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C1 cursoE historia a 20aulas

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1. (MACKENZIE) – No século XV, as Coroas ibéricas iniciaram o
processo de expansão marítima da Europa. Assinale a alternativa que
apresenta um fator responsável por essa ex pansão.
a) A procura de um caminho marítimo para se alcançar o Oriente,
região produtora das valiosas especiarias.
b) A rápida decadência do ciclo de exploração das riquezas
provenientes do continente americano.
c) A busca de ouro e outros metais preciosos para financiar as
expedições militares de reconquista da Península Ibérica.
d) Os acordos entre os reinos ibéricos e as cidades italianas, com vistas
a integrar recursos financeiros e trocar informações geográficas.
e) A preocupação em encontrar uma nova rota ma rí tima para a China,
após a tomada de Constantinopla pelos exércitos mongóis de Gengis
Khan.
2. (FUVEST) – “No campo científico, o processo da inves tigação
racional percorreu um longo caminho. Os Elementos de Euclides, a
descoberta de Arquimedes sobre a gravidade, o cálculo do diâmetro da
Terra por Eratóstenes, com um erro de apenas algumas centenas de
quilômetros — todos esses feitos não seriam igualados na Europa
durante 1500 anos.”
(Moses I. Finley. Os gregos antigos)
O período a que se refere o historiador Finley, para a reto ma da do
desenvolvimento científico, corresponde
a) ao helenismo, que facilitou a incorporação dos conhecimentos
científicos persas e hindus aos dos gregos.
b) à Baixa Idade Média, quando foram criadas as universidades
voltadas para as teorias escolásticas.
c) ao apogeu do Império Bizantino, quando se incentivou a
conmpilação da produção dos autores gregos.
d) à Expansão Marítimo-Comercial e ao Renascimento, quan do se
lançaram as bases da ciência moderna.
e) ao desenvolvimento da Revolução Industrial na Inglaterra, quando
técnica e ciência passaram a evoluir separadamente.
3. (MACKENZIE) – “Desde cedo, aprendemos, em casa ou na
escola, que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral em abril
de 1500. Esse fato constitui um dos episódios da Expansão Marítima
Portuguesa, iniciada em princípios do século XV. Para entendê-la,
devemos começar pelas transfor mações ocorridas na Europa Ocidental,
a partir de uma data situada em torno de 1150.”
(Boris Fausto. História do Brasil)
Entre as transformações citadas no texto como causas da Expansão
Marítima Europeia no século XV, podemos citar
a) o conflito religioso resultante da Reforma na Europa, que levou
missionários luteranos a desembar car na América Ibérica, convertendo
milhares de nativos à fé protestante.
b) o estudo das atividades marítimas e técnicas de nave ga ção,
desenvolvido na Espanha Medieval, e voltado particularmente para a
exploração do litoral africano.
c) a precoce centralização do poder na Inglaterra – pela existência do
Parlamento – possibilitando investi mentos na compra de navios
portugueses entre os séculos XIII e XV.
d) a permanência do “espírito cruzadista” na Península Ibérica,
envolvendo Portugal e Espanha na luta contra os “infiéis” no Oriente
Médio atrasando em dois séculos a Expansão Marítima Ibérica.
e) o Renascimento Comercial e Urbano que, para ser retomado após
a crise do século XIV, exigia a abertura de novos mercados.
RESOLUÇÃO:
O principal objetivo das Grandes Navegações do início dos Tempos
Modernos foi a busca de um caminho marítimo para as Índias, a fim de
quebrar o monopólio dos italianos sobre a venda de produtos orientais na
Europa.
Resposta: A
MÓDULO 1
EXPANSÃO MARÍTIMA:
FATORES E CICLO ORIENTAL
RESOLUÇÃO:
A Expansão Marítimo-Comercial e o Renascimento foram alguns dos
processos que assinalaram o início dos Tempos Modernos. Nessa época,
ocorreu uma revalorização da cultura clássica (greco-romana), inclusive
no plano científico – conforme demonstra a relação estabelecida pelo texto.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
A queda demográfica e a consequente retração dos mercados provocada
pela crise do século XIV fez com que a Europa procurasse mercados no
além mar, de forma a retomar o crescimento de suas atividades
econômicas.
Resposta: E
– 1
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FRENTE 1 – HISTÓRIA INTEGRADA
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2 –
4. (MACKENZIE) – O pioneiris mo português nas Grandes
Navegações pode ser explicado como resultado de diversos fatores.
Entre eles, podemos assinalar
a) a precoce centralização política e a intervenção real em favor da
navegação pelo Oceano Atlântico.
b) o avanço das artes cartográficas e as reivindicações de reformas
liberais pela burguesia comercial.
c) a cobiça da burguesia mercantil e a prática do libe ralis mo político
e econômico pela Coroa Portuguesa.
d) a descoberta das novas rotas mediterrâneas para Constantinopla e
a concorrência com as cidades italianas de Gênova e Veneza.
e) a localização geográfica favorável e o estabeleci mento de amplas
relações comerciais, via Mar Mediterrâneo, com o Oriente.
5. (FGV) – A respeito de Portugal durante a Época Moderna, é correto
afirmar que
a) a montagem do vasto império ultramarino esteve ligada ao
fortalecimento dos setores aristocráticos, incrustados nos principais
postos e funções do Estado Lusitano.
b) a vinculação à monarquia espanhola durante a União Ibérica
beneficiou a economia portuguesa, pois lhe proporcionou acesso aos
importantes mercados consumidores da América Hispânica.
c) desde o século XVII foram assinados vantajosos tratados comer -
ciais com a Inglaterra, o que garantiu a prosperidade da econo mia
portuguesa durante a crise do Antigo Sistema Colonial.
d) a vantajosa parceria com os flamengos, que refinavam e
comercializavam o açúcar brasileiro na Europa, não foi alterada com
o advento da União Ibérica.
e) o An tigo Regime em Portugal diferenciou-se das demais
monarquias europeias por seu caráter progressista, com ampla abertura
para as ideias vindas do exterior.
1. Diferentemente de Portugal, a Espanha teve sua mo narquia nacional
organizada somente no século XV. Até então, seu território estava
dividido em quatro reinos com uma estrutura semifeudal. Explique
sucintamente como se processou a unificação política da Espanha.
2. A Expansão Marítimo-Comercial da Idade Moderna favoreceu os
países situados na fachada atlântica do continente europeu. Acerca das
transformações resultantes daquele processo, responda:
a) De que maneira as Grandes Navegações beneficiaram o poder real
nos países em questão?
RESOLUÇÃO:
Em 1383, por meio da Revolução de Avis, a burguesia portuguesa elevou
ao trono uma dinastia cujo poder, centralizado precocemente, seria
direcionado para os descobrimentos ultramarinos.
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
Como o Estado Lusitano, durante a Idade Moderna, estava inserido no
modelo do Antigo Regime, cabia à aris tocracia fornecer os quadros
administrativos e militares do Império Ultramarino Português. 
Resposta: A
MÓDULO 2
CICLO OCIDENTAL E CONSEQUÊNCIAS
DA EXPANSÃO MARÍTIMA
RESOLUÇÃO:
Durante a Guerra de Reconquista contra os mouros que haviam
conquistado quase toda a Penísula Ibérica, formaram-se os reinos cristãos
de Castela, Leão, Aragão e Navarra. A unificação política da Espanha
processou-se por meio do casamento de Isabel de Castela e Leão com
Fernando de Aragão. Quanto ao Reino de Navarra, sua porção aquém-
Pireneus seria anexada à Espanha no século XVI.
RESOLUCÃO:
A expansão mercantil decorrente dos Grandes Descobrimentos permitiu
ao rei aumentar a arrecadação de impostos (além de controlar certos
monopólios comerciais), dando-lhe condições para ampliar seu exército e
seu corpo de funcionários — elementos cruciais para a consolidação do
absolutismo.
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b) Por que a resposta à questão anterior não se aplica à Inglaterra e
aos Países Baixos?
3. (FATEC) – Sobre a Expansão Marítima Espanhola, é correto
afirmar que
a) a conquista da cidade norte-africana deCeuta pelos portugueses,
realizada em 1415, impediu que a Es pa nha fosse pioneira na Expansão
Marítima Europeia.
b) a Espanha, pioneira nas navegações ibéricas, pôde, a partir da
organização de seu Estado nacional, as segurar recursos para aqueles
empreen dimentos.
c) a Guerra de Reconquista, a orientação aragonesa para empreen -
dimentos no Mediterrâneo e a falta de unidade política dificultaram o
início da Expansão Marítima Espanhola.
d) a Espanha, a partir da conquista da cidade norte-africana de Ceuta,
realizada em 1415, tornou-se o Estado pioneiro na exploração do
Atlântico Sul.
e) a união de Castela, Aragão, Granada e Navarra, possibilitou a
obtenção dos capitais necessários para o pioneirismo da Espanha nas
navegações do século XV.
4. (UFSCar) – “Antes deste nosso descobrimento da Índia, recebiam
os mouros de Meca muito grande proveito com o trato da especiaria.
E assim o Grande Sultão, por mor dos grandes direitos que lhe
pagavam. E assim também ganhava muito Veneza com o mesmo trato,
que mandava comprar a especiaria a Alexandria, e depois a mandava
por toda a Europa.”
(Fernão Lopes de Castanheda, “História do descobrimento e conquista da Índia
pelos portugueses (1552-1561)”, citado por Inês da Conceição Inácio e Tânia
Regina de Luca, Documentos do Brasil Colonial. SP: Ática, 1993, p. 19.)
O texto refere-se
a) à união política e militar entre venezianos e mouros, contrários às
navegações portuguesas. 
b) à chegada dos navegantes portugueses à Índia, comprovando
empiricamente a esfericidade da Terra.
c) ao enriquecimento do Grande Sultão (otomano), às custas do
empobrecimento das cidades italianas.
d) ao deslocamento do lucrativo comércio de especia rias, da região do
Mediterrâneo para o Oceano Atlântico.
e) ao projeto de expansão marítima da Coroa Portu guesa, preocupada
em difundir a fé cristã.
5. (FUVEST) – “Antigamente, a Lusitânia e a Andaluzia eram o fim
do mundo; mas agora, com a descoberta das Índias, tor naram-se o
centro dele.” Essa frase de Tomás de Mer cado, escritor espanhol do
século XVI, refere-se
a) ao poderio das monarquias francesa e inglesa, que se tornaram
preponderantes no cenário europeu.
b) à alteração do centro de gravidade econômica da Europa e à
importância crescente dos novos mer ca dos.
c) ao papel que os portos de Lisboa e Sevilha assu mi ram no comércio
com os marajás indianos.
d) ao fato de a América ter passado a absorver todo o comércio
ultramarino europeu.
e) ao desenvolvimento da navegação a vapor, que en cur tou conside -
ravelmente as rotas oceânicas.
RESOLUCÃO:
Porque na primeira a autoridade do rei era limitada pelo Parlamento e
os segundos, ao se emanciparem da Espanha, estruturaram-se como uma
república burguesa.
RESOLUÇÃO:
Dois foram os empecilhos principais ao início das navegações espanholas:
a falta de unidade política, solucionada pelo casamento de Isabel de
Caslela e Leão com Fernando de Aragão, em 1469; e a Guerra de
Reconquista contra os mouros, somente concluída com a conquista de
Granada em 1492. Deve-se ainda observar que o Reino de Aragão não
tinha interesse direto na Expansão Marítima, pois suas atividades
comerciais se concentravam no Mediterrâneo — até porque a Sicília e o
Reino de Nápoles pertenciam à Coroa Aragonesa.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
A questão refere-se à perda do monopólio exercido por árabes (no
Oceânico Índico) e italianos (no Mar Mediterrâneo) sobre o comércio de
produtos orientais — monopólio esse quebrado com a chegada dos
portugueses à Índia. Os descobrimentos lusos provocaram o deslocamento
do eixo comercial europeu, que passou do Mediterrâneo para o Oceano
Atlântico.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
Portugal e Andaluzia (região sul da Espanha), situados na extremidade
ocidental do continente europeu (portanto fora das grandes rotas
mercantis da Baixa Idade Média), tor na ram-se os centros comerciais da
Europa a partir do desc obrimento das Índias (entendidas como a Ásia
Orien tal e também a América). Esse processo de ex pan são marítima foi
liderado nos séculos XV e XVI por Portugal e Espanha, em detrimento
do comércio praticado pelas cidades italia nas. 
Resposta: B
– 3
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4 –
1. (FUVEST) – “Em suma, a combinação de eficiência técnica e con -
vicção mística, submetidas ambas à expansão comer cial e ao poder
político, foi a característica (...) da con quis ta espanhola na América.”
(David A. Brading, Orbe indiano.)
Com base no texto, estabeleça as relações entre
a) avanços tecnológicos e expansão comercial.
b) poder político da Coroa Espanhola e Igreja Católica.
2. (UNICAMP) – “Na América do Sul, o que impressiona é a
diferença essencial que existe entre a colonização espanhola e a
portuguesa. Desde o início, a Coroa de Castela encoraja a imigração
de mulheres que, com suas criadas, contribuem para a expansão da
civilização espanhola na América. As leis de sucessão dão-lhes direito
à herança, o que aumenta sua autoridade quando são filhas únicas. Os
casamentos inter-raciais são raros e a preocupação com a limpieza de
sangre é fundamental, inclusive para o acesso aos cargos mais
elevados.”
(Adaptado de Marc Ferro, História das Colonizações: 
das conquistas às independências – séculos XVIII a XX. 
São Paulo, Cia. das Letras, 1996, p. 135.)
a) De acordo com o texto, qual o papel da mulher na colonização
espanhola?
b) O que foi a política de limpieza de sangre?
c) Por que os criollos foram importantes no processo da Independência?
MÓDULO 3
COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
RESOLUÇÃO:
A expansão comercial da Idade Moderna, no contex to da transição do
feudalismo para o capitalismo, foi em grande parte fruto da Expansão
Marítima dos séculos XV-XVI. Para a realização desta última, contri -
buíram de forma fundamental certos avanços na tecnologia náutica
(emprego da caravela, da vela triangular ou latina e da bússola, além das
técnicas de cartografia). A utilização das armas de fogo tam bém foi impor -
tante, tendo em vista seu papel na conquista da América.
RESOLUCÃO:
No quadro das monarquias nacionais europeias da Idade Moderna, o
poder absoluto da Coroa Espanhola proporcionou-lhe o controle quase
total do processo colonizador. A Igreja Católica foi uma auxiliar decisiva
da Coroa nes se processo, graças a seu papel catequizador (e por tanto
aculturador) dos indígenas.
RESOLUÇÃO:
Contribuir para a preservação etnocultural da elite colonizadora,
assegurando a existência de famílias criollas de pura ascendência
espanhola.
RESOLUÇÃO:
Uma política deliberada, no sentido de favorecer a rea lização de
casamentos entre espanhóis ou hispa no-descendentes, dificultando em
contrapartida os casamentos interétnicos, que poderiam provocar a
inclusão, na camada dominante, de elementos con si derados indesejáveis.
RESOLUÇÃO:
Porque, constituindo a elite socioeconômica das co lô nias espanholas,
assumiram a liderança do processo de emancipação, visando com isso
manter sua posição hegemônica.
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3. (FUVEST) – Sobre a chegada dos espanhóis à América e a
subsequente colonização do continente, pode-se afirmar que
a) as populações indígenas foram escravizadas, suas riquezas
confiscadas e a evangelização do Novo Mundo atribuída, pela Coroa,
exclusivamente aos jesuítas.
b) os indígenas, depois da execução de seus imperadores, foram
confina dos em missões religiosas e os espanhóis organizaram expe -
dições para a captura dos fugitivos.
c) os espanhóis fizeram incursões bem-sucedidas pelo interior do
continente, dominaram culturas indígenas complexas e encontraram
metais preciosos em abundância.
d) a agricultura de exportação foi a base da economia colonial, sendo
sustentada por um sistema cooperativo de produção e pelo trabalho
indígena compulsório.
e) otrabalho indígena eliminou a necessidade de escravos africanos e
o lucro do comércio metropoli tano permitiu afrouxar as regras do
mercantilismo.
 
4. (FATEC) – “Deus criou essas gentes infinitas, de todas as espécies,
mui simples, sem finura, sem astúcia, sem malícia, mui obedientes e
mui fiéis a seus Senhores naturais e aos espanhóis a que servem; mui
humildes, mui pacientes, mui pacíficas e amantes da paz, sem
contendas, sem perturbações, sem querelas, sem questões, sem ira, sem
ódio e de forma alguma desejosos de vingança.”
(LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído. A sangrenta
história da conquista da América Espanhola. Porto Alegre: L&PM
Editores S/A, 1996. p. 24.)
Frei Bartolomé de las Casas foi um importante observador e defensor
das populações indígenas das terras recém-descobertas. Sobre a
América Espanhola no período referido (séculos XVI-XVII), é correto
afirmar que
a) foi instituído o sistema de capitanias hereditárias, que consistia na
entrega de grandes extensões de terras a particulares, os quais se
encarregariam de povoá-las e de catequizar os nativos — muito fáceis
de se converter, segundo Las Casas.
b) foi adotado o sistema de sesmarias, isto é, lotes de terras que
deveriam ser desenvolvidos economicamente pelos colonos espanhóis,
mediante a utilização do trabalho dos indígenas que, na visão de Las
Casas, somente assim se redimiriam de seus pecados.
c) foram nomeados governadores-gerais, escolhi dos diretamente pelo
rei, os quais seriam incumbidos de proteger os colonos europeus contra
os ataques dos indígenas que, segundo Las Casas, eram rebeldes em
relação à Coroa e à Igreja.
d) foi aplicado o regime da mita, no qual grupos de ameríndios eram
confiados aos colonos espanhóis para construir igrejas, palácios e
outros edifícios públicos porque, na opinião de Las Casas, eram
trabalhadores robustos e eficientes.
e) foi usado o regime da encomienda, no qual o encomendero tornava-
se beneficiário do trabalho forçado dos indígenas, proporcionando-lhes
em troca assistência espiritual, embora os nativos, na opinião de Las
Casas, fossem isentos de malícia e de maldade.
5. (FUVEST) – As relações comerciais entre a Espanha e suas
colônias, até a primeira metade do século XVIII, caracterizaram-se por
a) um sistema de “portos únicos”, responsáveis por todas as transações
comerciais legais entre a metrópole e suas colônias.
b) um pacto colonial baseado em relações semelhantes àquelas que
foram estabelecidas entre o Brasil e sua metrópole portuguesa.
c) um sistema de comércio livre do controle metropolitano,
prenunciando o liberalismo proposto no século XVIII por Adam Smith.
d) um sistema de comércio triangular que envolvia a Espanha, a África e
a América, semelhante ao praticado pelas colônias da Nova Inglaterra.
e) um sistema que privilegiava os comerciantes da Região do Prata,
permitindo-lhes comerciar com outros Estados que não a Espanha.
RESOLUÇÃO:
A colonização espanhola da América, poucas décadas depois de iniciada,
já se beneficiava com a exploração de enormes jazidas de ouro (mais
tarde, também de prata). Esse sucesso foi decorrência da conquista e
destruição dos Impérios Asteca e Inca, situados respectivamente no
interior do México e do Peru.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
A encomienda foi uma das duas formas de trabalho indígena compulsório
(a outra foi a mita) utilizadas nas colônias espanholas da América.
Consistia na entrega de famílias de nativos à “proteção” de um
proprietário rural (o encomendero) que, mediante a obrigação de lhes
proporcionar assistência religiosa, utilizava-as como mão de obra
permanente. Quanto a Frei Bartolomé de las Casas, trata-se do mais
destacado defensor dos ameríndios no período. Em sua Brevísima Relación
de la Destrucción de las Indias, denunciou veementemente as atrocidades
praticadas contra os nativos pelos espanhóis, o que influenciou a decisão
do rei Carlos I (imperador Carlos V da Alemanha) em proibir a
escravização dos indígenas, em 1542.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Até a primeira metade do século XVIII, o comércio entre a Espanha e
suas colônias obedecia ao regime de “porto único”, isto é, somente um
porto na metrópole (Sevilha, depois Cádiz) e outros poucos nas colônias
podiam praticar o comércio transatlântico. Assim, as frotas que saíam da
metrópole dirigiam-se para o porto de Havana (Cuba), de onde se
subdividiam para Vera Cruz (México), Portobelo (Panamá) e Cartagena
(atual Co lôm bia). O comércio das colônias com a metrópole se fazia no
sentido inverso, sem utilizar outros portos além dos men cionados (Buenos
Aires somente pôde comerciar com a Espanha a partir do século XVIII).
Resposta: A
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6 –
1. (FUVEST) – “Há duas vertentes básicas que estruturam a
colonização portuguesa nos trópicos: o impulso salvífico (móveis
religiosos) e os mecanismos de produção mercantil (exploração do
Novo Mundo); sendo que a primeira dimensão (a catequese do gentio)
dominava o universo ideológico, configurando o projeto, e a segunda
(dominação política e exploração econômica) definia as necessi dades
de riqueza e poder”.
(Fernando Novais, História da Vida Privada no Brasil, I.)
Com base no texto, explique
a) os motivos religiosos da Coroa Portuguesa.
b) a exploração econômica da colônia.
2. (UNICAMP) – “Ao desembarcar na América, em 1500, o
colonizador português deparou-se com um meio geográfico
completamente diferente do seu. Contudo, é exagerado afirmar que o
colono europeu teve muitas dificuldades para adaptar-se às áreas
tropicais. Realmente, povos oriundos de climas frios, e por isso
afeiçoados a eles, geralmente sofrem mais nas zonas climáticas
quentes. Entretanto, o europeu encontrou fortes estímulos que
compensaram esse desconforto climático. Não veio para a zona tropical
para ser trabalhador, mas para ser dirigente da produção mercantil.”
(Adaptado de: Prado Júnior, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 
São Paulo. Brasiliense. 1961. pp 13 – 26.)
a) Quais foram os estímulos encontrados pelo colonizador português
para vir ao Brasil e aqui permanecer?
b) Caracterize a relação de trabalho fundamental que se estabeleceu
na colônia.
MÓDULO 4
PRIMÓRDIOS DA 
COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
RESOLUÇÃO:
Expansão da fé cristã a partir da catequese, que proporcionaria a salvação
da alma dos gentios (pagãos).
RESOLUÇÃO:
A exploração econômica da colônia, subordinada à dominação política
metropolitana, obedecia às práticas mercantilistas e visava ao enriqueci -
mento da metrópole, por meio da acumulação primitiva de capitais.
RESOLUÇÃO:
O colonizador português encontrou no Brasil vastas extensões de terra
propícias à lavoura canavieira e uma população indígena que, por meio
do apresamento, poderia fornecer mão de obra para aquela atividade.
Esses fatores, segundo se esperava, favoreceriam o enriquecimento dos
europeus que aqui viessem a se estabelecer. 
RESOLUÇÃO:
A relação de trabalho predominante foi escravista, tendo em vista a falta
de braços e sobretudo a falta de disposição dos europeus para o trabalho
braçal. Foi utilizada principalmente a escravidão de africanos, devido aos
elevados lucros proporcionados pelo tráfico negreiro.
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c) Por que, durante a maior parte do Período Colonial, a população de
origem portuguesa no Brasil se concentrou basicamente no litoral?
3. (UFC) – Nos primórdios do Sistema Colonial, a concessão de
terras efetuada pela metrópole portuguesa visava tanto à ocupação e
povoamento da colônia como à organização da produção de açúcar
com fins comerciais. Assinale a alternativa correta sobre as medidas
que a Coroa Portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
a) O território brasileiro foi dividido em capitanias hereditárias,
cedidas a dona tários que,por sua vez, distribuíram sesmarias àqueles
que as demandassem.
b) As terras brasileiras foram vendidas a senhores de engenho já
experientes, os quais garantiriam uma produção crescente de açúcar
para ser comercializado na Europa.
c) O território brasileiro foi dividido em governações vitalícias, cujos
dirigentes distribuíram as terras entre os colonos portugueses,
subsidiando suas despesas de instalação.
d) Os colonos foram armados fortemente para defender a terra, ao
mesmo tempo em que as terras eram divididas equitativamente entre
portugueses e índios.
e) As terras litorâneas permaneceram em poder da Coroa, a qual
favoreceu a instalação de engenhos no interior, para que produzissem
açúcar durante todo o ano.
4. (UNESP) – Sobre o emprego da mão de obra escrava no Brasil
Colonial, é possível afirmar que
a) apenas africanos foram escravizados, pois a Igreja Católica impedia
a escravização dos índios.
b) as chamadas “guerras justas”, travadas pelos portugueses contra
tribos rebeldes, legitimavam a escravização de índios.
c) interesses ligados ao tráfico negreiro, controlado pelos holandeses,
impunham a escravização do africano.
d) os engenhos de açúcar do Nordeste Brasileiro empregavam
predominantemente indígenas escravizados.
e) apenas indígenas eram escravizados nas áreas em que a pecuária e
o extrativismo predominavam.
RESOLUÇÃO:
O sistema de capitanias hereditárias, criado em 1534, tinha a finalidade
de transferir os custos da colonização para a iniciativa privada. Para
estimular a colonização, os portugueses que aqui se fixassem receberiam
sesmarias — grandes porções de terra que permaneceriam em poder do
sesmeiro e de seus descendentes, desde que eles as cultivassem.
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
“Guerra justa”, no Brasil Colônia, era aquela que se empreendia como
reação ou represália a ataques praticados pelos indígenas contra os
colonizadores. Nessas circunstâncias, a escravização de índios que
resultasse das ações retaliatórias seria legitimada. Essa justificativa foi
usada abusivamente pelos colonos, com o objetivo de satisfazer suas
necessidades de mão de obra nas áreas onde os escravos negros eram
escassos.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
Porque a lavoura canavieira — principal atividade econômica do período
— estava localizada na porção costeira da colônia brasileira, e também
porque os contatos com a metrópole portuguesa se faziam a partir do
litoral.
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5. (FUVEST) – Os primeiros jesuítas chegaram à Bahia com o
governador-geral Tomé de Sousa, em 1549, e em pouco tempo se
espalharam por outras regiões da colônia, nela permanecendo até serem
expulsos, em 1759. Sobre a atuação dos jesuítas nesse período, é
correto afirmar que eles
a) criaram escolas de arte que foram responsáveis pelo desenvol -
vimento do barroco mineiro.
b) defenderam os princípios humanistas e lutaram pelo reconheci -
mento dos direitos civis dos nativos.
c) foram responsáveis pela educação dos filhos dos colonos, tendo
para isso criado escolas de “ler e escrever” e colégios.
d) tiveram constantes atritos com os colonos por defenderem a
preservação da cultura indígena.
e) negociaram acordos políticos e diplomáticos que incorporaram a
Região Amazônica aos domínios portugueses.
1. (UNESP) – “A cana-de-açúcar começou a ser culti va da igual men te
em São Vicente e em Pernambuco, esten dendo-se depois à Bahia e ao
Maranhão. Sua cultura, onde logrou êxito — medíocre como em São
Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no
Maranhão — trouxe em consequência uma sociedade e um gênero de
vida de tendências mais ou menos aristocrá ticas e escravocratas.”
 (Gilberto Freyre, Casa-Grande e Senzala)
Tendo por base as afirmações do autor,
a) cite um motivo para o maior sucesso da cana-de-açúcar em
Pernambuco do que em São Vicente.
b) explique por que o autor definiu o gênero de vida da sociedade
constituída pela cultura canavieira como apresentando “tendências
mais ou menos aristocráticas”.
RESOLUÇÃO:
Gilberto Freyre refere-se a uma sociedade alicerçada no escravismo, na
concentração fundiária e na imobilidade social — características que
proporcionam à classe dominante ares de aristocracia.
RESOLUÇÃO:
Maior fertilidade do solo de massapê e menor distância em relação a
Portugal.
MÓDULO 5
ECONOMIA E SOCIEDADE 
AÇUCAREIRAS E PECUÁRIA
RESOLUÇÃO:
A questão aborda a mais importante atividade desenvolvida no Brasil pela
Companhia de Jesus (embora sua atuação mais conhecida seja a catequese
dos índios): o controle do ensino na colônia, contribuindo para dar certa
unidade cultural a uma população dispersa em um imenso território.
Obs.: Os jesuítas notabilizaram-se como protetores dos índios e seus
defensores contra a escravização. Nessa tarefa, promoveram a aculturação
dos nativos, o que, paradoxalmente, contribuiu para que eles fossem
submetidos com mais facilidade ao poder dos colonizadores.
Resposta: C
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2. (UNESP) – A pecuária, ao longo de praticamente todo Período
Colonial brasileiro, foi uma atividade econômica secundária, mas
sempre em expansão — ao contrário do que ocorreu com a agricultura
canavieira e a mineração aurífera. Explique, com relação à pecuária, o
porquê dessas características.
3. (FATEC) – O engenho foi um marco dentro do Brasil Colonial.
Podemos dizer que ele era o símbolo
a) do poder dos senhores de terras e erguia-se como modelo de
organização da colônia.
b) da resistência negra, pois lá os escravos se organizavam e
realizavam frequentes levantes contra os brancos.
c) da luta contra a monarquia, uma vez que os senhores de terras
desejavam o livre comércio, proibido pelos imperadores.
d) do movimento republicano, já que os ideais de liberdade
constituíam antigas aspirações dos senhores de engenho.
e) do capitalismo colonial, uma vez que valorizava a mão de obra
assalariada, captada nas grandes correntes imigratórias do século XIX.
4. (FGV) – “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de en ge nho,
porque sem eles não é possível fazer, con ser var e aumentar fazenda,
nem ter engenho corren te.”
(Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas Drogas e Minas.
Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)
Assinale a alternativa correta.
a) A escravização de africanos permitiu que os índios deixassem de
ser escravizados durante o Período Colonial.
b) O trabalho manual era visto como degradante pelos senhores
brancos, sendo a escravidão o meio de lhes garantir uma vida honrada
no continente americano.
c) Apesar dos vultosos lucros obtidos com o tráfico, a adoção da
escravidão de africanos explica-se pela melhor adequação dos negros
à rotina do trabalho colonial.
d) Extremamente difundida na Região Nordeste, a escravidão teve um
papel secundário e marginal na exploração das minas de metais e
pedras preciosas no interior do Brasil.
e) Diante das condições de vida dos escravos, os jesuítas criticaram
duramente a escravidão dos negros, o que provocou diversos conflitos
no Período Colonial.
RESOLUÇÃO:
Alternativa escolhida por exclusão. O texto de Antonil faz uma análise
econômica da importância do escravis mo para a produção açucareira,
enquanto o exa mi nador elabora uma reflexão de caráter sociológico sobre
o status superior que a posse de escravos conferia à aristocracia
canavieira.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
O engenho (associado à fazenda de cana-de-açúcar) constituía a base do
poder da aristocracia rural bra sileira no Período Colonial — embora
outras atividades, como a pecuária e a produção fumageira, também
significassem fontes de poder da elite agrária colonial. Por outro lado, a
base escravista do trabalho no en genho pode ser considerada como um
modelo da or ganização socioeconômicado Brasil Colônia.
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
A posição secundária da pecuária no conjunto da economia colonial
brasileira prende-se ao fato de ter sido uma atividade subsidiária de
outras mais importantes, como a produção açucareira e a mineração. Por
outro lado, a constante expansão dessa atividade no Brasil Colônia deveu-
se não só a sua importância como fornecedora de alimento e de meios de
transporte, mas também às possibilidades de interiorização oferecidas
tanto pelo Sertão Nordestino quanto pelo Pampa Gaúcho.
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5. (UNESP)
 “A cada canto um grande conselheiro,
 Que nos quer governar cabana, e vinha.
 Não sabem governar sua cozinha
 E podem governar o mundo inteiro.
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 
 Estupendas usuras nos mercados,
 Todos os que não furtam muito pobres,
 E eis aqui a Cidade da Bahia.”
(Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente naquele tempo
a cidade da Bahia de mais enredada por menos confusa,” 
in: Obra poética, org. James Amado, 1990.)
O poema composto por Gregório de Matos no século XVII
a) representa, de maneira satírica, os governantes e a desonestidade
na Bahia colonial.
b) critica a colonização portuguesa e defende, de forma nativista, a
independência brasileira.
c) tem inspiração neoclássica e denuncia os problemas de moradia na
capital baiana.
d) revela a identidade brasileira — uma preocupação constante do
modernismo literário.
e) valoriza os aspectos formais da construção poética parnasiana e
aproveita para criticar o governo.
1. (UNICAMP) – No Brasil Colonial, além da produ ção açucareira,
o historiador Caio Pra do Junior (em Formação do Brasil Contem po -
râneo) enumera outras atividades econô mi cas importantes como, por
exem plo, a mine ração do século XVIII, que era tam bém direcionada
para o ex ter ior.
a) Caracterize a mineração no século XVIII em ter mos de região
geográfica, organização do trabalho e desenvolvimento urbano.
b) Cite e caracterize duas outras atividades econô micas do Brasil
Colonial que não eram voltadas para o comércio externo.
2. (UFR-RJ) – “Minas Gerais rural dos anos pioneiros apresentava
feições que contrastavam gritantemente com a economia latifundiária
de plantation do litoral. O surto do ouro criara pela primeira vez, a
centenas de quilômetros da costa, um mercado para produtos como
cachaça e açúcar — até então apenas exportados.”
 (MAXWELL, Kenneth. A Devassa da Devassa. A Inconfidência Mineira:
Brasil e Portugal, 1750-1808. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p.110.)
A descoberta das lavras auríferas nas Gerais acelerou o processo de
interiorização da colônia no final dos seiscentos e acentuou o
movimento migratório em direção ao Sudeste.
a) Comente a principal alteração na economia colonial introduzida
pela produção aurífera, segundo a abordagem do texto dado.
b) Cite uma medida da Coroa para normatizar a tributação na região
das Minas, visando impedir o contrabando e maximizar a arrecadação. 
RESOLUÇÃO:
Apesar de a economia colonial se estruturar em um modelo agroexpor -
tador, as demandas geradas pela exploração do ouro proporcionaram a
formação de um expressivo mercado interno na colônia, integrando as
diversas regiões como abastecedoras desse consumo.
RESOLUÇÃO:
Região geográfica: Minas Gerais e, após a Guerras dos Emboabas,
também Goiás e Mato Grosso.
Organização do trabalho: na mineração, mão de obra essencialmente
escrava, embora também houvesse o trabalho livre dos garimpeiros ou
faiscadores.
Desenvolvimento urbano: surgiram em Minas Gerais numerosas cidades,
estimulando a vida urbana e criando uma sociedade dotada de mobilidade,
com um significativo setor intermediário.
RESOLUÇÃO:
A pecuária, como atividade auxiliar da produção açucareira e da
mineração, e a agricultura de subsistência, voltada para o abastecimento
da população rural e urbana.
RESOLUÇÃO:
Mera interpretação de texto, mostrando as mazelas da Bahia segundo a
visão de seu contemporâneo, o qual parece assim justificar seu epíteto de
“Boca do Inferno”.
Resposta: A
MÓDULO 6
ECONOMIA MINERADORA
RESOLUÇÃO:
Criação das casas de fundição, nas quais todo o metal precioso extraído
era fundido em barras; destas era retirado o quinto devido à Coroa,
ficando proibida a circulação de ouro sob qualquer outra forma que não
em barras. 
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3. (UNESP) – “Se bem que a base da economia mineradora também
fosse o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia
amplamente da economia açucareira.”
 (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil)
A referida diferenciação se expressa
a) na relação com a terra que, por ser abundante no Nor deste, não
constituía um fator de diferenciação social.
b) na imposição de um controle rígido sobre as exportações de açúcar,
o que não aconteceu com relação ao ouro.
c) na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com
que os senhores de engenho se desinteressaram por ela. 
d) no isolamento da região mineradora que, ao contrário do Nordeste,
não mantinha relações comerciais com o resto da colônia.
e) na possibilidade de ascensão social na região das Minas, uma vez
que o investimento inicial não era necessariamente elevado.
4. (FUVEST) – A exploração dos minerais preciosos encontrados na
América Portuguesa, no final do século XVII e começo do XVIII,
trouxe importantes consequências tanto para a colônia quanto para a
metrópole. Entre elas,
a) o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas,
o desaparecimento da produção açucareira do Nordeste e a instalação
do Tribunal da Inquisição na colônia.
b) a solução temporária dos problemas financeiros em Portugal, uma
certa articulação entre as regiões da colônia e o deslocamento de seu
eixo administrativo para o Centro-Sul.
c) a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão
do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a difusão da
profissão de ourives.
d) a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o
enriquecimento e ascensão social de grande parte da população e o
êxito no combate ao contrabando.
e) o incentivo da Coroa à produção artística, o afrouxamento do
sistema de arrecadação de impostos e a importação de produtos
metropolitanos para a subsistência da população. 
5. (MACKENZIE) – A atividade mineradora no Brasil Colônia, a
partir dos primeiros anos do século XVIII, trouxe notáveis conse quên -
cias para a vida da colônia e de Portugal. Assinale a alternativa que
não corresponde a uma consequência da mineração.
a) Ampliação das relações inter-regionais no Brasil, incluindo o
comér cio de alimentos procedentes do Nordeste e o de animais de
transporte procedentes do Rio Grande do Sul.
b) Interiorização do povoamento, crescimento urbano em Minas
Gerais e o primeiro grande fluxo imi gratório para o Brasil, proveniente
tanto do Reino como das Ilhas do Atlântico.
c) Adoção de uma política mais rígida para fiscalizar a ati vidade mi -
ne radora, visando ao controle do trânsito de pessoas, à mai or arreca -
da ção de tributos e à coibição do contrabando.
d) Transferência do centro administrativo da cidade de Salvador para o
Rio de Ja neiro, acompanhando o deslocamento do eixo econômico
brasileiro do Nordeste para o Centro-Sul.
e) Sucessivas invasões do território brasileiro, orga nizadas pela Com -
 panhia das Índias Oci dentais (holandesa), que pretendia contro lar a
extração de ouro e o comércio de escravos.
RESOLUÇÃO:
As InvasõesHolandesas no Brasil ocorreram no século XVII, em um
momento an te rior ao desenvolvimento da minera ção na América
Portuguesa. O objetivo da Com panhia das Índias Oci dentais era
controlar a produção açu ca rei ra no Nor deste e o tráfico de escravos
africanos.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Essas são algumas das consequências provocadas pela mineração em
Portugal e no Brasil, no século XVIII.
Resposta: B 
RESOLUÇÃO:
Além do motivo apresentado (baixos investimentos na atividade
mineradora, no caso de simples garimpeiros), o fator maior para a
possibilidade de assensão social em Minas Gerais residia no fato de que a
riqueza móvel (ouro, dinheiro) suplantava a importância da riqueza
imóvel (terras). 
Resposta: E
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1. Acerca dos espartíatas explique
a) sua posição no conjunto na sociedade de Esparta. 
b) a prática da xenofobia e o laconismo.
2. (UNIP) – A invasão da Grécia pelos dórios, no século XII a.C.,
causou grande devastação, provocou a Primeira Diáspora Grega e
mergulhou o país em uma fase de obscurantismo. Nesse período —
que se estenderia até o século IX a.C. — a população helênica estru -
turou-se em genos. Estes, entre outros aspectos, caracterizavam-se
a) pelo surgimento da pólis e da noção de Estado.
b) pela supremacia dos eupátridas e pelo início do escravismo.
c) pela sociedade estamental e pelo desenvolvimento do comércio
marítimo.
d) pela organização clânica e pela propriedade coletiva da terra.
e) pela importância da poesia épica, tendo a Ilíada como obra expo -
nencial.
3. (UNESP) – A Ilíada, de Homero, data do século VIII a.C. e narra
o último ano da Guerra de Troia, que teria envolvido gregos e troianos
alguns séculos antes. Não se sabe, no entanto, se essa guerra realmente
ocorreu ou mesmo se Homero existiu. Diante disso, o procedimento
usual dos estudiosos tem sido
a) desconsiderar os relatos atribuídos a Homero, pois não temos
certeza de sua procedência, nem se eles nos contam a verdade sobre o
passado grego.
b) identificar na obra, apesar das dúvidas, características da sociedade
grega antiga, como a valorização da guerra e a crença na interferência
dos deuses na vida dos homens.
c) desconfiar das afirmações feitas por Homero, pois ele era grego e
assumiu a defesa de seu povo, abrindo mão da imparcialidade que todo
relato histórico deve ter.
d) acreditar que a Guerra de Troia realmente aconteceu, pois Homero
não poderia ter imaginado tantos detalhes e personagens tão complexos
como os que aparecem no poema.
e) descartar o uso da obra como texto histórico, pois, mesmo que a
guerra tenha ocorrido, a Ilíada é um texto literário e não foi escrita com
rigor e precisão científicos.
MÓDULO 1
DAS DIÁSPORAS GREGAS A ESPARTA
RESOLUÇÃO:
Na sociedade espartana os espartíatas constituíam o estamento
dominante, formado por uma aristocracia detentora dos direitos políticos
e dedicada à atividade militar.
RESOLUÇÃO:
A xenofobia (aversão aos estrangeiros, o que incluía os demais gregos)
visava reforçar o conservadorismo de Esparta, evitando influências
externas.
O laconismo (hábito de falar o menos possível) reforçava a disciplina entre
os espartíatas e evitava contestações à estrutura vigente.
RESOLUÇÃO:
O Período Homérico, compreendido entre a invasão dórica e o surgimento
da pólis, caracterizou-se pela existência dos genos – comunidades autossufi -
cientes cujos membros eram unidos por laços de parentesco, viviam sob a
autoridade de um pater e cultivavam a terra coletivamente. 
Obs.: A denominação “Período Homérico”, provém de Homero, a quem
se atribui a autoria da Ilíada e da Odisseia. Todavia, é importante lembrar
que esses poemas receberam a forma escrita somente no Período Arcaico,
por volta do século VIII a.C.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
Na falta de outras informações escritas ou de compro va ções
arqueológicas, os textos da Ilíada e da Odisseia, atribuídos a Homero,
continuam a servir de referência para a compreensão do período da
história grega anterior ao século VIII a.C. – aliás, tradicional mente
denominado “Período Homérico”.
Resposta: B
FRENTE 2 – HISTÓRIA GERAL
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4. (UNESP) – O mapa mostra territórios e cidades colonizados pelos
gregos.
A formação dessas áreas de colonização deveu-se
a) aos conflitos entre Atenas e Esparta, conhecidos genericamente
como “Guerra do Peloponeso”.
b) aos conflitos entre gregos e persas, denominados “Guerras Médi -
cas” (ou “pérsicas”).
c) aos problemas derivados do crescimento demográfico e da escassez
de terras cultiváveis na Grécia.
d) ao expansionismo resultante da aliança militar conhecida como
“Liga de Delos”.
e) ao fim da escravidão por dívidas, determinado por Drácon na Lei
das XII Tábuas.
5. (FATEC) – “As cidades-Estado eram muito diferentes entre si: nas
dimensões territoriais, na riqueza, em suas histórias particulares e nas
soluções obtidas para os conflitos de interesses entre seus compo -
nentes. A maioria delas nunca ultrapassou a dimensão de pequenas
unidades territoriais, abrigando não mais do que 5 mil habitantes —
quase todos envolvidos com o meio rural. Outras, de porte médio,
chegaram a congregar 20 mil pessoas. Algumas poucas, portos
comerciais ou centros de poder militar, atingiram a dimensão de
verdadeiras metró poles, com mais de 100 mil habitantes.”
(GUARINELLO, Norberto Luiz. Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. 
In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi, Orgs. 
História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2008. p. 30.)
De acordo com o texto, as cidades-Estado da Grécia Antiga
a) abrigavam os mesmos ideais de democracia e soberania política,
indepen dentemente de seu porte, a exemplo do que ocorria em Atenas
e em Esparta.
b) mantinham um relativo equilíbrio de forças, resultante da existência
de uma cidade centralizadora que controlava as demais, política e
economica mente.
c) tinham como principal característica serem diferentes entre si, no
tamanho e em suas escolhas políticas, como era o caso de Atenas e
Esparta.
d) atribuíam enorme importância a cidadania porque, independen te -
men te do tamanho da cidade, todo habitante tinha o direito de participar
da vida política local.
e) exerciam rotativamente a direção política e religiosa do Mundo
Grego, alternando cidades da Grécia Continental com outras
localizadas na Ásia Menor. 
RESOLUÇÃO:
O mapa mostra o Mundo Grego que resultou da Primeira e da Segunda
Diásporas Gregas. Mas a alternativa c contempla apenas os fatores da
Segunda Diáspora (desintegração dos genos, por força do crescimento
demográfico e da escassez de terras cultiváveis), omitindo a invasão dóri -
ca, responsável pela Primeira Diáspora.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
Como o próprio texto explicita, as póleis diferiam muito quanto à
superfície e ao número de habitantes. Por outro lado, apesar da unidade
étnica e cultural existentes entre elas, adotaram modelos políticos
distintos, os quais variavam da democracia de Atenas à rígida oligarquia
de Esparta. 
Resposta: C
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1. (UFC) – A tirania foi um regime político que surgiu em algumas
cidades gregas, como em Atenas no século VI a.C., e antecedeu a
consolidação da democracia.
a) Por que a tirania que existiu na Grécia Antiga difere do que se
entende, atualmente, por tirania?
b) Por que o mecanismo do ostracismo foi importante para a manu -
tenção da democracia na Grécia Antiga?
2. (PUC) – “Nossa constituição não imita as leis dos Estados vizinhos;
Aliás, somos um modelo para os outros. O governo favorece a maioria
em vez de poucos e por isso é chamado de ‘democracia’. Se
consultarmos a lei, veremos que ela garante justiça igual para todos,
apesar das diferençasde condição social. O avanço na vida pública
depende da reputação de capacidade. As questões de classe não têm
permissão de interferir no mérito; tampouco a pobreza constitui um
empecilho.”
(Discurso fúnebre de Péricles, em homenagem aos atenienses mortos 
na Guerra do Peloponeso, em 430 a.C., em
http://www.educacao.sp.gov.br/Boa_Noticia/hecuba13.htm
Acesso em 20/5/2009.)
No texto anterior, Péricles, governante ateniense do século V a.C.,
defende o modelo político democrático de Atenas, que
a) privilegiava os ricos e poderosos e impedia que os pobres partici -
pas sem das decisões.
b) não permitia a existência de formas compulsórias de trabalho,
eliminando a escravidão e a servidão.
c) definiu as bases da democracia moderna e é imitado, até hoje, pelos
países democráticos do Ocidente.
d) não fazia distinção entre seus participantes, desde que estes fossem
considerados cidadãos.
e) era amplo e absoluto, incluindo todos os setores sociais, dos
proprietários de terras aos escravos.
3. (MACKENZIE) – Frank Miller inspirou-se na Batalha das
Termópilas, ocorrida na Grécia em 480 a.C. , para escrever 300. A
história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema em 2006, com
o mesmo título. A respeito das Guerras Médicas (490-449 a.C), as quais
pertencem o episódio mencionado, assinale a alternativa correta. 
a) A expansão naval dos fenícios ameaçava a hegemonia da Grécia
sobre o Mares Egeu e Negro, o que levou os gregos a formar uma
aliança defensiva de cunho político-militar.
b) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em guerra
com Esparta que, agrária e oligárquica, permanecera à margem de
conflitos com outras cidades.
c) O expansionismo persa, que já havia dominado as cidades gregas
da Ásia Menor, constituía uma ameaça à soberania da Grécia, tornando
inevitável o conflito greco-pérsico.
d) Esparta, por priorizar a formação física e militar de seus cidadãos,
cultivando a fidelidade incondicional ao Estado, liderou a ofensiva
contra os persas, que ameaçavam as instituições democráticas gregas.
e) O forte espírito militarista, presente na cultura hele nística e difun -
dido em todas as póleis, permitiu que, no conflito contra os medos, a
Grécia alcançasse a vitória sobre o inimigo.
RESOLUÇÃO:
A democracia ateniense, pelo fato de ser minoritária e admitir a
escravidão, não foi imitada pelas democracias atuais. O modelo
implantado por Clístenes simples mente estabelecia a igualdade de direitos
políticos para os cidadãos, isto é, os dez por cento de moradores de Atenas
que eram do sexo masculino, livres, maiores de idade, nascidos na cidade
e filhos de pai ateniense.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
O ostracismo foi um mecanismo de defesa da democracia em Atenas.
Consistia em banir da cidade, por dez anos, qualquer cidadão que pudesse
representar uma ameaça às liberdades democráticas. 
RESOLUÇÃO:
Porque, para os gregos, tiranos eram aqueles que usurpavam a
autoridade, geralmente com apoio dos setores populares, e impunham
limites ao poder da aristocracia; nesse sentido, não eram necessariamente
maus governantes. Atualmente, porém, o conceito de tirania implica a
existência de um regime opressor, exercido sempre por um governante
cruel.
MÓDULO 2
ATENAS E PERÍODO CLÁSSICO
RESOLUÇÃO:
A alternativa c destaca a causa principal da Guerras Médicas, embora
não se possa menosprezar a disputa pelo controle do comércio nos Mares
Egeu e Negro. 
Resposta: C
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4. (FUVEST) – “Democracia e imperialismo foram duas faces da
mesma moeda na Atenas do século V a.C.” Esta afirmação é
a) correta, já que os recursos pro venientes das regiões submetidas
liberavam, aos cidadãos atenienses, o tempo necessário a uma maior
participação na vida política.
b) incorreta, pois se trata de práticas políticas antagônicas, tanto que
foi em nome da democracia que Atenas se opôs ao poderio despótico
do Império Persa.
c) correta, pois foi o desejo de manter a Grécia unificada, es ten dendo
a democracia a todas suas cidades, que levou os atenienses a se oporem
ao imperialismo espartano.
d) incorreta, pois o orgulho que os atenienses sentiam por seu regime
de mo crático levou-os a fechar-se em si mesmos, desprezando contatos
com outras cidades-Estado.
e) correta, se a restringirmos ao período das Guerras Médicas, quan -
do a democrática Atenas se opôs à liga de cidades aristocráticas or ga -
ni zada por Esparta.
5. (FUVEST) – “Alexandre desembarcou no local onde seria fundada
a cidade de Alexandria. A beleza do lugar pareceu-lhe adequada para
fundar uma cidade e que esta prosperaria. A vontade de colocar mãos
à obra fez com que ele próprio traçasse o plano da cidade, a localização
da Ágora, dos santuários da deusa egípcia Ísis e dos deuses gregos,
bem como do muro externo.”
(Flávio Arriano. Anabasis Alexandri, séc. I d.C)
Desse trecho do historiador romano Arriano sobre a fundação de
Alexandria, é possível depreender 
a) o significado do helenismo, caracterizado pela fusão da cultura
grega com a egípcia e as do Oriente Médio.
b) a incorporação dos processos de urbanização egípcios, com vistas
a efetivar o domínio de Alexandre na região.
c) a implantação dos princípios fundamentais da democracia ateniense
e do helenismo no Egito.
d) a permanência da racionalidade urbana egípcia na organização de
cidades no Império Helenístico.
e) o impacto da arquitetura e da religião dos egípcios na Grécia, após
as conquistas de Alexandre.
1. (UNESP) – “Parece-me que aqueles que condenam os distúrbios
entre os aristocratas e os plebeus condenam aquilo que é a causa básica
da liberdade romana, e que eles se preocupam mais com os ruídos e
agitações do que com os efeitos benéficos produzidos; e nem
consideram que em toda República há duas diferentes tendências, a do
povo e a da classe superior, e que todas as leis que são aprovadas em
defesa da liberdade nascem da divisão entre as duas.”
(Nicolau Maquiavel, Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio.)
Apresente um evento da História Romana que comprova a tese de
Maquiavel e justifique a escolha desse evento.
MÓDULO 3
DA MONARQUIA À 
CONQUISTA DO MEDITERRÂNEO
RESOLUÇÃO:
O apogeu da democracia ateniense (“Época de Péricles”) coin ci diu com
o período subsequente às Guerras Médicas, no qual Atenas impôs uma
dominação imperialista a suas aliadas da Liga de Delos. A prosperidade
do comércio e os recursos advindos dessa dominação não só permitiram
a reconstrução e embelezamento de Atenas (incendiada pelos persas na
Segunda Guerra Médica), mas também criaram condições para que os
cidadãos pobres fossem remunerados quando comparecessem à Eclésia
(dias nos quais não podiam trabalhar para seu próprio sustento).
Resposta: A
RESOLUÇÃO: 
O texto transcrito mostra que Alexandre Magno, ao traçar o plano de
Alexandria, seguiu os princípios urbanísticos das póleis gregas, mas
fazendo conces sões a elementos culturais egípcios. Esse sincretismo greco-
oriental é a principal característica da cultu ra helenística que emergiu
das conquistas de Alexandre.
Resposta: A
RESOLUÇÃO: 
Promulgação da Lei das XII Tábuas (445 a.C.) que, ao estabelecer pela
primeira vez em Roma uma legislação escrita, eliminou a arbitrariedade
dos governantes patrícios e abriu caminho para uma maior liberdade dos
cidadãos de origem plebeia.
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2. O período mais antigo da história romana é o da Monarquia ou
Realeza (753-509 a.C.). Sobre ele, assinale a alternativa incorreta.
a) Roma teria sido fundada pelos irmãos Rômulo e Remo,
descendentes do herói troiano Eneias.
b) A tradição romana menciona sete reis, mas a existência dos três
primeiros não é comprovada.
c) Os patrícios, que formavam a aristocracia fundiária, limitavam o
poder dos soberanos.
d)O último rei de Roma foi Tarquíneo, o Soberbo, deposto por um
golpe aristocrático.
e) Os escravos, geralmente capturados em guerras de conquista,
constituíam a principal força de trabalho.
3. (PUC-PR) – As lutas por riquezas e territórios sempre estiveram
presentes na História. Na Antiguidade, o Mediterrâneo foi disputado
nas Guerras Púnicas por
a) gregos e persas. b) macedônios e romanos.
c) romanos e germânicos. d) romanos e cartagineses. 
e) gregos e romanos.
4. (UEFS-BA) – “O confronto romano-cartaginês veio a se
transformar em uma disputa pela supremacia marítimo-mercantil no
Mediterrâneo Ocidental e se desdobrou nas três Guerras Púnicas (264-
146 a.C.). Essas guerras chegaram ao fim com a destruição de Cartago
e o estabelecimento da supremacia de Roma no Mediterrâneo.”
(Mello & Costa, p. 149.)
A supremacia de Roma na região e período indicados resultou
a) na ruralização da economia, voltada para a produção de grãos, e no
declínio do comércio.
b) na desativação do exército regular, após a conquista do Medi ter -
râneo, devido à cessação das guerras.
c) na expansão da economia escravista e na falência dos pequenos
proprietários italianos. 
d) no desprestígio dos imperadores e seus descendentes, devido aos
abusos de poder por eles praticados.
e) na submissão das camadas populares à classe dominante, durante a
República.
5. A civilização romana foi pautada pelo caráter expansionista — um
dos pilares de sua economia, baseada na explora ção sistemática dos
povos conquistados. Avalie as afirmações a seguir, relacionadas com
as práticas de expansão e submissão adotadas pelos romanos.
I – Cidadãos romanos eram acentados nas regiões conquistadas, com
o objetivo de aliviar tensões sociais em Roma e criar focos de
romanização entre os vencidos.
II – Com o passar do tempo, alguns setores das populações domina -
das recebiam a cidadania romana, o que criava cisões entre os vencidos,
dentro da estratégia de “dividir para governar”.
III – Os romanos permitiam que os povos conquistados preser vassem
sua língua, religião e costumes, desde que se submetes sem à autoridade
político-aministrativa e tributária de Roma.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. 
b) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras. 
c) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras. 
d) Todas as afirmações são verdadeiras. 
e) Todas as afirmações são falsas.
RESOLUÇÃO:
Considerando que na fase da Realeza a expansão romana era ainda
incipiente, havia poucos escravos — o que fazia da plebe a verdadeira
força de trabalho no período.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
As três Guerras Púnicas opuseram a República Romana à cidade-Estado
de Cartago, fundada pelos fenícios na atual Tunísia. Ao fim desses
conflitos, Cartago foi destruída e Roma assumiu a hegemonia sobre o
Mediterrâneo Ocidental. 
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
O grande número de prisioneiros de guerra resultante das conquistas
romanas barateou a mão de obra escrava, consolidando o modo de pro-
dução escravista em Roma. Concomitantemente, os pequenos agricultores
da Itália viram-se arruinados pela concorrência do trigo barato,
importado das províncias ou produzido pelos latifúndios cultivados por
escravos.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
A afirmação III é falsa porque os romanos procuraram assimilar os povos
conquistados, integrando-os jurídica e culturalmente. A culminação desse
processo ocorreu em 212 d.C., quando um edito do imperador Caracala
estendeu a cidadania romana a todos os homens livres do Império.
Resposta: A
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1. (UFV) – O aumento do número de plebeus pobres e miseráveis
acirrou as tensões e sociais políticas em Roma, desencadeando o proces -
so que levaria à desintegração da República e ao advento do Império.
Explique três medidas tomadas por Otávio Augusto, para contornar a
crise que assolava a sociedade romana na transição da República para
o Império.
2. (PUCPR) – “Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu
abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem
pela Itália estão à mercê do ar e da luz, e nada mais: sem lar, sem casa,
erram com suas mulheres e crianças.” Estas são palavras de Tibério
Graco, político romano do século II a.C. 
Com relação ao contexto histórico por ele descrito, podemos afirmar
que
a) as considerações feitas pelo político romano eram exageradas
porque Roma vivia um período de paz e prosperidade, resultado da
política da Pax Romana promovida pelo regime imperial.
b) a população de Roma crescera excessivamente, como resultado das
conquistas territoriais, ampliando a enorme desigualdade entre a rica
aristocracia e a miséria em que vivia a maioria da população.
c) esse período coincidiu com a tentativa de estabelecimento de um
regime democrático em Roma, tomando por modelo a democracia
ateniense existente na época de Péricles.
d) Roma, nessa época, passava por grandes dificuldades internas,
inclusive no plano das relações sociais, devido a seu conflito com os
persas nas Guerras Médicas.
e) a República Romana, nesse período, vivia uma situação de
enfraque cimento da autoridade central e declínio das atividades
comerciais, como resultado da difusão do cristianismo.
3. (MACKENZIE) – “Suas vitórias a tornaram anacrônica. A oligar -
quia de uma única cidade não podia controlar todo o Mediterrâneo em
uma organização unitária – tinha sido ultrapassada pela própria
escalada de seus êxitos. O último século das conquistas republicanas,
foi marcado por uma crescente tensão social (...) resultado direto dos
triunfos regularmente alcançados no estrangeiro.”
(Perry Anderson – Passagens da Antiguidade ao Feudalismo)
O trecho refere-se a um importante momento da História Antiga,
marcado
a) pelo fim da hegemonia econômica de Atenas no Mediterrâneo, em
con sequência de sua derrota na Guerra do Peloponeso, no século V a.C.
b) pela decadência das cidades gregas, invadidas e dominadas pelos
exércitos de Felipe da Macedônia, no século IV a.C.
c) pelo estabelecimento, no Lácio, de comunidades que se organiza -
ram segundo uma forma republicana de governo, no século VI a.C.
d) pela crise política, econômica e social de Roma, que levaria ao
estabelecimento do Império por Otávio, no século I a.C.
e) pelas tensões econômicas e sociais geradas no Império Romano por
sucessivas invasões de povos bárbaros, nos séculos IV e V d.C.
4. Após as Guerras Civis e os Triunviratos, o Principado (transição da
República para o Império) caracterizou-se, entre outros aspectos, pelo
fato de Otávio
a) concentrar em suas mãos a autoridade do Senado, das magistraturas
e das leis, bem como o controle do Exército.
b) obter o apoio dos patrícios por meio da revogação das leis agrárias
dos Gracos, substituindo as por cooperativas agrícolas.
c) devolver aos senadores os privilégios e poderes que haviam perdido
nas décadas anteriores, sobretudo durante a ditadura de Júlio César.
d) ter criado uma nova estrutura política, substituindo orgãos como o
Senado por outras de caráter popular.
e) conceder benefícios sociais à plebe por meio da promulgação da
Lei Licínia, que suprimiu a escravidão por dívidas.
RESOLUÇÃO:
O texto faz referência à crise da República Romana – resultante, entre
outros aspectos, da expansão militar que consolidou o escravismo,
marginalizou a plebe e introduziu o Exército como uma força nova no jogo
político.
Resposta: D
MÓDULO 4
DA CRISE DA REPÚBLICA AO ALTO IMPÉRIO
RESOLUÇÃO:
Divisão da sociedade romana por critérios censitários, equiparando os
“homens novos” aos patrícios; distribuição gratuita de trigo à plebe,
institucionalizando a “política do pão e circo”; criação de um ambiente
de segurança e de respeito à lei dentrodos limites do Império, implantando
uma situação que ficaria conhecida pelo nome de Pax Romana. 
RESOLUÇÃO:
A expansão romana no Mediterrâneo ampliou a utilização da mão de obra
escrava, provocando o desemprego e a miséria da plebe, que se
concentrava sobretudo na própria cidade de Roma; esta, adicionalmente,
passou a abrigar os pequenos lavradores italianos arruinados pela
concorrência dos latifúndios escravistas. Tal situação criou um abismo
social entre a minoria, formada por patrícios e “homens novos”/equestres,
e a multidão de plebeus miseráveis.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
Após o fim do Segundo Triunvirato e a morte de Marco Antonio, Otávio
logrou acumular numerosos cargos, desde “príncipe do Senado” (que lhe
dava o controle sobre a elaboração das leis) até “imperador” (que lhe
conferia o supremo comando militar) e “Augusto” (que o equiparava aos
deuses). Essa concentração de poderes daria origem ao Império – regime
monárquico centralizado e autocrático.
Resposta: A
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5. (FUVEST) – “Cesarismo/cesarista” são termos utilizados para
caracte rizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César e de seus
sucessores (daí a origem dos termos citados), na Roma Antiga, exercem
um poder
a) teocrático. b) democrático. c) aristocrático.
d) burocrático. e) autocrático.
1. (FUVEST) – Um fator que contribuiu para o surgimento da
servidão feudal, no Ocidente medieval, remonta à crise do século III
d.C., que afetou profundamente o Império Romano. Descreva essa
crise e estabeleça sua relação com a servidão feudal.
2. (UNICAMP) – “Após o saque de Roma pelos visigodos, em 410,
pagãos e cristãos interrogaram-se sobre as causas do aconteci mento.
Para os pagãos, a resposta era clara: foram os maus princípios cristãos,
o abandono da religião de Roma, que provocaram o desastre e o
declínio que se lhe seguiu. Do lado cristão, a queda de Roma era
explicada pela comparação entre os bárbaros virtuosos e os romanos
decadentes: dissolutos, preguiçosos, sendo a luxúria a origem de todos
os seus pecados.”
(Adaptado de Jacques Le Goff, “Decadência”, 
In: História e Memória. Campinas, Ed. da Unicamp, 1990, p. 382-385.)
a) Identifique no texto duas visões opostas sobre a queda de Roma.
b) Entre o surgimento do cristianismo e a queda de Roma, que mu -
danças ocorreram na relação do Império Romano com a religião cristã?
RESOLUÇÃO:
O termo “cesarismo”, aplicado a governos autoritá rios de caráter
personalista (o exemplo clássico é o de Napoleão Bonaparte) tem sua
origem, mais do que na referência a Júlio César propriamente dito, na
autocracia imperial romana, em que os imperadores – intitulados
“Césares” – governavam de forma discricionária.
Resposta: E
MÓDULO 5
A CRISE DO IMPÉRIO E O LEGADO ROMANO
RESOLUÇÃO:
A crise do século III, no Império Romano, teve sua origem na cessação
das guerras de conquista, o que provocou a retração do escravismo e,
consequentemente, a queda da produção agrícola, o êxodo urbano e a
formação de unidades rurais autossuficientes (vilas). Tentando contornar
a falta de mão de obra escrava, os romanos intensificaram o uso de uma
forma de trabalho compulsório denominada “colonato”. Este fixava o
camponês à terra, mas lhe reservava parte da produção para sua
subsistência. Mais tarde, o colonato romano daria origem à servidão
feudal.
RESOLUÇÃO:
Segundo o texto, a tomada de Roma pelos visigodos se explicaria de
duas maneiras: para os pagãos, seria um castigo pelo abandono da crença
nos deuses romanos tradicionais; para os cristãos, seria a punição divina
dos pecados praticados pelos romanos, com destaque para o pecado da
luxúria.
RESOLUÇÃO:
A princípio, o cristianismo foi perseguido, sobretudo porque não
reconhecia o caráter divino dos imperadores. Apesar da violência dessas
perseguições, o número de cristãos aumentou a tal ponto que Constantino,
procurando granjear seu apoio, concedeu-lhes liberdade religiosa pelo
Edito de Milão (313). Em 391, objetivando consolidar o apoio da Igreja
Cristã ao Império – já então em franca decadência – Teodósio, pelo Edito
de Tessalônica, proclamou o cristianismo religião do Estado Romano.
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3. (MACKENZIE) – Sobre a história da Roma Antiga, assinale a
alternativa que indica corretamente a relação direta entre os persona -
gens e os fatos históricos citados.
I. Tibério Graco (169 a.C-133 a.C.)
II. Otávio Augusto (63 a.C.-14 d. C.)
III.Nero (37 d.C.-68 d.C.)
A. Expansão territorial e subordinação do poder do Senado à
autoridade centralizada do Imperador.
B. Proposta de uma reforma agrária para proporcionar sustento a parte
da plebe.
C. Início das perseguições aos cristãos, mui tos deles mortos em
grandes espetáculos populares.
a) I – A, II – B, III – C. b) I – B, II – C, III – A.
c) I – C, II – B, III – A. d) I – A, II – C, III – B.
e) I – B, II – A, III – C.
4. (UFPI) – Sobre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476,
podemos afirmar que
a) ocorreu após as guerras entre Roma e Cartago, as quais enfraque -
ceram as bases econômicas do Império.
b) teve como causa maior o fortalecimento do cristianismo, em
detrimento da religião tradicional.
c) resultou de vários fatores, entre os quais a crise do escravismo e as
invasões bárbaras.
d) foi consequência sobretudo da superioridade cultural dos povos
germânicos.
e) foi consequência natural do esgotamento de uma economia em ba -
sada no trabalho assalariado.
5. Cerca de um século após a queda do Império do Ocidente, um
elemento do legado cultural romano já se impusera aos conquistadores
germânicos. Estamos nos referindo 
a) à arquitetura civil. b) à ciência jurídica.
c) ao idioma latino. d) à administração municipal.
e) à religião cristã.
1. Cite três obrigações estabelecidas por Maomé aos muçulmanos.
2. “Cerca de vinte dias antes da guerra, os clérigos xiitas emitiram
uma fatwa para que a população não cooperasse nem com Saddam nem
com os invasores. Se as tropas estrangeiras não se retirarem tão logo
desmantelem o regime, haverá um novo decreto pedindo aos xiitas que
as expulsem, o que na prática significará a proclamação da Jihad contra
os soldados norte-americanos.”
(Agência Reuters, março de 2003)
O texto, referente à invasão do Iraque por tropas norte-ameri canas e
britânicas, em 2003, envolve aspectos ligados à religião islâmica.
Acerca deste tema, explique
a) o que é a Jihad.
b) a origem da cisão do mundo islâmico entre sunitas e xiitas. 
RESOLUÇÃO:
Alternativa que se explica por si mesma, por se tratar de conhecimento
puramente factual.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
A crise do escravismo constitui o aspecto fundamental da decadência do
Império Romano, cujo golpe final seria dado pelas invasões bárbaras.
Outros fatores que concorreram para esse resultado foram a anarquia
militar, a ruralização da econômia, o esgotamento financeiro do Estado e
o enfraquecimento da autoridade imperial.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
Embora o cristianismo tenha origem judaica, foi no Império Romano que
ele se disseminou e finalmente triunfou, tendo sido oficializado em 391. A
Igreja, única instituição romana a sobreviver às invasões bárbaras,
realizou um intenso trabalho de conversão dos invasores, lançando as
bases da Europa Cristã medieval.
Resposta: E
MÓDULO 6
A ARÁBIA E O ISLAMISMO
RESOLUÇÃO:
Crer em Deus (em árabe Allah), orar cinco vezes ao dia em direção à Meca,
peregrinar a Meca ao menos uma vez na vida, jejuar no mês do Ramadã
e dar esmolas.
RESOLUÇÃO:
Guerra Santa para defender ou expandir a fé islâmica.
Obs.: Uma segunda interpretação da Jihad é a luta íntima que o muçul -
mano deve travar diuturnamente para se manterfiel aos ensinamentos de
Maomé.
RESOLUÇÃO:
Os xiitas não aceitaram a transferência do califado para a Dinastia dos
Omíadas após o assassinato de Ali, último califa pertencente à família de
Maomé, permanecendo fiéis à linhagem dos primeiros sucessores do
Profeta.
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3. (MACKENZIE) – “Foi nessa área de cerca de 3,5 milhões de km2
e predominantemente desértica que, na primeira quadra do século VII,
se constituiu a religião que, em pouco tempo, a empolgaria por inteiro.
Foi também a partir dessa área que, na quadra seguinte, os conversos
saíram para fazer sua entrada no palco da História Universal.”
(Adaptado de Mamede M. Jarouche, Revista Entre Livros, n.º 3)
O texto faz menção a uma religião
a) que abriga a crença na existência de vários deuses, todos eles
personificações dos astros e de fenômenos da Natureza.
b) cuja denominação (Islão) indica um de seus mais importantes
princípios, qual seja a submissão do fiel à vontade de Alá.
c) que manifesta intole rância a povos de religiões diversas, aos quais
estaria reservado apenas o extermínio pela guerra.
d) cujos fiéis deveriam, em ocasiões especiais, praticar sacrifícios
humanos para aplacar a ira divina.
e) que suprimiu a crença em profetas como “anunciadores da vontade
de Deus”, assim como nos anjos. 
4. (FATEC) – As conquistas intelectuais dos árabes (ou sarracenos)
foram consequência da grande expansão realizada por eles, a qual lhes
possibilitou o contato com diferentes civilizações: bizantina, persa,
indiana e chinesa. Ao respeitarem os costumes dos povos conquistados,
os árabes acabaram por assimilar o patrimônio cultural daqueles,
enriquecendo-o com contribuições próprias. Em decorrência disso, é
correto afirmar que a arte mais importante entre os sarracenos foi a
a) música – acessível a toda a população e de grande importância para
a educação dos jovens.
b) pintura – bastante realista, exprimindo a violência, a dor e ao mesmo
tempo a sensualidade.
c) literatura – com destaque para contos eróticos, fábulas e narrativas
de aventuras.
d) escultura – caracterizada pela naturalidade e pela harmonia das
formas.
e) arquitetura – marcada pela construção de palácios, mesquitas e
escolas.
5. (UNESP) – Assinale a alternativa correta sobre a civilização
muçulmana durante a Idade Média.
a) Os constantes ataques de árabes provenientes do Saara geraram
instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a queda do
Império Romano do Ocidente.
b) A cisão do Mundo Islâmico entre sunitas e xiitas inviabilizou a
continuidade da expansão militar dos árabes, pois o sunismo pregava
o entendimento com os cristãos.
c) Os árabes desempenharam um papel relevante na renovação do
pensamento na Europa Ocidental, devido à difusão, via Espanha Mu -
çul mana, do legado greco-romano.
d) O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com
a pregação de Maomé, que se negou a aceitar os tratados de paz
propostos pelo Papado.
e) A partir do século VII, a civilização árabe passou a ser regida pelo
Alcorão, cujas recomendações pacifistas contribuíram para o declínio
do Império Otomano.
RESOLUÇÃO:
O texto faz referência à Península Arábica na época de Maomé, fundador
do islamismo e res ponsável pela unificação política e religiosa dos árabes
— con di ção essencial para a ulterior expansão conquistadora daquele
povo. A alternativa b refere-se a submissão à vontade de Deus, sintetizada
na expressão Maktub (“Estava escrito”) e influenciadora do fatalismo que
permeia o comportamento de muitos muçulmanos.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
A escultura e a pintura pouco se desenvolveram dentro da arte islâmica
(o que inclui os árabes), devido à proi bição de se representar a figura
humana. Assim sendo, a arquitetura ganhou destaque, superando também
a literatura e a música.
Resposta: E 
RESOLUÇÃO:
A ocupação da Espanha pelos mouros muçulmanos desempenhou um
importante papel no progresso cultural da Idade Média Europeia, uma
vez que os árabes formaram uma ponte entre as civilizações chinesa, hindu
e bizantina, de um lado, e a civilização cristã ocidental, de outro. Desse
fluxo de conhecimentos faz parte a transmissão, para a Europa do Oeste,
de textos gregos e latinos que ela havia praticamente esquecido.
Resposta: C
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