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EMBRIOGÊNESE DO APARELHO LOCOMOTOR (1)

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Rossana Pugliese
APARELHO LOCOMOTOR
IBMR, Rio de Janeiro/RJ
2019.1
EMBRIOLOGIA DO
 SISTEMA LOCOMOTOR
FECUNDAÇÃO
Mórula
Mórula
Blástula
- Mórula alcança o útero
- Espaço - Cavidade blastocística ou Blastocele
# TROFOBLASTO  camada celular externa 
Parte embrionária da placenta
# EMBRIOBLASTO  massa celular interna
Primórdio do embrião 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO
Blastocisto está superficialmente implantado 
TÉRMINO DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
Trofoblasto
Parede uterina
Cavidade uterina
- Implantação → iniciada no fim da 1º semana e completada no fim da 2º 
- Sinciciotrofoblasto invade o tecido conjuntivo endometrial 
Sinciciotrofoblasto
Citotrofoblasto
Para que ocorra é necessário que:
A mucosa uterina tenha sido preparada pelas hormonios ovárianos;
O blastocisto tenha atingido o estado de desenvolvimento necessário para se poder implantar.
Nidação – Início da gravidez
TÉRMINO DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
Epiblasto
Hipoblasto
Citotrofoblasto
Sinciciotrofoblasto
- Sinciciotrofoblasto erosivo invade o tecido conjuntivo endometrial que contém capilares e glândulas.
7 dias
9
9º DIA: MESODERMA EXTRA-EMBRIONÁRIO
Saco vitelino primitivo
14º DIA: VILOSIDADES CORIÔNICAS
- Vilosidades coriônicas primárias 
- Proliferação das células citotrofoblásticas → extensões celulares 
- 1º estágio no desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta 
Vilosidades coriônicas primárias
Saco vitelino primitivo
14º DIA: PLACA PRECORDAL
- O embrião ainda possui a forma de disco embrionário bilaminar, porém em uma área específica, algumas células hipoblásticas se tornam colunares formando uma área circular espessada – a PLACA PRECORDAL, indicando o futuro local da boca e um importante centro organizador da região cefálica.
Resquicio do saco vitelino primitivo
Saco vitelino secundário
GASTRULAÇÃO 
# Três camadas germinativas são estabelecidas nos embriões e dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos. 
# Discos embrionário bilaminar 
# Discos embrionário trilaminar 
GASTRULAÇÃO 
Ectoderma: 
- Sistema Nervoso Central (SNC); Sistema Nervoso Periférico (SNP); epiderme e seus apêndices (pêlos e unhas), glândulas mamárias e subcutâneas; hipófise, meninges; olhos, orelhas.
Endoderma: 
- Epitélio das vias respiratórias e do trato gastrintestinal, glândulas anexas (fígado e pâncreas)
Mesoderma: 
- Tecido conjuntivo; cartilagem, OSSOS, músculo estriado e liso; coração; sangue, vasos e células linfáticas; rins; ovários; testículos e membranas de revestimento das cavidades corporais (pleuras, pericárdio); fonte das células sanguíneas e da medula óssea
Ectoderme:
Mesoderme:
Endoderme:
GASTRULAÇÃO 
# Discos embrionário trilaminar 
FORMAÇÃO DAS TRÊS CAMADAS GERMINATIVAS
Em resumo, através do processo de GASTRULAÇÃO, células do epiblasto dão origem a todas as três camadas germinativas do embrião, primórdios de todos os tecidos e órgãos. 
Estas células pluripotenciais têm a capacidade de proliferar e diferenciar-se em diversos tipos celulares, tais como fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. 
ENDODERM
Sulco Primitivo
Nó Primitivo
Mesoderma do embrião
NOTOCORDA → bastão celular que se desenvolve por transformações do processo notocordal. 
 NOTOCORDA
Define o eixo do embrião (sustentação);
Base para formação do esqueleto axial;
Futuro local dos corpos vertebrais.
NOTOCORDA
NEURULAÇÃO
18
DIFERENCIAÇÃO DO MESODERMA INTRA-EMBRIONÁRIO
Durante a formação do notocorda e tubo neural o mesoderma intraembrionário de cada lado destas estruturas se proliferam e formam uma placa espessada denominada como 
MESODERMA PARAXIAL.
- Placa de mesoderma paraxial é contínua lateralmente ao MESODERMA INTERMEDIÁRIO, que gradualmente se estreita em uma camada de mesoderma lateral.
O MESODERMA LATERAL é contínuo com o mesoderma extraembrionário somático, que revesteo âmnio, e com o mesoderma extraembrionário esplâncnico que reveste a vesícula umbilical.
19
DIFERENCIAÇÃO DO MESODERMA INTRA-EMBRIONÁRIO
20
DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS
SOMITO
Prega neural
Sulco neural
Notocorda
MESODERMA PARAXIAL
Prolifera e espessa
Divide em partes cuboides
Localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento
Mesoderma paraxial
MI- MESODERMA INTERMEDIÁRIO
ML- MESODERMA LATERAL
N- NOTOCORDA
TN – TUBO NEURAL
Formam elevações na superfície do embrião.
As células dos somitos apresentarão diferenciações estruturais que determinarão sua função no embrião: Esclerótomo (originará as vértebras e costelas), o Miótomo (músculos) e Dermátomo (pele).
SOMITOS
- Futura região occipital - Esqueleto axial
- Músculos associados - Derme da pele
SOMITOS
DOBRAMENTO PLANO HORIZONTAL
# Formação das pregas laterais → direita e esquerda 
Dobra-se em direção ao plano mediano
Embrião grosseiramente cilíndrico
Parede ventrolateral
Resultado do rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos.
Os primórdios da parede ventrolateral dobram-se em direção ao plano mediano, deslocando as bordas do disco embrionário.
Formação das paredes abdominais pela fusão das pregas laterais.
4º SEMANA
Brotos dos membros
- Intumescências na parede ventrolateral
Broto do membro superior
3º arco 
Placóide do cristalino
Broto do membro inferior
4º arco 
PLACÓIDES DO CRISTALINO, que indicam os futuros olhos.
PLACÓIDES – Áreas do ectoderma especializado e espesso, encontrados nos locais de desenvolvimento dos orgãos dos sentidos. 
DERMÁTOMO
DIFERENCIAÇÃO DOS SOMITOS
DIFERENCIAÇÃO DOS SOMITOS
Externamente, os somitos parecem com elevações arredondadas ao longo da superfície dorsolateral do embrião. Cada somito se diferencia em duas partes.
Parte ventromedial que é denominada de ESCLERÓTOMO; suas células formam as vértebras e as costelas.
Parte dorsolateral que é denominada de DERMOMIÓTIPO, formam os mioblastos (células musculares) e a derme (fibroblastos).
S i s t e m a U r o - G e n i t a l
S i s t e m a M ú s c u l o - e s q u e l é t i c o , D e r m e , 
T e c i d o Co n j u n t i v o p r o p r i a m e n t e d i t o
DESENVOLVIMENTO DAS EXTREMIDADES
Ao término da 4ª semana se observam esboços das extremidades na região ventrolateral do corpo do embrião corpo do embrião
A princípio são formadas por um tecido mesenquimatoso derivado do mesoderma, sendo recobertas por células ectodérmicas. Este tecido começa a formar as cartilagens e músculos.
O desenvolvimento segue um eixo crânio-caudal e os membros inferiores aparecem um pouco depois do desenvolvimento dos membros superiores.
FIM DA 4º SEMANA
- Rudimentos de muitos sistemas de órgãos já se estabeleceram
- Longa eminência caudal 
FIM DA 4º SEMANA
- Rudimentos de muitos sistemas de órgãos já se estabeleceram
- Longa eminência caudal 
FIM DA 4º SEMANA
FIM DA 4º SEMANA
5º SEMANA
Crescimento da cabeça excede o crescimento de outras regiões
# Pequenas mudanças na forma do corpo 
- Rápido desenvolvimento do encéfalo e das proeminências faciais.
- Face entra em contato com a proeminência cardíaca 
5º SEMANA
Crescimento da cabeça excede o crescimento de outras regiões
# Pequenas mudanças na forma do corpo 
- Rápido desenvolvimento do encéfalo e das proeminências faciais.
- Face entra em contato com a proeminência cardíaca 
5º SEMANA
6º SEMANA
 
 Observa-se um espessamento do ectoderma, e surge a CRISTA ECTODÉRMICA APICAL (CEA) ,que induz a diferenciação das extremidades (brotos dos membros) essas extremidades se achatam e originam as placas das mãos e doa pés (em forma de remo). 
6º SEMANA
6º SEMANA
6º SEMANA
MEMBRO SUPERIOR
MEMBRO INFERIOR
Com o desenvolvimento das PLACAS DAS MÃOS
e dos PÉS os membros superiores e inferiores começam a apresentar uma diferenciação regional. 
Os primórdios dos dedos, denominados RAIOS DIGITAIS, começam a se desenvolver. 
7º SEMANA
- Membros sofrem modificações consideráveis 
- Raios digitais das placas das mãos e pés
7º SEMANA
- Morte celular e o desenvolvimento das mãos e dos dedos.
OSSIFICAÇÃO DOS MEMBROS
8º SEMANA
DEDOS SEPARADOS
- Dedos estão separados
- Unidos por membranas 
ROTAÇÃO DOS MEMBROS
7º SEMANA
8º SEMANA
8º SEMANA
# Ossificação-Fêmur
#As regiões dos membros estão evidentes, os dedos ficam mais compridos e estão separados. 
# Cabeça ainda grande
Quase metade do embrião
Pavilhão auricular
Características nitidamente humanas
8º SEMANA
Características nitidamente humanas
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
SINDACTILIA
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS
MALFORMAÇÕES DOS MEMBROS

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