comprometimento da função renal
Valor de referência: 15 a 40 mg/Dl
Interferentes → Dieta; Muitas drogas podem aumentar o nível de ureia.
Amostra: Soro
Método: Urease, onde é hidrolisada em amônia.
Amônia → Determinada colorimetricamente.
HIPERAZOTEMIA PRÉ-RENAL
↓ Perfusão renal, ↓ Filtração e função renal normal.
Diminuição do volume sanguíneo (Choque por insuficiência cardíaca congestica (ICC), hemorragia, desidratação)
Fármacos
Reabsorção de proteínas após hemorragia gastrointestinal 
Dieta rica em proteínas
Quadro laboratorial (Diminuição de volume sanguíneo): ↑ Ureia e ↑ Sódio.
Quadro laboratorial (ICC): Edema, ↓ Proteínas.
HIPERAZOTEMIA RENAL
Comprometimento da função renal ocasionada por agressões tóxicas, imunológicas, iatrogênicas e idiopáticas.
Causas - Hipertensão maligna
- Vasculite
- Isquemia renal – Necrose
- Deposição de cristais no rim
- Embolização de colesterol
 IRC e IRA
Quadro laboratorial de Insuficiência Renal Crônica (IRC): ↑ Ureia, ↑ Creatinina, ↓ Eritropoetina (anemia), ↓ Plaquetopenia.
HIPERAZOTEMIA PÓS-RENAL
Promovida por obstruções (cálculos, tumores) e reabsorção de ureia para circulação.
Quadro laboratorial: ↑ Ureia e ↑ Potássio.
HIPOUREMIA
Causas - Insuficiência hepática
- Dieta pobre em proteínas
- Desnutrição
- Hiper-hidratação
CREATININA
Resultado da desidratação não-enzimática da creatina muscular.
Sintetizada no fígado, rim e pâncreas.
É transportada para as células musculares e cérebro, onde é fosforilada em creatina fosfato.
Creatinina não é útil, e é removida por filtração glomerular.
Creatinina excretada é proporcional a massa muscular, e não sofre influência de dietas, idade, sexo e exercícios.
Valores de referência - Adultos: 0,5 a 1,1 mg/dL
- Crianças (3 a 18 anos): 0,5 a 1,0 mg/Dl
- Crianças (0 a 3) 0,3 a 0,7 mg/dL 
Amostra: Soro, plasma ou urina 24h.
Métodos: Jaffé, Jaffé cinético, enzimático.
CREATININA – PERFIL RENAL
DIMINUIÇÃO:
- Baixa estatura
- Massa muscular diminuída
- Hepatopatia grave e avançada
- Proteína alimentar inadequada
- Insuficiência hepática
- Dieta pobre em proteínas
- Desnutrição
- Hiper-hidratação
AUMENTO:
- Função renal comprometida
- Nefrite crônica
- Obstrução do trato urinário
- Doenças musculares
- Hipertrofia prostática
- Compressão dos ureteres
CLEARENCE DE CREATININA – Velocidade de remoção de creatinina pelos rins
Depuração de creatinina – Teste que avalia a velocidade de filtração glomerular.
Mede a rapidez com que os rins removem a creatinina do sangue.
Método de triagem de função renal.
Parte é secretada pelos túbulos renais
É degradada em temp. ambiente
Influenciada pela ingestão de carne
Não é confiável em atrofia
Valores de referência: - Homens: 107 a 139 mL/min
- Mulheres: 87 a 107 mL/min
Depuração Diminuída: Nefropatias agudas e crônicas.
Depuração Aumentada: Diabetes (Início) e Hipertireoidismo.
CLEARENCE – SIGNIFICADO CLÍNICONÃO SERVE:
- Diagnóstico precoce de nefropatia (compensação de filtração por néfrons sadios)
SERVE PARA:
- Determinar a extensão da lesão em casos conhecidos
- Eficácia de tratamento
- Determinar a administração de medicamentos que atingem níveis sanguíneos altos
↓ Função renal – ↑ Ureia, ↑ Creatinina, ↓ Sódio e ↑ Potássio.
EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Volume e concentração normal de água e eletrólitos dentro dos líquidos corporais.
Função: Transportar nutrientes e resíduos metabólicos.
Expresso como uma % do peso corporal.
Volume de água corporal está relacionado a idade, sexo e gordura corporal.
Monitorado pela determinação de Sódio, Potássio, Cálcio e Magnésio.
TEOR DE ÁGUA DO ORGANISMO
SEXO:
- Homem: 60%
- Mulher: 50%
* Obesos possuem menos líquido porque os adipócitos possuem menos água
IDADE:
- Recém-nascido e lactente: 75%
- Prematuro: 80%
- Crianças: 60%
- Idosos: 10% a menos
SÓDIO
Predomina no espaço extracelular.
O balanço de Na+ é responsável pela manutenção do volume do líquido extracelular.
Hipernatremia ou Hiponatremia – Alterações no equilíbrio de sódio plasmático.- Fonte: Dieta ou terapêutica
- Perda: Urina, fezes e suor
- Regulado pelos rins
Sódio/ Natremia Menos que 1% do sódio filtrado é excretado.
Funções - Manter pressão osmótica
- Manter equilíbrio ácido-básico
- Transmissão de impulso nervoso
SÓDIO PLASMÁTICO- Adulto: 135 a 145 mEq/L
- RN: 133 a 142 mEq/L
Valores de referência
Leve: mal estar
Moderado: Cefaleia
Severas: Obnubilação, convulsões e coma.
Letargia
Astenia
Irritabilidade
Convulsões, coma e óbito
HIPONATREMIA
- Queimaduras graves
- ICC
- Diarréia
- Nefrite grave
- Acidose diabética
- Diuréticos
- Edema
- Hipotireoidismo
- Produção excessiva de ADH
HIPERNATREMIA:
- Desidratação e ingestão insuficiente de água
- Aldosterismo
- Diabetes insípidus
POTÁSSIO- Adulto: 3,5 a 5,3 mmol/L
- RN: 3,7 a 5,9 mmol/L
Valores de referência 
Potássio ou Calemia - Origem: Dieta
- Excreção: Renal (90%)
- 90% Intracelular
- Pequenas quantidades no sangue e osso
- Células lesadas liberam potássio no sangue
- Condução nervosa
- Função muscular
- Força de contração cardíada
- Manter equilíbrio ácido-básico
Funções 
POTÁSSIO PLASMÁTICO
HIPERCALEMIA
Desvio do potássio das células para o meio extracelular, excreção inadequada e ingestão excessiva.
CONDIÇÕES
- Lesão celular
- Insuficiência renal
- Desidratação
- Diabetes descontrolado e insulina diminuída 
HIPOCALEMIA
Associa-se ao desvio de K+ para as células, perda de K+ gastrointestinal, excreção renal e ingestão reduzida.
CONDIÇÕES
- Diarreia, vômito, suor
- Inanição
- Queimaduras
- Alcoolismo
- Diuréticos
MAGNÉSIO
4º cátion mais abundante no corpo.
Ativador de diversas enzimas.
Importante na preservação da estrutura macromolecular do DNA, RNA e ribossomos.
Valor de referência1,7 a 2,5 mEq/L
Debilidade, depressão, agitação e convulsões.
↓ Magnésio – Mais importante. 
MAGNÉSIO PLASMÁTICO
HIPERMAGNESEMIA
- Acidose diabética aguda
- Doença de Addison
- Desidratação severa
- Uso excessivo de antiácidos contendo magnésio
HIPOMAGNESEMIA
- Diarreia grave
- Má absorção
- Alcoolismo
- Pancreatite
- Insuficiência renal crônica (IRC)
CÁLCIO
Encontrado em todos os tecidos organizados.
Mineral mais abundante do corpo.Fosfato de cálcio
Ossos e dentes
Se combina com o fósforo 
- Auxilia no funcionamento normal dos nervos e músculos.
- Papel na coagulação do sangue
- Cofator enzimático
Funções 
CÁLCIO TOTAL PLASMÁTICO
Útil para o diagnóstico de distúrbios do metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, renais e neoplásicas.
Valores de referência - Crianças: 8,5a 11,5 mg/dL 
- Adultos: 8,5 a 10,5 mg/dL
- Hiperparatiroidismo
- Neoplasias com envolvimento ósseo, mama, pulmão e rins
- Intoxicação por vitamina D
- Excesso de antiácidos
Valores aumentados
	
Valores diminuídos- Hipoparatireoidismo
- Deficiência de vitamina D
- Insuficiência renal crônica
- Pancreatite aguda
- Hipoalbuminemia
- Uso contínuo de corticosteroides
CÁLCIO IONIZADO
Fração do cálcio fisiologicamente ativa.
Concentração independente de níveis proteicos, porém influenciada pelo equilíbrio ácido-básico.
Valor de referência 1,12 e 1,40 mcmol/L
Valores elevados- Neoplasias com envolvimento ósseo
- Mieloma múltiplo 
Valores diminuídos- Hipoparatireoidismo
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
Monitorado pela gasometria.Distúrbios do Equilíbrio Ácido-Básico resultam em:
- Acidose respiratória
- Acidose metabólica
- Alcalose respiratória
- Alcalose metabólica
Valores de referência- pH: 7,35 – 7,45
- pCO2: 35 – 45 
- Bicarbonato: 22 – 26 
- BE: -2/+2
Pequenas variações [H+] Inibição da função celular
Morte celular
Modificam profundamente o metabolismo celular
Aceleram ou retardam reações químicas
Substâncias ácidas: Tendem a ceder hidrogênio nas soluções.
Substâncias básicas: Tendem a captar hidrogênio nas soluções.
[H+] livre → Substâncias disputam o hidrogênio entre si.
[Hidrogênio] resulta do equilíbrio entre ácidos e bases.
SISTEMA TAMPÃO
Não elimina H+, somente o mantém fixado.
Substâncias se combinam com ácido e base para evitar alterações excessivas no [H+].
↑ H+ Reação para a direita: H+ se liga com tampão
↓ H+ Reação para a esquerda: Tampão libera H+
CENTRO RESPIRATÓRIO
Regula a retirada de CO2 via pulmonar, portanto, retira ácido carbônico H2 CO3 do líquido celular.
PRINCIPAIS SISTEMAS TAMPÃO
Bicarbonato/ Ácido carbônico
Hemoglobina/ Oxihemoglobina
Proteínas ácidas/ Proteínas básicas
Fosfato monoácido/ Fosfato diácido
PARÂMETROS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
pH → Define se há acidose ou alcalose, conforme seu valor esteja abaixo ou acima da faixa de normalidade do sangue.
pH < 7,35 → Acidose
pH > 7,45 → Alcalose 
TENSÃO PARCIAL DE CO2
Define a existência e o grau de distúrbio respiratório relativo à eliminação do dióxido de carbono.
Valor de referência pCO235 a 45 mmH
TENSÃO PARCIAL DE O2
Informa o estado de oxigenação do sangue (arterial) ou a utilização do oxigênio pelos tecidos (amostra venosa).
Não tem significado na apreciação dos distúrbios do equilíbrio ácido-base.
BE ou BD
BE → Excesso de bases
BD → Déficit de bases- pH
- pCO2
- Hemoglobina
Determinados à partir dos valores de 
Diferença entre os excessos de bases varia entre 0 e 3.
HCO3
Reflete a quantidade real de bicarbonato existente na amostra analisada.
SO2
Avalia a saturação do oxigênio.- Arterial: > 95%
- Venosa: 60 a 75%
Valores de referência 
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Redução de ventilação pulmonar, elevando CO2.
Hipoventilação → Aumenta CO2 → Aumenta H+ → Diminui Ph- Lesão no centro respiratório
- Tromboembolia pulmonar
- Fadiga e falência da musculatura respiratória
- Fibrose pulmonar
- Infecções agudas
Causas 
ALCALOSE RESPIRATÓRIA 
Ventilação alveolar aumentada.- Hiperventilação por ansiedade, dor, grandes altitudes, hipóxia, hipertermia
- Hiperventilação por VM
- Lesões em SNC, encefalite
- Alcalose pós acidose
Causas
ACISODE METABÓLICA
Anormalidades na concentração de HCO3 (bicarbonato) que podem alterar o pH do sangue.- Insuficiência renal
- Cetoacidose diabética
- Consumo excessivo de ácidos
- Perdas excessivas de bases (diarreia)
- Anorexia, hipertermia
- Elevação do ácido láctico 
Causas 
- Efeitos cardiovasculares
- Respiratórios
- Gastrointestinais e em SNC
- Choque circulatório
- Hipercalemia
- Coma
Manifestações clínicas da acidose metabólica, pH < 7,2 E HCO3 < 13 
ALCALOSE METABÓLICA
Aumento de HCO3- Oferta excessiva de bicarbonato
- Perda de suco gástrico por vômito
- Uso abusivo de corticoides e diuréticos
- Insuficiência respiratória crônica
Causas 
Manifestações clínicas- irritabilidade
- Hiperexcitabilidade
- Confusão mental
- Fraqueza muscular
- Diminuição de K+
PRODUTOS NITROGENADOS PROTÉICOS II – ÁCIDO ÚRICO
Produto final do metabolismo das purinas.
Adenina, guanina, hipoxantina e xantina.
Síntese de purinas Obtenção por meio da dieta
Sintetizada in vivo
ALIMENTOS QUE GERAM FORMAÇÃO DE PURINAS
Carnes: porco, pato, pele das aves, frango, cabrito, fígado, rim, miolos e coração.
Caldos de carne e extratos de carne.
Peixes: atum, cavala, sardinha, salmão, arenque, anchovas e ovas de peixe.
Moluscos e crustáceos: camarão, polvo, lula, mexilhão e maricos.
Leguminosas: feijão, grão, favas, ervilhas, lentilhas, soja. 
Frutas: figos frescos, framboesas, morangos.
Todas as bebidas alcoólicas, incluindo cerveja.
Purinas → Hipoxantina → Xantina → Ácido úrico → Urato de sódioXantina oxidase
- Quantidade de purina da dieta
- Sexo (maior em homens)
- Obesidade (nível de ácido úrico aumentado em obesos)
O teor de ácido úrico é influenciado por 
HIPERURECEMIA
Desequilíbrio da produção e exceção urinária - Aumento da síntese de ácido úrico
- Deficiência de enzimas do metabolismo das purinas
- Aumento da degradação de ácidos nucleicos
↓ Excreção ↑ Reserva Urato
Valores de referência- Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL
- Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL 
ARTRITE GOTOSA/ GOTA ÚRICA
Doença reumatológica inflamatória e metabólica, que cursa com hiperuricemia.
Resultante da deposição de cristais de ácido úrico nos tecidos e articulações.
Maior incidência entre 30-50 anos de idade, predominante no sexo masculino.
Mulheres → Geralmente após a menopausa.
Gota primária (Genética) → Enzima hipoxantina-guanina transferase
Gota secundária (Adquirida) → Doenças mieloproliferativas, estilo de vida, quimioterapia, exercícios intensos.- Dor aguda em articulações
- Crises iniciam a noite e duram de 3 a 14 dias
- Região fica edemaciada, quente e avermelhada
- Febre e leucocitose
Manifestações clínicas
- Determinação do ácido úrico plasmático
- Punção do líquido sinovial para investigar presença de cristal
Diagnóstico
- Anti-inflamatório
- Dieta
- Vários fármacos, dentre eles o Alopurinol – Inibidor da xantina oxidase, reduz o ácido úrico ao comprometer a conversão da hipoxantina em xantina e desta em ácido úrico.
Tratamento 
HIPOURICEMIA
Pouca importância clínica. Encontrado em:
Hepatopatias severas
Problemas na reabsorção de ácido úrico
Administração de Alopurinol
Uso de diuréticos
Dieta pobre em purinas
DOENÇAS CARDÍACAS ISQUÊMICAS
Déficit de oxigenação no músculo cardíaco.
Consequência dos seguintes mecanismos:
Interrupção do sistema circulatório – Ruptura de grande vaso.
Distúrbios de condução cardíaca – Bloqueio, fibrilação → Contrações não coordenadas do miocárdio. 
Obstruções do fluxo sanguíneo – Trombos, êmbolos, ateromas.
Falência do miocárdio.
INFARTO DO MIOCÁRDIO
Área de necrose isquêmica que compromete o miocárdio.
Ocasionada por hipóxia e anóxia.- Vaso-oclusões ateromatosas
- Trombóticas
- Tromboembolismos
Causas 
- Dor torácica forte (70 a 80% dos pacientes)
- Alterações no ECG (50% dos pacientes)
- Elevação de marcadores bioquímicos
- Fatores lipídicos
- Hipertensão arterial
- Diabetes mellitus
- Obesidade
- Tabagismo
- Sedentarismo
Critérios de diagnóstico
- Ck – Total
- Ck – MB
- TGO
-LDH
- Mioglobina
- Troponina
Diagnóstico – Testes 
CK – CREATINOFOSFOQUINASE 
Enzima que catalisa a fosforilação reversível da creatina adenosina trifosfato (ATP).
Transforma creatina em fosfocreatina.

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