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O Problema do Crack na Sociedade

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
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NASCIMENTO
CRACK: UM PROBLEMA DE ÂMBITO SOCIAL.
SÃO MATEUS
2012
 CRACK: UM PROBLEMA DE ÂMBITO SOCIAL.
Trabalho acadêmico apresentado a todas as disciplinas do 1° semestre do Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná.
Orientadores: Giane Albiazzetti, Lisneia Rampazzo, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.
SÃO MATEUS
2012
SUMÁRIO 
4INTRODUÇÃO	�
RESUMO	5
5DESENVOLVIMENTO	�
CONSIERAÇÕES FINAIS	7
REFERÊNCIAS	8
��
INTRODUÇÃO
O âmbito familiar é a primeira e primordial etapa de socialização, é o contexto educativo onde aprende e sente as normas, valores sociais, culturais e emocionais. E quando esse âmbito oferece caminhos disfuncionais, isso pode marcar a vida de um individuo para sempre, já que quando somos educados, temos essa primeira socialização, o contexto em que aprendemos como verdade.
A partir do momento em que o jovem começa a fazer suas escolhas, ele tem geralmente dois caminhos: o primeiro de continuar neste âmbito disfuncional, ou o segundo de se desvincular e fazer sua trajetória diferente. Com um crescimento alarmante do consumo de crack, pode se perceber que hoje não é apenas na classe baixa que se tem registros do uso e tráfico de drogas. Há algum tempo essa realidade também já chegou à classe média alta. 
Crack é uma droga, geralmente fumada, feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais ao serem queimados.
Na rede publica foram criados programas para a assistência e reabilitação desses usuários, as Unidades básicas de saúde ou centros de saúde (SUS), que oferecem atendimento médico, ou de outros profissionais que fazem uma primeira avaliação do usuário para que ele inicie o tratamento na própria unidade, ou seja, encaminhado para o serviço especializado como: Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que é um serviço especializado de atenção aos usuários que oferece atendimento médico psiquiátrico, psicológico e de outros profissionais, distribuição de medicação e apoio para as famílias. O Consultório na Rua que oferecem acolhimento, apoio e encaminhamento para pessoas que moram ou se encontram em situação de rua e estão distanciados das unidades de serviços de saúde. O atendimento aos dependentes químicos ocorre um ambulatório móvel por equipe formada por médicos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. E também o Programa de Redução de Danos, ações preventivas e de acolhimento, como avaliação, atendimento e encaminhamento para rede de saúde e de assistência social, entre outros.
RESUMO 
Este trabalho tem o objetivo de conhecer através de revisão de literatura as ações e políticas institucionais de enfrentamento do crack no Brasil no âmbito da saúde pública. Para que compreendamos qual o papel de cada cidadão e profissional na promoção de vida e saúde em usuários de crack.
DESENVOLVIMENTO
O abuso de crack está associado a inúmeros problemas de ordem física, psiquiátrica e social. No mundo, estima-se que 14 milhões de pessoas façam uso abusivo de cocaína. (CUNHA, P.J, NICASTRI, S., GOMES, L.P., MOINOA, R.M., PELUSOA, M.A.). Este consumo pode ter relações com muitas variáveis como a pobreza, contexto social, depressão, ou seja, muitos são os motivos pelo qual um indivíduo começa a usar drogas.
O crack é uma droga poderosa, capaz de mudar o comportamento do indivíduo, deixando-o pouco disponível para um tratamento. Por ser uma droga de efeitos rápidos por estes e outros fatores, apresenta alta taxa de mortalidade, especialmente durante os primeiros anos de consumo. (RIBEIRO, M. LARANJEIRA, R.).
No Brasil já existem alguns programas que ajudam na reabilitação e socialização desses usuários, como por exemplo, o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que é um serviço especializado de atenção aos usuários que oferece atendimento médico psiquiátrico, psicológico e de outros profissionais, distribuição de medicação e apoio para as famílias. Hoje em uma cidade acima de 200.000 habitantes já é obrigatório à existência de um CAPS AD (Álcool e Drogas) para um atendimento mais especializado a esses indivíduos.
Com esse programa o usuário pode se tratar e ser inserido de novo na sociedade como um cidadão limpo e sem vícios.
Para um melhor entendimento destes processos, entrevistamos 3 profissionais do CATT( Centro de Tratamento ao Toxicômano) de São Mateus, Espírito Santo, que atende a 181 usuários ativos, dos quais 128 são homens e 53 mulheres. E 121 inativos, sendo 102 homens e 19 mulheres.
O procedimento constitui em um primeiro contato com os responsáveis pelo CATT para uma apresentação dos objetivos e autorização dessa pesquisa. Logo após a apresentação destes instrumentos, começou a coleta de dados.
De acordo com os dados coletados, percebemos que a maioria dos usuários tanto ativos como inativos são homens, totalizando 230, e mulheres 72. Do perfil dos usuários ativos, a maioria usa múltiplas drogas, como o próprio crack, álcool, cocaína, tabaco. Percebe-se que o uso raramente se restringe a somente um tipo de droga.
A grande maioria destes usuários possui residência e referências familiares. No tratamento a família é estimulada ao acompanhamento, porém em alguns casos familiares se recusam a participar por não considerar importante. Isso pode ajudar a desistência de alguns usuários do tratamento, já que a família é a base de qualquer indivíduo.
Por se tratar de dependência, em uma boa parte a adesão aos tratamentos pode ser um pouco demorada, já que o usuário tem certa resistência a assumir sua dependência. Temos que considerar que o tratamento para dependência química é processual e contínuo diz uma das Assistentes Social do CATT.
Segundo as entrevistadas a reinserção social acontece não só no término do tratamento, mas ela se dá desde o início do tratamento e durante. Esta reinserção social é ampla e acontece nos mais diferentes espaços, como na família, comunidade, trabalho, e etc.
No CATT esta parte é considerada uma das mais importantes do tratamento, já que para um usuário voltar a se relacionar com a sociedade é fundamental essa interação.
É evidente que o dependente pode passar por momentos de recaída, já que como vimos na revisão de literatura, todo dependente químico tem o momento de abstinência, e esses sintomas aparecem tanto no emocional, quanto no fisiológico, já que com a abstinência o corpo “pede” a droga. E é esse o tempo considerado o mais difícil tanto para o usuário quanto para a instituição, já que ele pode apresentar comportamentos agressivos, ou extremamente depressivos. Segundo os dados do CATT de 100% dos atendimentos 90% tem recaídas, dificultando assim o tratamento, e uma nova adesão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É de extrema importância o papel do Assistente Social, para que a dependência não seja tratada apenas com coibição e penalidade, mas que se usem formas inteligentes e ativas para a promoção de saúde desses usuários, fazendo com que ele seja encaminhado e inserido de novo na sociedade como um cidadão comum e livre de vícios. 
Olhando para o usuário de forma integral, compreendendo seu contexto social e identificando as situações de vulnerabilidade às quais esta exposto, para que , assim seja possível otimizar as potencialidades e minimizar os riscos. . (SANTOS, M.C., WERNECK, R.V., LEÃO, M.R.)
Através desta revisão de literatura e dados obtidos por entrevista semiestruturada, pode-se observar como é importante programas de reabilitação e inserção do indivíduo na sociedade. Centros especializados no tratamento de usuários são fundamentais hoje para a promoção de saúde. Há necessidades de mais modelos capazes de reduzir o custo social das drogas e que considerem sua natureza biológica e psicossocial.REFERÊNCIAS 
CUNHA, P.J, NICASTRI, S., GOMES, L.P., MOINOA, R.M., PELUSOA, M.A. Alterações neuropsicológicas em dependentes de cocaína/crack internados: dados preliminares. 2004, PP. 103-106. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbp/v26n2/a07v26n2.pdf
KESSLER, F., PECHANSKY, F; Uma visão psiquiátrica sobre o fenômeno do crack na atualidade. 2008, PP 96-98. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n2/v30n2a03.pdf
MEER, Z.V. S., APARECIDA, S.N. Sequência de drogas consumidas por usuários de crack e fatores interferentes. 2002 PP.420 – 430. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v36n4/11760.pdf
RIBEIRO, M. LARANJEIRA, R. O Tratamento do usuário de crack: Avaliação clínica, psicossocial, neuropsicológica e de riscos. Terapias psicológicas, farmacoterapia e reabilitação. Ambientes de tratamento. 2010, Editora Casa Leitura Médica, São Paulo.
SANTOS, M.C., WERNECK, R.V., LEÃO, M.R., Crack. Uma abordagem multidisciplinar. 2011, PP. 127-149.
SCHEFFER, Morgana; PASA, Graciela Gema and ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Psic.; Teor e Pesq.[online].2010,vol.26,n.3,PP.533-541.de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000300016

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