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[E-BOOK] 
COMO FAZER UMA REVISÃO
REALMENTE EFICIENTE?
COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
Olá, concurseiro! Como vai? Espero que bem.
Seja bem-vindo a esse grande momento de seus es-
tudos: o momento da revisão.
Em minha trajetória como estudante, minha 
aprovação e depois como coach para concursos, 
sempre me deparei com concurseiros que tinham 
dificuldade justamente em saber o que fazer neste 
momento. 
Na verdade, a dificuldade costuma ser mais específi-
ca: como fazer revisões eficientes?
Pode parecer estranho para alguns, pois, para a maio-
ria, a revisão dos conteúdos consiste em dar mais 
uma olhada no material lido e, muitas vezes, estudar 
novamente, o que ficou para trás. Um erro bastante 
comum.
Neste e-book vou mostrar que essa visão é equivoca-
da. Revisar não é estudar uma segunda vez o mesmo 
conteúdo. É, ao invés disso, uma nova etapa de seus 
afazeres. Aqui, você vai entender como fazer uma 
revisão que realmente dê resultado e que faça você 
alcançar sua tão sonhada aprovação.
 
Vamos lá?
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
Revisar é diferente de estudar
O primeiro erro que muitos cometem ao fazer a revisão dos 
materiais é achar que basta retomar os conteúdos, reler os 
materiais, que a revisão estará feita. Não é bem assim.
De acordo com o dicionário Michaelis, estudar significa:-
1 Aplicar as capacidades intelectuais para adquirir conheci-
mento e habilidade: Gosta muito de estudar os dicionários. 
Adora estudar e vive enfiada nos livros.
2 Frequentar algum curso: “É você que estuda medicina?” 
(LFT) “[…] quem não estuda fica pra trás, não consegue 
trabalhar” (ATL).
3 Ser estudante: Não está trabalhando no momento; só 
estudando.
4 Dedicar-se ao exame e análise de algo; analisar, examinar: 
“A Harmonia é a área da teoria musical que estuda as 
relações entre os acordes” (BG).
5 Observar algo ou alguém atentamente; analisar: “Cícero 
estuda o rapaz com um cuidado de artista plástico” (EV).
6 Procurar entender algo por meio da reflexão; refletir: 
Estuda as correntes filosóficas do século XIX.
7 Fixar algo na memória; decorar, memorizar: Estudou o 
texto antes de ensaiar a peça.
8 Observar(-se) de maneira atenta e detalhada; exam-
inar(-se): “A princípio examinou-a friamente como um artis-
ta que estuda o seu modelo” (SEN). Estuda-se constante-
mente desde que descobriram um nódulo no seu seio.
9 Ensaiar algo (andar, atitude, gesto, sorriso etc.) previa-
mente para ter ideia do seu efeito; simular: Estudou bem as 
atitudes que teria diante do entrevistador.
10 REG (N.E.) Permanecer de pé, diante da manjedoura 
(equino ou bovino), sem comer.
Como podemos perceber, a palavra “estudar” tem a ver com 
um olhar mais detido sobre determinado assunto, seja ele 
um texto literário, peça teatral, seja um projeto de lei. 
Também tem a ver com memorização e reflexão sobre o 
assunto estudado, ou seja, com um esforço intelectual da 
parte de quem estuda.
 Você pode consultar o verbete na versão online do dicionário em: http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/estudar/
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
Já a palavra “revisar”, segundo o Michaelis, significa:
1 Tornar a visar; visar novamente: “O homem revisou a ficha 
preenchida por Rafael e constatou que a data de nascimen-
to conferia com a informação” (ER).
2 Fazer a revisão ou a inspeção de: Revisou a geladeira antes 
de ir ao supermercado.
3 Apor visto a.
4 Recordar uma matéria já estudada, porém de maneira 
breve; recapitular, recordar: Revisou as fórmulas antes da 
prova.
5 Ler um texto com o objetivo de corrigir-lhe qualquer tipo 
de erro; corrigir, rever: O próprio editor revisou a prova final.
6 Ler prova tipográfica, cotejando-a com o original, para cor-
rigir possíveis erros; corrigir, rever.
7 Pensar melhor em algum assunto ou questão; reconsider-
ar, repensar: Diante dos fatos, concordou em revisar sua 
posição.
8 Examinar uma máquina, um equipamento ou um motor, 
a fim de identificar suas possíveis falhas: Revisou o carro 
antes da viagem.
Ao contrário de estudar, revisar me parece algo que é feito 
com menos tempo, mas, nem por isso, é menos importante. 
Também demanda um método para que seja realizado de 
forma satisfatória e se caracteriza por fazer a correção de 
algo que já foi visto anteriormente, sendo imprescindível ao 
processo de aprendizado.
Veja que há o sentido de recordar de maneira breve, algo 
que é essencial, ao meu ver, para um concurseiro, e é o sen-
tido que precisamos perseguir para termos sucesso no pro-
cesso.
“Revisar” é ver novamente, é corrigir algo que já aconteceu, 
mas que, por um motivo ou outro, deixou falhas ou emen-
das a serem feitas. Quem já levou o carro para a revisão sabe 
o quanto isso é importante. Após uso constante, o carro 
pode estar com algum tipo de avaria que precisa ser corrigi-
da para a sua segurança.
No caso dos concursos, a revisão garante que seu cérebro 
não saia como um carro desgovernado por aí e que você 
não realize a prova tendo avarias ou pequenas falhas em 
seus estudos a serem consertadas. Também é crucial con-
solidação do conhecimento adquirido na memória de 
longo prazo.
Assim como o carro, a revisão deve ser feita periodicamente 
e, portanto, é preciso ter uma agenda de revisões e um 
método que devem ser seguidos à risca.
Mas, como construir essa agenda? Qual método utilizar? E 
mais: como revisar de modo eficiente?
 Você pode consultar o verbete na versão online do dicionário em: http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/revisar/
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
O que importa quando vou revisar?
O mais importante, na hora da revisão, é que ela seja de fato uma revisão. De nada adianta ler um livro 
inteiro, ter absorvido apenas 5% dele e tentar se lembrar do que estudou.
Ou seja, quanto mais, e melhor, você tenha estudado os conteúdos, maiores serão as garantias de que 
a sua revisão seja eficiente. Não tenha pressa. Alguns concursos exigem que você passe mais tempo 
estudando do que outros.
Defina qual é o seu objetivo e trabalhe por ele, leve o tempo que levar. Pense, sempre, que durante o 
tempo dos estudos você está tendo a oportunidade de aprender. E, quanto mais bem estudados os 
conteúdos, mais fácil será a revisão. 
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
Escolhendo a SUA técnica de revisão
Ter a sua própria técnica de estudos (ou até mais de uma) é 
importante e segui-la à risca é garantia de bons resultados 
no fim do processo.
Acompanhe!
Agenda
Ter uma agenda é essencial para todo concurseiro. Nela, 
você deve definir sua rotina de estudos, o tempo que vai 
dedicar à atividade e, também, a frequência de revisões a 
serem feitas.
Seja o mais consciente e o mais honesto consigo mesmo na 
hora de construir a sua agenda. Tente estudar o mais 
frequentemente possível. Mas, se não tiver a disponibili-
dade, tente estudar várias vezes por semana, 3 ou 4 vezes, 
por exemplo.
Lembre-se, também, de prever o tempo que pode levar à 
aprovação. Há concursos mais longos; levam até 3 anos de 
estudos para conseguir a aprovação. Não tenha pressa, ok?
Técnicas de revisão 
Depois dos estudos, é necessário ter em mãos algum tipo 
de anotação dos conteúdos estudados, dos materiais lidos e 
até mesmo de reflexões que você pode ter feito após a 
análise dos livros.
Você pode escolher a técnica que mais se adequa ao seu 
jeito de estudar e, nesse ponto, o autoconhecimento é 
essencial para que você não perca muito tempo escolhendo 
o modo de revisar, mas sim, já consiga fazer aquilo para o 
que mais tem habilidade.
Há, por exemplo, a possibilidade de:
- fazer um resumo do conteúdo, após a leitura atenta, em 
que você explica as ideias principais do texto com as suas 
próprias palavras;
- fazer fichamento do material, isto é, copiar determina-dos trechos exatamente do modo como foram escritos 
(parece estranho, mas há quem memorize mais facil-
mente quando reescreve o que leu);
- fazer uma resenha, que é basicamente um resumo com 
o acréscimo de suas impressões críticas sobre os materi-
ais – apostilas e livros –, comparando informações de mais 
de um deles, e sobre o conteúdo estudado;
- fazer mapas mentais, isto é, desenhos ou diagramas 
que explicam conceitos, aqueles balões em que você 
escreve uma palavra e vai puxando setas que o ajudam a 
esmiuçar ideias e a estabelecer a hierarquia de infor-
mações relacionadas.
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
Vamos ao método
Primeiramente, você deve ter algumas pastas de 
revisão, nas quais vai guardar suas fichas de ano-
tação, sejam elas resumos, fichamentos, sejam 
mapas mentais.
Essas pastas têm de ser etiquetadas, de acordo 
com o tempo. Como assim? Veja, há a revisão 
diária, a semanal, a quinzenal, a mensal e até 
mesmo, em casos de concursos que demoram 
mais tempo de estudo, a anual.
Outra coisa: sempre escreva o título do conteúdo 
estudado, ou ao menos algumas palavras-chave 
que identifiquem o tema estudado, no topo de 
suas anotações. Ja já você vai entender o motivo.
A melhor técnica de revisão
Se você veio até aqui buscando uma técnica de revisão, 
saiba que não é para isso que este e-book foi escrito. Nós 
vamos, sim, explicar como utilizar um método de revisão 
eficiente, mas a técnica, aquela que vai ajudá-lo a colocar 
o método em prática, quem escolhe é você.
Elencamos, anteriormente, algumas técnicas (resumo, 
fichamento, resenha, mapas mentais) e, se você fizer uma 
busca pelo Google, vai encontrar outras que podem ser 
muito úteis. Mas, você pode se perguntar, qual devo 
escolher?
Tudo depende de seu perfil. 
Quem gosta mais de escrever, explicando o conteúdo 
para si mesmo, vai preferir resumo ou resenha. Quem 
gosta de anotar o que estava escrito na apostila, vai optar 
pelo fichamento. Quem é mais visual, opta pelos mapas 
mentais. Já vi gente que gosta de se expressar oralmente 
gravando os conteúdos em arquivos de áudio para ouvir 
mais tarde.
Muito mais do que dar dicas e ditar regras, nossa ideia é 
encaminhá-lo para essa descoberta em que, mesmo com 
todo o esforço dos estudos, você encontre as respostas 
em si mesmo. 
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
Revisão Diária
Há, em verdade, duas revisões diárias. Um obrigatória, outra 
opcional. 
Comecemos pela primeira, que deve ser realizada, de 
preferência, nos trinta minutos que antecedem o seu sono 
ou que você se deita para dormir. 
Pegue sua pasta de revisão diária. Dela você selecionar o 
material que você produziu de tudo que estudou durante o 
dia. Leia o título do resumo, ficha ou mapa mental, etc. 
Lembra que falamos disso anteriormente? É agora que você 
vai entender o motivo.
Veja o título do conteúdo que estudou, feche os olhos e 
tente se lembrar de tudo o que estudou e aprendeu sobre 
aquela matéria. Se preciso, explique-a para si mesmo em 
voz alta.
Depois de fazer isso, confira se a recordação e o entendi-
mento foi satisfatório checando o seu material. Se você 
entender que sim, coloque o material na pasta semanal ou 
na diária, se tiver disponibilidade de tempo e ânimo para 
fazer a revisão diária opcional. 
Todavia, se considerar que não foi bom o suficiente em 
algum ponto, anote na sua agenda para estudar novamente 
o ponto na próxima vez que for estudar a matéria, antes de 
iniciar um novo assunto. 
Revisão Imediata
Esse é o único tipo de revisão que não precisa de pastas, 
pois você vai utilizar suas anotações imediatamente após 
os estudos. 
Bem, em primeiro lugar, estude. Leia ou assista vídeo aula 
com atenção, reflita sobre os conteúdos e selecione o que 
é preciso mentalizar. Uma vez que fez essa seleção, 
anote-as, dentro da técnica com que mais se identifica e, 
finalmente, é hora de revisar.
Atenção, a revisão imediata, na forma aqui ensinada, é 
uma técnica para memorização do conteúdo estudado. 
Portanto, fique atendo para realizá-la corretamente. 
Antes de olhar para as suas anotações, feche os olhos e 
tente se lembrar de tudo o que acabou de estudar. Sim, o 
exercício é conseguir lembrar-se do que estudou sem 
precisar ler em lugar algum.
Muitas vezes, os estudantes se enganam com a revisão, 
pois, ao invés de utilizá-la como uma seleção de aspectos 
importantes do texto, eles simplesmente a lêem, quando 
terminam de estudar.
Mas, você precisa se lembrar do que estudou, indepen-
dentemente de suas anotações. E, só depois, deve confer-
ir na ficha se se lembrou de tudo ou se tem mais alguma 
coisa que precisa reforçar e memorizar. 
Terminou? Coloque a ficha em sua pasta de revisão diária.
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COACH PARA PROVAS E CONCURSOS
A revisão diária opcional é facultativa, será feita todos os 
dias em horários determinados e com todo material colo-
cado na pasta de revisão diária, não apenas o relativo ao 
que foi estudado no dia. 
Procede-se da mesma maneira. Pegue o material de 
revisão, olhe o título, vire-o e tente lembrar sem olhar 
para conteúdo anotado o máximo possível e só depois é 
que você confere o que escreveu e verifica se se lembrou 
de tudo o que é importante sobre aquele conteúdo. 
Se você considerar bom a lembrança, reforçe rapida-
mente a fixação estudando o material de resumo e o 
coloque na pasta de revisão semanal. Ao contrário, se 
achar que a evocação ficou muito aquem do que você 
acha que seria interessante, reestude e mantenha na 
pasta diária, até que tenha confiança para mandar para a 
pasta de revisão semanal. 
Revisão Semanal
Ao fim de uma semana, você já tem diversos conteúdos 
para revisar, não é?
No dia que você determinou para realizar a revisão sema-
nal, você repetirá o procedimento. Veja o título do con-
teúdo que estudou, feche os olhos e tente se lembrar de 
tudo o que estudou e aprendeu sobre aquela matéria. Se 
preciso, dê uma aula para você mesmo. 
Só depois é que você confere o que escreveu e verifica se 
se lembrou de tudo o que é importante sobre aquele 
conteúdo. 
Se não gostou do desempenho, reforçe o conteúdo e 
mantenha o material na pasta de revisão semanal. Às 
vezes, pode ser que seja necessário estudar o assunto 
novamente, pois talvez houve prejuizo da compreensão, 
do entendimento, de algum ponto, o que prejudica a 
memorização. 
 
Se gostou, coloque sua ficha na pasta de revisão mensal. 
E vamos a ela!
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Revisão Mensal
Revisão mensal
Ufa! Já se passou um mês de estudos, hein! Parecia difícil, 
mas, se chegou até aqui, tem muito o que comemorar!
Vamos conferir o que foi estudado?
Antes de verificar as anotações, faça aquele exercício. Tente 
se lembrar de cada matéria que foi estudada. É muita coisa? 
Claro que sim. Porém, esse ato de “puxar pela memória” e 
de tentar se lembrar do que estudou é essencial como 
forma de verificar seus próprios conhecimentos.
Se você simplesmente reler o que foi anotado, pode estar se 
enganando. 
Depois do exercício, está liberado para ler as anotações e, se 
preciso, retome os conteúdos e verifique se faltou alguma 
anotação em seu material.
Revisão bimestral, semestral e por aí vai
As próximas pastas de revisão vão existir de acordo com a 
necessidade. Se conseguir revisar todos os conteúdos men-
salmente, perfeito! Se não, separe alguns materiais em 
pastas de revisão bimestral, trimestral e o que mais for 
necessário.
O importante é nunca deixar de fazer esse exercício de se 
lembrar dos conteúdos estudados e, só depois, contar com 
a ajuda das anotações feitas.
Como garantir que o método dê resultados?
Em primeiro lugar, depende de você. Em segundo lugar, 
depende de dedicar um tempo aos estudos, e um tempo 
que tenha qualidade. A seguir, explico isso com mais detal-
hes.
Estudando muitobem os conteúdos
Como ficou claro, não adianta construir uma agenda de 
revisões, se você não estiver dedicando um tempo de quali-
dade para os estudos. A revisão funcionará melhor como 
parte do processo de sedimentação e memorizaçao do que 
aprendeu, quanto mais o conhecimento estiver internaliza-
do, ou seja, bem compreendido. 
Do contrário, também funcionará, mas como ferramenta de 
feedback, indicando se você vem estudando poucou e ou 
de forma errada. 
Sendo honesto consigo mesmo
Sempre que você pegar as pastas de revisão semanal, 
mensal e as demais, vai ter vontade de ler os conteúdos, 
antes de tentar relembrá-los sozinhos. Não se deixe levar 
por essa vontade.
Se preciso, anote na contra-capa de sua pasta os títulos ou 
palavras-chave dos conteúdos que estão dentro dela. Antes 
de sequer tocar nas anotações, leia os títulos e tente 
recordar de quê se trata.
Vai precisar fazer um esforço, muitas vezes, mas vai valer a 
pena.
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Organizando-se no tempo e no espaço
Dificilmente uma pessoa que não consegue se organizar vai 
conseguir colocar o método em prática. É preciso ter uma 
rotina constante de estudos e, dentro do cronograma, inclu-
ir esses momentos de revisão.
Além do tempo, é preciso ter um espaço muito bem organi-
zado para estudar e revisar. Você precisa saber, sempre, 
onde guardou suas pastas, pois, nelas, contém suas ano-
tações, suas visões sobre o material estudado. São, além de 
tudo, provas documentais de que você realmente estudou.
Não deixar acumular
Caso perceba que não está recordando os conteúdos estu-
dados, refaça sua programação. Inclua no cronograma 
horários para reler os materiais, retomá-los.
Não permita que se acumulem os conteúdos, nunca deixe 
para depois nem os estudos, nem as revisões. Construa um 
cronograma já prevendo os momentos de lazer, de prática 
de esportes e aqueles em que deve passar com a família 
e/ou com os amigos. Isso também é importante!
Se algum dia estiver cansado ou doente e estiver sentindo 
que os estudos não estão rendendo como deveriam, pare e 
descanse. No outro dia, retome de onde parou e não se 
culpe por isso.
Mas nunca deixe o conteúdo acumular de modo que perca 
o controle do cronograma e, ao invés de construir um ciclo 
de sucesso, acabe se sentindo frustrado.
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CONCLISÃO
Nunca foi a minha filosofia dar receitas prontas para os concurseiros. Acredito que cada um tem a sua 
jornada e o modo de construí-la. 
Ainda assim, gosto de dividir o meu conhecimento, a minha experiência e os métodos que testei e 
aprovei com a minha própria aprovação em concurso e com outros concurseiros que orientei e 
também foram aprovados ou estão em vias de serem aprovados.
É uma caminhada rumo ao sucesso. Eu o ajudo a caminhar, ajudo-o a construir um ciclo de transfor-
mação, que o levará ao sucesso. Mas é o seu esforço e a sua dedicação que contam.
Um forte e intenso abraço,
Ronaldo Bitencourt Dutra
Procurador e Coach para Provas e Concurso
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