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Os três poderes

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Os Três poderes
 Surgimento da Ideia
Desde a antiguidade muitos estudiosos, pensadores e filósofos discutiam questões sobre a
Política e sua organização.
O filósofo, político e escritor francês Charles-Louis de Secondat (1689-1755), mas conhecido
por Montesquieu , quem desenvolveu, no século XVIII, a “Teoria da Separação dos Poderes”.
A Teoria relatada em sua obra “ O Espírito das Leis” , apresentava a divisão dos poderes políticos
e seus respectivos campos de atuação.
Vale lembrar que, antes de Montesquieu outros grandes filósofos já haviam feito referência
sobre a importância desse modelo de Estado. Como exemplo notório, temos o filósofo
grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e sua obra intitulada “Política”.
Desde aquela época, o objetivo central da divisão dos poderes no campo político era o de
descentralizar o poder. Isso porque ele estava concentrados nas mãos de um pequeno grupo.
A ideia central era de favorecer um Estado mais justo, democrático e igualitário para todos os
cidadãos.
 
 Separação de Poderes
O Princípio da separação ou divisão dos poderes ou funções foi sempre um Princípio
fundamental do ordenamento constitucional brasileiro, princípio este que foi mantido
na Constituição federal de 1988 ao adotar a formulação tripartite de Montesquieu,
conforme o texto do art. Art. 2º da atual Constituição.
Essa regra vem sendo observada em todas as constituições brasileiras com exceção da
Constituição de 1824 que centralizava o poder na pessoa do Imperador pelo chamado Poder Moderado.
 1
Os Poderes da União
São poderes da união, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário
 Poder Legislativo
O Poder Legislativo tem a função típica de legislar, ou seja,
de traduzir, através de leis, o sentimento social, é a vox populis ,
um fato ocorrido em sociedade que tenha elevado valor e traga
uma mudança social que necessita de normatização, e tem como
função atípica, a de fiscalizar se os outros dois poderes, se estão
cumprindo essas normas e administrar a própria casa de leis. 
 Poder Judiciário
O Poder Judiciário tem a função típica de aplicar o direito no
caso concreto, exerce uma jurisdição complementar em relação
ao Poder Legislativo, visto que, enquanto este elabora a lei
visando um caso abstrato, aquele aplica a lei no caso concreto, e
tem a função atípica de legislar, em face de ser competente em
elaborar seu regimento interno e administrativo.
 Poder Executivo
O Poder Executivo tem a função precípua de administrar,
sempre de acordo com o ordenamento legislativo, sob pena do
ato administrativo “ nascer ” nulo. E tem por função atípica o ato
de legislar através dos atos normativos, quais sejam, as Medidas
Provisórias, Leis Delegadas, Decretos e Portarias.
2
 O Sistema de Freios e Contrapesos
Com isso usamos a nomenclatura na oportunidade de “Sistema
de Freios e Contrapesos”, ou seja, o sistema de Checks and
Balances, desenvolvido por Montesquieu, retratando as
particularidades do Poder, outrora centralizado na figura do
monarca, teve sua mudança após o Livro “O Espírito das Leis”.
Em uma avaliação dos fatos históricos constatou-se que o Poder
é Soberano, dividindo – se, nas funções Legislativa, Judiciária e
Executiva. Este sistema criou mecanismos de controle
recíproco, sempre como garantia de perpetuidade do Estado
Democrático de Direito.
Na obra literária de Aristóteles, em "A Política", observava-se
que para um Estado exercer plenamente a soberania, deveria
delegar suas funções necessárias ao bem social, partilhando as
funções de direto, sendo assim, na contemporaneidade há o
entendimento de que aprender a delegar é um passo
indispensável para o profissional ter tempo para priorizar ações
estratégicas na empresa e, ainda, é a melhor forma de
desenvolver cada membro da equipe.

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