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MAPAS MENTAIS DE Direito Constitucional 1

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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1 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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2 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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3 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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4 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição. 
 
EXERCÍCIOS: 
 
TJ/SP 2013 - VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 
1 - A Constituição Federal estabelece como direito dos trabalhadores urbanos e rurais: a) o décimo terceiro
salário, com base no vencimento básico ou no valor da aposentadoria. 
b) o repouso semanal remunerado aos domingos. 
c) o gozo de férias anuais remuneradas com, no máximo, um terço a mais do que o salário normal. 
d) a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em contrato de trabalho. 
e) a assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em creches e
pré-escolas. 
 
TRT 9ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
2 - Considere as assertivas: 
I. A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no 
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. II. É 
vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria 
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou 
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. III. Ao sindicato cabe a 
defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, exceto em questões judiciais ou 
administrativas. IV. É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura 
a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do 
mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e IV, apenas. 
b) III e IV, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
TRT 9ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
3 - No que concerne aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, a Constituição Federal 
a) proíbe o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade. 
b) admite que sejam estabelecidas determinadas distinções entre o trabalho manual, o técnico e o intelectual. 
c) estabelece igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador
avulso. 
d) prevê a irredutibilidade salarial absoluta. 
e) assegura assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador desde o nascimento até os 6 anos de idade
em creches e pré-escolas. 
CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA Com relação à classificação das constituições, aos direitos e
garantias fundamentais e à organização político-administrativa, julgue os itens a seguir. 
 
4 - Nas negociações coletivas de trabalho, é obrigatória a participação dos sindicatos. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
5 - Tendo em vista a disciplina da Constituição Federal a respeito do direito de greve, considere as seguintes
assertivas: 
I. É vedado, em qualquer hipótese, o exercício do direito de greve pelo empregado público. II. A lei 
definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade. III. O exercício válido e regular do direito de greve por toda e qualquer categoria 
profissional depende de prévia previsão em lei que o autorize. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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5 
Está correto o que se afirma APENAS em a) I. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) II. 
e) III. 
TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
 
6 - Dentre os direitos sociais assegurados pela Constituição Federal aos trabalhadores está a 
a) irredutibilidade do salário, que não poderá ser minorado sequer por acordo coletivo. 
b) jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação 
coletiva. 
c) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em trinta por cento à do normal. 
d) remuneração do trabalhador portador de deficiência, no mínimo, superior a cinquenta por cento à do que não
tenha deficiência. 
e) assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até sete anos de idade, em creches e pré-
escolas. 
 
TRT 10ª 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA Julgue os próximos itens, acerca dos direitos sociais previstos na
Constituição Federal de 1988 (CF). 
7 - A criação de entidade sindical depende de autorização do órgão competente, podendo o poder público 
nela intervir quando houver comprovada violação de seus atos estatutários. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
TRT 10ª 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA Julgue os próximos itens, acerca dos direitos sociais previstos na
Constituição Federal de 1988 (CF). 
8 - O empregado filiado que vier a se aposentar perderá o direito de votar e de ser votado na organização 
sindical que integre. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
TRT 10ª 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA Julgue os itens subsecutivos, a respeito de direitos e
garantias fundamentais. 
9 - O salário mínimo e o décimo terceiro salário com base na remuneração integral são direitos dos 
trabalhadores domésticos. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
CEITEC 2012 - FUNRIO - ADVOGADO - AAO-ADVOGADO 
10 - A Constituição da República de 1988 garante aos trabalhadores domésticos uma série de direitos, 
entre os quais se inclui o seguinte: 
a) ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 
b) aposentadoria. 
c) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
d) proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa. 
e) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar,
que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. 
 
 
 
TST 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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6 
11 - No tocante aos direitos sociais, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, aplica-se, dentre outros, 
aos servidores ocupantes de cargo público, o direito: 
a) à assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-
escolas. 
b) ao fundo de garantia do tempo de serviço. 
c) à jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva. 
d) ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei. 
e) à remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. DPE/ES 2012 - CESPE - DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO Acerca 
dos direitos e garantias individuais e coletivos, julgue os itens subsequentes. 12 - A alimentação adequada é um
dos direitos sociais constitucionalmente protegidos, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se
façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
PETROBRAS 2012 - CESGRANRIO - ADVOGADO JÚNIOR 13 - Recentemente, os chamados movimentos paredistas voltaram a
chamar atenção nos meios de comunicaçãonacionais. 
Analise as afirmações abaixo, sobre o direito de greve. 
I – Durante o período de greve, os contratos de trabalho permanecem suspensos, isto é, seus efeitos ficam 
paralisados. II – A Constituição de 1988 não contemplou o direito de greve para os servidores militares, 
aos quais não estendeu sequer o direito de sindicalização. III – Os servidores civis foram contemplados 
pela Carta de 1988 com o direito de greve e o de livre associação sindical. Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III 
 
ANAC 2012 - CESPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO - ÁREA 2 A respeito dos direitos e garantias fundamentais previstos na
CF, julgue os itens a seguir. 
14 - É direito social dos trabalhadores a assistência gratuita aos filhos, desde o nascimento até os cinco 
anos de idade, em creches e pré-escolas. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
TJ/RR 2012 - CESPE - ANALISTA PROCESSUAL A respeito de constituição e da aplicabilidade das normas constitucionais,
julgue os itens que se seguem. 
15 - A norma constitucional que preveja a participação dos empregados nos lucros ou resultados da 
empresa configura exemplo de norma de eficácia limitada. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
GABARITO: 
1 - E 
2 - A 
3 - C 
4 - CERTO 
5 - D 
6 - B 
7 - ERRADO 
8 - ERRADO 
9 - CERTO 
10 - B 
11 - E 
12 - CERTO 
13 - E 
14 - CERTO 
15 - CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A doutrina jurídica diz que há 3 critérios a serem observados ao se decidir a naturalidade de determinado 
indivíduo: 
 
1) jus solis 
 
2) jus sanguinis 
 
3) critério misto 
 
De maneira geral, o jus solis é aplicado em países do “novo mundo”, em que houve grandes ações para 
conquista de suas terras. Já o jus sanguinis é utilizado nos países do “velho mundo” que valorizam por 
demais as tradições e a pureza de seu sangue. 
 
O Brasil adota o critério misto, também chamado de jus solis de presunção relativa ou ainda, jus solis 
mitigado.No critério misto, há hipóteses em que são considerados o jus solis e outras vezes o jus sanguinis. 
Vejamos: 
 
Os critérios acima dispostos são aplicados para conferir a nacionalidade originária de alguém, que quer dizer 
a mesma coisa do que ser “nato”. 
 
Como regra geral, todo o indivíduo nascido na República Federativa do Brasil é considerado brasileiro nato. 
Porém há casos em que existem possibilidades de o indivíduo não nascer no território brasileiro e ser 
considerado brasileiro nato, olha só: 
 
1) o individuo nascer no exterior e um de seus pais – apenas 1 – for brasileiro e estiver prestando serviço 
oficial do Brasil lá fora. (Essa família estava no estrangeiro por força de trabalho oficial e não por vontade 
própria, portanto, nada mais juto do que conferir nacionalidade brasileira originária ao bebê). 
 
OBS: compreende-se por serviço oficial os prestados fora do país para qualquer esfera da nossa 
administração pública. 
 
2) o indivíduo nascer no estrangeiro e seus pais o registrarem em repartição brasileira competente, como por 
exemplo, consulado e embaixada. Nessa hipótese, o nascido será considerado brasileiro nato 
originariamente. 
 
3) esta hipótese é chamada de nacionalidade potestativa (ou atrasada, tardia). Acontece assim: o indivíduo 
nasce no estrangeiro e seus pais não o registram na embaixada ou consulado brasileiros. Após algum tempo, 
a família decide estabelecer domicílio novamente no Brasil. Quando a criança completar 18 anos, ela pode 
solicitar a Juiz Federal que lhe conceda a nacionalidade brasileira, pois assim deseja. Até completar os 18 
anos, a criança permanece no Brasil com a classificação de “brasileiro nato provisório”. 
 
Em outra esfera, mesmo que o indivíduo nasça em território brasileiro, ele não terá sua nacionalidade 
brasileira reconhecida aqui. Isso acontece quando: 
 
1) o indivíduo nascer no Brasil e seus pais – os dois – forem estrangeiros e pelo menos um deles estiver no 
Brasil realizando serviço oficial de seu pais de origem. (Nesse caso, devemos raciocinar assim: a família 
estava no Brasil quando do nascimento do bebê por força de trabalho e não por vontade própria, por passeio, 
por exemplo.) 
 
 
 
 
Há também os brasileiros naturalizados. Estes são os estrangeiros que pleiteiam obter a nacionalidade 
brasileira. 
 
A respeito da naturalização, devemos considerar que existem as naturalizações ordinária e extraordinária: 
 
1) Naturalização Ordinária: compreende os estrangeiros: 
 
a) de origem portuguesa, que para obterem a naturalização precisam manter residência fixa por 1 ano 
ininterrupto no território brasileiro e possuir idoneidade moral; 
 
b) de origem dos demais países que precisam estar de acordo com as normas do artigo 112 do Estatuto do 
Estrangeiro 
 
2) Naturalização Extraordinária ou Quinzenária: 
 
É aplicada para todo o estrangeiro que vive ao menos por 15 anos ininterruptos no Brasil; não possuem 
condenação criminal transitada em julgado e que assim requeiram. 
 
Uma vez concedida a nacionalidade brasileira a determinado indivíduo, não há que se dizer em concessão 
absoluta. A nacionalidade ela pode ser perdida se: 
 
1) O brasileiro naturalizado cometer ato nocivo ao interesse nacional – é uma espécie de perda punição da 
nacionalidade 
 
2) Brasileiro nato e naturalizado adquire outra nacionalidade – é uma perda mudança. Isso não acontece 
quando o país estrangeiro no qual o brasileiro estiver, reconhecer a nacionalidade brasileira do mesmo e 
quando o estado estrangeiro solicitar que o brasileiro tire sua nacionalidade estrangeira como requisito para 
trabalhar no país. Nesse caso, a nacionalidade brasileira é mantida em conjunto com a nova nacionalidade. 
 
Importante informar que nacionalidade é diferente de cidadania!!! Por exemplo: um indivíduo pode ter 
várias nacionalidades e uma cidadania só! 
Fernanda Mourthé Ramos Assef 
http://direitoemprosa.wordpress.com/2012/07/09/brasileiros-natos-x-naturalizados/ 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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4 
Art. 7º/CF 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de
lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente,
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da
lei; (Emenda Constitucional nº 20, de 1998 - Modifica o Sistema de PrevidênciaSocial,
estabelece normas de transição e dá outras providências) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho; (Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 - Aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho.) 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do
normal; 
Dec. Lei5.452, art. 59 § 1º - 
Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número
não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante
contrato coletivo de trabalho. 
§ 1º - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a
importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% superior à da hora
normal. 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte
dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos
da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei; 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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5 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas; (Emenda Constitucional nº 53, de 2006 - Dá nova redação aos
arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias) 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de: 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho; (Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) Dá nova redação ao inciso
XXIX do art. 7o e revoga o art. 233 da Constituição Federal.) 
a) (Revogada). 
b) (Revogada). 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos; (Emenda Constitucional nº 20, de 1998 - Modifica o sistema de previdência
social, estabelece normas de transição e dá outras providências.) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos 
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI,
XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a
simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da
relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e
XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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Constituição Federal - CF - 1988
Título II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo IV 
Dos Direitos Políticos 
 
 
Art. 14 - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: (Regulamentado pela L-009.709-1998) 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
 
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos. 
 
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; (L-009.096-1995 - Regulamentação)
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de
paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
 
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
 
§ 5º - O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os
houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período
subseqüente. (Alterado pela EC-000.016-1997) 
 
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 
 
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins,
até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
 
§ 9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa
do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o
abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Alterado pela ECR-
000.004-1994) 
 
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
 
§ 11 - A ação de impugnaçãode mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da
lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
 
Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do Art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do Art. 37, § 4º. 
 
Art. 16 - A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à
eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência. (Alterado pela EC-000.004-1993) 
 
EXERCÍCIOS. 
 
1 - O cidadão participa diretamente na organização política do Estado por meio de: 
a) plebiscito, ação civil pública e referendo. 
b) plebiscito, iniciativa popular e referendo. 
c) iniciativa popular, referendo e denúncia. 
d) plebiscito, iniciativa popular e voto direto. 
 
2 - Assinale a alternativa INCORRETA. O alistamento eleitoral é facultativo para: 
a) maiores de 60 anos. 
b) maiores de 16 e menores de 18 anos. 
c) analfabetos. 
d) maiores de 70 anos. 
 
3 - Assinale a alternativa CORRETA. O maior de 16 anos e menor de 18 anos que possui título de 
eleitor: 
a) é obrigado a votar, pois optou pelo alistamento. 
b) é obrigado a votar no segundo turno, se votou no primeiro. 
c) se não votar, é obrigado a justificar a ausência nas eleições. 
d) não é obrigado a votar em nenhum turno das eleições. 
 
4 - Excetuando-se os portugueses equiparados, o estrangeiro, no Brasil: 
a) pode votar, mas não pode ser votado. 
b) não pode votar, mas pode ser votado. 
c) não pode votar nem pode ser votado. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
̃ ဃ̐̃丑啒噄奌坒啌䑑刣䭒坐䑌休䙒倃
d) pode concorrer, apenas, para eleições municipais. 
 
5 - Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos e o alistamento eleitoral são condições
de elegibilidade. 
b) É possível a elegibilidade de pessoas não filiadas a nenhum partido, desde que façam campanha eleitoral. 
c) O domicílio eleitoral na circunscrição é condição obrigatória para o candidato a cargo eletivo. 
d) A capacidade eleitoral passiva é adquirida por etapas pelo cidadão. 
 
6 - Assinale a alternativa CORRETA. A idade mínima para ser candidato: 
a) a Presidente, Vice-Presidente da República e Senador é de 30 anos. 
b) a Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal é de 25 anos. 
c) a Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital é de 21 anos. 
d) a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador é de 18 anos. 
 
7 - São inelegíveis: 
a) os analfabetos. 
b) os maiores de 70 anos. 
c) os portugueses equiparados. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
8 - A reeleição para cargos eletivos de chefe de executivo: 
a) é permitida, desde que não seja sucessiva. 
b) é permitida, apenas para um mandato subsequente. 
c) é permitida, apenas para dois mandatos por candidato. 
d) não é permitida em nenhuma hipótese. 
 
9 - Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem pedir licença dos respectivos mandatos até 09 meses antes do pleito. 
b) Para concorrerem ao mesmo cargo, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 06 meses antes do pleito. 
c) Para concorrerem ao mesmo cargo, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem pedir licença dos respectivos mandatos até 09 meses antes do pleito. 
d) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 06 meses antes do pleito. 
 
10 - O cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção dos chefes do 
Executivo: 
a) não podem ser candidatos, no território de circunscrição do titular, a nenhum cargo eletivo. 
b) apenas podem ser candidatos se já forem titulares de mandato eletivo. 
c) poderão ser candidatos ao mesmo cargo do titular, desde que este renuncie 06 meses antes das eleições e 
desde que pudesse ser candidato à reeleição. 
d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
11 - O militar alistável com menos de 10 anos de serviço: 
a) não pode se candidatar. 
b) não pode se eleger. 
c) para se candidatar, precisa se afastar da atividade. 
d) para se candidatar, precisa ser agregado pela autoridade superior. 
 
12 - O militar alistável com mais de 10 anos de serviço: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
̃ ဃ̐̃丑啒噄奌坒啌䑑刣䭒坐䑌休䙒倃
a) para se candidatar, precisa se afastar da atividade. 
b) para se candidatar, precisa ser agregado pela autoridade superior, voltando à ativa após se eleger. 
c) para se candidatar, não precisa ser agregado pela autoridade superior, devendo ser exonerado apenas após
se eleger. 
d) para se candidatar, precisa ser agregado pela autoridade superior, tornando-se inativo após sua
diplomação. 
 
13 - A lei que alterar o processo eleitoral: 
a) entrará em vigor na data de sua publicação, mas não será aplicada à eleição que ocorra até um ano da data
de sua vigência. 
b) entrará em vigor após um ano da data de sua publicação, sendo aplicada imediatamente à eleição
seguinte. 
c) entrará em vigor na data de sua publicação, sendo aplicada imediatamente. 
d) não entrará em vigor até o ano da próxima eleição. 
 
14 - A perda dos direitos políticos: 
a) é permitida em qualquer hipótese que o TSE julgue pertinente. 
b) é permitida no caso de superveniência de incapacidade civil absoluta do eleitor. 
c) é proibida em qualquer hipótese. 
d) é proibida ao condenado por improbidade administrativa. 
 
15 - Assinale a alternativa INCORRETA. A perda ou suspensão dos direitos políticos só se dará nos 
casos de: 
a) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado. 
b) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. 
c) incapacidade civil absoluta. 
d) não comparecimento injustificado para votar por três anos sucessivos. 
 
16 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de: 
a) quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude. 
b) quinze dias contados da apuração dos votos, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
c) quinze dias contados do dia de eleição, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude. 
d) quinze dias contados da decisão que encerra a eleição, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude. 
17 - O sufrágio capacitário: 
a) é adotado no Brasil. 
b) tem como critério de distinção das pessoas a sua capacidade econômica. 
c) tem como critério de distinção das pessoas a raça, o sexo, a origem etc. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
18 - É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados: 
a) a soberania nacional. 
b) o regime democrático. 
c) o pluripartidarismo. 
d) Todas as respostas anteriores estão corretas. 
 
19 - Assinale a alternativa INCORRETA. Os partidos políticos brasileiros: 
a) devem ter caráter nacional. 
b) podem receber recursos financeiros de entidade ou governos estrangeiros. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
̃ ဃ̐̃丑啒噄奌坒啌䑑刣䭒坐䑌休䙒倃
c) devem prestar contas à Justiça Eleitoral. 
d) devem ter funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 
20 - Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e
funcionamento,devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidárias. 
b) Os partidos políticos podem optar pela aquisição da personalidade jurídica na forma da lei civil ou na
forma estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral. 
c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei. 
d) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
 
GABARITO 
1 - B. O cidadão participa da organização política do Estado de modo indireto, por meio de representantes
escolhidos pelo voto direto e secreto e, diretamente, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa
popular (art. 14 da CF). A doutrina, ainda, acrescenta a ação popular. 
 
2 - A. Dispõe o art. 14, § 1°, II, da Constituição Federal: "O alistamento eleitoral e o voto são: (...) II -
facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos". 
 
3 - D. Para as pessoas que têm a faculdade de alistamento, o voto também é facultativo. Não sendo
obrigatório o voto pelo simples fato da pessoa ter se alistado. Assim, por exemplo, se votou no primeiro
turno, não fica obrigada a votar e nem a justificar a ausência. 
 
4 - C. Pelo disposto no art. 14, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal, os estrangeiros não podem votar nem ser
votados. 
"Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos. 
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira;(...)" 
 
5 - B. O art. 14, § 3º, da CF, veda a candidatura de pessoas não filiadas a nenhum partido político. 
"§ 3° - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
V - a filiação partidária;" 
6 - C. O art. 14, § 3º, VI, da CF, estabelece a idade mínima de para os candidatos: "a) trinta e cinco anos
para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual
ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador". 
 
7 - A. Dispõe o art. 14, § 4º, CF: "São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos". 
 
8 - B. Conforme o art. 14, § 5º, CF: "O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos
para um único período subsequente". Também é admitida a reeleição para mandatos não sucessivos. 
 
9 - D. De acordo com art. 14, § 6º, CF: "Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito". 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
̃ ဃ̐̃丑啒噄奌坒啌䑑刣䭒坐䑌休䙒倃
10 - C. O atual entendimento do TSE é de que cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo
grau ou por adoção dos chefes do Executivo podem ser candidatos ao mesmo cargo do titular, desde que este
renuncie 06 meses antes das eleições e desde que pudesse ser candidato à reeleição. Ex.: Rosinha Garotinho
pode eleger-se governadora do Estado do Rio de Janeiro, pois seu marido (Garotinho) renunciou o cargo seis
meses antes das eleições de 2002 e podia ser candidato à reeleição se quisesse. 
 
11 - C. De acordo com art. 14, § 8º, I, CF: "O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I
- se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade". 
 
12 - D. Conforme o art. 14, § 8º, II, CF: "O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: (...)
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade". 
 
13 - A. Dispõe o art. 16, CF: "A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência". 
 
14 - B. A perda e a suspensão de direitos políticos são permitidas apenas nos casos elencados no art. 15, da
Constituição Federal. 
"Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5°, VIII; 
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4°". 
 
15 - D. Dispõe o art. 15, CF: "É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil
absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de
cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5°, VIII; V - improbidade
administrativa, nos termos do art. 37, § 4°". 
 
16 - A. De acordo com o art. 14, § 10°, da CF: "O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude". 
 
17 - C. O sufrágio capacitário, não adotado pelo Brasil, distingue as pessoas por qualquer critério que não
seja o da capacidade econômica, pois esse critério é adotado pelo sufrágio censitário. 
 
18 - D. De acordo com o art. 17, "caput", da CF: "É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de
partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana (...)". 
 
19 - B. Art. 17, da CF: "É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados
a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana
e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos
financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à
Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei". 
 
20 - B. De acordo com o art. 17, § 2º, da CF: "Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica,
na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral". 
 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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1 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
̃ ဃ̐̃丑啒噄奌坒啌䑑刣䭒坐䑌休䙒倃
2 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para
instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998) 
II - mediante processoadministrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998) 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1 - O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público adquire estabilidade 
a) após dois anos de exercício. 
b) após três anos de exercício. 
c) após cinco anos de exercício. 
d) quando toma posse. 
e) quando entra em exercício. 
 
2 - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável 
a) será exonerado ad nutum, sem direito a remuneração. 
b) será obrigatoriamente exonerado, sendo-lhe garantido os direitos inerentes ao cargo. 
c) será obrigatoriamente demitido, sendo-lhe garantido os direitos inerentes ao cargo. 
d) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, sendo vedado
seu aproveitamento em outro cargo público. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
̃ ဃ̐̃丑啒噄奌坒啌䑑刣䭒坐䑌休䙒倃
3 
e) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo público. 
 
3 - Conforme a Constituição Federal, servidor público nomeado para cargo de
provimento efetivo, em virtude de concurso público, e que adquiriu estabilidade, 
a) receberá aumento de remuneração a cada triênio trabalhado. 
b) não perderá o cargo mediante processo administrativo, mesmo que lhe seja assegurada ampla
defesa. 
c) será aposentado, caso sua demissão seja invalidada por sentença judicial. 
d) ficará em regime de disponibilidade, sem remuneração, caso o cargo que ocupa seja extinto ou
reestruturado. 
e) poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho. 
 
4 - (TRE-GO - Cespe, Técnico Judiciário - 2009) Considerando as normas acerca de
concurso público e estabilidade, assinale a opção correta. 
 
a) A norma constitucional que proíbe tratamento discriminatório em razão da idade, para efeito de
ingresso no serviço público, não tem caráter absoluto, sendo legítima, em consequência, a 
estipulação da exigência de ordem etária quando esta decorrer da natureza e do conteúdo
ocupacional do cargo a ser provido. 
b) O servidor estável que for investido em cargo de natureza e carreira diversas está dispensado
de cumprir o estágio probatório no novo cargo, pois a estabilidade já é direito que lhe assiste após
o período de três anos de efetivo exercício. 
c) Adquirida a estabilidade, o servidor somente poderá ser demitido em virtude de sentença
judicial transitada em julgado. 
d) Ao dispor que o direito de acesso ao serviço público é conferido aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, a CF proíbe terminantemente a admissão de estrangeiros a
cargos, empregos e funções públicas. 
e) N.R.A. 
 
 
GABARITO 
1 - B 2 - E 3 - E 4 - A 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ESTADO DE DEFESA 
 
O estado de defesa pode ser decretado pelo Presidente da República, em locais restritos, por
tempo determinado, visando a preservação ou o restabelecimento da ordem pública ou da paz
social ameaçadas por grave ou iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidade
de grandes proporções na natureza. A decretação do estado de defesa depende da oitiva do
Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional; de decreto do Presidente da
República, que determinará as áreas atingidas, bem como o tempo de duração e as medidas
coercitivas a serem adotadas; da submissão do decreto ao Conselho Nacional, que rejeitará ou
aprovará a decretação do estado de defesa por votação da maioria absoluta de seus membros, no
prazo de dez dias. 
 
Fundamentação:Art. 136, "caput" e §§ 1º a 7º da CF 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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2 
De acordo com o modelo de funcionamento da justiça montado no Brasil, entendeu-se ser indispensável à
existência de determinadas funções essenciais à justiça. 
Para a garantia dos direitos fundamentais, como o direito à educação, é necessário que todas as pessoas
tenham a oportunidade de exigi-los. Por isso, a Constituição Federal prevê o direito de acesso à justiça,
como um os direitos fundamentais do cidadão. 
A garantia dos direitos constitucionais não teria consequências práticas se não houvesse mecanismos que
permitissem acionar o Poder Judiciário no caso de violações. 
Essas funções foram materializadas em determinados órgãos que foram criados meramente para o
desempenho das supramencionadas funções, uma inovação instituída a Carta Magna de 1988, que prevê em
seu Capítulo IV, artigos 127 a 135, as Funções Essenciais a Justiça. É o caso do Ministério Público, da
Advocacia Pública, da Defensoria Pública e da Advocacia Privada. 
O presente estudo propõe-se, a apresentar um enfoque individual de cada instituto, destacando de forma
simples e objetiva a sua importância jurídica para a construção do Estado Democrático de Direito. 
 
1. FUNÇÕES ESSENCIAIS DA JUSTIÇA 
O legislador constituinte dedicou um capítulo específico dentro do Título IV da Constituição Federal do
Brasil, que versa sobre a organização dos Poderes, às funções que considera essenciais à Justiça Pública. 
A inovação organizou a Defensoria Pública, criou a Advocacia-Geral da União, reforçou a autonomia do
Ministério Público e atribuiu status privilegiado aos advogados. 
 
1.1 MINISTÉRIO PÚBLICO – POSIÇÃO CONSTITUCIONAL 
A Constituição dispensa ao Ministério Público tratamento especial, instituindo princípios, ampliando suas
funções e fixando garantias tanto para a instituição como para seus membros. 
O Ministério Público não chega a ser considerado um quarto poder do Estado, mas a Constituição o coloca a
salvo da intervenção de outros Poderes, assegurando aos seus membros independência no exercício de suas
funções. Com efeito, o Ministério Público é assim conceituado pela Constituição Federal de 1988: “Art. 127.
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.”
Assim, o Ministério Público não promove a defesa dos interesses dos governantes, de quem se acha
desvinculado, mas busca realização dos interesses da sociedade. 
1.1.1 Princípio, autonomia e garantias. 
Diz a Constituição em seu art. 127, §1°, que são princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional assegurada a autonomia funcional e administrativa. 
O princípio da unidade quer dizer que os membros do Ministério Público integram um só órgão sob a
direção de um só chefe. 
Já o princípio da indivisibilidade “significa que seus membros podem ser substituídos uns pelos outros, não
arbitrariamente, porémsob pena de grande desordem, mas segundo a forma estabelecida em lei”. Assim, os
poderes dos Procuradores-Gerais encontram limite na própria independência funcional dos membros da
instituição. 
A Constituição não fala expressamente em autonomia orçamentária e financeira, restando, pois, a
controvérsia sobre o tema. A constituição dispõe tão somente que o Ministério Público elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias – artigo 127, § 3°.
A autonomia financeira do Ministério Público vem consagrada, no entanto pelo artigo 3° da Lei n. 8.625, de
12 de fevereiro de 1993, que instituiu a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público. 
As garantias asseguradas pela Constituição aos membros do Ministério Público são de acordo com o art.
128, inciso I, as seguintes: 
Art. 12º. (...) 
I - as seguintes garantias: 
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial
transitada em julgado; 
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente
do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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3 
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37 X e XI,
150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 
É a eles vedado, de acordo com o art. 128, inciso II, (oriundo em grande parte de acréscimos da Emenda
Constitucional n. 45/2004): receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou
custas processuais; exercer a advocacia; participar de sociedade comercial, na forma da lei; exercer ainda
que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; exercer atividade político –
partidária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei, exercer a advocacia no juízo ou tribunal do
qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração – a
denominada quarentena. 
1.1.2 Funções do Ministério Público 
O Ministério Público teve suas funções institucionais ampliadas pela Constituição Federal de 1988.
Assim, compete ao Ministério Público, de acordo com o artigo 129: 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; 
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do
meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos
Estados, nos casos previstos nesta Constituição; 
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; 
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e
documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva; 
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo
anterior; 
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos
jurídicos de suas manifestações processuais; 
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe
vedadas à representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. 
De acordo com os dizeres de CARVALHO 
No exercício de suas funções, o Ministério Público atua como agente ou interveniente, sendo exemplo, no
primeiro caso, a titularidade da ação penal pública, da ação civil pública, dentre outras, e, no outro, a
intervenção em processos onde haja de atuar como fiscal da lei. 
É importante ressaltar que a Constituição vedou ao Ministério Público a representação judicial e a
consultoria jurídica de entidades públicas (artigo 129, IX, parte final), pois de acordo com CARVALHO,
“nada justificava o exercício dessa atribuição, e que agora foi proibida pelo texto constitucional, dentro do
princípio de que os membros do Ministério Público são “partes imparciais” e não advogados de entidades
públicas”. 
As funções do Ministério Público só podem ser exercidas, “por integrantes da carreira, que deverão residir
na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição”, (artigo 129, § 2°). 
1.1.3 Os diversos Ministérios Públicos 
A Constituição prevê em seu art. 128, as espécies de Ministérios Públicos, os quais citamos a seguir:
Art. 128. O Ministério Público abrange: 
I - o Ministério Público da União, que compreende: 
a) o Ministério Público Federal; 
b) o Ministério Público do Trabalho; 
c) o Ministério Público Militar; 
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
II - os Ministérios Públicos dos Estados. 
Dentro do propósito de fortalecimento da instituição, a Constituição estabeleceu novos critérios para a
indicação do Procurador – Geral da República, Chefe do Ministério Público da União, que será nomeado 
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pelo Presidente da República dentre os integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após a aprovação do
nome pela maioria absoluta do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução, sendo
que sua destituição, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização do
Senado Federa, por sua maioria absoluta. Dessa forma, evita-se a tutela presidencial sobre o Procurador-
Geral da República, que assim vê ampliada a sua independência. 
A nomeação e destituição dos Procuradores-Gerais nos Estados, Distrito Federal e Territórios seguem os
parâmetros constitucionais adotados para o Procurador – Geral da república (artigo 128, §§ 3° e 4°), valendo
assinalar que a sua nomeação se faz mediante lista tríplice elaborada pela respectiva instituição. 
O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel
em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de
classificação, (artigo 129, § 3° - (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). 
Em fim, de se notar que a distribuição de processos no Ministério Público será imediata, (artigo 129, § 5° -
 (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). 
1.1.4 O controle externo do Ministério Público 
O controle externo do Ministério Público foi instituído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004, que
acrescentou o artigo 130 – A, à Constituição Federal. 
O artigo 130 destaca a composição do Conselho Nacional do Ministério Público, e dado a sua importância,
citamos “in verbis”: 
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um
mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: 
I - o Procurador-Geral da República, que o preside; 
II - quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas
carreiras; 
III - três membros do Ministério Público dos Estados; 
IV - dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça; V
dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VI - dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e
outro pelo Senado Federal. 
Já os membros do Conselho oriundosdo Ministério Público serão indicados pelos respectivos Ministérios
Públicos, na forma da lei. 
Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do
Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: 
I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; 
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas; 
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos
Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correcional da
instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa; 
IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público
da União ou dos Estados julgados há menos de um ano; 
V - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério
Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. 
O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério
Público que o integram, vedada à recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem
conferidas pela lei, as seguintes: 
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I - receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministério Público e
dos seus serviços auxiliares; 
II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral; 
III - requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores
de órgãos do Ministério Público. 
O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho. Leis da
União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para receber reclamações e
denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus
serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público. 
Assim sendo, o Ministério Público tem o encargo de cuidar para que, mediante o processo e o exercício da
jurisdição, recebam o tratamento adequado certos conflitos e certos valores a eles inerentes. 
 
1.2 ADVOCACIA PÚBLICA 
Alexandre de Morais conceitua a Advocacia Pública, como sendo: (...) a instituição que, diretamente ou
através de órgão vinculado, representa a União, judicial ou extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da
lei complementar que dispuser sobre sua organização, prevendo o ingresso nas classes inicias das carreiras
da instituição mediante concurso público – e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo. 
A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente
da República, entre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber jurídico reputação ilibada, prevendo
necessária relação de confiança entre representado (Presidente, como Chefe do Executivo Federal) e
representante, que justifique a livre escolha. 
Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica
das respectivas unidades federadas e serão organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de
concurso público de provas e títulos, trazendo a Emenda Constitucional n. 19/98 a inovação de que a Ordem
dos Advogados do Brasil – OAB deve atuar em todas as fases do processo. 
Aos procuradores é assegurada a estabilidade após o término de três anos de efetivo exercício do cargo,
mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das
corregedorias. 
A respeito da remuneração, aplica-se a Advocacia Pública, as normas remuneratórias previstas no art. 39, §
4° e os teto e subteto previstos pelo inciso XI, do art. 37, com sua redação dada pela EC n. 41/03. A
Advocacia de Estado assume portanto o desafio de defender a execução das políticas públicas, dentro dos
primados do Estado Democrático de Direito, notabilizando-se como essencial à consecução da Justiça – 
princípio fundante da República Federativa do Brasil (art.3º, inciso I, da CF/88). 
 
1.3 ADVOCACIA 
Ao lado da magistratura e do Ministério Público, a Advocacia, enquanto instituição foi erigida pelo seu
profissional, o advogado, em elemento indispensável à administração da justiça. O advogado é um
profissional habilitado para o exercício do ius postulandi, ou seja, o direito de postular em juízo. 
A Constituição de 1988 tem como princípio constitucional a indispensabilidade e a imunidade do advogado,
prescrevendo em seu art. 133: “O advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por
seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.” Esta previsão refere-se à necessidade
de intervenção e participação da nobre classe de advogados na vida de um Estado democrático de direito.
Este é o reconhecimento constitucional de uma realidade social. 
Com base nela, o Estatuto da Advocacia (Lei n. 8.906/94), o consigna, ao declarar: “Art. 2º. O advogado é
indispensável à administração da justiça. - § 1º. No seu ministério privado, o advogado presta serviço
público e exerce função social”. 
Walter Ceneviva exalta a importância jurídico-social do profissional da atividade advocatícia: 
O advogado é o porta-voz da sociedade, perante a máquina do Estado. Ninguém pode requerer em juízo a
não ser através de advogado, salvo umas poucas exceções, como as da Justiça do Trabalho (em que
raramente o processo tem desenvolvimento sem a participação advocatícia), do habeas corpus, e dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais. 
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Cabe aqui destacar, o princípio da inviolabilidade do advogado, prevista no art. 133, da Constituição
Federal, não sendo, porém de caráter absoluto. Ao contrário, ele só ampara em relação a seus atos e
manifestações no exercício da profissão, e assim mesmo, nos termos da lei, não se estendendo a pessoa do
profissional de forma individual. Trata-se na verdade de uma proteção do cliente, que confia a ele
documentos e confissões de esfera íntima, de natureza conflitiva e, não raro, objeto de reivindicação e até de
agressiva cobiça alheia, que precisam ser resguardados e protegidos de maneira qualificada. 
Conclui-se então, que a advocacia conquistou a majestade constitucional, com postura semelhante a do
magistrado e a do membro do Ministério Público e exerce função de caráter institucional. Ao advogado,
coube a competência de representar judicial ou extrajudicialmente interesses de terceiros, seus constituintes,
aqueles que o constituem como defensor. Seu trabalho se destina tanto a preservar o patrimônio, quanto à
liberdade. 
 
1.4 DEFENSORIA PÚBLICA 
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 134, prevê ainda, a criação da Defensoria Pública, como
instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em
todos os graus e gratuitamente dos necessitados, impossibilitados de pagar honorários advocatícios. 
O Congresso Nacional, através de Lei Complementar, possui a competência para organizar a Defensoria
Pública da Uniãoe do Distrito Federal e dos territórios e de prescrever normas gerais para sua organização
nos Estados, em cargos de carreira providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a seus integrantes a garantia de inamovibilidade, sendo vedado o exercício da Advocacia fora das
atribuições institucionais. 
De acordo com o art. 22 do ADCT, o texto constitucional assegurou, de forma excepcional e taxativa, aos
defensores públicos investidos na função até a data de instalação da Assembleia Nacional Constituinte o
direito de opção pela carreira, com observância das garantias e vedações previstas no art. 134, parágrafo
único, da Constituição. Seus membros portanto, podem ser caracterizados como “ advogados públicos”. 
A Emenda Constitucional n. 45/04 fortaleceu ainda mais o instituto das Defensorias Públicas Estaduais,
assegurando-lhes autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de suas proposta orçamentária dentro
dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
Com isso, percebe-se que a Defensoria Pública é uma instituição pública cuja função é oferecer serviços
jurídicos gratuitos aos cidadãos que não possuem recursos financeiros para contratar advogados, atuando em
diversas áreas. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Folheando a Constituição Federal de 1988, com todas as suas emendas, vislumbra-se que o Título IV, sobre
a "Organização dos Poderes", após tratar do Poder Judiciário, enuncia as Funções Essenciais à Justiça: a
Advocacia, a Defensoria Pública e o Ministério Público. 
Não houve dúvida, ao tratar do tema, de que na evolução teórica e prática do constitucionalismo, quis o
legislador constituinte de 1988, dar um passo definitivo e, irreversível, para a preparação do Estado
brasileiro, como um Estado de Justiça, com instituição de novíssima expressão institucional, no que tange às
funções essenciais à justiça. 
O Constituinte de 1988 deixou claro que a Advocacia Pública é função essencial à Justiça, inserta no espírito
de uma Advocacia de Estado que não se confunde com uma Advocacia de Governo. 
O Ministério Público, por sua vez, é por definição a instituição estatal predestinada ao zelo do interesse
público no processo. O interesse público que o Ministério Público resguarda não é o puro e simples interesse
da sociedade no correto exercício da jurisdição como tal - que também é uma função pública - porque dessa
atenção estão encarregados também os juízes, na mesma ordem de agentes estatais. 
A advocacia privada deteve relevo constitucional com a promulgação da Constituição de Outubro de 1988,
que no artigo 133 elencou os mesmos como indispensáveis à administração da Justiça, sendo invioláveis por
seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. 
Em se tratando da Defensoria Pública, ou Procuradoria de Assistência Judiciária, cabe destacar que sua
função básica, é orientar juridicamente e defender em qualquer instância, todo cidadão que não tenha 
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recursos para pagar advogados e despesas judiciais quando se encontra diante de uma demanda judicial. Sua
atuação deve garantir o princípio fundamental que determina que todos são iguais perante a lei. 
As necessidades complexas da sociedade atual, com o desafio de instituir um Estado Democrático de
Direito, pautado no reconhecimento da Ordem Constitucional e nos Direitos Fundamentais, trouxeram a
necessidade de criação de novas instituições, inexistentes na concepção clássica de Estado. Nesse desiderato,
exsurge os órgãos tidos como essenciais ao exercício da Justiça. 
Desta forma, percebeu-se que o legislador constituinte procurou estabelecer a independência de atuação e
autonomia organizacional das funções essenciais ao Estado Democrático de Direito, com o escopo de
possibilitar sua ação independente na defesa da sociedade (nesse caso, o Ministério Público), do interesse e
patrimônio público (em face, a Advocacia de Estado), dos direitos dos hipossuficientes (Defensorias
Públicas), e a Advocacia Privada, como elemento essencial a administração da justiça, em defesa aos
direitos e interesses da coletividade; sem o risco de sofrer ingerências indevidas de qualquer um dos demais
poderes constitucionalmente estabelecidos. 
 
REFERÊNCIAS 
AFONSO DA SILVA, José. Curso de Direito Constitucional Positivo. 24°. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2005. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 de outubro de 1988. 
BRASIL. Lei 8.906, de 4 de julho de 1994. Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 de julho de 1994. 
CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. 
CENEVIVA, Walter. Direito Constitucional Brasileiro. 2°. ed. ampl. São Paulo: Saraiva, 1991. 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 22°. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
 
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico
eletrônico deve ser citado da seguinte forma: DREBES, Josué Scheer. Funções essenciais da Justiça Brasileira. Conteudo
Juridico, Brasilia-DF: 26 maio 2009. Disponivel em: . Acesso em: 08 set. 2015. 
 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,funcoes-essenciais-da-justica-brasileira,24050.html 
 
 
 
 
 
Artigo 170 da Constituição Federal de 1988 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim 
assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes 
princípios: 
I - soberania nacional; 
II - propriedade privada; 
III - função social da propriedade; 
IV - livre concorrência; 
V - defesa do consumidor; 
VI - defesa do meio ambiente; 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental 
dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais; 
VIII - busca do pleno emprego; 
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte. 
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que 
tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, 
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 
 
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Ordem Social:Tem como prioridades o trabalho, o objetivo do bem-estar e as justiças
sociais.Seguridade Social:Subdividida em normas sobre a saúde, previdência e assistência social, é
financiada pela sociedade direta e indiretamente e tem o objetivo de assegurar os direitos da qual
se subdivide. 
1. A saúde é direito de todos e dever do estado e cabe a este a redução e não agravo do risco
de doenças, a proteção e a recuperação daquela através de políticas econômicas, podendo ser
feita por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado e também terceiros.A Constituição Federal 
(art. 198) estabelece alguns preceitos e diretrizes relacionados a saúde como:descentralização,
com direção única em cada esfera de governo;atendimento integral, com prioridade par as
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;financiamento do Sistema Único de 
Saúde (SUS) art.195;liberdade na assistência à saúde para a iniciativa privada;possibilidade de
instituições privadas participarem de forma complementardo SUS, com preferência as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos;vedação de recursos públicos para auxílios às entidades
privadas com fins lucrativos;vedação à participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiras, salvo nos casos previstos em lei.Em matéria tangente ao Sistema Único de Saúde a
Constituição Federal estabelece (art.200CF):controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos 
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;ordenar a formação de recursos humanos
na área de saúde;participar da formação da política e da execução das ações de saneamento 
básico;incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;fiscalizar e
inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e água
para consumo humano;participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;colaborar na proteção do 
meio ambiente, nele compreendido e no trabalho. 
2. A Previdência Social mencionada no art.201/CF e complementada com a EC nº 20 de 15 nov
98, prevê a organização sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação 
obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, estabelecendo
alguns preceitos em seus incisos como:cobertura dos eventos de doenças, invalidez, morte e
idade avançada;proteção à maternidade, especialmente à gestante;proteção ao trabalhador em
situação de desemprego involuntário;salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda;pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes.A Constituição Federal garante que os salários de contribuição
considerados para o cálculo de benefício serão atualizados assegurando o reajustamento destes e 
que nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou rendimento do trabalho do
assegurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. Ainda vedando a possibilidade de opção
em participação exclusiva de plano de previdência privada, podendo ser este um complemento ao 
regime geral de previdência social.No art. 201 parágrafo 7º temos as regras sobre aposentadoria,
devendo obedecer as seguintes condições não cumulativas: 
 35 anos de contribuição, se homem e 30 anos de contribuição, se mulher; 
 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher; 
 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, para os trabalhadores
rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, 
nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal; 
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no caso de professor, 30 anos de contribuição, se homem, e 25 anos de contribuição, se mulher;
desde que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções do magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio.Na EC nº 20/98 em seu art. 9º assegura a
opção da aposentadoria voluntária integral e proporcional.53 anos de idade, se homem, e 48 anos
de idade, se mulher;tempo de contribuição igual, no mínimo, a soma de 35 anos, se homem, e de 
30 anos, se mulher; e um período adicional de contribuição equivalente a 20% do tempo que, na
data de publicação da EC nº 20/98, faltaria para atingir o limite de tempo. 
Quanto à aposentadoria proporcional ao tempo de contribuição corresponderá a 70% do valor
máximo que o servidor poderia obter com a aposentadoria integral. Esse valor de 65%, será 
acrescido de 5% por ano de contribuição que supere a soma de contribuição até o limite máximo
de 100% havendo a necessidade que tenham:53 anos de idade, se homem, e 48 anos de idade, 
se mulher;tempo de contribuição igual, no mínimo,à soma de:a. 30 anos, se homem, e 25 anos,
se mulher; eb. um período adicional de contribuição equivalente a 40% do tempo de que, na data
da publicação da EC nº 20/98, faltaria para atingir o limite de tempo. 
Quanto a previdência privada de caráter complementar , esta tem a prerrogativa de implementar
os benefícios do assegurados respeitando alguns requisitos ressalvados na CF (Caráter
complementar,organização autônoma em relação ao regime geral de previdência social,
independência financeira em relação ao poder público, facultatividade, regulamento por lei 
complementar, publicidade de gestão.). 
3. Da assistência social (art.203, 204 CF), esta será prestada a quem necessitar, independente
de contribuição, apresentando os seguintes objetivos constitucionais:proteção à família, à 
maternidade, à infância, à adolescência e á velhiceo amparo às crianças e adolescentes carentes;a
promoção da integração ao mercado de trabalho;a habilitação e reabilitação das pessoas
portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;a garantia de um
salário mínimo de benefício mensal ao portador de deficiência e ao idoso que comprovem não 
possuir meios de prover á própria manutenção ou de tê-la por sua família. 
Da educação:A CF garante que a educação é direito de todos e dever do estado e da família. Visa
esta o desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho, devendo a qualidade do ensino ser analisada sobre tudo quanto a necessidade e
os padrões da comunidade. Regendo-se pelos seguintes princípios constitucionais:igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola;liberdade de aprender, ensinar,pesquisar e
divulgar o pensamento, a arte e o saber;pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais;valorização dos profissionais do ensino (plano de carreira, piso salarial,
ingresso por concurso público);gestão democrática do ensino público, na forma da lei;garantia de 
padrão de qualidade.Art. 214 CF define os objetivos do ensino (erradicação do analfabetismo,
universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade do ensino, formação para o
trabalho e promoção humanística, científica e tecnológica do país).Art. 207 CF – as universidades 
gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e
obedecerão ao princípio de indissociabilidade.Art. 211 CF – A união organizará o sistema federal
de ensino e dos territórios, financiará as instituições de ensino público federais e exercerá, em
matéria educacional, função redistributiva e supletiva, garantindo as oportunidades e padrão 
mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios. Atuando os Municípios prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil, aos Estados e o Distrito Federal caberá atuar com prioridade no ensino 
fundamental e médio.Art. 212 CF- Estabelece que sejam aplicados anualmente pela União, não
menos que 18%, e aos Estados, Distrito Federal e Municípios não menos que 25%, da receita
resultante de impostos. Desta forma a não observância pelo Estado-membro ou Distrito Federal 
caberá intervenção federal.Da cultura:A CF define que o estado garantirá o acesso à cultura e às
fontes culturais nacionais bem como a proteção dos mesmos, exemplificando um rol de elementos 
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guarnecidos pelo patrimônio cultural brasileiro como: as formas de expressão, os modos de criar,
fazer e viver, as criações cientificas, artísticas e tecnológicas, as obras, os documentos, as 
edificações, os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico e
outros.Do desporto:O art. 217 CF incentiva práticas desportivas formais e não formais como
direito

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