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* Eventos vitais: * Eventos vitais: Nascimentos vivos, Nascimentos mortos, Óbitos, Casamentos, Adoções, Separações, etc * Fatos que alteram o “estado” do indivíduo perante a sociedade e perante o direito. Registros dos eventos: Importância jurídica Eventos vitais: * Importante para o indivíduo, para a sociedade, fundamentalmente no campo do direito. Para a saúde pública, também tem função muito importante: Números globais e distribuição de suas características * Aspectos sociais relacionados à saúde: Mortalidade e saneamento do meio; Mortalidade e situação econômica; Relação entre nascimentos e óbitos, Mortalidade segundo sexo * Óbitos: Problemas: Sub registro: cemitérios clandestinos Falhas no processo de cobertura Falhas no processo de informação da saúde Qualidade do preenchimento: causa básica Eventos vitais: * Mortalidade no Brasil: Cobertura estimada de 82% (1999) Causa mal-definida: 15% (53% na Paraíba) - deficiência de preenchimento e precariedade de recursos médico-assistenciais * * Desde 1975: Sistema de coleta de dados de mortalidade (SIM): Coleta de dados, segundo regras internacionais, de causa de morte. * 2) Nascimentos vivos Produto da concepção, independente do tempo de gestação, expulso ou extraído do corpo da mãe com sinal de vida: Respiração, Batimentos cardíacos, Movimentos musculares de contração voluntária, Pulsação no cordão umbelical * Sub-registro era importante até a implantação do SINASC (Sistema de coleta de dados de nascimento) . * 3) Nascimentos mortos: Perda fetal – ausência de sinais vitais, independente do tempo de gestação. * OMS: Até 20 semanas: precoce 21 a 28 semanas: intermediária 29 a 40 semanas: tardia nascidos mortos Cid-10: Natimortos: fetos com menos de 500 g (22ª semana de gestação) ABORTO * INDICADORES DE SAÚDE: * OMS, 1975: Estratégias para saúde para todos no ano 2000: ↑ qualidade de vida ↓ pobreza extrema ↓ desigualdades * Qualidade de vida: Ações sociais Serviços de saúde Bem-estar * Indicadores de saúde Avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos Fornecer subsídios para planejamento de saúde Acompanhar flutuações e tendências históricas * Construção de indicadores Disponibilidade de dados Simplicidade técnica: manuseio rápido e fácil entendimento Uniformicidade Sinteticidade: maior número de fatores que influem no estado de saúde * Casos de doença: Estatísticas ambulatoriais Estatísticas hospitalares Notificação compulsória → situação atual: Sistemas de Informação com cobertura parcial → opta-se por estatísticas de mortalidade * Segundo a OMS: Relacionados às condições ambientais: a) Abastecimento de água b) Rede de esgotos c) Coleta de lixo * Relacionados às condições de saúde a) Médicos por 1000 habitantes b) Leitos gerais por 1000 habitantes c) Leitos específicos por 1000 habitantes * Associados ao estado da saúde das pessoas: Gerais: 1) Espectativa de vida Número médio de anos de vida que resta em uma dada idade. * A expectativa de vida ao nascer permite determinar o efeito das forças da mortalidade REFERENCIAL DE GABALDON: * 2) COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL Para determinada área e período Para determinado local e período * As populações a que os indicadores se referem são dinâmicas → número de pessoas expostas ao risco varia ao longo do tempo Estimativas são feitas com população da metade do ano (assume que nascimentos, mortes, migrações sejam homogêneas ao longo do tempo) * Fatores a serem considerados: Bom para comparar mesma população no tempo Evasão e invasão de óbitos - Mortalidade por local de ocorrência ou por residência Estrutura etária da população * CMG não deve ser empregado, em sua forma bruta, para comparações entre populações com composições etárias distintas. * População mais jovem tem maior probabilidade de ter valor mais baixo de coeficiente de mortalidade que a mais velha, sem que isso signifique melhores condições de saúde. Muitas doenças tem relação forte com idade: doenças cardiovasculares e câncer aumentam com idade, enquanto doenças infecciosas são mais comuns em crianças e jovens. * Por isso, qualquer comparação entre populações é mais correta se corrige para diferenças na distribuição por idade. * Padroniza-se o coeficiente, usando população de referência. Taxa de Mortalidade Padronizada: * Calcula mortalidade específica para cada faixa etária na população de interesse Multiplica-se esta taxa pelo número de pessoas na faixa etária da população padrão. Isto determina o número de indivíduos na população padrão que morreriam pela doença Soma-se para calcular o número total de mortes projetadas para esta população em todas as idades Calcula-se a taxa de mortalidade dividindo-se este número pelo total da população Padronização das taxas de mortalidade: * Coeficiente padronizado: Σóbitos esperados / pop.padrão total * Padronização Simula uma situação em que a estrutura etária das populações são idênticas estando expostas, cada uma, aos coeficientes específicos de sua localidade É situação hipotética → útil apenas para fins comparativos * Razão de mortalidade proporcional: Swaroop-Uemura Para determinado local e período * Indica: Natalidade, Mortalidade, Condições de vida Padrão para nível de vida: * Curva de Nelson Morais (Brasil): Curvas de Mortalidade Proporcional por Idade: Distribuição dos óbitos pelas seguintes faixas etárias: < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 49 anos ≥50 anos * Gráfico7 35 10 7 35 60 % Tipo III: nível de saúde regular Plan1 <1 45 <1 90 <1 35 <1 12 1 a 4 27.5 1 a 4 20 1 a 4 10 1 a 4 4 5-19 10 5-19 10 5-19 7 5-19 2 20-49 75 20-49 15 20-49 35 20-49 14 50 e + 40 50 e + 22 50 e + 60 50 e + 95 Plan1 0 0 0 0 0 % Tipo I: nível de saúde muito baixo Plan2 0 0 0 0 0 % Tipo II: nível de saúde baixo Plan3 0 0 0 0 0 % Tipo III: nível de saúde regular 0 0 0 0 0 % Tipo IV: nível de saúde elevado Gráfico8 12 4 2 14 95 % Tipo IV: nível de saúde elevado Plan1 <1 45 <1 90 <1 35 <1 12 1 a 4 27.5 1 a 4 20 1 a 4 10 1 a 4 4 5-19 10 5-19 10 5-19 7 5-19 2 20-49 75 20-49 15 20-49 35 20-49 14 50 e + 40 50 e + 22 50 e + 60 50 e + 95 Plan1 % Tipo I: nível de saúde muito baixo Plan2 % Tipo II: nível de saúde baixo Plan3 % Tipo III: nível de saúde regular % Tipo IV: nível de saúde elevado Gráfico5 45 27.5 10 75 40 % Tipo I: nível de saúde muito baixo Plan1 <1 45 <1 90 <1 35 <1 12 1 a 4 27.5 1 a 4 20 1 a 4 10 1 a 4 4 5-19 10 5-19 10 5-19 7 5-19 2 20-49 75 20-49 15 20-49 35 20-49 14 50 e + 40 50 e + 22 50 e + 60 50 e + 95 Plan1 0 0 0 0 0 % Tipo I: nível de saúde muito baixo Plan2 0 0 0 0 0 % Tipo II: nível de saúde baixo Plan3 0 0 0 0 0% Tipo III: nível de saúde regular 0 0 0 0 0 % Tipo IV: nível de saúde elevado Gráfico6 90 20 10 15 22 % Tipo II: nível de saúde baixo Plan1 <1 45 <1 90 <1 35 <1 12 1 a 4 27.5 1 a 4 20 1 a 4 10 1 a 4 4 5-19 10 5-19 10 5-19 7 5-19 2 20-49 75 20-49 15 20-49 35 20-49 14 50 e + 40 50 e + 22 50 e + 60 50 e + 95 Plan1 0 0 0 0 0 % Tipo I: nível de saúde muito baixo Plan2 0 0 0 0 0 % Tipo II: nível de saúde baixo Plan3 0 0 0 0 0 % Tipo III: nível de saúde regular 0 0 0 0 0 % Tipo IV: nível de saúde elevado * 1980: 1996: Gráf2 23.9 8.1 4.6 1.4 4 3.5 18 21.8 48.4 63.9 CURVA DE NELSON DE MORAES Brasil, 1980-96 Plan1 <01 1-4 5-19 20-49 50 e mais 23.9 4.6 4 18 48.4 8.1 1.4 3.5 21.8 63.9 <01 1-4 5-19 20-49 50 e mais Norte 15.53 3.15 5.94 23.06 50.63 Sul 6.13 1.09 3.05 19.26 70.24 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CURVA DE NELSO DE MORAES Brasil, 1980-96 Plan2 Plan3 * Sul Norte Gráf4 15.53 6.13 3.15 1.09 5.94 3.05 23.06 19.26 50.63 70.24 Norte Sul CURVA DE NELSON MORAES Regiões Norte e Sul, 1996 Plan1 <01 1-4 5-19 20-49 50 e mais 23.9 4.6 4 18 48.4 8.1 1.4 3.5 21.8 63.9 <01 1-4 5-19 20-49 50 e mais Norte 15.53 3.15 5.94 23.06 50.63 Sul 6.13 1.09 3.05 19.26 70.24 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CURVA DE NELSO DE MORAES Brasil, 1980-96 Plan2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Norte Sul CURVA DE NELSON MORAES Regiões Norte e Sul, 1996 Plan3 * Coeficientes específicos Coeficiente de Mortalidade Específico por Idade Para determinado local e período * Coeficiente de Mortalidade Infantil Freqüência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para cada mil crianças nascidas vivas. * É um dos indicadores de saúde mais sensíveis à situação de saúde e condição social 1) Saúde Pública: Programa de imunizações Pré e pós natal Controle de doenças Políticas de saúde pública 2) Saneamento do meio 3) Condições sociais * Coeficiente Mortalidade Infantil < 20: baixo 20 a 49: intermediário ≥ 50: elevado * 1) Coeficiente de mortalidade infantil neo-natal: Causas: parto ou afecções congênitas Influenciado por condições de gestação e parto, indica cobertura e qualidade de assistência pré-natal e perinatal Para determinado local e período * 1a) Coeficiente de mortalidade infantil neo-natal precoce 1b) Coeficiente de mortalidade infantil neo-natal tardia * Coeficiente de Mortalidade Infantil Pós-neonatal (tardia): Causas: relacionadas ao meio ambiente, estado nutricional, agentes infecciosos Para determinado local e período * Mortalidade Perinatal: Para determinado local e período * Natimortalidade: Para determinado local e período * Coeficiente Geral de Fecundidade: Frequência com que mulheres em idade fértil estão tendo filhos * Coeficiente Mortalidade Materna: * Mortalidade Proporcional por Idade: Proporção do número de óbitos de determinada idade (ou faixa etária) em certa área e ano em relação ao total de óbitos na mesma área e ano Obs.: no caso particular de a faixa etária ser a de 50 anos ou mais, esse indicador é chamado de Razão de Mortalidade Proporcional ou Indicador de Swaroop-Uemura * Mortalidade Proporcional de Menores de um ano: Para determinado local e período * Gráf3 15.53 11.25 10.03 6.8 6.13 8.19 Regiões % Mortalidade Proporcional de Menores de 1 ano. Regiões do Brasil, 1996 Plan1 NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL DIP 12.06 15.35 10.61 9.17 7.88 DAR 7.8 6.93 8.25 10.07 11.22 AP 51.32 39.21 52.71 55.47 48.54 SSAMD 16.02 26.38 6.13 5.27 6.67 regiões Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Brasil 15.53 11.25 10.03 6.8 6.13 8.19 Plan1 DIP DAR AP SSAMD Mortalidade Infantil Proporcional por grupos de Causa. Regiões do Brasil,1996 Plan2 Regiões % Mortalidade Proporcional de Menores de 1 ano. Regiões do Brasil, 1996 Plan3 * Taxa de Mortalidade de Menores de 5 anos Freqüência com que ocorrem os óbitos de crianças antes de completar 5 anos de idade em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para cada mil crianças nascidas vivas. * UNICEF: Usa este indicador para medir níveis e alterações relacionadas ao bem-estar da criança * Mortalidade Proporcional por Causas: Proporção do número de óbitos por determinada causa em certa área e ano em relação ao total de óbitos na mesma área e ano * A mortalidade proporcional indica a importância de uma causa ou grupo de causas de morte: utilizada para delineamento de prioridades na área de saúde É um indicador útil, principalmente quando não se dispõe de estimativas populacionais. * Mortalidade proporcional por sexo: Proporção do número de óbitos do sexo feminino (ou masculino) em certa área e ano em relação ao total de óbitos na mesma área e ano * Mortalidade Proporcional por Causa e Sexo: Proporção do número de óbitos de determinada causa no sexo feminino (ou masculino) em certa área e ano em relação ao total de óbitos no sexo feminino (ou masculino) na mesma área e ano * Mortalidade Proporcional por Causa e Idade: Proporção do número de óbitos de determinada causa em determinada faixa etária em certa área e ano em relação ao total de óbitos na mesma faixa etária na mesma área e ano * Indicadores de saúde expressam a falta ou ausência de saúde, pois em sua maioria são medidas de frequência de óbitos em populações humanas. * Ao longo das últimas 3 décadas, muito se avançou no desenvolvimento de medidas de qualidade de vida, que tem impacto sobre problemas não letais de saúde, mas incapacitantes, intimamente relacionadas ao conceito de saúde, como bem-estar e satisfação. *
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