AGENTES TÓXICOS CONTAMINANTES INDIRETOS DE ALIMENTOS

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AGENTES TÓXICOS CONTAMINANTES INDIRETOS DE ALIMENTOS
Componentes: Francisca Gabriely; Leonardo damon; renan Galvão; Mikaella dávylla; géssica fonseca.
FACULDADE NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ 
DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXICOLÓGICAS DOCENTE: LORENA DIAS ALVES 
Contaminantes indiretos de alimentos:
Entende-se por contaminação indireta a presença no alimento de substâncias que:
 Apesar de não permitidas foram utilizadas ou durante a produção, processamento ou armazenamento do alimento.
 Embora permitidas para emprego em qualquer das fases de obtenção do alimento, não tenham sido aplicadas dentro das boas práticas de produção, gerando alimentos com níveis acima dos permitidos.
 São componentes do material da embalagem na qual o alimento está contido e conseguiram migrar para o mesmo.
Promotores do crescimento animal 
Compostos não podem ser administrados mais são 
Promotores de crescimento animal 
 Compostos químicos 
 Objetivo: Promover rápido crescimento e engorda de animais e produtores de alimentos.
 Podem atingirem a população que consome. Exemplo: carne, leite e ovos. 
Promotores do crescimento animal 
Antibiótico: 
 Apesar de não permitidos, a grande maioria dos antibióticos listados são usados como promotores de crescimento animal em aves, bovinos, suínos.
Efeitos adversos: 
Hipersensibilidade;
Choque anafiláticos severos e fatais;
Intoxicações crônicas. 
Praguicidas:
 Não-persistentes ou ligeiramente residuais. Ex: inseticidas organofosforados,
carbamatos e piretróides;
 Moderadamente persistentes ou moderadamente residuais. Ex: herbicidas derivados da uréia;
 Persistentes ou altamente residuais. Ex: inseticidas organoclorados.
Não-persistentes: necessitam de um tempo de 1 a 12 semanas;
Moderadamente persistentes: 1 a 18 meses;
Persistentes: 2 a 5 anos.
Persistência de um praguicida: tempo necessário para que 75 a 100% do composto não
seja mais encontrado no local da aplicação.
Classificação:
Aspectos relativos a resíduos de pesticidas em alimentos na saúde pública:
Analise do risco de contaminação:
Emissão;
Transporte;
Acúmulo no ambiente;
Doses potenciais e internas;
Biodisponibilidade;
Possíveis efeitos prejudiciais; 
Dose efetiva; 
Contaminantes das transformações.
Aspectos relativos a resíduos de pesticidas em alimentos na saúde pública:
 Organização Mundial de Saúde (OMS)
 Para cada pesticida é determinada uma DDA (Dose Diária Aceitável) ou IDA (ingestão diária aceitável).
 NOEL é a dose máxima de uma substância que pode ser ingerida diariamente por um longo período, por animais de experimentação, sem efeito nocivo à saúde dos mesmos.
 Limite Máximo de Resíduos – é a quantidade máxima de resíduo de um pesticida expresso em mg kg-1, que pode estar legalmente presente nos nossos alimentos ou nas rações dos animais.
Migrantes de embalagens plástica de alimentos:
 A embalagem pode representar uma fonte de risco através da migração de substâncias de sua própria constituição para o alimento.
 Resolução 105/99 da ANVISA: ... Pode ocorrer que em função das características físico-químicas dos alimentos, tais como: pH, presença de óleo, teor alcoólico, teor de lipídios, tempo de estocagem, o alimento acondicionado venha a reagir quimicamente com a embalagem absorvendo alguma substância que venha atingir grau de toxidade ao ser ingerido.
 Cuidados especiais devem ser observados quanto ao uso de latas no acondicionamento de produtos apertizados. A lata deve ser revestida internamente com filmes inorgânicos e orgânicos capazes de suportar variações de temperatura e permanecerem inertes ao alimento, de tal modo não propiciar o contato com a parte metálica da embalagem que pode ter constituintes, substâncias, tais como: chumbo, cádmio e alumínio.
Continuando..
 No caso do emprego de embalagens plásticas deve ser observada a característica de emprego do plástico utilizado. A indústria petroquímica oferece uma variedade de plásticos e na produção destes podem estar envolvidas substâncias carcinógenas, tais como cloreto de vinila (PVC) e estireno.
 Substâncias de interesse toxicológico por poderem migrar para o alimento: cloreto de vinila, estireno, acrilonitrila, ácido tereftálico e 1,3 butadieno.