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RELATÓRIO ENSINO FUNDAMENTAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CEL 0173 – RELATÓRIO DE Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano)
MELISSE ALVARES DE OLIVEIRA CAMPOS
Rio de Janeiro
2018. 1
MELISSE ALVARES DE OLIVEIRA CAMPOS
CEL 0173 – RELATÓRIO DE Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano)
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), sob a orientação da Professora Mari´Angela Monjardim, do Curso de Pedagogia. 
 
 
 
Rio de Janeiro
2018.1
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA.......................4
2.1. HISTÓRICO DA ESCOLA..........................................................................4
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.............................................................4
2.3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA....................................5
2.4. RECURSOS MATERIAIS...........................................................................6
2.5. EQUIPE ESCOLAR....................................................................................7
2.6. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA..........................................7
2.7. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR E TENDÊNCIA PEDAGÓGICA.............................................................................................................8
2.8. GESTÃO ESCOLAR..................................................................................9
2.9. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS..........................................................................................................10
3. DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS.............................................................................................................13
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................18
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................20
6. ANEXOS.................................................................................................................21
6.1. OBRIGATÓRIOS......................................................................................24
INTRODUÇÃO
O Ensino Fundamental, segunda etapa da Educação Básica, compreende a área de atuação em que a maioria das (os) alunas (os) do curso de Pedagogia optam por atuar. Neste sentido, o estágio supervisionado nesta etapa de ensino possui extrema relevância para a formação dos estudantes de Pedagogia, enquanto futuros educadores. Neste estágio, temos a oportunidade de aprender na prática o que discutimos em sala de aula e muito além disso, exercitamos a criticidade, avaliando as práticas e concepções das escolas em que atuamos. As aulas de supervisão, em conjunto com a leitura dos textos propostos, também possuem esse caráter formador. Neste sentido, o presente relatório visa explicitar as experiências adquiridas através do estágio de observação por diferentes ítens, a saber: 
Em contextualização da escola e da turma, vamos saber todo o histórico da escola, em que ano inaugurou, qual era o acontecimento histórico dessa época, seu nível de ensino, sistema a qual pertence, o local onde se situa, classe em que atende, aspectos étnicos, culturais e religiosos da comunidade, serviços oferecidos à comunidade, infraestrutura da escola, toda a estrutura interna da escola, sua mobilidade, instalações, aspectos físicos, humanos e materiais, recursos materiais, equipe escolar existente, organização pedagógica da escola, organização do currículo escolar e tendência pedagógica, gestão escolar, caracterização da turma e aspectos a serem observados.
O relatório também vai conter o desenvolvimento das atividades observadas e realizadas pelo estagiário e pelo professor, as opiniões, descrição, análise crítica, fundamentação do trabalho realizado, relatando situações como a estratégia usada pelo professor, a reação das crianças, materiais utilizados, perguntas feitas pelo professor para promover a participação das crianças, as questões levantadas pelas crianças, a sistematização do assunto trabalhado.
E ao final do relatório serão as considerações finais relatando se o objetivo foi cumprido, se alcançou minhas expectativas, as aprendizagens que levei para meu crescimento profissional, referências, anexos e as documentações comprovando o estágio.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA
O Estágio Supervisionado em Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental foi realizado na Vira-Virou Escola Brasileira da Infância, localizada na Rua Guilherme Baptista, nº 451, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro. O desenvolvimento do estágio se deu entre os dias 02 de abril até o dia 20 de abril do ano de 2018, no período da manhã, totalizando 66 horas.
2.1. HISTÓRICO DA ESCOLA
A Vira-Virou Escola Brasileira da Infância, começou na unidade da Barra em 1995, a unidade do Recreio dos Bandeirantes foi inaugurada pela diretora, também da unidade Barra, Rosa Mariano em 2003 começando somente com a Educação Infantil, no ano de 2007 a escola atribuiu o Ensino Fundamental ao currículo. O Vira-Virou nasceu da experiência de 20 anos em Educação e tem o objetivo de contribuir na vivência de uma infância harmônica e feliz, que leve à formação de cidadãos críticos, criativos, reflexivos e autônomos, capazes de participar na melhoria da condição humana, enfrentando as transformações do mundo contemporâneo. É um espaço de educação transformadora, contextualizada e integrada à sociedade em que vivemos, que acolhe e acompanha a criança no caminho de descobertas e construções, num ambiente saudável e alegre.
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Vira-Virou Escola Brasileira da Infância é uma entidade privada, localizada no Recreio dos Bandeirantes, abrange a sociedade consideradas de classe média e de classe média alta. A escola pertence às pessoas jurídicas, chamas de entidade mantenedora. Os aspectos étnicos estão presentes, sem preconceito ou descriminação com os alunos negros e indígenas presentes na escola. Os aspectos culturais da escola é a unção de cada cultura presente na escola a partir das crianças, a cultura do brincar, do falar, da convivência em sociedade a partir da cultura de onde a criança vem. Os aspectos religiosos não são comentados na escola, pois é uma escola laica, respeitando a diversidade do outro. A escola não oferece serviços à comunidade por questões internas, ela somente oferece a estrutura e projetos para os alunos da instituição. O sistema de esgoto existe e funciona com normalidade, a rede de água é oferecida pela empresa CEDAE e seu abastecimento também estão dentro da normalidade, atendendo toda a escola. O sistema de iluminação, através da companhia de energia elétrica LIGHT, é feito com manutenção regularmente garantindo o funcionamento da escola. A coleta de lixo é feita pela COMLURB, nos dias programados para o recolhimento do lixo da escola e dos moradores no entorno.
2.3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
A escola possui 11 salas, sendo elas: berçário, 5 salas de educação infantil, 5 salas do ensino fundamental. Possui uma biblioteca que conta com alguns livros, mas ainda necessita de mais para sua conclusão total (a escola está recebendo doações de livros através dos alunos e pais). A escola também possui uma sala de vídeo onde dispõe de um grande espaço com capacidade para todas as turmas, onde contém um Datashow, telão e computador, para utilizar esse espaço o professor deverá solicitar com antecedência. Há tambémum laboratório o qual não foi explorado pela professora durante meu tempo de estágio.
Na escola há um refeitório, com mesas e cadeiras para comportar uma turma por vez, possui ar condicionado, cadeirão para as crianças do berçário, porém esse refeitório é um espaço estreito e apertado. No momento do lanche as crianças pegam seus lanches trazidos de casa ou compram na cantina da escola, também há a opção de pegar o que eles chamam de “lanche do integral” que pertence à educação infantil e é sempre um biscoito e um suco. No refeitório é feito todas as refeições da escola, café da manhã, almoço, lanche e jantar.
Por ser uma escola grande, o pátio para as brincadeiras não poderia ser diferente, a escola desfruta de um grande espaço que é chamado de pomar, onde possui carrinhos, casinhas, um brinquedão, uma casa na árvore com escorrega, também possui uma quadra que é utilizado para as aulas de educação física mas quando não estive em uso, poderá ser usado para as crianças no intervalo. 
As instalações são de ótima qualidade, possui conforto e segurança para os alunos e para os funcionários. Com exceção da quadra, todos os ambientes possuem ar condicionado, a escola é muito bem refrigerada.
A escola oferece uma sala de funcionários para todos da escola (professores, auxiliares, estagiários, funcionários da limpeza, entre outros) apenas para fazerem refeições pois não possui espaço suficiente para todos. No corredor da escola, ao lado do bebedouro e banheiro das crianças, há também um banheiro dos funcionários e armários para cada funcionário guardar seus pertences. Os professores não possuem uma sala de estudo só para eles.
O mobiliário existente na escola é adequado e suficiente para todas as idades e tamanhos. O material do infantil é separado do material do fundamental por causa da idade, já que a maioria dos brinquedos utilizados pelas crianças do fundamental, ainda não podem ser usados pelas crianças do infantil.
A escola possui 2 turnos (manhã e tarde). A turma em que eu fiquei, foi no período da manhã, uma turma de 3º ano com 13 crianças com a professora Priscila Mariano. Os critérios adotados para a organização de turma é a idade e disponibilidade, ou seja, só possui uma turma de cada ano na parte da manha e tarde, que escolhida pelos pais da criança na hora de efetuar a matrícula.
A escola oferece as seguintes aulas extras: aula de música, aula de inglês, aula de artes, aula de robótica, aula de educação física, aula de cultura e aula de educação ambiental.
A respeito da limpeza e organização da escola, a limpeza poderia ser um pouco melhor, visto que há móveis empoeirados, chão sujos e demora na reposição dos copos descartáveis utilizado para as crianças beberem água. A organização da escola também não me agradou, pois, as mochilas das crianças ficam espalhadas pela escola, apenas algumas turmas mantém dentro de sala, isso acontece pois as salas de aula tem um espaço pequeno.
2.4. RECURSOS MATERIAIS
A escola dispõe de recursos suficientes para todos os ambientes educativos, em caso de falta, poderá ser solicitado à direção ou coordenação para providenciar. Esses recursos são bastante utilizados pelos profissionais que necessitam dos mesmos, a frequência é constante. O material é muito bem e cuidado pelos professores, e por isso, seu estado de conservação ainda é excelente, a escola também troca os materiais por novos sempre que necessário. Todos esses materiais são usados de forma lúdica e interativa nos objetivos propostos. Há uma preocupação com a alimentação, em especial por conter algumas restrições, então a alimentação da escola é feita pela nutricionista que elabora o cardápio semanal da escola, mantendo equilíbrio entre os alimentos. 
2.5. EQUIPE ESCOLAR
A equipe escolar é composta por 18 professores incluindo os professores de aula extra. Sendo os mesmos professores no turno da manhã e tarde. Esses professores procuram sempre se reunir para apresentarem seus pontos de vista, compartilhar informações, resolver os problemas que estão pendentes. Os 11 professores do segmento de educação infantil e ensino fundamental são formados em Pedagogia. A escola não tem participação direta na formação continuada dos professores. A escola totaliza em mais 24 funcionários entre eles serventes, vigias e secretaria. Não há um trabalho pedagógico de inserção na escola.
2.6. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Não consegui ter acesso ao Projeto Político Pedagógico pois fui informada que estava em processo de reformulação, mas os professores tiveram acesso somente quando a escola foi inaugurada. O Projeto Político Pedagógico é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. É através dele que a comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos.
(...) O projeto deve expressar de maneira simples (o que não significa dizer simplista) as opções, os compromissos, a visão de mundo e as tarefas assumidas pelo grupo; de pouco adianta um Projeto com palavras “alusivas”, chavões, citações e mais citações, quando a comunidade sequer se lembra de sua existência. (VASCONCELOS, 2004, p.25)
O PPP deve possibilitar aos membros da escola, uma tomada de consciência dos problemas e das possíveis soluções, estabelecendo as responsabilidades de todos. A presença do debate democrático possibilita a produção de critérios coletivos no seu processo de elaboração, assimilando significados comuns aos diferentes agentes educacionais e colaborando com a identificação desses com o trabalho desenvolvido na escola.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação. 
2.7. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR E TENDÊNCIA PEDAGÓGICA
O currículo é elaborado em conformidade com a construção de saberes que objetivam o desenvolvimento de competência em função da habilitação a ser ofertada de acordo de cada etapa. O currículo é elaborado em conformidade com a construção de saberes que objetivam o desenvolvimento de competência em função da habilitação a ser ofertada de acordo de cada etapa. O planejamento com objetivos para o ano letivo é feito em reunião pedagógica anual, com professores, diretores e coordenados, que acontece sempre antes do início das aulas e o planejamento de cada dia é feito pelo professor semanalmente. Os conteúdos selecionados acontecem a cada inovação do ciclo.
Após a reunião pedagógica e com o planejamento para o ano em mãos, é convocado uma reunião com os pais e professora de cada turma para apresentar as propostas pedagógicas e os objetivos, ouvindo também a opinião de cada família. A tendência pedagógica que norteia o trabalho educativo é construtivista pois é necessário que o aluno participe ativamente de seu aprendizado, o ideal é trabalhar em salas de aula com menos alunos. 
Ao desenvolver a prática da avaliação da aprendizagem, acontece no decorrer da série e de acordo com metodologia utilizada pelo professor como: avaliação, ficha de avaliação que pode ser feita em casa ou em sala (definido pela professora), trabalho em grupo, visita técnica, observação do desempenho dos alunos na sala de aula e sua participação na sala de aula entre outros. Cabe ao professor, junto a diretora pedagógica planejar as atividades de recuperação.
2.8. GESTÃO ESCOLAR
Não obtive informações desse tópico pois a escola não me passou, mas decidi colocar alguns pontos importantes sobre os itens perguntados. A organização pedagógica está relacionada às questões de ensino aprendizagem e currículo, ao desenvolvimento pedagógico enfim a todos os processos relacionados com o processo de ensino aprendizagem. Fazem parte da organização pedagógica os Especialistas,o Diretor, os vice-diretores e os professores de uso na biblioteca, professores de apoio ou interpretes de libras e outros quando houver.
Gestão Financeira Escolar é a reunião de procedimentos administrativos que envolvem o planejamento das atividades que dizem respeito às finanças da organização, bem como a análise e o controle de tudo o que for relacionado a elas dentro da instituição. Dessa forma, os métodos usados devem garantir a eficiência da escola e manter o nível de atividade desejado.
No artigo 64 da Lei 9394/96, determina que para ser Diretor de Escola precisa ter Diploma de Licenciatura Plena em Pedagogia ou Pós-Graduação (Mestrado ou Doutorado) na área da educação, a critério da instituição.
O caminho para ocupar o posto de direção varia muito, dependendo da secretaria e pode acontecer por indicação, concurso ou eleição. Quando o método de seleção de diretores é o concurso, todas as informações necessárias, como o conteúdo que a pessoa precisa saber para fazer a prova e a formação mínima exigida para assumir o cargo, costumam ser publicadas no edital. Nos outros casos, aconselho se informar na Secretaria de Educação da cidade ou do Estado para saber quais são os mecanismos e critérios de escolha. Nenhum dos procedimentos de seleção é melhor do que o outro, mas é essencial haver em todos eles requisitos claros para o desempenho da função. No entanto, está cada vez mais evidente a importância da boa gestão e como ela impacta no processo de ensino e aprendizagem. 
Os conselhos escolares são órgãos colegiados que debatem, acompanham e deliberam sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras das escolas. São formados por representantes da comunidade escolar e local. Podem participar representantes de pais, alunos, professores, demais funcionários da escola, membros da comunidade local e o diretor da unidade escolar. Por ser um espaço que reúne diferentes atores da comunidade escolar, o Conselho tem um papel muito importante na democratização da Educação e da escola. As ações do conselho colaboram, por exemplo, para conferir mais transparência e legitimidade às decisões tomadas. Além disso, o conselho proporciona mais controle da sociedade sobre a execução da política educacional.
A avaliação institucional, interna e externa são também maneiras de estimular a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os objetivos fundamentais. A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com os resultados das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da escola - pedagógicos e administrativos - reflitam sobre seus modos de atuação e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um todo.
O planejamento participativo na escola é onde todos os integrantes da comunidade escolar devem apresentar pautas e votar sobre elas, observando uma ordem de prioridade dos assuntos colocados. Diretores, professores, funcionários e alunos têm direito ao voto. Assim, decisões são partilhadas entre todos. Entretanto, para que o modelo de planejamento participativo na escola funcione da forma esperada, é um requisito que todos estejam inteirados à realidade da instituição para diagnosticar os problemas e apontar as soluções. Informações sobre a comunidade, sobre o local e sobre as suas informações da realidade presente e futura são a base desse tipo de planejamento.
Vantagens do planejamento participativo na escola: Construção de uma cultura de planejamento coletiva, fortalecimento das práticas democráticas e distribuição horizontal do poder da decisão.
2.9. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS
A turma em que eu fiquei de 3º ano (manhã) é composta por 13 alunos, sendo 5 meninas e 8 meninos. O planejamento da professora é feito com a adequação necessária aos objetivos das atividades propostas para cada aluno, são dados de acordo com a organização dos horários de cada matéria (matemática, português, ciências, história, geografia), distribuídos entre livro de cada disciplina, materiais passados pela professora no quadro e copiado no caderno, as fichas avaliativas e prova escrita.
A metodologia do professor é trabalhar em cima do livro com os conteúdos e exercícios, seguindo sua ordem, ela também pede para os alunos trazerem pesquisas de casa sobre algum assunto determinado com ela, estimulando assim a participação dos alunos para exporem suas pesquisas e seus conhecimentos para a turma. Por determinação da escola, o livro é explorado todos os dias com a professora, usado em sala ou em casa como “dever de casa”. A interação aluno e turma, aluno e aluno é feito nos trabalhos em grupos, a troca de informações tanto assuntos da aula quanto assuntos diversos (álbum de figurinha, time de futebol, aniversários). As diversas áreas do conhecimento são trabalhadas pela professora quando ela pediu para as crianças trazerem matérias recicláveis, objetos antigos, pesquisas em internet e outras demonstrações teóricas e práticas.
O papel da autoridade democrática não é, transformando a existência humana num “calendário” escolar “tradicional”, marcar as lições de vida para as liberdades, mas, mesmo quando tem um conteúdo programático a propor, deixar claro, com seu testemunho, que o fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da responsabilidade da liberdade que se assume. (FREIRE, 1996, p.37)
A professora é atenciosa, carinhosa, paciente e trata muito bem as crianças que retribuem esse carinho por ela, é uma relação muito amigável, apesar de agitados são crianças amorosas e ouvem a professora quando ela solicita. Com a agitação das crianças, as vezes é necessário aumentar um pouco mais o tom de voz, mas as crianças a respeitam e acaba se tornando uma aula tranquila e de respeito mútuo. É uma professora que possui controle da turma, manejo dos conteúdos e transmissão de conhecimento, responde todas as perguntas dos alunos, não se enrola ao responder, é bastante clara e explica quantas vezes for necessário.
As dificuldades encontradas pela professora são quando as crianças estão muito agitadas e fica mais difícil controla-los e também um aluno que possui TDA (Transtorno de Déficit de Atenção) e não tem o acompanhamento de uma mediadora, sendo necessário a professora (única adulta da turma) parar para ditar ou ajudar em algum trabalho pois sozinho ele não desenvolve, quando não tem tempo a professora tira xerox do caderno de alguma criança e entrega à ele. As dificuldades apresentadas pelos alunos são quando questionados pela professora sobre algum conteúdo e não sabem a resposta, mesmo que a professora tenha acabado de ensinar.
[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 1997, p.17).
A frequência dos alunos é constante, mas há crianças que possuem grande números de faltas e crianças que possuem quase todas as presenças, que só faltaram por motivo de doença.
As avaliações são por meio de provas, fichas avaliativas e comportamentais (o comportamento do aluno durante as atividades também é uma avaliação). Como o professor é entendido como um mediador e motivador das interações entre os alunos e entre eles e o meio, o educador busca criar situações que estimulem a construção do aprendizado. Os erros são trabalhados como construção de uma resposta junto aos alunos através de seu conhecimento, não apontando a resposta correta dizendo que tem apenas uma resposta certa, o erro é trabalho no processo de reflexão e significação.
DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
Primeira atividade: História.A professora, em aulas anteriores, já havia explicado conteúdos relacionados aos grandes navegadores (Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e Brites de Albuquerque), após isso passou uma atividade de confecção de cartaz e apresentação falando sobre cada um deles. Ela dividiu a turma em 3 grupos, Guilherme, Lucas, Tiago e Luíza falaram sobre Vasco da Gama, Giovana, Alícia, Lucas e Isabel falaram sobre Brites de Albuquerque e Pedro, Sophia, Yuri, Rafael e Renato sobre Pedro Álvares Cabral. Em primeiro momento, a professora pediu que cada um de seus grupos trouxessem pesquisas sobre seu determinado navegador para começar a confecção dos cartazes. A estratégia utilizada é que o trabalho tem como finalidade uma apresentação para a professora e coordenadora como forma de passar nessa apresentação seus conhecimentos sobre o assunto. A reação das crianças foi até inesperada por mim, pois todos demonstraram alegria, entusiasmo, felicidade por estarem realizando aquela atividade. Na aula seguinte de história, as crianças trouxeram suas pesquisas de casa e a professora reuniu os grupos e entregou a cada um, uma cartolina. Os materiais utilizados foram: cartolina, lápis, borracha, régua, cola, tesoura, canetinha, giz de cera e lápis de cor. As perguntas feitas foram: “Quem foi?”, “De onde veio?”, “Seu nascimento?”, “Sua principal descoberta/participação?”. As questões levantadas pelas crianças: “A Brites era navegadora?”, “Quem estava na caravela?”, “Quantas imagens precisamos colocar no cartaz?”, “Letra grande ou pequena?”, “Meu cartaz está bom?”. A professor trabalhou o erro dos cartazes, consertando neles, apagando as escritas erradas e pedindo para o aluno refletir e escrever novamente ou no caso de um cartaz que ela considerou “feio” após o cartaz ter sido apagado, ela deu outro para começarem novamente. A sistematização do assunto trabalhado foi a elaboração das questões e do trabalho para serem respondidos e desenvolvidos pelas crianças. O professor avaliou a preparação, organização, a forma como a explicação dela obteve retorno. Após duas aulas de história reservadas para a apresentação, no dia 18/04 foi a apresentação. Em relação ao grupo da Brites de Albuquerque, a professora considerou ruim, pois muitos itens não foram falados, explicados, ela achou que “deixou a desejar”, não obteve a satisfação que espera, ela levantou algumas questões durante a apresentação, como: “O que Brites veio fazer aqui?”, “Quando o marido e Brites chegaram ao Brasil?”, “Como era Pernambuco?”, “Naquela época, como era comum as mulheres viverem?”, “Ela teve filhos?”, “O que aconteceu com eles?”, “Ficaram em Portugal para sempre ou voltaram ao Brasil?”. Já em relação ao grupo do Vasco da Gama, ela considerou mediano pois também sentiu falta da explicação de muitos itens que ela pediu, durante a apresentação ela levantou questões como: “O rei Manoel era de qual coroa?”, “Para qual cidade da Índia, Vasco da Gama foi?”, “Esses monstros (relacionado as lendas) existiam?”, “Vocês sabem alguma lenda?”, “Quais eram as especiarias?”, “Por que ele foi tão longe para comprar essas especiarias?”, “O que eram os burgos?”, “A gente pode considerar que esses meninos eram fortes ou frágeis?”, “Esse mapa está mostrando o que?”, “Ele passou por qual oceano?”, “Pra que servia a bússola?”. No grupo do Pedro Álvares Cabral, a professora considerou a apresentação boa, pois foi melhor que os grupos anteriores mas também houve questões levantadas por ela: “Que coisas ele levou?”, “Pedro Álvares Cabral era alguém muito importante?”, “Pra que 13 caravelas?”, “O Pedro Álvares Cabral quando saiu de Portugal, ele saiu para vir ao Brasil ou para ás Índias?”, “Quem fez os desenhos do cartaz?”, “Quem escreveu no cartaz?”, “Quem contribuiu com o que?”, “Vocês sabem o que significa Peró?”. Ao fim das apresentações, a professora considerou como regular, mas levou em consideração por ser a primeira confecção de cartaz e apresentação das crianças, levantou críticas como falta de criatividade, falta de preparo para a apresentação.
Análise Crítica: O assunto da atividade, grandes navegações, foi um conteúdo dado e revisado em diversos momentos pela professora, ela tirou todas as dúvidas que as crianças apresentaram, revisou em todos os momentos, passou exercício sobre. Até o dia da apresentação a professora ajudou todos os grupos. Mas um ponto negativo foi a perfeição que a professora desejou de todos, ela não deixou com que fizessem um cartaz livre e criativo. Ela que ordenou todos os passos do cartaz, onde seria a escrita, onde ficaria a imagem, os desenhos. E também exigiu muita perfeição no momento da apresentação, já que era a primeira apresentação deles e utilização com o cartaz, eu faria a proposta de um cartaz livre e espontâneo, apenas coordenando caso necessário alguns pontos que os alunos solicitassem. Em geral, foi uma atividade normal, que também tive no meu colégio tradicional, exatamente da mesma maneira. Pela escola ser considerada como construtivista, nessa atividade aconteceu uma proposta pedagógica mais tradicional.
A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do significado dessa situação: “a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê” (VYGOTSKY, 1998, p. 127).
Segunda atividade: História. Foi solicitado pela professora, que as crianças trouxessem objetos antigos, usado por nossos familiares mais antigos, mas que não são mais usados hoje em dia. A estratégia usada pelo professor foi despertar o interesse por objetos que já fizeram parte da nossa história, através dessa atividade, incentivando a procura, a pesquisa e a curiosidade sobre o que era e para que aqueles objetos eram utilizados. As reações das crianças foram de ansiedade e entusiasmo com coisas novas para eles que nunca viram antes, mas que já são consideradas antigas pelo tempo em que era usada e como foi se tornando cada vez mais avançado por conta da tecnologia. Os materiais utilizados foram os objetos antigos que cada criança trouxe de sua casa, como: ferro de passar roupas antigo, máquina de escrever (que foi substituída depois pelos computadores), máquina fotográfica (que era de revelar fotos), máquina de carnes antiga, telefone antigo. As perguntas feitas pelo professor foram “O que você trouxe?”, “De quem era esse objeto?”, “Para que ele servia?”, “Caso esteja enferrujado, por que isso aconteceu?”, “Você gostou de saber mais sobre esse objeto?”. Já as questões levantadas pelas crianças foram “Isso já faz muito tempo?”, “Você era nascida na época?”, “Por que esses objetos não são mais usados hoje em dia?”. A professora trabalhou o erro do aluno interferindo quando necessário, corrigindo em alguns casos quando explicavam sobre o objeto de forma que ela considerava “errada” e outros casos ela fez a criança refletir para obter a resposta correta. A sistematização do assunto foi que só poderia objetos antigos para serem apresentados à turma. O professor avaliou pela explicação, os conceitos, mesmo que da maneira deles. A atividade trouxe pedagogicamente para a sala de aula, objetos de pesquisa e reflexão. As crianças, quando solicitadas do trabalho, tiveram o ato de pensar e refletir “qual objeto antigo tenho em casa?” ou “qual objeto antigo posso trazer?”, os objetos antigos serviram para aprofundar conhecimentos em história, porque não deixa de ser um fato histórico, trazendo-os para a realidade de seus antepassados.
Análise crítica: Foi uma atividade diferente. Trouxe para a realidade das crianças objetos que não fazem mais do nosso dia a dia. As crianças só tiveram conhecimento daqueles objetos através das descobertas deles solicitado pela professora. 
Constatando, nos tornamos capazes de intervir na realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente a de nos adaptar a ela. É por isso também que nãome parece possível nem aceitável a posição ingênua ou, pior, astutamente neutra de quem estuda, seja o físico, o biólogo, o sociólogo, o matemático, ou o pensador da educação. Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra. Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constatando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade (FREIRE, 1996, p. 46).
Terceira atividade: Matemática. Em aulas anteriores, a professora já havia pedido para as crianças levarem objetos recicláveis para a sala, ela disponibilizou uma caixa onde as crianças colocaram coisas como: caixa de leite vazia, caixa de cereal, garrafa pet, latas, entre outras embalagens. Na aula de matemática, ela e os alunos selecionaram alguns desses materiais recicláveis para a criação de um mercadinho. Após a seleção dos materiais, eles juntos determinaram um valor para da objeto, exemplo: leite R$4, cereal R$5, pasta de dente R$3, garrafa de refrigerante R$10. Ela dividiu em 3 grupos, em cada grupo 1 criança era a caixa (quem recebia e entregava o dinheiro) e as outras crianças eram os clientes desse mercado. A professora distribuiu entre todos do grupo, dinheiros e moedas de papel impressas. Após isso, um a um selecionam até 3 produtos para assim, utilizar o dinheiro que tem (o valor dos três produtos juntos deverão estar dentro do valor que a criança possuir em dinheiro) e pagar ao caixa, o aluno que está responsável pelo caixa deverá pegar esse total e o dinheiro que a criança cliente der e fazer as contas para ver se há ou não necessidade de troco. A estratégia usada pelo professor foi ver a capacidade cada aluno com o raciocínio lógico, a rapidez e agilidade no momento da conta mentalmente. A reação das crianças foi de descontração por ser uma atividade diferente e nervosismo quando não sabiam o valor da conta. Os materiais utilizados foram materiais recicláveis e notas e moedas de papel impresso. As perguntas feitas pela professora foram “Quais produtos você quer?”, “A soma dos três produtos dá um valor que você tenha dinheiro para pagar?”, “Qual o valor que você deverá pagar?”, “Quanto de troco você deverá dar a ela?”. E as questões levantas pelas crianças foram “Posso fazer as contas no papel?”, “Você pode me dar mais dinheiro?”, “Preciso gastar meu dinheiro todo?”. O erro do aluno foi trabalhado pela professora pedindo com que o aluno refletisse, fizesse novas contas, auxiliando-o mas não revelando a resposta correta. O professor avaliou a percepção, rapidez, raciocínio e compreensão dos ensinamentos.
Análise crítica: Nessa atividade, a professora desperta a atenção de todas as crianças. É a primeira atividade com o sistema monetário que ela trás para a sala de aula, se trata de uma atividade que desenvolve as habilidades do raciocínio rápido e lógico da criança, além do seu conhecimento em matemática já que eles ainda estão em processo de soma, subtração e prova real. Não tenho críticas sobre essa atividade pois me pareceu bem coerente e a professora respeitou o tempo de cada criança no momento da conta.
a educação constitui-se em um ato coletivo, solidário, uma troca de experiências, em que cada envolvido discute suas ideias e concepções. A dialogicidade constitui-se no princípio fundamental da relação entre educador e educando. O que importa é que os professores e os alunos se assumam epistemologicamente curiosos (FREIRE, 1998, p. 96).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse relatório de estágio tem como objetivo mostrar minha forma de enxergar a escola como um todo, minhas percepções acerca da educação básica e os propósitos num contexto geral que se espera para o ensino fundamental. No ensino das primeiras séries do ensino fundamental, as instituições se demonstram de forma significativa na vida de seu aluno, com a necessidade social que está culturalmente descrita. E é neste caminho que o professor desempenha papel fundamental, já que ele organizará o dia a dia das vivências que os alunos terão acesso na escola, e bem como todas as formas que os levarão a atingir maiores níveis de desenvolvimento. 
O estágio das primeiras séries do ensino fundamental está relacionado às ações que envolvem a Docência com o objetivo de observar e analisar o processo de ensino com crianças desta faixa etária. É importante conhecer as peculiaridades do trabalho pedagógico. Devemos assim, conhecer as crianças que vem para essas instituições, quem nós atenderemos. Conhecer os saberes, valores e práticas nos quais elas estão se desenvolvendo.
Esse estágio de observação supervisionado me possibilitou conhecer a realidade educacional e comparar o que aprendi na teoria com a prática, pois existe muita diferença entre o ver e o fazer, me permitindo a compreensão da importância da interação entre professor-aluno, num processo de ensino aprendizagem sendo determinante na construção de conhecimento, sendo que aos acadêmicos desempenham um papel ativo observando e refletindo sobre os processos educativos. 
Na observação de uma turma de 3º ano, verificou -se muitos aspectos positivos, visto que a professora mostrou empenho, dedicação, compromisso, bem como a ocorrência de troca de saberes instigando-os sempre a pesquisar e trazer discussões para o grupo e a experiência entre professor-aluno ocasionando portanto uma aprendizagem significativa e nossa troca de experiência se deu de forma bem natural respeitando sempre as suas ideias e comungando as minhas. Precisam para tanto, conhecer as crianças concretas que vem para essas instituições, isto é, conhecer os saberes, valores e práticas nos quais elas estão se constituindo, bem como conhecer as especificidades e necessidades dessa faixa etária levando em conta esses conhecimentos na organização de suas propostas pedagógicas. Sabe-se que para educar, necessitamos de um suporte que vá além dos significados e conteúdos de diferentes disciplinas. Isso só será possível realmente se a profissão de educar/ensinar estiver de acordo com atitudes éticas abertas à ação e a reflexão sobre o que realizamos no nosso dia a dia na escola. Para responder as novas demandas e exigências da educação, precisamos de estratégias, habilidades e procedimentos que respondam na prática as novas necessidades e expectativas da educação.
Ao terminar o estágio exigido pela disciplina Estágio Supervisionado, confirmei a real importância de conhecer a realidade de uma unidade escolar. A interação com todos os profissionais envolvidos no processo, foi extremamente enriquecedora, conforme minhas expectativas pude vivenciar a rotina do cotidiano escolar e realização de diversas atividades. Diante de todo o contexto que rodeia a nossa atuação profissional, esta vivência na escola mostrou-me a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos conhecimentos da área, as necessidades sociais, da investigação da própria prática e a busca de temas atuais.
O estágio para os professores-alunos que já exercem o magistério tem seu sentido e significado a partir da natureza do trabalho docente, que requer constante revisão das práticas, no sentido de tornar o professor um sujeito que constroem conhecimentos, com capacidade de fazer análise de sua prática fundamentada em um referencial teórico que lhe permita, como resultado, a incessante busca de educação de qualidade e as escolas será sempre o ponto de partida e de chegada aos estágios e nas ações de formação contínua de professores. (PIMENTA e LIMA, 2010, p.139)
Finalizo este estágio tendo em mente todo aprendizado e lembranças gratificantes que obtive no decorrer desta trajetória. Pude verificar que o mundo globalizado em que vivemos e todas os avanços tecnológicos contribuem para o aprendizado dos alunos, e que, muitos se validam dela para aprender. Os símbolos, as figuras, a mídia, etc. percebi que tudo que envolve a vida do aluno pode ser usado na sala de aula para o aprendizado significativo, que é aquele que envolve e deixa marcas inesquecíveis na memória e no viverdo aluno. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria Socorro Lucena. Porque o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua. In: Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2010. 5ed. (Coleção Docência em formação. Serie Saberes Pedagógicos).
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 6. ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
VASCONCELLOS, Celso Dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico. São Paulo: Libertad, 5ª ed. 2004.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
6. ANEXOS
 
(Trabalhos desenvolvidos)
(Espaço da sala de aula e planejamento)
(Fichas Avaliativas)
(Momento da leitura de gibi)
(Gibis da sala, biblioteca e sala de aula)
(Produção dos fantoches na aula de artes)
6.1. OBRIGATÓRIOS

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