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INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS TEXTO = qualquer enunciado (oral ou escrito) usado para estabelecer comunicação TEXTO é uma unidade linguística concreta, percebida pela audição (na fala) ou pela visão (na escrita / imagem), que tem unidade de sentido e intencionalidade comunicativa - falamos através de textos - Exemplos: diálogos, conversas telefônicas, notícias de jornais e revistas, cartazes promocionais, outdoors, além de recibos e cupons fiscais etc Marilene ainda não chegou. Comprei três melancias. O escritório de Sérgio encerrou o expediente por hoje. A densa floresta era assustadora. Ela colocou mais sal no feijão. O vaso partiu-se em pedacinhos. - CORRELAÇÃO - Circuito Fechado Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo; pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maços de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. (Ricardo Ramos) Um texto deve ter coerência de sentido e o sentido de qualquer passagem de um texto é dado pelo contexto CONTEXTO: unidade maior em que uma unidade menor está inserida Exemplo: a frase serve de contexto para a palavra, o texto para a frase etc Utilizamos para situações e/ou finalidades diversas Cada gênero exige para sua compreensão ou produção, diferentes conhecimentos e capacidades Características • O assunto: o que pode ser dito através daquele gênero • O estilo: as palavras, as expressões, as frases selecionadas e a forma de organizá-las • O formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado TIPOS GÊNEROS Narração Romance, conto, crônica Descrição Romance, conto, bula, conversação Opinativo Carta ao leitor, crônica, editorial, conversação Expositivo Bula, enciclopédia, dicionário Argumentativo Dissertação, tese, artigo científico Gêneros textuais podem ser orais ou escritos, formais ou informais COMUNICAÇÕES PESSOAIS COMUNICAÇÕES PÚBLICAS TEXTOS INSTRUCIONAIS TEXTOS ACADÊMICOS • Cartas pessoais • Bilhetes • Outdoors • Avisos • Notícias de jornal • Cartas ao leitor • Formulários • Entrevistas • Textos publicitários • Cartas comerciais • Narrativas • Telegramas • Atas de reunião • Textos acadêmicos • Artigos científicos • Leis • Relatórios técnicos CONVERSAÇÕES CONSTELAÇÃO DE ENTREVISTAS APRESENTAÇÕES E REPORTAGENS EXPOSIÇÕES ACADÊMICAS • Conversas públicas • Conversas telefônicas • Conversas espontâneas • Inquéritos • Reportagens ao vivo • Entrevistas pessoais • Discussões no rádio e na TV • Relatos • Noticiário de TV e rádio • Exposições informais • Exposições acadêmicas • Conferências • Discursos oficiais F A L A E S C R I T A Comunicação linguagem Quando um indivíduo utiliza a língua, sempre o faz por meio de um tipo de texto A escolha de um tipo de texto – 1º passo no processo de comunicação Para escolhermos o tipo de texto levamos em consideração: Quem está falando Para quem está falando Qual a finalidade da conversa Qual o assunto tratado Diferentes maneiras de conhecer e expor as ideias Construção com fins de comunicar conceito, ideia, sensação ... Discuriso informal Não atende às regras formais de uma língua * Conversas do dia a dia Discurso formal Atende estritamente às regras formais de uma língua * Constituído por regras, convenção A coerência de um texto é construída pela interação de fatores, entre eles língua manifestada e conhecimentos do leitor INTENCIONALIDADE – ACEITABILIDADE – SITUACIONALIDADE – INFORMATIVIDADE E INTERTEXTUALIDADE FATORES EXTERNOS QUE PODEM INTERFERIR TANTO NA PRODUÇÃO QUANTO NA LEITURA DO TEXTO INTENCIONALIDADE: a meta do autor pode ser informar, impressionar, alarmar, convencer, persuadir, defender etc orienta a produção do texto ACEITABILIDADE: Princípio da cooperação entre leitor e autor 3 competências fundamentais: • Competência linguística = domínio da língua, da comunicação • Competência enciclopédica = conhecimento de mundo • Competência genérica = adequar texto a certo gênero discursivo para melhor compreensão e interpretação do texto lido As competências não se manifestam numa ordem sequencial e tampouco essa ordem prejudica a interpretação do discurso SITUACIONALIDADE: Adequação à situação comunicativa do produtor/texto/leitor Exemplo de Marcuschi (2008, p. 129): Tomemos o caso de alguém que quer falar ao telefone: essa situação exigirá uma série de ações mais ou menos consolidadas e que vão constituir o gênero telefonema. Haverá a chamada, as identificações e os cumprimentos mútuos, a abordagem de um tema, ou de vários, e as despedidas. INFORMATIVIDADE: O texto atende à expectativa do leitor ou rompe com ela É importante como norteador para o produtor do texto O produtor, antes de iniciar seu texto, precisa ter em mente o tipo de leitor que ele quer ou que tipo de leitor será destinado a ele INTERTEXTUALIDADE • Relação entre textos, quando este faz referência a outro Por exemplo: EXEMPLO: Em linhas bem gerais, pode-se dizer que as ciências sociais englobam disciplinas que estudam as sociedades humanas, sua cultura e evolução. Coube ao filósofo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C., cunhar uma definição que, imperfeita para os tempos modernos, ainda mantém uma força singular: ‘o homem é um animal político, incapaz de viver sozinho’. O problema é que a convivência com os outros obriga a muitas indagações. O que dá origem aos conflitos, às crises políticas, à escassez? Aí é que entram as ciências sociais, estudando os problemas sociais, econômicos, políticos, espaciais e ambientais, para, ao diagnosticá-los, resolvê-los, se não de todo, pelo menos ajudando a minorá-los. EXEMPLO: Em linhas bem gerais, pode-se dizer que as ciências sociais englobam disciplinas que estudam as sociedades humanas, sua cultura e evolução. Coube ao filósofo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C., cunhar uma definiçãoque, imperfeita para os tempos modernos, ainda mantém uma força singular: ‘o homem é um animal político, incapaz de viver sozinho’. O problema é que a convivência com os outros obriga a muitas indagações. O que dá origem aos conflitos, às crises políticas, à escassez? Aí é que entram as ciências sociais, estudando os problemas sociais, econômicos, políticos, espaciais e ambientais, para, ao diagnosticá-los, resolvê-los, se não de todo, pelo menos ajudando a minorá-los. FATORES INTERNOS DO TEXTO: COESÃO e COERÊNCIA Coesão equivale a relação entre as palavras, entre as orações, entre os períodos, enfim, entre as partes que compõem um texto. Quando chegamos ao “todo” temos a coerência do texto. sEm COESÃO e sEm COERÊNCIA do feriado é dia do amanhã trabalhador. COERENTE e COESA Amanhã é feriado do dia do trabalhador. COESÃO Segundo Koch (1998) “ o conceito de coesão textual diz respeito a todos os processo de sequencialização que asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa entre os elementos que ocorrem na superfície textual. COESÃO POR CONEXÃO a) Marcam uma GRADAÇÃO, numa série de argumentos, orientada para uma determinada conclusão – até, mesmo, até mesmo, inclusive, ao menos, pelo menos, no mínimo, no máximo, quando muito – Exemplo: Ele tem todas as qualidade para ocupar o cargo: é inteligente, comunicativo e até bonito. COESÃO POR CONEXÃO b) Marcam uma relação de CONJUNÇÃO argumentativa - ligam argumentos em favor de uma conclusão, como: e, também, ainda, nem, não só....mas também, tanto.....como, além de, além disso, a par de - Exemplo: O cliente não recebeu o produto solicitado e teve, ainda, que pagar em dinheiro. COESÃO POR CONEXÃO c) Indicam uma relação de DISJUNÇÃO argumentativa – argumentos que levam a conclusões opostas como: ou, ou então, quer....quer, seja.....seja, caso contrário – Exemplo: Todos os convocados pelas autoridades competentes devem apresentar-se ou serão intimidados a fazê-lo. COESÃO POR CONEXÃO d) Marcam uma relação de CONCLUSÃO – portanto, logo, por conseguinte, pois, quando não introduz a oração – Exemplo: Ele fora classificado como o melhor corredor. Recebera, pois, o maior prêmio. (Está implícito que quem fosse considerado o melhor corredor receberia o melhor prêmio). COESÃO POR CONEXÃO e) Os que estabelecem uma COMPARAÇÃO entre dois elementos, com vistas a uma conclusão (a favor ou contra) Exemplo: Não sei se o trabalho ficará bom, mas esse pedreiro é tão eficiente quanto o outro. COESÃO POR CONEXÃO f) Os que introduzem uma EXPLICAÇÃO ou JUSTIFICATIVA – porque, já que, que, pois - Exemplo: É melhor não mexer no material, já que não tem a intenção de comprá-lo. COESÃO POR CONEXÃO g) Os que marcam uma CONTRAJUNÇÃO – mas, porém, no entanto, contudo, todavia, entretanto, embora, ainda que, mesmo que, apesar de que - Exemplo: O governo abriu financiamento de casas para a classe média, porém, uma parte dessa população já tem casa própria. COESÃO POR CONEXÃO h) Os que introduzem ARGUMENTO DECISIVO, como um acréscimo à informação - aliás, além do mais, além de tudo, além disso, ademais – Exemplo: Ela tirou tudo do armário, espalhou no quarto e não terminou a arrumação. Aliás, como de costume. COESÃO POR CONEXÃO i) Os que indicam uma GENERALIZAÇÃO ou uma AMPLIFICAÇÃO da informação anterior - de fato, realmente, aliás, também, é verdade que – Exemplo: Não bastasse estar atrasado, também esqueceu o ingresso no bolso da calça. COESÃO POR CONEXÃO j) Os que ESPECIFICAM ou EXEMPLIFICAM o que foi dito - por exemplo, como etc – Exemplo: Todos ficaram insatisfeitos com a decisão da mãe, como o filho mais velho. COESÃO POR CONEXÃO k) Os que marcam uma relação de RETIFICAÇÃO, ou seja, uma correção, um esclarecimento, um desenvolvimento ou uma redefinição do conteúdo anterior - ou melhor, de fato, pelo contrário, ao contrário, isto é, quer dizer, ou seja, em outras palavras - Exemplo: O candidato não honrou seu compromisso, isto é, não cumpriu o que prometera em campanha eleitoral. COESÃO POR CONEXÃO l) Os que introduzem uma EXPLICITAÇÃO, uma CONFIRMAÇÃO ou uma ILUSTRAÇÃO do que foi informado - assim, desse modo, dessa maneira – Exemplo: Encontramo-nos em período de crise econômica. Assim, o comércio de produtos eletrônicos está em baixa. Um TEXTO é uma conjunto de enunciados significativos que se organizam em parágrafos que são compostos de períodos que são compostos de orações Oração frase constituída em torno de um verbo Período conjunto frasal, pode ser estruturado em torno de uma ou mais orações • Período simples uma única oração • Período composto duas ou mais orações PERÍODO x ORAÇÃO a) Um período é composto de uma ou mais orações b) Se o período contém uma só oração, temos um período simples c) Se o período contém mais de uma oração, temos um período composto d) Toda oração precisa ter um verbo Vírgula pode ser uma pausa… ou não. Não, espere. Não espere. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4 2,34 Pode ser autoritária. Aceito, obrigado. Aceito obrigado. Pode criar heróis. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. E vilões. Esse, juiz, é corrupto. Esse juiz é corrupto. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber. Língua Portuguesa - 1ª Série A pontuação na construção do texto a ausência de pontuação dificulta a tarefa de encontrar um sentido para as orações fácil constatar que novas significações surgem, dependendo do lugar onde a vírgula é colocada Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar João Maria Ricardo Pedro e Augusto foram almoçar. Foram almoçar: •João •Maria •Ricardo •Pedro •Augusto João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje Eu e você, que somos amigos, não devemos brigar. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase adjunto adverbial de lugar: Lá fora, o sol está de rachar! adjunto adverbial de tempo: Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa. adjunto adverbial de modo: De um modo geral, não gostamos de pessoas estranhas. Use a vírgula para separar orações independentes (orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto) .Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara Machado) Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Use a vírgula antes de conjunções adversativas Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar. Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar. Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar. Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar. Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar. Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar. Use vírgula quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele O sol já ia fraco, e a tarde era amena * sujeitos são diferentes A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino. *1ª oração diz respeito à mulher, a 2ª aos filhos. Quando a vírgula é opcional: Se a expressãode tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase Depois vamos sair para jantar. Depois, vamos sair para jantar. Geralmente gosto de almoçar no shopping. Geralmente, gosto de almoçar no shopping. Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa. Semana passada todos vieram jantar aqui em casa. Quando NÃO se usa a vírgula Separar sujeito e predicado com vírgula Jeito errado: João, gosta de comer batatas. Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã. Jeito certo: João gosta de comer batatas. Alice, Maria e Luíza querem ir para a escola amanhã. 1.Marque a alternativa que corresponde ao uso correto da vírgula: "Marta queria comprar biscoitos mas não encontrou nenhum no mercado. Resolveu levar chocolates balas e sorvetes para saciar sua vontade de doces mas também não os encontrou.“ a) Marta queria comprar biscoitos, mas não encontrou nenhum no mercado. Resolveu levar chocolates balas e sorvetes para saciar sua vontade de doces, mas também não encontrou. b) Marta queria comprar biscoitos, mas não encontrou nenhum no mercado. Resolveu levar chocolates balas e sorvetes, para saciar sua vontade de doces, mas também não encontrou. c) Marta queria comprar biscoitos, mas não encontrou nenhum no mercado. Resolveu levar chocolates, balas e sorvetes, para saciar sua vontade de doces, mas também não encontrou. d) Nenhuma das alternativas. O exemplo está correto. Exercícios: 2. Marque a alternativa onde a vírgula está INCORRETAMENTE aplicada: a) Recebeu o troco e voltou para casa, mas descobriu que o bolso estava furado. b) O vento estava tão forte, que arrancou as telhas. c) Estava escrevendo o livro, o qual já tinha muitas páginas. d) Depois daquele dia, nunca mais voltou àquela loja. 3.Indique a alternativa em que, ao retirarmos as vírgulas, o sentido da frase não se altera: a) Marta caminhava pela rua, calma. b) Aquele garoto, revoltado, não parava de reclamar com a secretária. c) Maria, Gabriela e Joana foram ao shopping. d) Os técnicos virão amanhã, e o problema será solucionado. 4.Se pegarmos a frase "Aquele garoto, revoltado, não parava de reclamar com a secretária" e tirarmos a vírgula, ficaremos com "Aquele garoto revoltado não parava de reclamar com a secretária". Qual é a mudança de sentido que ocorre quando retiramos a vírgula? a) A mudança ocorre através da falta de pausa que nos faz entender que o garoto está revoltado. b) A mudança ocorre através do novo sentido que a frase ganha: com vírgula, entendemos que é um garoto que está revoltado; sem vírgula, pensamos que o garoto é uma pessoa revoltada. c) Não há mudança de sentido. A frase continua a mesma. d) A mudança traz uma frase que não atende às regras gramaticais, pois precisamos ter pelo menos uma vírgula nas frases. 5.Em qual alternativa a vírgula é empregada corretamente? a) Vamos usar o computador, assim que você formata-lo. b) A chuva estava tão forte, que inundou a rua. c) Quando era menino, ouvia muitas histórias. d) Estava lá naquela terra, isto é no país dele. 6. Em frases como "Senhora, pode entrar" e "Zé, o garçom daquele bar da esquina, se demitiu", temos dois termos: o vocativo e o aposto. Em relação ao aposto e vocativo: a) A vírgula não deve ser utilizada. b) O emprego da vírgula é feito para isolar e dar uma pausa no texto escrito, mas seu emprego não é obrigatório. c) O emprego da vírgula é obrigatório para separar a explicação que o aposto traz e para separar os nomes introduzidos pelo vocativo. d) O emprego da vírgula é opcional, mas quando é usada, vem para separar a explicação que o aposto traz e para separar os nomes introduzidos pelo vocativo. 7.Termo que modifica adjetivo, verbos e advérbios, o adjunto adverbial vem para indicar uma circunstância. Em alguns casos a vírgula vem para isolar esse termo. Marque a alternativa em que ocorre esse isolamento. a) Hoje de manhã, encontrei alguns amigos na academia. b) Encontrei alguns amigos na academia, hoje de manhã. c) A maioria dos meus amigos viajam, durante as férias. d) Encontrei alguns amigos hoje de manhã, na academia. 8. Em algumas das frases abaixo as vírgulas foram retiradas em outras, a vírgula não pode ser empregada. Identifique a alternativa que corresponde aos casos onde a vírgula NÃO deve ser empregada. a) "Aquelas pessoas que devem ao banco não podem mais pedir empréstimos" e "Ontem à noite ela me disse que seriamos demitidos". b) "Zé garçom há vinte anos naquele bar quer um aumento" e "O Maracanã que é o estádio mais famoso foi reformado" c) "Nós comunicamos a decisão do chefe" e "A chuva estava tão forte que inundou a rua" d) "Aquelas pessoas que devem ao banco não podem mais pedir empréstimos" e "A chuva estava tão forte que inundou a rua". 9.Qual destas frases está correta? a) Ela me disse hoje de manhã que o professor não viria. b) Minha empregada foi para a Cidade Maravilhosa, isto é, o Rio de Janeiro. c) Aquele homem reclamou tanto, que precisaram chamar a polícia para acalma-lo. d) Da próxima vez, começarei mais cedo, e pedirei ajuda, pois é difícil, fazer sozinho. Um homem rico, estando muito mal de saúde, pediu que lhe trouxessem papel e tinta. Escreveu o seguinte: “Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres”. Deu o último suspiro antes de ter podido fazer a pontuação. A quem, afinal, deixava sua fortuna? Eram apenas quatro os citados. No dia seguinte, ao receberem o papel, cada um dos citados deu ao texto a pontuação e a interpretação que lhe favorecia.
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