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19/8/2014 Equações de Lagrange http://www.mspc.eng.br/mecn/din_lagr110.shtml 1/2 Fig 01 MSPC Informações técnicas … Localizar neste site Pesquisar Equações de Lagrange Índice do grupo | Página anterior | Próxima página | Lagrangiana e equação do movimento | Exemplo 01: pêndulo | Exemplo 02: pêndulo e mola | Mapa do site Voltar Página inicial Fim da página Por enquanto, o conteúdo desta página é apenas uma breve introdução às equações de Lagrange no estudo dos movimentos. Lagrangiana e equação do movimento Topo | Fim A lagrangiana L de um sistema mecânico é dada pela relação: L = T − U #A.1#. Onde: T: energia cinética. U: energia potencial. A formulação de Lagrange usa o conceito de coordenada generalizada, isto é, um vetor de posição q (em geral convenientemente escolhido para facilitar a análise) e sua derivada em relação ao tempo (velocidade representada na notação de praxe em vez de dq/dt). E a equação do movimento é dada de forma genérica: d ( ∂L/∂ ) / dt = ∂L / ∂q #B.1#. Naturalmente, essa equação pode ser demonstrada, mas aqui não é feito porque o propósito é somente uma abordagem resumida. Se q for igual a um vetor de posição em coordenadas cartesianas, o desenvolvimento das derivações resultará na segunda lei de Newton. Exemplo 01: pêndulo Topo | Fim A formulação de Lagrange para o movimento é genérica, mas, em conformidade com os propósitos desta página, analisa-se um caso particular de pêndulo plano simples conforme Figura 01. No estudo clássico com as leis de Newton, há necessidade de um vetor de posição r com duas coordenadas rx e ry. Entretanto, o ângulo θ que a haste do pêndulo faz com a vertical define perfeitamente a posição do mesmo, uma vez que o comprimento ℓ é supostamente constante. Portanto θ e (velocidade angular) são as coordenadas generalizadas para este caso, equivalentes a q e do tópico anterior. A energia cinética é dada por: T = (1/2) m (ℓ )2 #A.1#. A energia potencial é U = − m g ℓ cos θ #B.1#. Então a lagrangiana do pêndulo é dada por L = (1/2) m (ℓ )2 + m g ℓ cos θ #C.1#. Assim, ∂L / ∂ = m ℓ2 . ∂L / ∂θ = − m g ℓ sen θ. Usando #B.1# do tópico anterior, d (m ℓ2 ) / dt = − m g ℓ sen θ. Portanto, m ℓ2 = − m g ℓ sen θ. Simplificando e reagrupando, chega-se à equação final do movimento do pêndulo simples: 19/8/2014 Equações de Lagrange http://www.mspc.eng.br/mecn/din_lagr110.shtml 2/2 Fig 01 + (g / ℓ) sen θ = 0 #D.1#. Exemplo 02: pêndulo e mola Topo | Fim No exemplo da Figura 01 deste tópico, o pivô P de um pêndulo simples está em um bloco de massa desprezível que pode deslizar sem atrito sob ação de uma mola ideal de constante k. A expressão grau de liberdade pode ser definida como o número de variáveis independentes necessário para especificar a posição (não o movimento) de todas as partes do sistema. No exemplo anterior há apenas um grau de liberdade e, neste, há dois: a coordenada x do ponto P e o ângulo θ da haste do pêndulo com a vertical. As coordenadas x' da massa m é dada por x' = x + ℓ sen θ. E a sua coordenada vertical y = − ℓ cos θ. As velocidades da massa m são v x = + ℓ cos θ. v y = ℓ sen θ. A energia cinética do pêndulo é T = (1/2) m (v x 2 + v y 2 ) = (1/2) m ( 2 + ℓ 2 2 + 2 ℓ cos θ ). A energia potencial é dada por: U = (1/2) k x 2 − m g ℓ cos θ. A primeira parcela se refere à energia potencial da mola e a segunda parcela é a energia potencial da massa m conforme exemplo anterior. A lagrangiana é calculada por: L(x, θ, , ) = T − U = (1/2) m ( 2 + ℓ 2 2 + 2 ℓ cos θ ) − (1/2) k x 2 + m g ℓ cos θ. Observar que, neste exemplo, ela é função de 4 coordenadas (x, θ, , ) em vez das duas (θ, ) do exemplo anterior. Para x, ∂L/∂ = m ( + ℓ cos θ ). d(∂L/∂ ) dt = m + m ℓ ( cos θ − 2 sen θ). ∂L/∂x = − k x. Para θ, ∂L/∂ = m ℓ (ℓ + cos θ). d(∂L/∂ ) dt = m ℓ 2 + m ℓ ( cos θ − sen θ). ∂L/∂θ = − m ℓ sen θ − m g ℓ sen θ. Obs: lembrar a regra geral para derivação de seno e co-seno: d(sen u)/dx = cos u du/dx. Também d(cos u)/dx = −sen u du/dx. Fazendo as igualdades conforme #B.1# do tópico Lagrangiana e equação do movimento para cada par de variáveis nos resultados anteriores, obtém-se: m + k x = m ℓ ( 2 sen θ − cos θ) #A.1#. + (g/ℓ) sen θ = − ( /ℓ) cos θ #B.1#. Portanto, o método é significativamente mais simples do que o uso direto das leis de Newton e coordenadas cartesianas. E o resultado pode ser confirmado pela introdução de restrições adequadas: • Se o pêndulo é fixo, θ = constante e = = 0 e a equação #A.1# é o movimento harmônico de um sistema massa e mola. • Se o ponto P não se move, x = constante e = = 0 e a igualdade #B.1# é o movimento do pêndulo simples conforme tópico anterior. Última atualização ou revisão: Dez/2007 Índice do grupo | Página anterior | Próxima página | Topo desta página Melhor visto c/ 1024x768 px © Marco Soares Termos de uso na pág inicial Anúncios Google ► Equação ► Lagrange ► Pêndulo ► Sistemas de ponto
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