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aula sobre impermeabilização

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Prévia do material em texto

impermeabilização
Prof. Arq. Delcides Regatieri
é a proteção das construções a ação da água que interfere diretamente nas propriedades dos materiais, na funcionalidade, e vida útil do edifício construídos, total ou parcialmente. 
Demonstra a necessidade procedimentos técnicos para efetivar esta proteção considerando a complexidade da interface entre o espaço construído e o meio ambiente, indicando a importância de um PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO.
IMPERMEABILIZAÇÃO
2
Porque Impermeabilizar ?
O que leva construtoras, construtores, proprietários de imóveis, etc... a procura de impermeabilizantes ?
De cada 10 pessoas que procuram produtos para impermeabilização
7 pessoas já estão com o problema da IMPERMEABILIDADE
Erros no traço do Concreto ou Argamassa
Uso inadequado de agregados ( agregado c/ diâmetros não compativeis ou o uso de agregados não aderentes, como por exemplo, os seixos rolados )
Desconhecimento de elementos da obra, como o baixo nivel do lençol freático
Má execução de elementos estruturais ( Cura mal feita ou não feita )
Utilização de materiais muito porosos sem proteção contra a permeabilidade
Utilização de material incorreto para impermeabilizar
Utilização de materiais improprios para construção
Principais Causas de permeabilidade
 
 
 
 
 
 
 
umidade do solo – lençol freático, vazamentos de tubulações subterrâneas e umidade natural do solo;
umidade da atmosfera – chuva e outras intempéries e condensação;
umidade vinda de outras obras vizinhas – desnível com o arruamento e outras obras, falta de drenagem superficial e proximidade com estruturas;
umidade provinda da construção – vazamentos, infiltrações, falta de ventilação, falta e insolação, capilaridade dos materiais e falhas de projeto. 
Presença característica da umidade:
 
13.2 –     
A umidade e a edificação, onde acontece
a) goteiras – é gotejamento direto de água advinda de chuvas, vazamentos ou infiltrações em marquizes, floreiras, terraços etc.;
b) manchas – é a saturação de água nos materiais sujeitos a umidade tendo como conseqüência o aparecimento de manchas características e posterior deterioração;
c)  mofo – é o desenvolvimento de fungos que irão causar deterioração dos materiais (apodrecimento de madeiras e desagregação de revestimentos e alvenaria);
As conseqüências da umidade sobre as edificações
d) oxidação – é a reação química que ocorre nos metais sujeitos a umidade. No aço, chama-se ferrugem e causa o aumento considerável de volume das barras desagregando o recobrimento, expondo as armaduras a mais ataques externos;
e) eflorescência – é formação de sais solúveis, que se depositam nas superfícies dos materiais, carreados do seu interior pela umidade que os atravessa, formando manchas brancas ou em outras situações aumentando de volume, na forma de estalactites. Estes sais estão presentes nos tijolos, no cimento, na areia, no concreto, na argamassa etc.;
f) condensação – em certas condições de temperatura e umidade pode ocorrer condensação, ou seja o agrupamento de moléculas de água no resfriamento das mesmas; 
g) deterioração – efeitos da ação constante da água (umidade) sobre os materiais e estruturas, reduzindo a duração dos mesmos
Pontos críticos da impermeabilização
Ralos,
Inclinações
Rodapés
Ancoragens
Chumbamentos
Tubulações
Proteção Térmica
Holofotes
Platibandas
Soleiras
Pingadeiras
Drenagem
Umidade ascendente
Locais que exigem impermeabilização
Baldrames e fundações
Terraços
Calhas e Vigas calhas
Lajes de transito pesado
Rampas
Piscinas
Subsolos, paredes
Parede em Diafragma
Reservatório de Água Potável
Tanque de efluentes
Áreas Frias,
Jardineiras e Floreiras,
Pisos em contato com o solo,
Sheds, 
Abóbodas
Galerias e tuneis
Canais de irrigação
Aterros sanitários
Analisados com base
no projeto, arquitetônico e estrutural
PROCEDIMENTOS
VERIFICAR PROBLEMA
AONDE SURGE A PERMEABILIDADE ? 
QUAIS FORAM OS MOTIVOS DA PERMEABILIDADE
ESCOLHER O MATERIAL CORRETO
SELECIONAR PROFISSIONAIS
TESTAR O PRODUTO UTILIZADO
Executar o serviço
MONITORAR
RESULTADOS
 Para garantir a estanqueidade e a eliminação da umidadee
pode-se identificar, nas edificações, áreas clássicas que devem 
ser tratadas por algum processo de impermeabilização, essas
áreas são:
 a)  telhados e coberturas planas;
 b)  terraços e áreas descobertas;
c)  calhas de escoamento das águas pluviais;
d)   caixas d’água, piscinas e floreiras;
e) pisos molhados, como banheiros, áreas de serviços, lavanderias etc.;
f)   marquises;
g)  paredes externas sob efeito de intempéries (chuvas, neve, ventos etc.);
h)  junta de dilatação estrutural e lesões em estruturas;
i)   esquadrias, peitoris de janelas e soleiras de portas externas;
j)    muros de arrimos;
k)  água contida no terreno, que sobe por capilaridade, ou se infiltra em subsolos, abaixo do nível freático etc.
No Projeto de impermeabilização
Tipos de Impermeabilização
Relativamente à forma como são executadas, existem três 
tipos principais de impermeabilizações: 
as rígidas;
as plásticas ou elásticas;
e as laminares.
TIPOS:
 Rígidos = São impermeabilizantes que não trabalham com a estrutura e podem ser misturados a massa ou não. 
 Semi-Flexiveis = Utilizados normalmente em locais onde já existe a impermeabilidade, tais como: umidade de pisos, paredes, caixas de água, etc.
 Flexiveis = São materiais que suportam o trabalho de estrutura e tampam fissuras. Compostos geralmente por elastômeros e polimeros.
 Proteção de Superfície = São normalmente, produtos aplicados em forma de pintura nas , telhas, tijolos a vista, fachadas em geral, etc sem alterar as caractetisticas do produto, ou alterando as caracteristicas dos produtos. São a base de silicone liquidos, emulsão acrilica, etc...
a) Pressão Hidrostática - que ocorre devido à pressão exercida por um determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras, trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais;
 
Tipos de infiltrações – o caminho da água nas edificações
b) Percolação – a água escoa por gravidade livre da ação de pressão hidrostática, situação muito comum em lâminas de água sobre terraços e coberturas;
c) Capilaridade - que ocorre através dos poros dos materiais, pela ação da chamada tensão superficial, onde a situação mais características é a presença de umidade do solo que se eleva no material, em geral 70 a 80 cm; 
 d) Condensação - que ocorre pelo esfriamento de vapores ou de certo teor de umidade existente no ambiente.
Detalhes de sistemas de impermeabilização
São apresentados a seguir, detalhes e especificações de 
sistemas e procedimentos de impermeabilização em situações frequentes nas edificações, como:
Base de alvenarias de tijolos, junto ao baldrame em contato com solo úmido.
É importante prever um sistema de impermeabilização 
eficiente dos pisos. Considerando que na maioria das vezes os 
pisos são assentados sobre uma argamassa de proteção 
primária. É conveniente executar uma junta de dilatação ao 
longo de todo o perímetro do ambiente junto ao rodapé (em 
áreas maiores que 4 m2) e envolta de quaisquer elementos 
emergentes do piso (pilares, tubos, dutos etc.).
Lastro de pisos de concreto
Proteção de alvenarias
É muito comum ocorrer nas edificações infiltrações de umidade nas partes inferiores das paredes de alvenaria, com o aparecimento de manchas e bolhas na pintura.. Em geral a umidade decorre da falta de proteção das paredes durante a execução da obra, pela demora em terminar a cobertura, falta de calçadas ou de respingos de chuva caindo lateralmente às paredes. Além das impermeabilizações de vigas baldrames e alicerces serem necessárias para dar a devida proteção também nas alvenarias e preciso proteger contra respingos, 
A escolha do sistema de impermeabilizaçãomais adequado é função da forma de atuação da água sobre o elemento da edificação e do comportamento físico dos elementos sujeitos a ação da água 
Em qualquer situação, é bom ter em mente que a melhor solução é a aquela prevista corretamente na fase de projeto e que as alternativas para corrigir problemas pós-ocupação são sempre mais complicadas e com custo mais elevado
Classificação das Impermeabilizações
Concreto impermeabilizado
Para tornar o concreto impermeável basta seguir o traço 
adequado e adotar cuidados especiais na sua produção e 
aplicação:
 a) elaboração de traço adequado - (dosagem racional) com consumo mínimo de cimento de 300 kg/m3 e fator água/cimento menor de 0,50 controlando a granulométrica dos agregados;
 b)  uso de cimento pozolânico CP IV ou de alto-forno, CP III também é recomendado;
 c) uso de cimento poliméricos (cimentos modificados com polímeros – látex) é uma novidade para a impermeabilização de elementos de concreto, principalmente para reparos em caixas d’água, reservatórios, paredes em subsolos, poços de elevador, pisos de cozinhas e banheiros etc.;
Impermeabilizações rígidas
As impermeabilizações rígidas são os concretos impermeáveis e os revestimentos com argamassas impermeabilizados pela inclusão de aditivos especiais.
 
 d) uso de aditivos - incorporador de ar para diminuir a possibilidade de ascensão capilar em estruturas em contato com umidade;
 e) escolha correta dos aditivos - plastificantes e superplastificantes devem ser usados, se for o caso, para reduzir a relação água/cimento;
 )lançamento – evitar a ocorrência de juntas frias e tratamento adequado às emendas;
g)adensamento – evitar falhas no adensamento com armaduras bem espaçadas e fôrmas estanques;
h) cura – executar cura úmida no mínimo por 14 dias;
i) desforma – atendimento dos prazos mínimos para desforma e cuidados especiais na retirada das fôrmas e escoras;
j) proteção superficial – pode-se proteger a superfície exposta do concreto impermeável com calda (cristalização com cimento), pintura betuminosa ou argamassa cimento e areia fina 1:1 alisada com espátula de aço.
Argamassa impermeável
A impermeabilização com argamassa de cimento e areia adicionada com hidrofugante é indicada para servir de substrato para outros tipos de impermeabilizações, para impermeabilizar paredes de alvenaria, elementos em contato com solos etc. 
A desvantagem do uso isolado desse tipo de impermeabilização consiste na facilidade com que ocorrem fissuras e trincas devidas a variação de temperatura ou quando não tiveram suas bases devidamente dimensionadas para suportar tensões (juntas). Para a execução de argamassa impermeável devem ser adotados os seguintes cuidados redobrados na obra:
aplicação – no caso de revestimentos, o ideal é fazer a superposição de três camadas de 1 cm com juntas desencontradas em intervalos de 18 horas entre elas (chapiscar se for necessário), sendo as duas primeiras com acabamento a feltro (desempenadeira de feltro) e a última com desempenadeira de aço;
 
proteção superficial - o reforço pode ser obtido com calda (cristalização com cimento), pintura betuminosa ou argamassa cimento e areia fina 1:1 alisada com espátula de aço
A mistura ...
a) cimento – usa-se o Portland comum de boa procedência, novo e isento de grumos (empelotado);
b) areia - deve ser de granulométrica média, lavada de rio, totalmente isenta de impurezas e peneirada na obra com peneira de 2,4 a 4,2 mm para emboço e 1,2 mm para massa fina (areia fina);
c) água - potável e relação de água/cimento baixa e que imprima a trabalhabilidade necessária (em geral, algo em torno de 0,5);
d) aditivo - deve ser incorporado na mistura dependendo do tipo, devendo-se sempre seguir as recomendações do fabricante;
 Para a execução de sistemas de impermeabilização é quase sempre necessário preparar e regularizar as superfícies que irão receber o tratamento especial. Os seguintes cuidados são necessários, levando-se em conta o tipo de impermeabilização que virá sobre a camada de preparação:
 a) limpeza – retirar e eliminar restos soltos, manchas, incrustações, lavando-se energicamente (o uso de solução de ácido muriático é possível, entretanto não é recomendável);
 b) tubulações - verificar se todos os embutidos (tubulações e caixas) já foram assentados e se estão no nível da regularização ou, preferencialmente, 1 cm abaixo;
 c) retoques – falhas e nichos devem ser corrigidas e partes não aderidas ou trincadas devem ser refeitas;
Preparação das superfícies
 
 d) regularização – aplicar uma argamassa de 2 cm de espessura no traço 1:3 de cimento e areia média, desempenada a feltro, com os cantos arredondados e de preferência seguindo uma declividade de 0,5 a 2%;
 e) coletores – as bolsas dos ralos devem ficar a 1 cm do nível da regularização e vedados com mastique elástico;
 
f) secagem – é importante deixar secar bem o substrato antes de iniciar qualquer camada impermeável.
São as impermeabilizações executadas com mantas (lençóis) pré-fabricadas ou com elastômeros dissolvidos e aplicados no local, em forma de pintura ou melação em várias camadas e que ao se evaporar o solvente, deixam uma membrana elástica sobre a superfície. Mantas de borracha butílica, membranas de asfalto com armadura, mantas de polietileno (lona preta) e outras combinações de materiais, sempre sem intercalação de tecidos rígidos ou lâminas metálicas (cobre, alumínio, etc.). A principal vantagem dos sistemas de impermeabilização elástica reside no fato de absorver pequenas movimentações da base (substrato) sem que ocorram fissuras ou trincamentos ou perda de eficiência.
Impermeabilizações elásticas
São executadas com asfalto ou elastômeros, armadas ou estruturadas pela intercalação de materiais rígidos, como: feltros asfálticos, tecidos de nylon, lã de vidro, tecidos de juta e lâminas de alumínio. São também denominadas pinturas armadas. As impermeabilizações laminares também são capazes de absorver pequenos movimentos da base sem sofrer danos ou perder a eficiência. 
Impermeabilizações laminares
Para que um sistema de impermeabilização tenha um 
desempenho adequado, deverá haver a observação de vários 
fatores relacionados entre si, pois a falha de um deles, pode 
prejudicar o desempenho e a durabilidade da 
impermeabilização. Os principais são:
Projeto de impermeabilização- Deve fazer parte integrante dos projetos complementares de uma construção.
Qualidade dos materiais e sistemas de impermeabilização;
Qualidade da execução da impermeabilização - Deve-se sempre recorrer a mão de obra especializada.
Qualidade da construção- substrato adequado, de forma a não sofrer interferência que comprometa seu desempenho, tais como: regularização mal executada, fissuração do substrato, falhas de concretagem, sujeiras, resíduos de desmoldantes, ralos e tubulações mal chumbadas, detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização etc.
Preservação da impermeabilização -Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada por terceiros, ainda que involuntários, por ocasião da colocação de pregos, luminárias, pára-raios, antenas coletivas 
Eliminação de umidade das paredes na pós-Ocupação
Opção 1 – Cristalização
A eliminação definitiva da umidade nas paredes de alvenaria 
devida à falhas na impermeabilização dos alicerces ou das 
vigas baldrames pode ser obtida com a injeção de produtos 
cristalizastes em furos executados nas bases das paredes de 
modo a impedir a ascensão da umidade por capilaridade.
Consiste na aplicação de um produto cristalizaste a base de 
cimentos especiais e aditivos minerais que atuam por 
penetração osmótica nos capilares da alvenaria, argamassas e 
concretos, formando um gel que se cristaliza no processo 
de cura.
 Deve ser aplicado em materiais encharcado (quanto mais 
umidade maior poder de penetração do produto). Pode-se 
aplicar diretamentesobre as superfícies ou por meio de furos 
feitos com brocas de aço para aumentar o poder de 
penetração.
 Opção 2 – Substituição da parte inferior da 
alvenaria
Uma outra solução mais radical para esse tipo de problema 
frequente é apontada por Ripper (1995) e consiste na 
substituição da impermeabilização, parcial ou completa, 
conforme a descrição a seguir:
 a) executar cortes na alvenaria de 15 cm de altura (uma ou duas fiadas) ao longo de toda a base da alvenaria em trechos de 1 m de comprimento e espaçados em 80 cm um do outro;
 b)  retirar o material da impermeabilização deficiente, limpar e regularizar a superfície (alicerce ou viga baldrame);
c)aplicar duas camadas de feltro asfáltico, colados com asfalto oxidado a quente ou uma camada de butil ou similar em toda a extensão do rasgo;
d)aplicar uma camada de proteção de argamassa de cimento e areia de 1:4 e reconstruir a alvenaria encunhada em 80 cm do trecho de 1m deixando 10 cm para cada lado para o transpasse;
e)executar os rasgos nos trechos de 80 cm alternados e repetir os passos anteriores, inclusive sobre o transpasse;
f)retirar o revestimento úmido até 60 cm de altura, tanto internamente como externamente;
g) deixar secar a alvenaria, protegendo-a contra intempéries;
h)executar o revestimento interno com argamassa comum (emboço) e externamente com argamassa aditivada de impermeabilizante;
i) carbonatação completa.
O mercado oferece diversos sistemas que têm aplicações bastante definidas. Sua escolha deverá ser determinada em função da dimensão da obra, forma de estrutura, interferências existentes na área, custo, vida útil etc. 
a)tamponamento: argamassas especiais aditivadas, com grande aderência e cura rápida;
b)vedação: uso de borracha de silicone monocomponente ou a base de poliuretano, para a colagem, vedação e selagem de materiais de construção como cerâmica, metal, vidro, plástico, madeira, concreto, gesso e outros;
c)membranas flexíveis moldadas in loco: emulsões Asfáltica; soluções Asfáltica; emulsões acrílicas; asfaltos oxidados + estrutura; asfaltos modificados + estrutura + elastômeros em solução (neoprene e hypalon);
Materiais utilizados em Sistemas de Impermeabilização
d)membranas flexíveis pré-fabricadas: mantas Asfáltica; mantas elastomérica (butil/ EPDM); mantas poliméricas (PVC);
e)membranas rígidas moldadas in Loco: cristalização; argamassa rígida aditivada.
Os materiais...
A definição de qual material usar em cada situação:
Executados no local
Pré-fabricados
Questões para 
escolha do material 
Qualidade do substrato (firme ou solto)
Questões estruturais, aparente, ou não
Pressão negativa,ou positiva
Pressão negativa
Pressão positiva
Impermeabilizantes Rigidos
Os mais utilizados e conhecidos, são aqueles misturados na massa. A mistura sempre é em relação a quantidade de aglomerante !!!
Há os aplicados em forma de pintura, como os primers que auxiliam na aderência de mantas asfálticas, e pinturas asfálticas em baldrames, caixas de água *, alicerces, etc. 
Existem também os impermeabilizantes para pressão negativa, aqueles utilizados quando há jorro de água em caixas de água, barragens, cisternas, etc...
No local do jorro de agua deve-se fazer uma abertura cilindrica
Produzir uma argamassa cimento/areia no traço 1:1
Na argamassa produzida, adicionar a metade do impermeabilizante de pega ultra rapida
Se o impermeabilizante de pega ultra rapida encontrar-se em pó, misturar de 3% a 5 % sobre o peso de cimento, misturando a seco.
Aplicar com a mão ( utilizando luvas ), sobre o jorro.
Segurar por aproximadamente 30 segundos e soltar
Impermeabilizantes Semi-Flexiveis
São aqueles aplicados quando ja existem o problema da impermeabilidade ou para prevenir a permeabilidade que poderá surgir no futuro. São elementos que encontram-se em embalagens com dois componentes. Quando misturados, formam um produto polimérico que é aplicado sobre a umidade. Utilizados principalmente em pisos, paredes e caixas de água.
Em paredes, deve-se chegar no tijolo. Antes de aplicar o produtos a parede deve estar umidade de forma igual.
Em pisos, é aplicado caso a umidade ja exista
Em caixas de agua, cisternas, etc, as paredes e os pisos também devem estar umidos.
OBSERVAÇÃO:
Impermeabilizantes Flexiveis
Na construção civil, problemas de fissuras são ainda em grandes e constantes escalas. Além disso, essas fissuras tornam-se caminhos mais diretos para penetração de água e outros elementos químicos. Há várias causas para a formação de trincas. Uma delas é a dilatação térmica de estuturas e a outra são as reações quimicas dos materiais. Para neste caso evitar o problema da permeabilidade, são utilizados impermeabilizantes flexiveis. Esse tipo de impermeabilização, possui materiais que auxiliam na resistência e na flexibilidade do impermeabilizante.
OS MAIS UTILIZADOS SÃO:
Membranas liquidas para impermeabilização
Tintas emborrachadas
 Mantas asfálticas
Etc...
MEMBRANAS LIQUIDAS
Aplicadas com rolos, broxas, etc ...
Normalmente nas cores preta e branca
 Preta é emulsão asfáltica e branca é emulsão acrílica
Aplicadas no mínimo em 4 demãos
A primeira demão é diluida 15 % em água
Utilizada com véu de poliéster
Utilizadas em lajes, paredes, marquises, coberturas inclinadas, calhas, etc...
Tipos de materiais
TINTAS EMBORRACHADAS
TIPOS DE MANTAS ASFALTICAS
Emulsão Acrilica Emborrachada
Cobre fissuras
Podem ser utilizadas como tratamento de trincas com auxilio de areia
Pigmentadas
Suportam grandes dilatações, até 6 vezes sua dilatação
QUANTO AO CARACTERÍSTICAS:
manta poliéster
manta com véu de fibra de vidro
QUANTO AO TIPO:
manta asfaltica
manta asfaltica aluminizada
manta asfaltica ardosiada ( verde e cinza )
manta asfaltica antiraiz
manta asfaltica de resistência quimica
 Espessuras de 3mm, 4mm e 5mm
PARA QUE SERVE A MANTA ASFÁLTICA
Atualmente é o tipo de impermeabilizante mais eficiente para lajes, vigas, paredes, muros de arrimo, pisos, caixas de água, cisternas, etc...
As mantas asfálticas possuem grande resistência mecânica, ao desgaste e durabilidade.
 Porém, deve-se estudar sempre o local de aplicação de manta e escolher o profissional adequado para a realização do serviço para evitar incomodar-se desnecessariamente. 
Caso existam fissuras ou trincas, as mesmas devem ser tratadas
Realizar a declividade do piso
Procurar terminar a declividade nos ralos, caso exista
Executar a imprimação da superfície
É feito então os reforços nos ralos e tubulações aparentes, caso exista, com a manta asfáltica derretida com maçarico
Aplicar a manta com maçarico, obedecendo as sobreposições mínimas
Caso não seja uma manta de acabamento ( Ardosiada ou Aluminizada ), executar a proteção mecânica, não esquecendo da camada separadora
Testar o serviço
PROCEDIMENTOS
EX: PISOS
Verificar as condições do piso para receber a manta
Impermeabilização
Ja faz parte de toda BOA obra, entao deve estar no seu PROJETO !!!
1) O que é impermeabilização, e por que [e um sistema?
2) Cite as causas da permeabilidade:
3) Cite 3 origens da umidade em um edifício:
4) Explique 4 consequências da umidade sobre o edifício
5) Descreva 6 pontos críticos da impermeabilização no edifício
6) Considerando o projeto do TCC, cite 8 locais que ira exigir impermeabilização ou vedação da umidade:
7) Descreva os procedimentos gerais da execução da impermeabilização
8)Quais os tipos de impermeabilização?
9) Descreva os 4 tipos de infiltração:
10) De maneira estimada, cite os 3 locais que mais será aplicado impermeabilizante, no seu projeto do TCC
Questionário:
Principais Fabricas de Impermeabilizantes
Quimica para construção
Produtos quimicos
Produtos e soluções para construção
Impermeabilizantes
Impermeabilizantes Dryko
Tecnologia exclusiva em impermeabilização
Wolf. Hacker e Cia
Etc...
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