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Tratamento para Disfunções Temporomandibulares

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Revisão de Literatura
http://dx.doi.org/10.1590/2317-6431-2017-1871
Audiol Commun Res. 2018;23:e1871 1 | 13
ISSN 2317-6431
Tratamento para disfunções temporomandibulares: uma 
revisão sistemática
Oral motor rehabilitation for temporomandibular joint disorders: 
a systematic review
Fernanda Chiarion Sassi1, Amanda Pagliotto da Silva2, Rayane Kelly Santana Santos2, Claudia Regina Furquim 
de Andrade1
RESUMO
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é complexa e 
multifatorial. São encontrados, na literatura, estudos que comparam 
diferentes métodos de tratamento. Objetivo: Investigar estudos 
sobre o tratamento das disfunções temporomandibulares (DTMs) nas 
diversas áreas da saúde, avaliando a eficácia das técnicas empregadas, 
principalmente no que se refere ao uso da terapia miofuncional 
orofacial. Estratégia de pesquisa: Os artigos compilados neste estudo 
foram selecionados por meio da base de dados PubMed, utilizando os 
descritores “temporomandibular disorders and oral motor therapy”, 
“orofacial myofunctional therapy and temporomandibular disorders” 
e “temporomandibular disorders and myofunctional rehabilitation”. 
O levantamento realizado limitou-se aos artigos publicado nos idiomas 
Inglês e Português, entre janeiro de 2006 e dezembro de 2016. Critérios 
de seleção: Foram incluídos artigos sobre os tratamentos das DTMs 
associados aos exercícios musculares e/ou terapias manuais. Publicações 
sem acesso completo, repetidas por sobreposição das palavras-chave, 
revisões de literatura, cartas ao editor e não relacionadas diretamente 
ao tema foram excluídas. Resultados: Dos 102 estudos selecionados, 
22 atenderam aos critérios estabelecidos. Em geral, a maioria dos 
tratamentos descritos apresentou efeitos benéficos para pacientes com 
DTMs. Foi observada grande variabilidade da metodologia adotada 
para a aplicação e verificação dos efeitos dos tratamentos e somente 
poucos estudos fizeram uso de grupo controle. Conclusão: Apesar do 
crescimento no número de pesquisas sobre DTMs, ainda não é possível 
estabelecer qual a melhor técnica de tratamento. Após análise dos 
artigos selecionados, observou-se que as técnicas combinadas de terapia 
(ex.: exercício associado ao uso de equipamento para redução da dor) 
produzem melhores resultados, com maior redução da dor e melhora da 
mobilidade mandibular.
Palavras-chave: Articulação temporomandibular; Terapêutica; Revisão
ABSTRACT
Introduction: Disorders of TMJ are complex and multifactorial. 
Studies comparing different treatment methods are found in the 
literature. Purpose: To verify the effectiveness of muscle and 
orofacial myofunctional rehabilitation for temporomandibular joint 
disorders (TMJ). Research strategy: This qualitative review of the 
literature analyzed international scientific publications in PubMed 
database that used the following keywords: temporomandibular 
disorders and oral motor therapy; orofacial myofunctional therapy 
and temporomandibular disorders; temporomandibular disorders and 
myofunctional rehabilitation. Our investigation was limited to articles 
published in English or Portuguese languages, between January 2006 
and December 2016. Selection criteria: Scientific publications about 
rehabilitation strategies for TMJ associated to muscle exercises and/
or manual therapy were included. The publications that did not present 
access to the full text, that were repeated by overlapping keywords, case 
studies, letters to the editor and those that were not directly related to 
the topic of investigation were excluded. Results: One hundred and 
two studies were identified out of which 22 matched our inclusion 
criteria. Overall, most of the treatments described in the investigated 
studies presented positive outcomes for the patients with TMJ. The 
studies presented a wide variability in terms of treatment proposals and 
methodology used to verify treatment effectiveness. A very small number 
of studies included control groups. Combined techniques (e.g. exercises 
associated to the use of equipment to reduce pain) produced better 
therapy effects, with greater pain reduction and improved mandibular 
mobility. Conclusion: Although we observed a growing number of 
publications about TMJ rehabilitation, the best therapeutic technique 
and its real benefits remains unclear.
Keywords: Temporomandibular joint; Therapeutics; Review
Trabalho realizado na Divisão de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo – USP – São Paulo (SP), Brasil.
(1) Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo – USP – São Paulo (SP), Brasil.
(2) Divisão de Fonoaudiologia, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo – USP – São Paulo (SP), Brasil.
Conflito de interesses: Não
Contribuição dos autores: FCS análise dos dados, redação e revisão do artigo; APS coleta e análise de dados, redação do artigo; RKSS coleta dos dados, redação 
inicial do artigo; CRFA orientação do projeto, redação e revisão do artigo.
Autor correspondente: Claudia Regina Furquim de Andrade. E-mail: clauan@usp.br
Recebido: 20/4/2017; Aceito: 4/12/2017
This is an open-access article distributed under the 
terms of the Creative Commons Attribution License.
Sassi FC, Silva AP, Santos RKS, Andrade CRF
Audiol Commun Res. 2018;23:e18712 | 13
INTRODUÇÃO
A articulação temporomandibular (ATM) apresenta um 
funcionamento complexo, sendo a única articulação móvel do 
crânio, do tipo bicondiliana, permitindo, assim, movimentos 
rotacionais e translacionais(1,2). A ATM está susceptível a condi-
ções desfavoráveis, uma vez que necessita acomodar adaptações 
oclusais, musculares e cervicais. Sendo assim, condições de 
desequilíbrio podem resultar em quadros de disfunções arti-
culares e/ou musculares(1,2).
O termo disfunção temporomandibular (DTM) é reconhe-
cido pela American Association of Dental Research como um 
grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares 
que envolvem as articulações temporomandibulares (ATMs), 
os músculos mastigatórios e todos os tecidos associados(3). A 
DTM apresenta etiologia complexa e multifatorial, associada 
a fatores predisponentes, iniciadores e perpetuantes, como al-
terações oclusais, hábitos parafuncionais, estresse, ansiedade, 
ou anormalidades no disco intra-articular. Tais fatores podem 
estar relacionados à ocorrência de inflamações articulares, 
danos e dores musculares, ou espasmos(4). Dentre os sinais e 
sintomas mais comuns estão ruídos articulares, cefaleias, dores 
na região pré-auricular, otalgias, dores na face e na cervical, 
cansaço muscular, desvio da trajetória da mandíbula durante 
o movimento, limitação na abertura de boca, além de sensi-
bilidade dentária, causando grande desconforto e prejuízo da 
qualidade de vida(5,6). 
A literatura apontou que, quanto à distribuição entre os 
gêneros, a DTM ocorre mais em mulheres do que em homens(7). 
Os sintomas predominantes estão relacionados a dores no pes-
coço e ombros, nos músculos faciais, nas ATMs e cefaleia(7). 
Em um estudo realizado com a população mexicana, os autores 
encontraram que 46,9% dos participantes apresentaram des-
locamento de disco articular das ATMs, seguido de distúrbios 
musculares(8). Em outro estudo sobre DTM e oclusão dentária, 
os autores apontaram que as interferências oclusais podem levar 
ao desenvolvimento de disfunções nas ATMs, ocasionando mu-
danças no movimento mandibular e nas funções musculares(9). 
Os tratamentos existentes para as DTMs são variados e o 
diagnóstico clínico por um especialista é imprescindível para 
que o mais apropriado seja aplicado. Segundo a literatura, de-
vido às causas multifatoriais, o método escolhido em primeiro 
plano deve ser conservador, reversível e não invasivo(3,5,10). No 
tratamento conservador,podem ser adotadas orientações de 
autocuidado, intervenções psicológicas, terapia farmacológi-
ca, fisioterapia, acupuntura, laserterapia de baixa intensidade, 
placas de oclusão, exercícios musculares e terapias manuais(10). 
Nessa perspectiva, a terapia fonoaudiológica adota práticas con-
sideradas conservadoras, no tratamento das DTMs. Na terapia 
fonoaudiológica, são incluídos exercícios miofuncionais oro-
faciais, com a finalidade de equilibrar a musculatura orofacial 
e, assim, favorecer a execução das funções orais, como a mas-
tigação. O objetivo da terapia fonoaudiológica é a reabilitação 
das funções miofuncionais orofaciais, para que ocorram de 
maneira equilibrada. A contribuição dessa terapêutica reside na 
redução de sobrecarga advinda de compensações e adaptações 
miofuncionais orofaciais que atuem como fatores agravantes 
ou perpetuantes da DTM e, enquanto modalidade para tratar 
DTM, inclui, também, estratégias que visam à redução de dor 
e adequação da amplitude de movimentos mandibulares, pois 
tais questões são inerentes à recuperação funcional do sistema 
miofuncional orofacial(11). 
Atualmente, são encontrados na literatura estudos que 
comparam diferentes métodos de tratamento para as DTMs, 
em diversas áreas da saúde. Contudo, embora os exercícios 
miofuncionais orofaciais façam parte da terapia miofuncional 
orofacial realizada por fonoaudiólogos, são escassos os traba-
lhos que comparam e discutem técnicas, frequência e eficácia 
dos exercícios(12). 
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática 
sobre o tratamento das DTMs nas diversas áreas da saúde, 
avaliando a eficácia das técnicas empregadas, principalmente 
no que se refere ao uso da terapia miofuncional orofacial. 
ESTRATÉGIA DE PESQUISA
Para o estabelecimento do método de pesquisa, foram 
seguidos os preceitos do Cochrane Handbook for Systematic 
Reviews of Interventions(13). Os artigos compilados neste es-
tudo foram selecionados por meio da base de dados PubMed, 
utilizando os descritores “temporomandibular disorders and 
oral motor therapy”, “orofacial myofunctional therapy and 
temporomandibular disorders” e “temporomandibular di-
sorders and myofunctional rehabilitation”, limitando-se aos 
idiomas Português e Inglês e publicados entre janeiro de 2006 
e dezembro de 2016.
A busca dos artigos na base de dados foi realizada inde-
pendentemente, por três pesquisadores, visando minimizar 
possíveis perdas de citações. Foram analisados os textos que, 
efetivamente, se relacionavam à proposta da pesquisa. Todas 
as etapas da pesquisa foram conduzidas de forma independente 
pelos pesquisadores.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Foram incluídos artigos que investigaram os tratamentos 
das DTMs associados aos exercícios musculares e/ou terapias 
manuais, ou artigos que descreveram o uso de equipamentos e 
dispositivos. Artigos em línguas que não o Português e o Inglês 
foram excluídos, assim como os artigos que não permitiram o 
acesso ao texto completo e os repetidos por sobreposição das 
palavras-chave. Dos textos completos obtidos, foram excluídos 
aqueles referentes a revisões de literatura, cartas ao editor e 
Tratamento para DTM
Audiol Commun Res. 2018;23:e1871 3 | 13
textos que não se relacionavam diretamente ao tema. Quando 
houve discordância entre os pesquisadores, só foram incluídos 
os textos onde a posição final foi consensual. 
ANÁLISE DOS DADOS
Todos os textos selecionados foram analisados quanto aos 
seguintes itens: casuística, idade e gênero dos participantes, 
distúrbio de base, objetivo do estudo, técnicas utilizadas e 
resultados/conclusão. 
RESULTADOS
Dos 102 artigos selecionados, 28 foram considerados para 
análise do estudo por satisfazerem os critérios de inclusão. 
Destes, 3 estavam sem acesso disponível e 3 eram artigos 
repetidos, restando, assim, 22 artigos para análise (Figura 1).
Para fins de análise, os artigos foram divididos nas áreas 
de especialidade, conforme os seguintes quadros: Quadro 1 – 
artigos da área de Odontologia; Quadro 2 – artigos da área de 
Fonoaudiologia; Quadro 3 – artigos da área de Fisioterapia; 
Quadro 4 – artigos de estudos de apenas um caso clínico. 
DISCUSSÃO
De maneira geral, após a análise dos estudos selecionados 
de todas as áreas, foi encontrada prevalência do gênero femini-
no, sendo que nenhum artigo diferenciou grupos para a análise 
de resultados baseado no gênero dos participantes. Embora 
não seja bem compreendida a prevalência da DTM no gênero 
feminino, a literatura referiu o hormônio estrogênio como um 
fator de risco(35,36,37,38,39,40). 
Nos artigos da área de Odontologia, a idade dos participan-
tes foi similar, variando entre 20 e 55 anos (adultos e idosos 
jovens). Dois estudos envolveram o uso de placa oclusal(14,16) 
e um, a realização de protocolo de exercício(15). As técnicas 
utilizadas e descrição das terapias foram detalhadas em todos 
os artigos. Apenas no estudo de Truelove(14) houve acompa-
nhamento de longo prazo dos pacientes, com resultados de 
avaliação após três e 12 meses do tratamento. Os demais au-
tores(15,16) apresentaram apenas os resultados pré-intervenção e 
pós-intervenção imediata. Quanto aos métodos utilizados para 
avaliação e reavaliação dos pacientes, todos os estudos utili-
zaram protocolos de avaliação já publicados, como Research 
Diagnostic Criteria for Tempromandibular Disorders (RDC), 
acrescidos da eletromiografia de superfície (EMGs)(15), de 
exames de imagem e medidas de amplitude mandibular(16). 
Ainda nessa área, não foram encontradas diferenças relevan-
tes entre as diferentes abordagens terapêuticas. Os resultados 
do estudo que utilizou a goma de mascar como exercício(15), in-
dicaram que houve redução na dor, para o grupo pesquisa, com 
DTM. Contudo, este estudo foi realizado apenas com avaliação 
pré-tratamento e pós-tratamento imediato, não sendo possível 
afirmar se os resultados seriam mantidos no longo prazo. O 
estudo(16) que apresentou grupos com alterações diferentes, 
um com alteração muscular e outro com alteração articular, 
indicou que, para ambos os grupos, o uso da placa oclusal foi 
eficiente para eliminar dores, melhorar a função mastigatória e 
a mobilidade mandibular, sem diferenças significativas.
Para a área da Fonoaudiologia, a idade dos participantes 
dos estudos foi mais abrangente, se comparados aos estudos 
da área de Odontologia, variando entre 13 e 68 anos de idade 
(adolescentes, adultos e idosos). A casuística utilizada nos estu-
dos foi bastante variada, sendo que apenas um deles apresentou 
número de participantes maior que 80 indivíduos(12). Como 
grupo controle, alguns estudos utilizaram tanto indivíduos com 
DTM, como indivíduos saudáveis(12,17,18). 
Quanto às técnicas de tratamento investigadas pela 
Fonoaudiologia, dois estudos analisaram o efeito da terapia 
miofuncional orofacial na redução dos sinais e sintomas da 
DTM(17,18), dois estudos examinaram o efeito da aplicação de 
laser de baixa intensidade, associado, ou não, à terapia miofun-
cional orofacial(12,20) e dois estudos apresentaram a descrição 
detalhada do protocolo de terapia miofuncional adotado(18,19). 
Em geral, os estudos informaram, na metodologia, os objetivos 
dos exercícios utilizados (aumentar a circulação e aliviar a dor, 
melhorar a coordenação da musculatura orofacial, melhorar a 
força e amplitude dos movimentos mandibulares, entre outros).
Figura 1. Seleção dos artigos incluídos na pesquisa
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Tratamento para DTM
Audiol Commun Res. 2018;23:e1871 11 | 13
A maior parte dos estudos nessa área avaliou apenas os mo-
mentos pré-intervenção e pós-intervenção imediata. Somente 
os estudos de Melchior(20) e Machado(12) realizaram avaliação 
de acompanhamento dos indivíduos no longo prazo. Como 
método de avaliação, todos os artigos utilizaram protocolos já 
publicados em literatura e amplamente utilizados na área. A 
terapia miofuncional orofacial apresentou resultados significati-
vos para melhora da dor (à palpação, principalmente), redução 
dos sintomas otológicos, diminuição do índice de assimetria 
muscular, melhora na mobilidade mandibular e nas funções 
orofaciais, como um todo. O uso isolado do laser mostrou ser 
benéfico apenas para o alívio da dor imediatamente, no período 
pós-aplicação; não foram observadas mudanças nas funções 
miofuncionais orofaciais. Já a associação da laserterapia com a 
terapia miofuncional mostrou ser mais eficiente do que a terapia 
a laser isolada, com resultados próximos aos alcançados com 
a terapia miofuncional completa. 
Nos artigos da área da Fisioterapia, a caracterização da 
casuística não foi uniforme entre os estudos, sendo que a ida-
de dos participantes variou entre 14 e 83 anos. A maioria dos 
estudos apresentou grupos de participantes com menos de 25 
sujeitos. Apenas um estudo(29) restringiu o gênero da amostra em 
feminino; os demais incluíram indivíduos de ambos os gêneros. 
Em relação aos tratamentos testados, a maioria dos 
estudos investigou os efeitos da terapia manual e/ou mas-
sagens(21,22,24,26,29), muitas vezes associadas a outras técnicas, 
como o uso de placas oclusais, para a melhora dos sintomas 
das DTMs. Da mesma forma que nas outras áreas da saúde, 
grande parte dos estudos verificou os efeitos da técnica utiliza-
da, comparando os resultados pré-tratamento e pós-tratamento 
imediato. Novamente, como observado nas outras áreas, os 
efeitos de longo prazo, ou a manutenção dos resultados ob-
tidos não foram avaliados. Os parâmetros de avaliação mais 
utilizados para verificação da melhora dos sintomas das DTMs 
foram dor à palpação ou dor referida e as medidas de amplitude 
mandibular. O principal objetivo dos estudos dessa área foi a 
redução da dor e a melhora da mobilidade mandibular, havendo 
pouca referência à recuperação das funções orofaciais, o que 
pode ser explicado por não ser o enfoque dessa especialidade. 
Quanto aos resultados relacionados à efetividade das 
técnicas propostas na área da Fisioterapia, a associação entre 
o tratamento orofacial tradicional e outras modalidades tera-
pêuticas, como a terapia manual(21), o uso de robô para mas-
sagens(22), ultrassom(23) e laserterapia(26) apresentou melhores 
resultados, auxiliando na redução da dor orofacial, o que está 
de acordo com a literatura(39,40). Além disso, a utilização de um 
dispositivo que auxilia na movimentação passiva da mandíbula 
trouxe melhora funcional em um tempo menor, se comparado 
à terapia convencional(25). A laserterapia(27) e a estimulação 
transcraniana(28) utilizadas isoladamente não apresentaram 
resultados favoráveis. 
Os demais artigos analisados foram estudos de casos 
clínicos únicos, que envolveram participantes de ambos os 
gêneros(30,31,32,33,34). Nesses estudos foram observados os efeitos 
da terapia miofuncional(30), da reeducação postural global(31), do 
ajuste oclusal com aparelho ortopédico associado à eletroes-
timulação(32), do tratamento ortodôntico(33) e da quiropraxia 
associada à terapia tradicional(34), nos sintomas das DTMs. 
Em todos os estudos os tratamentos trouxeram algum tipo de 
benefício ao participante, sendo observada a melhora dos sinais 
e sintomas das DTMs. 
De maneira geral, nas três áreas da saúde incluídas nesta 
revisão, foi constatada a ausência de consenso quanto às va-
riáveis de calibração e forma de utilização dos equipamentos 
e dispositivos para terapia. A EMGs foi o método de avaliação 
complementar mais usado para verificação das mudanças no 
funcionamento muscular pós-tratamento. Esta forma de avaliação 
também apresentou grande variabilidade em sua metodologia 
de aplicação entre os estudos, como, por exemplo, o número de 
canais utilizados para gravação da resposta muscular, faixa de 
amplitude e frequência do sinal na calibração do equipamento e 
posicionamento dos eletrodos nos músculos faciais. Além disso, 
apesar da melhora na qualidade de vida dos pacientes ser uma 
preocupação dos estudos, somente dois dos artigos analisados 
abordaram essa temática(31,34), sendo que apenas um destes(31) 
utilizou o protocolo de qualidade de vida - WHOQOL-BREF 
para verificar os efeitos do tratamento adotado. 
Dentre os distúrbios de base incluídos nos estudos, a dor 
miofascial foi o sintoma mais evidente, confirmando os achados 
de Manfredini et al.(41). Segundo os autores, o distúrbio muscular 
é o sinal mais frequente nas DTMs, seguido pelo deslocamento 
do disco articular e dos distúrbios inflamatórios degenerativos. 
A credibilidade das pesquisas e qualidade da metodologia 
dos estudos também variou; nem todos os estudos apresen-
taram protocolos de avaliação validados e publicados. Os 
artigos de ensaios clínicos, com utilização de grupos controle, 
apresentaram metodologias mais detalhadas, possibilitando a 
replicação dos estudos e verificação da reprodutibilidade dos 
resultados. Quanto aos resultados alcançados pelos tratamen-
tos, independente da área, a maioria priorizou a redução da 
dor e a melhora da mobilidade mandibular. Foram poucos os 
estudos que analisaram as mudanças relacionadas às funções 
orofaciais. Apenas a área da Fonoaudiologia fez referência à 
importância da realização da reabilitação das funções orofaciais 
e do equilíbrio miofuncional orofacial. 
CONCLUSÃO
Apesar do crescente número de pesquisas sobre os trata-
mentos das DTMs, ainda não existe consenso quanto a melhor 
técnica terapêutica e ao real benefício de cada uma delas. A 
área da Fonoaudiologia, além da redução da dor, enfatiza a 
necessidade da reabilitação das funções orofaciais, aspecto 
diferencial com relação aos demais tratamentos.
Existe grande diversidade nos protocolos de tratamento, 
sendo que cada um apresenta algum tipo de benefício. Apesar 
Sassi FC, Silva AP, Santos RKS, Andrade CRF
Audiol Commun Res. 2018;23:e187112 | 13
disso, os protocolos que combinam várias técnicas, como, por 
exemplo, a terapia com exercícios miofuncionais orofaciais 
associada à laserterapia, ou a associação do uso da placa de 
oclusão aos exercícios miofuncionais orofaciais, evidenciam 
melhores resultados do que tratamentos isolados. O laser não 
apresentou melhores resultados que o tratamento miofuncional 
completo. Essas combinações promovem melhoras, tanto rela-
cionadas aos aspectos da mobilidade mandibular e redução da 
dor orofacial, quanto

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