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Educação Especial Autor: Reimy Solange Chagas Tema 02 Discussões sobre Direito à educação das Pessoas com Deficiência seç ões Tema 02 Discussões sobre Direito à educação das Pessoas com Deficiência Como citar este material: CHAGAS, Reimy Solange. Educação Especial: Educação Discussões sobre Direito à educação das Pessoas com Deficiência. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 02 Discussões sobre o Direito das Pessoas com Deficiência à Educação 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As razões que tornam a educação especial um tema complexo. • Quais são as leis que visam garantir o direito de todos à educação. • Como se configuram os obstáculos no atendimento das necessidades educacionais dos alunos. • As principais ideias conceituais das discussões sobre políticas públicas educacionais. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Inclusão Escolar: pontos e contrapontos, dos autores Maria T. E. Mantoan, Rosangela G. Pietro e organização de Valéria Amorin, Editora Summus, 2006. Roteiro de Estudo: Reimy Solange Chagas Educação Especial 6 CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais são os marcos legais brasileiros de garantia do direito à educação? • Quais são os principais temas para a construção de políticas públicas educacionais? • Como identificar as características principais de uma escola tradicional? • Quais são as duas principais vertentes de proposta de garantias no direito à educação das pessoas com deficiência? Discussões sobre o Direito das Pessoas com Deficiência à Educação A reivindicação por uma educação especial propõe mudanças nas escolas e em todos os níveis de ensino. Este é o motivo que torna o assunto complexo, além do fato de o sistema educacional brasileiro ser problemático, sucateado e não acessível a todos. Sem reformulações inclusivas, é inviável que alunos com deficiência tenham seus direitos garantidos. A Constituição Federal Brasileira de 1988 é um marco legal brasileiro que aponta garantias de direitos educacionais por meio da reformulação do ensino, em que uma educação de qualidade seria também aquela aberta às diferenças. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 96) e a Resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica número 2, de setembro de 2001 (Res. 2/01), transformaram-se em referências legais de compromisso público com a educação inclusiva. Estes compromissos públicos e legais com a educação inclusiva, por sua vez, transformaram- se em eixos norteadores da política educacional brasileira, pois são capazes de universalizar o ensino fundamental, considerando que ele é realmente um direito de todos ao acesso e à permanência nas instituições escolares de qualquer natureza. 7 LEITURAOBRIGATÓRIA Todas essas leis anteriormente citadas formam um conjunto de preceitos que estão relacionados ao atendimento das necessidades educacionais para os alunos. Os parâmetros que são estabelecidos dizem respeito a determinados temas, por exemplo, a construção de políticas públicas educacionais para todos; as condições de atendimento escolar; a promoção da inclusão; as relações entre inclusão e integração dos alunos; a formação de profissionais de educação. No entanto, o direito de todos à educação, que é apregoado pela universalização do ensino fundamental, transformou-se em mais um ponto controverso da educação especial, no sentido de que os alunos com necessidades especiais pudessem desfrutar do acesso e da permanência às escolas comuns e não tivessem como única opção o ingresso às escolas especiais ou em salas de aulas especiais e diferenciadas nas escolas regulares. Assim, nesta perspectiva, apesar de existir lei (LDB 96), há obstáculos para sua efetivação, por exemplo, as práticas baseadas no paternalismo, na homogeneização, na exclusão e no preconceito escolar às pessoas com deficiência, apesar do contexto multicultural e globalizado do século XXI. Muitas vezes, algumas instituições escolares demonstram não perceber que seu modo de funcionamento é tradicional e que também não se encontram alinhadas e adequadas para os desafios que a educação inclusiva reclama, entre os quais, o acolhimento às diferenças em seu espaço. Por escola tradicional se entende um local onde os conhecimentos transmitidos pelos professores, de modo geral, não são suficientemente capazes de promover aprendizagens contextualizadas e necessárias à realidade da vida social e aos inúmeros problemas enfrentados pelos alunos cotidianamente. O papel da escola tradicional é limitado, no sentido de que esta se torna e tem como principal objetivo ser mera transmissora de conhecimentos, os quais, muitas vezes, são ultrapassados, imutáveis e inquestionáveis. Realidade que é vivenciada, percebida e alvo de reclamações recorrentes inclusive daqueles que não portam deficiência de nenhum tipo. Nesta perspectiva, o que acaba se tornando fato é que as instituições escolares ficam aprisionadas num papel tradicional. No entanto, essa realidade está gradualmente a cada dia se modificando, devido às reivindicações e lutas por igualdade de vários segmentos sociais compostos por grupos historicamente excluídos. Isto está ocorrendo desde a década de 1990, em função das leis citadas e de numerosos estudos e pesquisas acadêmicas que têm como principal tema a educação, mais precisamente, a percepção de suas desigualdades. 8 Tais estudos e pesquisas constataram que é imprescindível a defesa da igualdade de direitos na educação e que esta deve acontecer tanto no plano ético das práticas profissionais quanto no plano político. Porém, ainda assim, o desafio de não saber e ter de enfrentar realidades difíceis no ambiente educacional engendrou mais e maiores debates e contrapontos referentes ao modo como a educação especial pode tornar-se realidade pelas instituições no Brasil. Pelo fato de as instituições escolares compreenderem as propostas da educação especial de maneira limitada, boa parte delas não consegue cumprir as leis de modo efetivo. A consequência disto é que os profissionais, por falta de qualificação e aperfeiçoamento técnico, passam a exigir e esperar dos alunos condutas, aparências e necessidades padronizadamente ideais, a fim de que eles se enquadrem às exigências impostas explícitas ou implicitamente pelas escolas. E não o oposto. Outro elemento fundamental para reflexão sobre a garantia dos direitos das pessoas com deficiência através da implantação das políticas públicas educacionais está ligado às discussões sobre a maneira como o atendimento educacional especializado deve ser, ou seja, como deveriam ser os serviços profissionais e a atenção prestada a estes alunos? Tais questionamentos evidenciam a ideia que o profissional de educação tem sobre a educação especial. E que você certamente também terá. Basicamente, os questionamentos citados se configuram em duas vertentes de propostas: em uma, todos os conhecimentos e experiências acumulados ao longo do tempo e relacionados à educação especial deveriam estar disponíveis para todos os profissionais – sem exceção – das instituições escolares, ou seja, desde o quadro de apoio organizacional, passando pelos funcionários administrativos, professores, coordenação, direção. Em outra proposta, a ideia é que haja a oferta de um conjunto de serviços técnicos e especializados, voltados para alunos com deficiência, cuja situação no ambiente escolar está caracterizada pela falta de atenção e desconhecimento de suas necessidades educacionais. Por este motivo, é possível perceber que estes alunostêm solicitações que não são contempladas pelas escolas regulares e que por isto deveriam ser atendidos de modo diferenciado e/ou em escolas especiais e/ou locais exclusivos. Assim, essas duas vertentes de propostas marcam tecnicamente a ideia que se tem de educação especial. Na primeira proposta está presente a noção de “uma ação ou conjunto de ações e serviços dirigidos a todos os sujeitos que deles necessitem, em contextos normalizados”. Na segunda proposta, há a noção de ”uma educação diferente e dirigida a um grupo de sujeitos específicos”, conforme Arantes (2006, p. 34). Através destes questionamentos e conceituações técnicas, torna-se possível tanto para um estudante quanto para um profissional da área educacional planejar e implantar políticas educacionais que garantam o direito à educação. Conhecer a teoria e os conceitos LEITURAOBRIGATÓRIA 9 LEITURAOBRIGATÓRIA é fundamental neste processo, pois é somente por meio deles que o atendimento às solicitações da educação inclusiva e sua clientela podem se tornar reais e comprometidos ética e politicamente. LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Acesse o site do MEC - Ministério da Educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ seesp/arquivos/pdf/direitoaeducacao.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. Abra o texto sugerido e conheça tecnicamente e de forma aprofundada as orientações gerais e os marcos legais da educação inclusiva. Neste documento, você terá acesso à evolução e à análise de dados estatísticos referentes ao tema. Leia o livro Atendimento educacional especializado: aspectos legais e orientação pedagógi- ca, de Eugenia Augusta Gonzaga Fávero, Luísa de Marillac P. Pantoja e Maria Tereza Eglér Mantoan. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov. br/download/texto/me004881.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2014. Este livro voltado ao aperfei- çoamento de professores para o atendimento educacional especializado aprofundará seus conhecimentos sobre o atendimento educacional especial, tanto legalmente quanto tecni- camente no que se refere aos diferentes tipos de deficiência. Vídeos Assista ao vídeo sobre os avanços e desafios da Política Nacional para a educação inclusiva. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NgLUGoaYjtU>. Acesso em: 02 jan. 2014. O vídeo mostra didaticamente de que maneira ocorreu a construção de documentos 10 LINKSIMPORTANTES legais citados no texto, a fim de garantir o direito à educação de pessoas com deficiência. Conta ainda com depoimentos e esclarecimentos de profissionais engajados na garantia de direitos referentes à educação inclusiva no Brasil. Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: A discussão sobre educação especial, que, entre outros elementos, busca garantir o direito ao acesso e à permanência de alu- nos com deficiência nas redes de ensino, especializou-se muito a partir da década de 1990, devido a estudos e pesquisas acadê- micas. Certamente, em algum momento da vida escolar, as pessoas se deparam com pessoas com alguma deficiência e muitas vezes não percebem as dificuldades delas no ingresso, no acesso às dependências e permanência no meio escolar. Com base nisso e fundamentado(a) em sua experiência pessoal, de que maneira as pessoas com necessidades especiais enfrentavam as adversidades escolares? Busque explicar em sua resposta como você percebia os fatos. Questão 2: O sistema educacional brasileiro tornou-se, ao longo das décadas, sucateado, proble- mático e repleto de exclusões, necessitan- do de mudanças tanto nas escolas quanto em todos os níveis de ensino. Para que isto AGORAÉASUAVEZ 11 ocorra, é necessário que tipo de reformula- ções? a) Educativas. b) Exclusivas. c) Paliativas. d) Inclusivas. e) Políticas. Questão 3: A Constituição Federal de 1988, acrescida da LDB 1996 e da Resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Edu- cação Básica (Res. 2/01), aponta garantias de direitos educacionais abertas às diferen- ças. Estas leis são referência de que tipo de compromisso em relação à educação? a) Compromisso público e ético. b) Compromisso ético e legal. c) Compromisso público e legal. d) Compromisso público e educacional. e) Compromisso ético e educacional. Questão 4: Apesar do contexto multicultural globalizado do século XXI e da existência de leis como a LDB 96, ainda existem obstáculos em sua efetivação. Esses obstáculos possuem quais características fundamentadas em quais tipos de práticas nas escolas em relação às pessoas com deficiência? a) Paternalismo, homogeneização, ex- clusão e preconceito escolar. b) Nacionalismo, homogeneização, inclu- são e preconceito escolar. c) Paternalismo, Universalização, exclu- são e preconceito escolar. d) Paternalismo, homogeneização, prote- ção e preconceito escolar. e) Nacionalismo, homogeneização, inclu- são e preconceito escolar. Questão 5: Quando se afirma que, muitas vezes, algu- mas instituições escolares não percebem que suas práticas não estão alinhadas e adequadas para enfrentar os desafios da educação inclusiva, pode-se entender que existe qual tipo de funcionamento no am- biente escolar? a) Que o modo de funcionamento escolar é legal. b) Que o modo de funcionamento escolar é tradicional. c) Que o modo de funcionamento escolar é universal. AGORAÉASUAVEZ 12 AGORAÉASUAVEZ d) Que o modo de funcionamento escolar é formal. e) Que o modo de funcionamento escolar é institucional. Questão 6: As escolas brasileiras no início do sécu- lo XX aplicavam castigos físicos, como a palmatória como prática comum. Na atuali- dade recorrentemente aparecem na mídia notícias sobre alunos que agridem profes- sores. Explique de que maneira se configu- ra o papel da escola tradicional. Questão 7: No ambiente escolar, é comum os alunos reclamarem dos professores, do conteúdo ministrado nas disciplinas e até mesmo da função da escola em suas vidas. Isto ocor- re porque muitas vezes os alunos não con- seguem estabelecer uma ligação entre o que é transmitido nas escolas e sua vida real. Explique por que isto acontece, deno- minando tecnicamente esse tipo de escola. Questão 8: A partir da década de 1990, estudos e pes- quisas acadêmicas passaram a ter como tema a educação e desigualdades. Foi constatado que era imprescindível a defe- sa da igualdade de direitos na educação. Explique de que maneira e em quais pla- nos isto deve acontecer. Questão 9: No ambiente escolar há necessidade pro- fissional de qualificação e aperfeiçoamento técnico, cuja consequência é a padroniza- ção dos alunos dentro de um modelo ideal. Numa situação assim, o que você, enquan- to gestor(a), poderia fazer legalmente para minimizar e refletir sobre essa padroniza- ção? Questão 10: Ainda há muitas dúvidas sobre como de- veriam ser os serviços profissionais e a atenção prestada a estes alunos com ne- cessidades especiais. Isto fez surgir basi- camente dois tipos de propostas que mar- cam ideias sobre a educação especial. Explique quais são elas e como são seus conjuntos de ações. 13 Como você pode perceber, construir uma rede de apoio multidisciplinar e interinstitucional é um desafio e uma necessidade para a garantia de direitos que a educação especial propõe. Isto é fruto de uma longa e árdua luta, cuja vitória acontece no cotidiano e se concretizaquando os direitos são respeitados através do cumprimento das leis norteadoras. A união de pais, professores e profissionais é capaz de promover um movimento escolar inclusivo, abrangendo desde as escolas especiais voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência, às escolas regulares voltadas historicamente para pessoas sem deficiência. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! FINALIZANDO MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. In: ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São Paulo: Editora Summus, 2006. PRIETO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: ARANTES, V. A. (Org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São Paulo: Editora Summus, 2006. REFERÊNCIAS 14 Educação especial: perspectiva educacional voltada para inclusão e integração de alunos com deficiência e/ou necessidades especiais. Políticas públicas educacionais: marcos legais comprometidos ética e politicamente com a igualdade e a inclusão no sistema educacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: é a chamada LDB de 1996 uma normatização cujo conteúdo estabelece, entre outras coisas, que, a educação especial, cuja proposta pedagógica garante recursos e serviços institucionalizados e especializados, disponibilize isto para alunos com necessidades especiais do ensino fundamental até o ensino superior. Universalização do ensino: consideração de que a educação é direito de todos, com acesso e permanência nas instituições escolares de qualquer natureza. Escola tradicional: é aquela cujo principal objetivo é ser mera transmissora de conhecimentos ultrapassados, imutáveis e inquestionáveis. GLOSSÁRIO 15 Questão 1 Resposta: A reivindicação pela educação especial visa mudanças nas escolas e em todos os níveis de ensino. Por isso, o assunto é complexo, além do fato de o sistema educacional brasileiro ser problemático, sucateado e não acessível a todos. Não há acessibilidade nem professores qualificados que saibam libras, por exemplo. Bibliotecas com livros em braile. Sem reformulações inclusivas, é inviável que alunos com deficiência tenham seus direitos garantidos. Questão 2 Resposta: Letra D. Segundo as autoras, as reformulações devem ter a perspectiva inclusiva, senão é inviável que alunos com deficiência tenham seus direitos garantidos. Questão 3 Resposta: Letra C. Segundo as autoras, estes compromissos públicos e legais com a educação inclusiva se transformaram em eixos norteadores da política educacional brasileira que universalizaram o ensino fundamental. Questão 4 Resposta: Letra A. Segundo a autora, apesar de existir lei (LDB 96), sua efetivação ainda não é plena, devido a certas práticas baseadas no paternalismo, na homogeneização, na exclusão e no preconceito escolar às pessoas com deficiência. Questão 5 Resposta: Letra B. Na escola tradicional os conhecimentos transmitidos pelos professores, de modo geral não são suficientemente capazes de promover aprendizagens contextualizadas e necessárias à realidade da vida social e aos inúmeros problemas enfrentados pelos alunos cotidianamente. GABARITO 16 Questão 6 Resposta: Segundo a autora, o papel da escola tradicional é limitado, no sentido de que esta se torna e tem como principal objetivo ser mera transmissora de conhecimentos que muitas vezes são ultrapassados, imutáveis e inquestionáveis. Realidade na qual é vivenciada, percebida e alvo de reclamações recorrentes inclusive daqueles que não portam deficiência de nenhum tipo. Questão 7 Resposta: A autora alega que se trata de uma escola tradicional onde os conhecimentos transmitidos pelos professores, de modo geral, não são suficientemente capazes de promover aprendizagens contextualizadas e necessárias à realidade da vida social e aos inúmeros problemas enfrentados pelos alunos cotidianamente. Questão 8 Resposta: O estabelecimento de marcos legais a partir da década de 1990 acrescido de diversos estudos acadêmicos constataram que é imprescindível a defesa da igualdade de direitos na educação, e que esta deve acontecer tanto no plano ético das práticas profissionais quanto no plano político. Questão 9 Resposta: Segundo as autoras, pelo fato de as instituições escolares compreenderem as propostas da educação especial de maneira limitada, boa parte delas não consegue cumprir as leis de modo efetivo. Para reflexão e garantia de direitos das pessoas com deficiência, deve-se promover a implantação das políticas públicas educacionais de modo efetivo e cotidiano. Questão 10 Resposta: A autora alega que, basicamente, há duas vertentes de propostas: em uma todos os conhecimentos e experiências devem estar disponíveis para todos os profissionais da educação. Em outra proposta, a ideia é que haja a oferta de um conjunto de serviços técnicos e especializados, voltados para alunos com deficiência, cuja situação no ambiente escolar está caracterizada pela falta de atenção e desconhecimento de suas necessidades educacionais. Assim, na primeira proposta está presente a noção de “uma ação ou conjunto de ações e serviços dirigidos a todos os sujeitos que deles necessitem, em contextos normalizados”. Na segunda proposta, há a noção de ”uma educação diferente e dirigida a um grupo de sujeitos específicos”, conforme Arantes (2006, p. 34). GABARITO 17
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