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165 
Revista de Educação 
Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 
Augusto Sousa da Silva Filho 
Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte 
augustofilho@ufmg.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTATÍSTICAS E RETROSPECTOS DA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL 
 
RESUMO 
A educação a distância caminha lado a lado com as novas tecnologias 
de comunicação e informação. Com o surgimento da rede mundial de 
computadores a educação a distância encontrou o ambiente ideal para 
o seu crescimento. Desta forma, existe a necessidade de discussões 
sobre a forma de utilização da educação a distância pelas instituições 
de ensino, no sentido de coibir as instituições meramente mercantilistas 
e primar-se pela qualidade no ensino da educação a distância. O Brasil 
já percebeu que a educação a distância pode ser um importante 
parceiro para alcançar brasileiros nas regiões mais distantes e lhe 
proporcionar uma educação de qualidade. Este artigo mostra um 
retrospecto da educação a distância no Brasil, além de estatísticas de 
crescimento da educação a distância no Brasil nos últimos anos. 
Palavras-Chave: educação a distância; tecnologias de comunicação; 
estatísticas descritivas; censo escolar. 
ABSTRACT 
Distance education goes hand in hand with the new technologies of 
communication and information. With the emergence of the World 
Wide Web distance education found the ideal environment for their 
growth. Thus, there is a need for discussions on how to use distance 
education institutions in order to curb the purely mercantilist 
institutions and distinguish itself by the quality of teaching in distance 
education. Brazil has already realized that distance education can be an 
important partner in Brazil to reach more distant regions and provide a 
quality education. This article shows a flashback of distance education 
in Brazil, and growth statistics of distance education in Brazil in recent 
years. 
Keywords: distance education; communication technologies; descriptive 
statistics. 
 
Anhanguera Educacional Ltda. 
Correspondência/Contato 
Alameda Maria Tereza, 2000 
Valinhos, São Paulo 
CEP 13.278-181 
rc.ipade@aesapar.com 
Coordenação 
Instituto de Pesquisas Aplicadas e 
Desenvolvimento Educacional - IPADE 
Informe Técnico 
Recebido em: 19/2/2010 
Avaliado em: 13/3/2011 
Publicação: 18 de agosto de 2011 
166 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
1. INTRODUÇÃO 
Cada vez mais o telefone celular, a internet, o e-mails, o MSN, Skype, as redes sociais, e 
outras ferramentas de comunicação fazem parte da vida dos jovens. O que para eles é 
visto com extrema naturalidade. 
É natural que a educação formal já se veja diante da prerrogativa da necessidade 
da utilização dessa tecnologia no processo de aprendizagem e diante destas novas 
tecnologias a educação a distância tem apresentado um grande salto. 
O seu crescimento tem mostrado direções no sentido de contribuir para a 
formação de profissionais que estejam aptos para a nova realidade do mercado de 
trabalho. As universidades já se deram conta desta realidade e promovem cursos de 
graduação à distância e pós-graduação proporcionando acesso à educação superior para 
alunos em diversas partes do Brasil. 
Historicamente, toda essa evolução da tecnologia de comunicação, tem suas 
origens no povo chinês, pois foram os primeiros a fazerem a impressão de um livro, mas 
foi Johannes Gensfleisch, conhecido como Johannes Gutenberg, no ano de 1397 o criador 
do processo de impressão com tipos móveis, ou seja, a tipografia. 
A sua invenção proporcionou o surgimento do jornal, em 1609, um instrumento 
de circulação de informação que ao longo dos séculos ganhou difusão e diversificação. 
Em 1837, Samuel Morse inventou o telégrafo, contribuindo para o avanço da 
tecnologia, pois sua descoberta impulsionou a criação do telefone, por Alexander 
Granhan Bell. O sistema de telefonia é contemporaneamente fundamental ao 
funcionamento do mundo digital. 
“Inventor é um homem que olha para o mundo em torno de si e não fica satisfeito com 
as coisas como elas são. Ele quer melhorar tudo o que vê e aperfeiçoar o mundo. É 
perseguido por uma idéia, possuído pelo espírito da invenção e não descansa enquanto 
não materializa seus projetos”. Alexander Graham Bell. 
Em 1839 os franceses Louis Daguerre e Joseph Nièce dão surgimento a fotografia. 
Santaella comenta: 
Foi a fotografia que tornou pela primeira vez evidente, colocando na face dos nossos 
olhos, a irremediável separação entre signo e objeto. Fez ruir a ilusão da representação, 
dissolvendo a miragem de uma relação idílica entre o signo que representa e o objeto 
representado. Depois da fotografia, nossa consciência de linguagem se tornou maliciosa. 
(SANTAELLA, 1992, p.96). 
Em 1895, os irmãos Lumiére dão início ao cinema, apresentando a primeira 
sessão de projeção em Paris. A partir da criação da fotografia e do cinema passou a ser 
possível utilizar tais técnicas nas instituições escolares permitindo desta forma, a 
 Augusto Sousa da Silva Filho 167 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
interpretação da realidade, abordagens temáticas, assim como diversas interligações que 
se fazem possíveis via análise, debate e interação mediatizada. 
Em 1840, o italiano Guglielmo Marconi, dá inicio a era do rádio. A sua invenção 
ganhou em popularidade, pois o poder de penetração do rádio era e ainda contínua sendo 
muito grande e somando a isso ao fato de que os ouvintes não necessitavam ser 
alfabetizados para que compreendessem o que era veiculado, o que não pode ser dito da 
imprensa que quando de sua invenção era um meio de comunicação restrito a uma 
minoria alfabetizada. 
O maior salto qualitativo tecnológico nas comunicações pode ser caracterizado 
pelo surgimento da televisão, agregando sons e imagens (rádio e cinema). No entanto a 
televisão só começou a sua era definitiva como instrumento de comunicação em massa a 
partir da década de 40, com a sua produção em larga escala. 
Com antenas de transmissão e sinais via satélite, a televisão pode ser considerada 
o maior meio de comunicação em massa do século XX. 
Todas as descobertas descritas anteriormente são de fundamental importância e 
as suas descobertas abriram caminho para a revolução tecnológica atual, caracterizada 
pelo advento do computador pessoal. 
O período histórico em que vivemos é marcado por uma crescente capacidade de 
comunicação entre as pessoas de todo o planeta, graças ao avanço da informática e a 
criação da rede mundial de computadores. 
Esta nova revolução nas comunicações influencia de forma significativa os 
métodos educacionais de ensino, tornado-os abertos a novas discussões e novas 
abordagens de ensino. 
2. TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO 
A cada dia todos os professores e alunos se vêem cercados por novas tecnologias de 
comunicação e informação. É necessário que o professor se mantenha informado e 
atualizado com as novas tecnologias que o cercam. 
Para Santos: 
Estamos num momento especial na história da Educação, num ínterim entre o giz e o 
computador. Essa transição gera expectativas, impõe novas posturas para se organizar e 
gerenciar uma escola, uma sala de aula, pessoas. É importante re-situar as funções do 
professor, de seu trabalho no tempo, aproveitando suas experiências, frutos de uma 
história, e que indicam a necessidade de se adotar novas posturas para que as mudanças 
emergentes do mundo sejam acompanhadas. A adoção de novas posturas pertence a 
todos que estão comprometidos com a ação educativa. 
168 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII,Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
A utilização das novas tecnologias de educação em sala de aula deve ser 
encarada pelo professor como uma forma de auxílio em suas explanações. O professor do 
século XXI deve ser capaz de utilizar as novas tecnologias como um parceiro e 
transformar as suas aulas em focos de conhecimento baseados nas velhas formas de 
educar e nas novas tecnologias. 
Como as novas tecnologias aplicadas à educação caminham a passos mais largos 
do que podemos acompanhar é sempre bom estarmos apoiados nas experiências de 
colegas, de modo que possamos nos preparar para utilizar as ferramentas da melhor 
forma possível. O conhecimento mínimo de internet, msn, e-mails, sistemas operacionais, 
editores de texto e planilhas eletrônicas é de fundamental importância para o professor do 
século XXI. 
Os tutoriais de apoio são sempre bem vindos e fazem parte da bibliografia básica 
de muitas disciplinas ministradas. 
Neste novo cenário, o professor deve sempre recorrer à ajuda de colegas e alunos 
e principalmente ter em mente que essa parceria não é sinal de fraqueza, pois o professor 
sempre terá o respeito da turma à medida que demonstre conhecimentos profundos em 
sua área de atuação. 
3. HISTORICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
Pinheiro (2002) nos coloca como marco inicial da educação a distância as cartas escritas no 
início da era cristã para disseminar a boa nova do senhor, evoluindo para a invenção da 
imprensa por Guttenberg, talvez o grande marco inicial para a disseminação da palavra 
escrita, já que antes, todos os livros eram copiados manualmente demandando tempo e 
dinheiro. 
Ainda segundo Pinheiro (2002), as mensagens escritas, constituíram-se na 
primeira estratégia de estabelecer comunicação personalizada quando a distância não 
permitia o encontro dos interlocutores. No início do século XX até a Segunda guerra 
mundial, várias experiências foram adotadas, ocasião em que as metodologias aplicadas 
ao ensino por correspondência se desenvolveram melhor, e que posteriormente, foram 
fortemente influenciadas pela introdução de novos meios de comunicação de massa, 
como o rádio, que deu origem a projetos importantes, principalmente no meio rural. 
Almeida comenta: 
Na Segunda Guerra Mundial, soldados americanos já estudavam a distância. “Foi no 
pós-guerra, com a necessidade de formar profissionais rapidamente para que dessem 
 Augusto Sousa da Silva Filho 169 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
conta de reconstruir os países da Europa, principalmente, que a educação a distância 
teve um grande impulso”. 
Em meados dos anos 60 teve início na França e Inglaterra ações no campo da 
educação secundária e superior relacionadas a educação a distância, com destaque para a 
University of London. A University of London tem mais de 40 mil alunos em 180 países. 
Os seus alunos já foram agraciados com cinco prêmios Nobel. O mais ilustre, o ex-
presidente da África do Sul, Nelson Mandella, fez o curso de Direito por correspondência 
diretamente da prisão. 
No quadro a seguir é apresentado a evolução histórica da EAD, segundo Moore 
(1996). 
Quadro 1. Gerações da Educação a Distância. 
Geração Início Características 
1a. Até 1970 
Estudo por correspondência, no qual o principal meio de comunicação eram 
materiais impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros 
exercícios enviados pelo correio. 
2a. 1970 
Surgem as primeiras universidades abertas, com design e implementação 
sistematizadas de cursos a distância, utilizando além do material impresso, 
transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo, com interação 
por telefone, satélite e TV a cabo. 
3a. 1990 Esta geração é baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimídia. 
Logo, através da rede mundial de computadores a educação a distância 
encontrou espaço para o seu maior crescimento. A internet é sem dúvida o maior veículo 
de informação, e através desta info-via a educação a distância encontra o cenário ideal 
para o seu crescimento. 
3.1. Limites da Educação a Distância 
Segundo o site da PUC/VIRTUAL-MG, o Ensino a Distância, especialmente através do 
ensino virtual, que utiliza essencialmente a Internet como meio de comunicação entre 
professor/aluno e aluno/aluno, guarda uma característica de extrema flexibilidade, uma 
vez que a relação pedagógica não se dá de forma síncrona, nem em relação ao tempo, nem 
ao espaço. 
O aluno tem o poder de estabelecer seus próprios horários de estudo e o ritmo 
que desejar aplicar ao seu aprendizado. No entanto, esses limites não podem ser 
absolutamente individualizados, pelo menos quando a aprendizagem está apoiada em 
processos interativos. Professores, grupos de alunos e tutores devem ter alguns 
parâmetros de dedicação àquele curso específico. Assim, dentro dos limites prefixados de 
170 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
início e final de curso, datas de entrega de atividades, o aluno pode ir conduzindo seus 
estudos de acordo com sua disponibilidade de horário. Há ainda o fator geográfico, ou 
seja, no ensino virtual, o aluno pode fazer o curso em casa, no trabalho na praia ou em 
outra cidade ou país, desde que tenha acesso a Internet. Ainda existem outras formas de 
ensino a distância, no entanto, apresentam menor flexibilidade, como aquelas que 
utilizam a videoconferência ou a televisão, que exigem o deslocamento do aluno em uma 
determinada hora, para um determinado local. Mesmo essas, no entanto, permitem que o 
aluno, através de vídeos gravados, assista à aula perdida ou a revejam para melhor 
compreensão ou fixação. 
Em comparação a educação presencial a educação a distância tem mostrado 
avanços significativos. O governo do Brasil tem mostrando um certo grau de 
amadurecimento criando a Universidade Aberta do Brasil, que funciona na prática como 
uma instituição que visa o apoio às iniciativas das universidades públicas na formação de 
professores e como ponto entre as empresas privadas e as universidades com vista na 
formação profissional. 
Segundo Moran, “Ainda existe o preconceito, no entanto, hoje há muito mais 
compreensão de que a educação a distância é fundamental para o país”. Temos mais de 
200 instituições de ensino superior atuando de alguma forma em educação a distância. O 
grande crescimento dos últimos anos é um indicador sólido de que a educação a distância 
é mais aceita do que antes. 
Com isso, o Brasil passou da fase importadora de modelos, para a consolidação 
de modelos adaptados à nossa realidade. Os cursos por tele-aulas tornam a EAD menos 
“distante” dos presenciais, porque ampliam e multiplicam a aula ao vivo e isso diminui a 
sensação de individualismo e solidão que muitos alunos sentem em cursos só baseados 
em conteúdos impressos ou na WEB. 
Ainda segundo Moran, há cursos baseados em colaboração, em participação real 
e grupal na aprendizagem. O foco em projetos colaborativos também se desenvolve com 
rapidez e traz um dinamismo novo para a EAD. Outros se apóiam em cases, em análise de 
situações concretas, o que lhes confere uma ligação grande com o mercado e com uma 
pedagogia participativa”. 
3.2. A Universidade Aberta do Brasil 
A universidade aberta do Brasil foi criada pelo ministério da educação em 2005, para 
articulação e integração de um sistema nacional de educação superior a distância, visando 
 Augusto Sousa da Silva Filho 171 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
sistematizar as ações, programas e projetos pertencentes às políticas públicas voltadas 
para a ampliação da oferta de ensino superior de qualidade e gratuitono Brasil. 
Universidade Aberta do Brasil (UAB) é a denominação genérica para a rede 
nacional voltada para pesquisa e para a educação superior, formadas pelo conjunto de 
instituições públicas de ensino superior e centros federais de educação tecnológica, 
articulados e integrados com a rede de pólos de apoio presencial para educação a 
distância. 
 
Figura 1. O que é universidade Aberta? 
Segundo o site da Universidade Federal do Rio Grande, os pólos de apoio 
presencial são criados e mantidos pelos municípios e estados Cada pólo pode receber 
cursos a distância de diferentes instituições, permitindo atender a todo o território 
nacional, com a interiorização do ensino superior. O atendimento do aluno nas etapas 
presenciais ocorrerá nos pólos, onde funcionarão salas de aula, bibliotecas e laboratórios. 
Segundo o site da Universidade Aberta do Brasil, a Educação a Distância (EAD) é 
a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de 
ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e 
comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades 
educativas em lugares ou tempos diversos. 
No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a distância foram 
estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de Dezembro de 
1996. Em 3 de abril de 2001, o Conselho Nacional de Educação estabeleceu as normas para 
a pós-graduação lato e stricto sensu. 
Níveis Educacionais 
Segundo o site da Universidade Aberta do Brasil, a oferta de cursos de graduação e 
educação profissional em nível tecnológico exige da instituição interessada credenciar-se 
junto ao Ministério da Educação, solicitando, para isto, a autorização de funcionamento 
para cada curso que pretenda oferecer. 
O processo é analisado na Secretaria de Educação Superior (SESu), por uma 
Comissão de Especialistas na área do curso em questão e por especialistas em educação a 
172 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
distância. O parecer dessa comissão será encaminhado ao Conselho Nacional de 
Educação. O trâmite, portanto, é o mesmo aplicável aos cursos presenciais. A qualidade 
do projeto da instituição será o foco principal da análise. 
 
Figura 2. Níveis Educacionais, segundo o Ministério da Educação. 
Educação Básica 
O programa da Universidade Aberta Brasil não tem como objetivo oferecer cursos a 
distância do nível básico. Mas para efeito de legislação entenda como acontece o processo 
de oferta de cursos à distância para este nível educacional. 
As instituições credenciadas para a oferta de educação à distância poderão 
solicitar autorização junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino para 
oferecer os ensinos fundamental e médio à distância, exclusivamente para: 
• A complementação de aprendizagem ou 
• Em situações emergenciais. 
Graduação 
Segundo a Universidade Aberta do Brasil, a base da educação superior oferece cursos de 
graduação, seqüenciais e de extensão. Dentre as diferenças entre eles cita-se a titulação 
que pode determinar continuidade da carreira acadêmica (pós-graduação) e a modalidade 
da formação profissional. A Secretaria de Educação Superior é a secretaria responsável 
pelos cursos Lato Sensu conhecidos pelas especializações, residência médica e MBA. A 
Capes é a entidade responsável por receber, protocolar e avaliar as propostas de cursos de 
 Augusto Sousa da Silva Filho 173 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
mestrado e/ou de doutorado apresentadas pelas instituições interessadas em obter o 
reconhecimento, pelo MEC/CNE, de cursos de pós-graduação Stricto Sensu. 
Pós-Graduação 
A possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e especialização a distância foi 
credenciada em 3 de abril de 2001. 
Ficou determinado que os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e 
doutorado) a distância serão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas para 
tal fim pela União e obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação 
de reconhecimento estabelecidos no referido Decreto. 
Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos a distância deverão incluir, 
necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de 
conclusão de curso. 
4. EXIGÊNCIAS DA EAD 
Para Pontes, o uso da educação a distância em cursos do ensino fundamental, médio ou 
superior no Brasil já tem uma longa história, iniciando com o ensino por correspondência, 
passando mais recentemente por cursos de extensão e pós-graduação, já utilizando as 
tecnologias de comunicação mais recentes. 
No ensino regular isso só ocorre com o uso da internet, especialmente no ensino 
superior. No entanto, ainda há uma pergunta trazida à discussão, e que tem respostas 
diversas: a educação a distância é igualmente aplicável em todos os níveis de ensino? 
A educação a distância obtém os melhores resultados quando é aplicado em 
adultos. 
Isso é divido a condição que a diferencia do ensino presencial: “a distância inerente 
ao método de ensino”. Com a falta de contato físico regular entre professor e aluno, existe 
uma série de capacidades e atitudes que não se pode exigir, por exemplo, de uma criança 
do ensino fundamental: disciplina, autonomia, iniciativa, responsabilidade quanto ao 
cumprimento de tarefas e prazos, capacidade de compreensão e expressão escrita 
indispensável à comunicação mediada por computador, entre várias outras. 
É importante distinguir o uso das tecnologias na escola, o computador, materiais 
de estudo, jogos conectados ou em discos (CD, DVD), da educação à distância, em sentido 
estrito. Programas de informatização das escolas – como a implantação de laboratórios, 
174 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
computadores na sala de aula e outros aspectos de infra-estrutura digital, assim como a 
projetada distribuição de laptops para crianças do ensino público – não se enquadram 
exatamente na modalidade de ensino a distância. 
Para Pontes, tanto na modernização digital da escola como na implantação de 
sistemas de educação à distância, não se trata apenas de tecnologia. Um dos equívocos 
que se tem cometido com freqüência é, primeiro implantar a infra-estrutura tecnológica 
para depois definir o que fazer com ela. 
Para que um projeto pedagógico funcione com qualidade exigível é necessário 
que a implantação de um programa institucional de educação a distância leve em conta 
uma série de aspectos e exigências. 
Como a característica mais marcante na educação a distância é a separação física 
entre o professor e os alunos é necessário o planejamento para cursos a distância, 
baseadas no planejamento sistemático, desenvolvimento e adaptações com vista na 
necessidades identificadas nos alunos e no requerimentos do conteúdo. 
5. ESTATÍSTICA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. 
De acordo com o censo realizado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira, 97 instituições ofereceram, em 2007, cursos de graduação a 
distância. São 19 instituições de ensino superior a mais em relação às registradas no ano 
de 2006. É possível observar que o número de cursos de graduação a distância aumentou 
de maneira significativa nos últimos anos. Comparado ao ano de 2006, foram criados 59 
novos cursos a distância, representando um aumento de 16,9% no período. O número de 
vagas oferecidas em 2007 chegou a quase o dobro das oferecidas em 2006, com um 
aumento de 89,4%, ou seja, uma oferta de 727.520 vagas a mais.O crescimento no número de vagas da educação a distância deu prosseguimento 
a um aumento que se observa desde 2003. Nesse período registrou-se uma variação de 
6.314% no número de vagas ofertadas. Contudo, até o momento do censo 2007, o número 
de inscritos e o número de ingressos não acompanhou o mesmo ritmo de crescimento. 
Enquanto em 2006 foram registrados 0,53 candidatos para cada vaga, no ano posterior, 
essa relação foi de 0,35. 
 Augusto Sousa da Silva Filho 175 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
Tabela 2. Evolução do Número de IES, Cursos, Vagas e Inscritos na EAD no Brasil –2002-2007. 
Ano IES %Δ Cursos %Δ Vagas %Δ Inscritos %Δ 
2002 25 - 46 - 24.389 - 29.702 - 
2003 38 52,0 52 13,0 24.025 -1,5 21.873 -26,4 
2004 47 23,7 107 105,8 113.079 370,7 50.706 131,8 
2005 73 55,3 189 76,6 423.411 274,4 233.626 360,7 
2006 77 5,5 349 84,7 813.550 92,1 430.229 84,2 
2007 97 26,0 408 16,9 1.541.070 89,4 537.959 25,0 
Segundo os resultados deste censo, com relação ao ano de 2006, o total de 
ingressantes apresentou um aumento de 42,4% em 2007. O total de matrículas teve um 
crescimento estável nos últimos anos e, em 2007, chegou ao número de 369.766 matrículas. 
Esse número de matrículas a distância representa 7% do total das matrículas dos cursos 
de graduação, incluindo os presenciais. No ano de 2006, esse percentual esteve em torno 
dos 4,2%. A quantidade de concluintes em educação a distância apresentou um aumento 
de 15,5% em relação ao ano de 2006, com 5.992 concluintes a mais. 
Tabela 3. Evolução do Número de Ingressos, Matrículas e Concluintes na EAD – Brasil –2002-2007. 
Ano Ingressos %Δ Matriculas %Δ Concluintes %Δ 
2002 20.685 - 40.714 - 1.712 - 
2003 14.233 -31,2 49.911 22,6 4.005 133,9 
2004 25.006 75,7 59.611 19,4 6.746 68,4 
2005 127.014 407,9 114.642 92,3 12.626 87,2 
2006 212.465 67,3 207.206 80,7 25.804 104,4 
2007 302.525 42,4 369.766 78,5 29.812 15,5 
 
Figura 3. Resultado das principais variáveis – Censo de Educação Superior – MEC – 2007. 
176 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
Por meio da análise do gráfico da Figura 3 é possível perceber que desde 2002 até 
2007 o número de cursos a distância (categoria administrativa) oferecidos por instituições 
privadas vem crescendo de forma constante. Muito embora as instituições federais 
apareçam bem baixo do total de cursos oferecidos por instituições privadas observa-se um 
crescimento deste segmento nas instituições federais. As instituições Estaduais e 
Municipais apresentam tímidos crescimentos, o que caracteriza a existência de espaço 
para um maior incentivo e planejamento por parte deste segmento, o que resultará em um 
maior crescimento do EAD. 
 
Figura 4. Resultado das principais variáveis – Censo de Educação Superior – MEC – 2007. 
O gráfico da Figura 4 mostra o número de cursos de graduação presencial e 
graduação a distância por segmento administrativo, segundo o censo realizado pelo 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. E através da 
análise do gráfico observa-se que as instituições privadas prevalecem com o maior 
número relacionado a criação de cursos presenciais e a distância. As instituições 
Estaduais, Municipais e Federais mostraram que não houve crescimento do número de 
cursos de graduação presencial e a distância de forma digna de nota. É necessário que 
haja um melhor planejamento por parte do governo no sentido de criar-se estas 
necessidades nas instituições federais, estaduais e municipais de ensino. 
5.1. Censo de 2008 
Muito embora os valores apresentados a seguir seja apenas uma versão preliminar do 
último Censo da Educação Superior realizada no Brasil, já é possível observarmos um 
crescimento acentuado na Educação a distância se comparado com o último Censo 
Educacional realizado em 2007. 
 Augusto Sousa da Silva Filho 177 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
De acordo com os novos dados, 115 instituições ofereceram, em 2008, cursos de 
graduação a distância. São 18 IES a mais em relação às registradas no ano de 2007. É 
possível observar que o número de cursos de graduação a distância aumentou de maneira 
significativa nos últimos anos. 
Comparado ao ano de 2007, foram criados 239 novos cursos a distância, 
representando um aumento de 58,6% no período. O número de vagas oferecidas em 2008 
registrou um aumento de 10,3%, ou seja, uma oferta de 158.419 vagas a mais. O 
crescimento no número de vagas da educação a distância deu prosseguimento a um 
aumento que se observa desde 2003. 
Nesse período registrou-se uma variação de mais de 70 vezes o número de vagas 
ofertadas. Outro aspecto que se destaca é a razão entre inscritos e vagas, enquanto em 
2007 foram registrados 0,35 candidatos para cada vaga, no ano seguinte, essa relação foi 
de 0,41. 
Ainda em relação ao ano de 2007, o total de ingressantes apresentou um aumento 
de 42,2% em 2008. O total de matrículas apresentou um crescimento alto nos últimos anos 
e, em 2008, chegou ao número de 727.961 matrículas, quase dobrando o número de 
matrículas em relação ao ano anterior. Esse número de matrículas em cursos a distância 
representa 14,3% do total das matrículas dos cursos de graduação, incluindo os 
presenciais. No ano de 2007, esse percentual esteve em torno dos 7%. A quantidade de 
concluintes em educação a distância também apresentou um forte aumento de 135% em 
relação ao ano de 2007. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Brasil vive um momento importante em sua história educacional. O país se deu conta 
que os diversos meios de comunicação e tecnologia são de fundamental importância para 
que haja uma educação de melhor qualidade e que atendam cada vez mais a brasileiros 
outrora esquecidos na imensidão deste país. 
A educação a distância vive o seu momento de maior crescimento e com o apoio 
das novas tecnologias a sua utilização é cada vez mais difundida nas instituições de 
ensino particulares, federais e municipais. 
De acordo com o último censo educacional realizado, cerca de 97 instituições 
ofereceram cursos de graduação a distância. Desta forma é possível observar que o 
número de cursos de graduação a distância aumentou de maneira significativa nos 
178 Estatísticas e retrospectos da Educação a distância no Brasil 
Revista de Educação • Vol. XII, Nº. 14, Ano 2009 • p. 165-179 
últimos anos. Comparado ao ano de 2006, foram criados 59 novos cursos a distância, 
representando um aumento de 16,9% no período. 
Neste cenário de crescimento na educação a distância e aplicações de novas 
tecnologias em sala de aula, o professor ainda tem o seu papel de educador em destaque, 
desde que saiba usar as novas tecnologias como suporte. 
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Augusto Sousa da Silva Filho 
Estatístico, especialista em didática e Metodologia 
do Ensino Superior pela AESA (Anhanguera), pós-
graduando em Gestão da Qualidade Integrada ao 
Meio Ambiente pela PUC-MG e mestrando em 
Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de 
Minas Gerais. Atua como professor da Faculdade 
Anhanguera de Belo Horizonte – (Unidade 
Antônio Carlos) e da Faculdade de Minas – 
Faminas, além de ser pesquisador nas áreas de 
séries temporais e matemática computacional.

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