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SEMI Educacao Especial 04

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Educação Especial
Autor: Reimy Solange Chagas
Tema 04
Integração Escolar de Pessoas com 
Necessidades Especiais
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ões
Tema 04
Integração Escolar de Pessoas com 
Necessidades Especiais
Como citar este material:
CHAGAS, Reimy Solange. Educação 
Especial: Integração Escolar de Pessoas 
com Necessidades Especiais. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 
2014.
SeçõesSeções
Tema 04
Integração Escolar de Pessoas com Necessi-
dades Especiais
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Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 O desenvolvimento da proposta inclusiva e do modelo de integração.
•	 As diferentes dimensões e denominações do continuum de serviços que visam à 
integração escolar.
•	 As consequências das críticas ao modelo de integração escolar que fortaleceram a 
luta educacional inclusiva.
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Inclusão Escolar: pontos e 
contrapontos, dos autores Maria T. E. Mantoan, Rosangela G. Pietro e organização de 
Valéria Amorin, Editora Summus, 2006.
Roteiro de Estudo:
Reimy Solange Chagas Educação Especial 
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•	 Em que momento histórico teve início a reivindicação inclusiva?
•	 Do que se trata a integração escolar?
•	 De que maneira a integração escolar se tornou real na vida de alunos com necessidades 
especiais?
•	 Quais eram os questionamentos sobre os critérios estabelecidos para o acesso de 
alunos com necessidades especiais à escola? 
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Integração Escolar de Pessoas com Necessidades 
Especiais
É somente por meio de um conjunto de ações educacionais encadeadas que 
transformações cada vez mais inclusivas estão se tornando uma realidade nos ambientes 
escolares brasileiros. Apesar de toda dificuldade e necessidade de transposição de 
dificuldades na garantia do direito de todos desfrutarem de uma educação de qualidade, 
avanços significativos acontecem.
A característica desses avanços tem como princípio a educação inclusiva e, como modelo 
de ação, a integração escolar. Esta última tem como objetivo minimizar a distância entre 
os alunos com necessidades especiais dos demais, propiciando com isto a possibilidade 
de vivências e experiências que são normais e cotidianas daqueles alunos que não têm 
necessidades especiais.
No entanto, nem sempre os avanços citados faziam parte da realidade. Isto ocorreu como 
consequência do fortalecimento da proposta educacional inclusiva. Tal proposta ainda se 
encontra em curso, está voltada ao atendimento de pessoas com necessidades especiais, 
tendo como modelo a integração escolar, conceito que você lerá mais adiante nesse texto.
A conjuntura reivindicatória das décadas de 1960 e 1970 incluiu os movimentos sociais 
nacionais e internacionais com a temática das pessoas com deficiências, clamando pelo 
acesso igualitário aos bens e serviços sociais disponíveis, dos quais eles percebiam 
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LEITURAOBRIGATÓRIA
sua exclusão. Neste momento sócio-histórico é que foram estruturadas as propostas 
educacionais de inclusão, fundamentadas na ideia de que no ambiente escolar, se o aluno 
pudesse ter a oportunidade de estar o mais próximo possível dos demais, seria apropriado 
e benéfico para todos.
Esta proposta foi denominada integração, tendo como objetivo disponibilizar às pessoas 
com necessidades especiais “padrões de vida próximos às normas e padrões da sociedade”, 
segundo conclamou na década de 1970 a Associação Americana de Reabilitação Connseling 
(ANARC).
Para que a integração não se transformasse em uma mera proposta e pudesse se concretizar 
no cotidiano dos alunos com necessidades especiais, a garantia dos direitos educacionais 
aconteceria pelo estabelecimento de um continuum de serviços especializados, ou 
seja, ofertas de serviços especializados que ocorreriam por meio de dimensões variáveis, 
garantindo os direitos destes alunos em questão.
Há o continuum cuja dimensão é física, ou seja, neste, a integração tem como objetivo 
garantir a proximidade na perspectiva física de alunos com necessidades especiais dos 
demais alunos e da comunidade escolar como um todo. Aqui, a reivindicação é pelo direito 
de partilhar espaços sociais que, no caso em questão, trata-se da escola.
Há o continuum cuja dimensão é funcional, ou seja, neste, a integração é passível de 
percepção a partir do momento em que alunos com necessidades especiais podem 
realmente usufruir de classes comuns, ou seja, aquelas destinadas e abertas a todos os 
tipos de alunos regularmente matriculados. Podem usufruir também todos recursos que 
estiverem disponibilizados pelo sistema de ensino.
Há o continuum cuja dimensão é social, ou seja, neste, a integração tem como objetivo o 
cumprimento dos fatores da dimensão funcional, de modo que por meio disto potencialize 
nos alunos com necessidades especiais as possibilidades de eles interagirem socialmente.
Vale ressaltar que, no senso comum, os indivíduos interpretam interação social como um 
fenômeno quase espontâneo e sem entraves no processo. Certamente para alguns isto 
é fato, mas não para todos, especialmente quando se trata de educação e de escolas, 
espaço social no qual alguns ficam marginalizados pela impossibilidade de se integrarem 
socialmente.
Para que haja realmente integração escolar é necessário que nas atividades grupais dos 
alunos aqueles com necessidades especiais estejam inseridos e participem ativamente, 
podendo se comunicar com todos, promovendo assim seu senso de pertencimento e 
sentimento de inclusão pelos serviços que são ofertados numa ocasião assim.
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A construção destas noções de continuum de serviços acima expostas possuem três 
denominações distintas: hierarquia de serviços – modelo de educação especial; sistema 
de cascata dos serviços de educação especial; e modelo da pirâmide invertida. Essas três 
denominações são concordantes em basear suas propostas no foco do atendimento das 
necessidades dos alunos com deficiência.
Para tanto, as orientações no atendimento deste tipo de aluno estabelecem que eles sejam 
encaminhados para serviços especializados somente quando isto for necessário e que, 
assim que possível, que eles tenham a oportunidade de ocupar classes comuns; partilhar 
do convívio e das atividades didático-pedagógicas com os demais alunos em um espaço 
social caracterizado pelas salas de aulas ofertadas no ensino regular.
Nesta perspectiva, apesar das diferenciações das denominações sobre o continuum de 
serviços, todas têm algo em comum: a consideração da existência de classes comum, 
de classes especiais, de escolas especiais, de atendimento educacional em ambiente 
domiciliar e/ou hospitalar.
A variedade de possibilidades de atendimento de alunos com necessidades especiais, ao 
mesmo tempo em que é positiva, é fonte de questionamentos para a inclusão escolar, 
cuja proposta pedagógica é oferecer uma educação de qualidade para todos. Esses 
questionamentos giram em torno dos critérios estabelecidos no acesso desses alunos ao 
ambiente escolar. Tais critérios, na prática, tomam a forma de atitudes burocráticas, como 
condicionar as matrículas de acordo com a deficiência que o aluno apresenta, impondo 
barreiras àqueles que menos se ajustam aos moldes organizacionais da escola ou, então, 
por intermédio disto, manter o funcionamento escolar sem transformações, na cômoda 
condição de expectativa de que os alunos se ajustem a seu tipo de realidade.
Por essas razões é possível perceber o quanto é complexa a discussão sobre o modelo 
de integração escolar no Brasil. Apesar de sua proposta visando garantias de direitos 
educacionais, ela não está resguardada de críticas que se referem predominantemente às 
classes especiais.O que foi possível observar na prática e posteriormente foi constatado pelas pesquisas 
acadêmicas sobre o assunto é que o modelo de integração escolar na realidade se tornou 
distorcido, ou seja, os alunos com necessidades especiais eram encaminhados para 
serviços especializados não como uma maneira de garantir seus direitos, não por respeito 
às suas peculiaridades desses alunos, mas sim como uma forma de, estrategicamente, 
mascarar o incômodo e a rejeição por parte da comunidade escolar, de sua presença nas 
classes comuns. 
Foram estas situações que alimentaram as críticas sobre a maneira pela qual, inicialmente, 
ocorreu a implantação da integração escolar no Brasil e como ela foi até certo ponto 
distorcida.
LEITURAOBRIGATÓRIA
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As principais consequências desta distorção foi o desrespeito ao chamado princípio da 
transitoriedade, ou seja, que um aluno com necessidades especiais permanecesse apenas 
por tempo determinado em ambientes exclusivos de educação especial. Para muitos alunos 
com estas características, isto significou uma vida escolar inteira.
Felizmente, foi a partir desta constatação da realidade excludente imposta aos alunos 
com necessidades especiais, cujo modelo de integração escolar não era oferecido de 
fato, que fez com que a inclusão escolar, com sua proposta pedagógica de igualdade via 
(re)conhecimento das diferenças e valorização da diversidade, se consolidasse como 
reivindicação educacional.
LEITURAOBRIGATÓRIA
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site do MEC - Ministério da Educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/revistainclusao1.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. Ao navegar pelo site 
você terá a oportunidade de acessar uma revista on-line temática chamada INCLUSÃO - 
Revista da Educação Especial, voltada para educação especial e inclusão de pessoas com 
necessidades especiais. No decorrer das matérias, há uma específica discutindo integração 
e inclusão, tomando-as conceitos diferenciados mas complementares. Isto auxiliará você a 
aprofundar os conhecimentos teóricos abordados no conteúdo da aula.
Leia o artigo Integração escolar das pessoas portadoras de deficiência: uma busca da 
educação para todos, de Kátia da Silva Soares Barroso. Revista de Ciências Jurídicas e 
Sociais da Unipar, 2007. Disponível em: <http://revistas.unipar.br/?journal=juridica&page=
article&op=download&path%5B%5D=645&path%5B%5D=562>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Este artigo aprofundará e ampliará seus conhecimentos sobre os marcos legais para o 
atendimento das pessoas com necessidades especiais, os desafios da inclusão em sua 
relação com a integração, demonstrando que este é um processo em construção e que, por 
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LINKSIMPORTANTES
esta razão, o desafio se constitui como uma característica indissociável.
Vídeos
Assista ao vídeo sobre a relação integração - inclusão. Disponível em: <http://www.youtube.
com/watch?v=qC8A7BDDye8>. Acesso em: 02 jan. 2014. O vídeo mostra uma reportagem 
especial sobre a relação integração – inclusão em espaços diferenciados do ambiente 
escolar, ou seja, na perspectiva esportiva. São mostrados por meio desta perspectiva e dos 
depoimentos destas pessoas os impactos objetivos e subjetivos da integração em espaços 
sociais diferenciados.
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
Ingressar e permanecer no ambiente es-
colar é uma tarefa desafiadora para alunos 
com necessidades especiais. Do momento 
da matrícula até a conclusão de determi-
nado grau de escolaridade estes alunos vi-
venciam experiências que podem desmo-
tivá-los emocionalmente ou até impedi-los 
de realizar determinadas atividades, uma 
vez que o ensino regular ainda é despre-
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parado no trato com estas questões, e, 
mesmo não admitindo abertamente suas 
ações, evidencia o incômodo que esses 
alunos causam para alguns neste local.
Com base nisso, apresente estratégias de 
gestão que o profissional preocupado com 
a educação de alunos com necessidades 
especiais pode adotar para implantar um 
modelo de integração escolar.
Questão 2:
Para que as transformações inclusivas se 
tornem uma realidade nos ambientes es-
colares brasileiros, é necessário que haja 
transposição de dificuldades que aconte-
cem por meio de uma forma concreta neste 
ambiente 
a) Através da educação inclusiva.
b) Através da educação de qualidade.
c) Através de um conjunto de ações 
educacionais encadeadas.
d) Através de um conjunto de ações 
educacionais legais.
e) Através de um conjunto de ações 
educacionais integrativas.
Questão 3:
A garantia do direito à educação de qua-
lidade é fruto de uma longa reivindicação 
bem-sucedida, cuja consequência foi obter 
avanços com determinadas características 
de que tipo?
a) Ter como princípio a educação inclusiva 
e como modelo de ação a integração 
escolar.
b) Ter como princípio a educação inclusiva 
e como modelo de ação a educação 
especial.
c) Ter como princípio a educação especial 
e como modelo de ação a educação 
inclusiva.
d) Ter como princípio a integração escolar 
e como modelo de ação a educação 
inclusiva.
e) Ter como princípio a educação especial 
e como modelo de ação integração 
escolar.
Questão 4:
Leia a seguinte afirmação: “tem como ob-
jetivo minimizar a distância entre os alunos 
com necessidades especiais dos demais, 
propiciando vivências e experiências que 
são normais e cotidianas daqueles alu-
nos que não têm necessidades especiais”. 
Essa afirmação diz respeito a qual conceito 
da área educacional?
a) Educação Especial.
b) Educação Inclusiva.
c) Inclusão escolar.
AGORAÉASUAVEZ
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AGORAÉASUAVEZ
d) Integração escolar.
e) Educação escolar.
Questão 5:
O contexto revolucionário das décadas de 
1960 e 1970 também reivindicava igualda-
de, e as consequências disto sobre o siste-
ma educacional brasileiro foram inegáveis 
no acesso a bens e serviços sociais de 
grupos excluídos. A que se pode atribuir a 
responsabilidade de iniciar essas reivindi-
cações?
a) Aos movimentos políticos nacionais e 
internacionais.
b) Aos movimentos políticos nacionais 
constitucionais.
c) Aos movimentos sociais políticos inter-
nacionais.
d) Aos movimentos sociais políticos na-
cionais.
e) Aos movimentos sociais nacionais e in-
ternacionais.
Questão 6:
As propostas educacionais inclusivas bus-
cavam garantir aos alunos com necessi-
dades especiais o acesso a bens e servi-
ços nos quais eram excluídos em função 
de suas peculiaridades e do preconceito 
em relação a elas. Explique tecnicamente 
como era a proposta de integração descre-
vendo seus objetivos. 
Questão 7:
Para que a integração escolar pudesse se 
tornar algo real e se concretizar no cotidia-
no dos alunos com necessidades espe-
ciais, o estabelecimento de um continuum 
de serviços especializados se tornou estra-
tégia. Descreva explicando do que se trata 
e quais são as variações implicadas nesse 
continuum.
Questão 8:
A variedade de possibilidades de atendi-
mento de alunos com necessidades es-
peciais presentes nas dimensões do con-
tinuum de oferta de serviços considera a 
existência de espaços diferentes que tais 
alunos poderiam estar inseridos, tais como 
classes comuns, classes especiais, esco-
las especiais, atendimento educacional em 
ambiente domiciliar e/ou hospitalar. Expli-
que por que esses espaços diferenciados, 
mesmo positivos, são fontesquestionáveis 
para a inclusão escolar.
Questão 9:
Discutir o tema da integração escolar é 
complexo, pois, ao mesmo tempo em que 
ela busca garantir direitos educacionais, 
ela não está a salvo de críticas devido ao 
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AGORAÉASUAVEZ
que pode ser constatado por pesquisas 
acadêmicas referentes ao que acontecia 
na prática com os alunos com necessida-
des especiais, ou seja, o modelo de inte-
gração escolar se tornou distorcido. Como 
isto ocorreu?
Questão 10:
Foi com a constatação da realidade exclu-
dente imposta aos alunos com necessida-
des especiais, fruto da distorção na imple-
mentação da integração escolar, que a luta 
pela educação inclusiva se fortaleceu. De-
vido a inúmeras violações de direitos, um 
princípio foi desrespeitado. Explique esse 
princípio, descrevendo as consequências 
disto na vivência destes alunos.
 
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A proposta pedagógica inclusiva com seu modelo de integração escolar de alunos com 
necessidades especiais é inegavelmente positiva e garante os direitos desses alunos. No 
entanto, por também se configurar como uma proposta desafiadora, no sentido de trazer no 
bojo a reivindicação por igualdade com a desconstrução de preconceitos, sua implantação 
é entendida de maneira limitada e pode ter seu sentido distorcido. As consequências disto 
são capazes de desrespeitar o princípio da transitoriedade no atendimento a estes alunos, 
ou seja, em vez de permanecer por tempo determinado em instituições exclusivas que 
atendam suas peculiaridades, eles podem passar uma vida escolar inteira sendo privados 
do convívio e das experiências vividas pelos demais alunos.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio 
da navalha. In: ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São 
Paulo: Editora Summus, 2006.
PRIETO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: 
um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: ARANTES, V. A. (Org.) 
Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São Paulo: Editora Summus, 2006.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
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GLOSSÁRIO
Integração escolar: é um modelo de ação que busca minimizar as distâncias entre os alunos 
com necessidades especiais dos demais alunos, tornando suas existências normalizadas 
e cotidianas.
Continuum de serviços: ofertas de serviços especializados que acontecem por meio de 
dimensões variáveis, garantindo os direitos de alunos com necessidades especiais.
Princípio da transitoriedade: permanência de alunos com necessidades especiais por 
tempo determinado em ambientes exclusivos de educação especial. 
GABARITO
Questão 1
Resposta: Poderia minimizar a distância entre os alunos com necessidades especiais 
dos demais, propiciando a possibilidade de vivências e experiências que são normais e 
cotidianas daqueles alunos que não têm necessidades especiais. Permitiria matrículas 
e poderia promover acessibilidade e cursos de aperfeiçoamento profissional para todos 
envolvidos na oferta de serviços.
Questão 2
Resposta: Letra C. Segundo as autoras Mantoan & Prieto (2006), somente através de 
um conjunto de ações educacionais encadeadas que transformações inclusivas estão se 
tornando uma realidade nos ambientes escolares no Brasil. 
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REFERÊNCIAS
Questão 3
Resposta: Letra A. Segundo as autoras Mantoan & Prieto (2006), o direito de todos 
desfrutarem de uma educação de qualidade teve avanços significativos que tiveram como 
princípio a educação inclusiva e, como modelo de ação, a integração escolar.
Questão 4
Resposta: Letra D. As autoras Mantoan & Prieto (2006) afirmam que é o modelo de ação 
na forma de integração escolar que tem como objetivo minimizar a distância entre os alunos 
com necessidades especiais dos demais.
Questão 5
Resposta: Letra E. O contexto das décadas de 1960 e 1970 incluía os movimentos sociais 
nacionais e internacionais com a temática das pessoas com deficiências, que clamavam 
pelo acesso igualitário aos bens e serviços sociais disponíveis, segundo as autoras Mantoan 
& Prieto (2006).
Questão 6
Resposta: Esta proposta denominada integração tem como objetivo disponibilizar às 
pessoas com necessidades especiais “padrões de vida próximas as normas e padrões da 
sociedade”, segundo conclamou na década de 1970 a Associação Americana de Reabilitação 
Connseling (ANARC). Partilhar do convívio seria benéfico para todos do contexto escolar.
Questão 7
Resposta: A autora alega que continuum de serviços especializados, ou seja, ofertas de 
serviços especializados através de dimensões variáveis. Há o continuum cuja dimensão é 
física, em que a integração tem como objetivo garantir a proximidade nesta perspectiva; 
há o continuum cuja dimensão é funcional, em que a integração é passível de percepção 
quando alunos com necessidades especiais podem usufruir de classes comuns; há o 
continuum cuja dimensão é social, em que a integração tem como potencializar nos alunos 
com necessidades especiais as possibilidades de eles interagirem socialmente.
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REFERÊNCIAS
Questão 8
Resposta: Os questionamentos giram em torno dos critérios estabelecidos no acesso des-
ses alunos ao ambiente escolar. Tais critérios, na prática, são burocracias que condicionam 
as matrículas de acordo com a deficiência que o aluno apresenta, impondo barreiras àque-
les que menos se ajustam aos moldes organizacionais da escola ou, então, por intermédio 
disto, mantêm o funcionamento escolar sem transformações, na expectativa de que os alu-
nos se ajustem a seu tipo de realidade, alegam as autoras (MANTOAN & PRIETO, 2006).
Questão 9
Resposta: Os fatos eram que os alunos com necessidades especiais eram encaminhados 
para serviços especializados não como uma maneira de garantir seus direitos e em 
respeito às suas peculiaridades, mas sim como uma forma de, estrategicamente, mascarar 
o incômodo e a rejeição por parte da comunidade escolar, de sua presença nas classes 
comuns.
Questão 10
Resposta: Houve o desrespeito ao chamado princípio da transitoriedade, em que um aluno 
com necessidades especiais permaneceria apenas por tempo determinado em ambientes 
exclusivos de educação especial. Para muitos alunos com estas características, isto 
significou uma vida escolar inteira.

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