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Trabalho de febre amarela

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
 Juliane oliveira da paixão
 LUCIENE DA SILVA PAIXÃO
 PAMELA MARTINS DE SILVA
 ROSILDA FABIANA NEVES SOUSA
 RUAN DE SOUZA MOTA
 WAGNER NUNES DA SILVA 
 
 Castanhal / PA
 2018
 
 JULIANE OLIVEIRA DA PAIXÃO
 LUCIENE DA SILVA PAIXÃO
 PAMELA MARTINS DE SILVA
 ROSILDA FABIANA NEVES SOUSA
 RUAN DE SOUZA MOTA
 WAGNER NUNES DA SILVA
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Biológicas da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Zooogia de invertebrados e parasitologia,Zoologia de vertebrados,Microbiologia e imunologia,Morfofisiologia animal , Seminario da prática ll - 5° Semestre.
Tutor a distância: Mariana Scalco Marangoni Rodrigues
Tutor presencial: Alexandre Dumas Hage de sousa
Polo de Apoio Presencial: Famac/unopar 
 Juliane oliveira da paixão
 LUCIENE DA SILVA PAIXÃO
 PAMELA MARTINS DE SILVA
 ROSILDA FABIANA NEVES SOUSA
 RUAN DE SOUZA MOTA
 WAGNER NUNES DA SILVA
Castanhal - PA
2018
 
 SUMÁRIO1. 1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................05
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................06
2.1 História da febre amarela...................................................................................06
2.2 Trasmissão da doença.......................................................................................07
2.3 Sintomas.............................................................................................................08
2.4 Diagnóstico...........................................................................................................08
2.5 Tratamento...........................................................................................................09
2.6 Do ciclo silvestre ao ciclo urbano.........................................................................09
2.7 Prevenção............................................................................................................10
2.8 Vacina...................................................................................................................11
2.9 Doenças causadas pelo Aedes aegypti...............................................................11
2.9.1 Dengue.............................................................................................................12
2.9.2 Zika vírus..........................................................................................................12
2.9.3 Chikungunya....................................................................................................12
2.10 Debates atuais e controversias sobre os hospedeiros envolvidos..................13
2.11 Dados recentes sobre os casos de febre amarela no Brasil...........................13
2.12 Soluções para conter o avanço da doença.....................................................15
2.13 Como você trabalharia esse assunto com seus alunos em sala de aula,no
sentido de promover a conscientização dos riscos da doença(febre amarela).........16
2.14 O que o macacos têm a ver com a febre amarela.............................................18
2.15 Vetores...............................................................................................................18
3. CONCLUSÃO........................................................................................................20
4. REFERENCIAS.....................................................................................................21
1 . INTRODUÇÃO
 Existem várias espécies de mosquitos que transmitem esta doença, dentre elas destaca-se o Aedes Aegypti que é o principal transmissor da febre amarela urbana e do dengue no mundo, este mosquito é essencialmente doméstico e nunca excede os 500 metros das habitações; o Aedes Albopictus que além da febre amarela urbana e silvestre, do dengue transmite também a encefalite de São Luiz nos países asiáticos e por fim o Haemogogus Capricornii, uma espécie muito importante na transmissão de febre amarela silvestre que vive nas copas das árvores (NEVES, 2005).
Hoje o melhor método de prevenção é a vacina, que se trata de um vírus atenuado da Cepa 17 DD. Apesar de já terem sido relatados casos de morte após a vacinação (de 5 a 10 dias), estas mortes estariam associadas a pessoas imunodeprimidas. Sabe-se que há estudos para aprimoramento da vacina contra a febre amarílica e que avanços já foram alcançados (BENCHIMOL, 2001).
De acordo com estudos realizados após surto, foi evidenciado que 90% da população apresentam anticorpos recém adquiridos, o que demonstra que algumas infecções passam despercebidas, por isso torna-se difícil diagnosticar as formas leves e moderadas exceto em situações de surto, mas a letalidade observada nos casos mais graves que apresenta quadro exuberante pode chegar a 50% ou mais; contudo, quando se considera todas as formas clinicas, essa taxa não ultrapassa 5% a 10% (URQUIDI, et al, 2004).
A persistência de casos de febre amarela silvestre não causaria preocupação às autoridades sanitárias, se não ocorresse um fato novo, a presença do Aedes aegypti em vários estados brasileiros e em dezenas de cidades, inclusive capitais como Rio e São Paulo. O vetor da forma urbana foi por duas vezes erradicado do país, em 1958 e em 1973. No entanto, a partir de 1976, começaram a ocorrerem sucessivas reinfestações, associado à crônica falta de recursos para
combatê-los, permitiu a expansão do vetor a extensas áreas do território nacional (LIMA, 2008).
2 . DESENVOLVIMENTO
2 . 1 História da febre amarela 
 A origem do vírus causador da febre amarela foi motivo de discussão e polêmica durante muito tempo, porém estudos recentes utilizando novas técnicas de biologia molecular comprovaram sua origem africana. O primeiro relato de epidemia de uma doença semelhante à febre amarela é de um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México. Na Europa, a febre amarela já havia se manifestado antes dos anos 1700, mas foi em 1730, na Península Ibérica, que se deu a primeira epidemia, causando a morte de 2.200 pessoas. Nos séculos XVIII e XIX os Estados Unidos foram acometidos repetidas vezes por epidemias devastadoras, para onde a doença era levada através de navios procedentes das índias Ocidentais e do Caribe.
 No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos. A cidade de Salvador também foi atingida, onde causou cerca de 900 mortes durante os seis anos em que ali esteve. A realização de grandes campanhas de prevenção possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio epidemiológico por cerca de 150 anos no País.
 A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de acordo com o local de ocorrência e o a espécie de vetor (mosquito transmissor): urbano e silvestre. A última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil, foi em 1942, no Acre. Hoje, ainda se teme a presença da febre amarela em áreas urbanas, especialmente depois do final da década de 70, quando o mosquito Aedes aegypti retornouao 
Brasil. O ciclo silvestre só foi identificado em 1932 e desde então surtos localizados acontecem nas áreas classificadas como áreas de risco: indene (estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Maranhão) e de transição (parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
 No período de 1980 a 2004, foram confirmados 662 casos de febre amarela silvestre, com ocorrência de 339 óbitos, representando uma taxa de letalidade de 51% no período.
2. 2 Transmissão da doença:
Fonte: Ministerio da saúde
A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus e do gênero Sabethes. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue), podendo o Aedes albopictus também transmitir os vírus. A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. O macaco não transmite a doença para os humanos, assim como uma pessoa não transmite a doença para outra. A transmissão se dá somente pelo mosquito. Os macacos ajudam a identificar as regiões onde estão acontecendo a circulação do vírus. Com estes dados, o governo distribui estrategicamente as vacinas no território nacional.
2. 3 Sintomas:
 A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
Fonte: Ministerio da saúde
2. 4 Diagnóstico:
 Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença o diagnóstico da febre amarela leva em conta os sintomas que o paciente apresenta, se já foi vacinado e há quanto tempo, e a ocorrência de casos da doença asua volta. visitou ou reside em áreas . A morte de macacos nos lugares em que vive ou visitou é outro indício importante a ser considerado. No entanto, só é possível confirmar o diagnóstico depois de realizar exames laboratoriais complementares (MAC-Elisa, PCR ou isolamento do vírus em cultura) em laboratórios de referência indicados pelas secretarias estaduais de saúde. Se o resultado dos testes for positivo, a única forma de impedir que o vírus se espalhe é vacinar a população que vive ou esteve nas áreas de risco.
 A febre amarela é uma doença de notificação compulsória no mundo. O objetivo é manter as autoridades sanitárias informadas, a fim de que tomem as medidas profiláticas necessárias.
2. 5 Tratamento:
 O tratamento para febre amarela deve ser orientado por um clínico geral e, normalmente, consiste apenas em aliviar os sintomas da doença, como febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. O tratamento consiste principalmente em cuidados exclusivos de um hospital, Isso inclui fornecimento de fluidos e oxigênio, manutenção da pressão arterial, substituição da perda de sangue, fornecimento de diálise para a insuficiência renal e tratamento adequado para quaisquer outras infecções que possam se desenvolver.
 Assim, é recomendado ficar em casa, de repouso, evitando ir a escola ou ao trabalho e investir na ingestão de 2 litros de água ou de água de coco por dia para evitar a desidratação provocada pelos vômitos. 
2. 6 Do ciclo silvestre ao ciclo urbano
 Como o principal mosquito transmissor da febre amarela silvestre não consegue voar para longe e chegar nas cidades, a doença só consegue iniciar o ciclo urbano quando um ser humano vai para uma mata, é picado e infectado e, ao voltar para a cidade, é picado pelo Aedes aegypti, que adquire o vírus e o transmite para outras pessoas.
 - Febre Amarela Urbana (FAU):
 Na área urbana, o principal transmissor da febre amarela é o Aedes aegypti, vetor responsável por diversas outras doenças endêmicas, como dengue, chikungunya e zika.
- Febre Amarela Silvestre (FAS):
 Já nas áreas rurais, a febre amarela é transmitida pelos mosquitos das espécies Haemagogus e Sabethes, que estão presentes nas matas e beiras dos rios. Acredita-se que os casos registrados em outros primatas venham desses mosquitos, mas humanos também podem ser picados por eles.
Fonte:Fundação oswaldo cruz-fiocruz
2. 7 Prevenção
 Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.
2.8 Vacina
 A vacina é indicada apenas para a população residente em áreas de risco, e para viajantes dessas áreas, a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos. Devido aos surtos recentes, a imunização passou a ser recomendada a partir de seis meses de idade também em algumas regiões. Ela não oferece riscos, mas não é indicada para certos grupos de pessoas:Pacientes com SIDA/AIDS, câncer e em uso de medicação imunossupressora: como a vacina é produzida com vírus vivo atenuado, não é recomendada a vacinação para esse grupo, por conta dos riscos de reversão da virulência num hospedeiro com depressão do sistema imune.
2. 9 Doenças causadas pelo Aedes aegypti
2.9.1 Dengue
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo. No Estado de Goiás, a reintrodução da doença ocorreu em 1994, no município de Goiânia. A partir daí os casos aumentaram e hoje Goiás é uma região endêmica para dengue e com grande número de casos, tendo um aumento expressivo a partir de 2010.
A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza,dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
2.9.2 Zika vírus 
O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.
Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.
2.9.3 Chikungunya
 A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.
 Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
2. 10 Debates atuais e controvérsias sobre os hospedeiros envolvidos
 O que sabemos sobre o atual surto?De acordo com especialistas do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, o vírus que causou o maior surto de febre amarela dos últimos 14 anos no Brasil, veio da Amazônia. Os virologistas concluíram isto após comparar o vírus de macacos mortos na região de São Paulo, no último semestre, com o vírus de surtos anteriores na mesma região e também na Amazônia. 
 Para os pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), o vírus que circulou no país, sofreu mutações que estão associadas à sua replicação viral, ou seja, à sua proliferação na população. Pela 1ª vez foram registradas essas mutações na literatura médica mundial, e as próximas pesquisas servirão para descobrir se isso influenciou ou não na rápida propagação da doença. 
Até o final de março, a Secretaria de Saúde do Brasil notificou cerca de 2.000 casos de febre amarela, sendo que em torno de 777 foram confirmados, 500 continuam sob investigação e 261 evoluíram para óbito. Minas Gerais foi o estado mais afetado (com maior número de mortes), seguido pelo Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. No dia 06 de setembro deste ano, o Ministério da Saúde do Brasil declarou o fim do surto de febre amarela no País, destacando a importância das medidas de prevenção.
2. 11 Dados recentes sobre os casos de febre amarela no Brasil
 O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (04) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 3 de abril de 2018), foram confirmados 1.127 casos de febre amarela no país e 328 óbitos. Ao todo, foram notificados, neste período, 4.548 casos suspeitos, sendo 2.441 já descartados e 980 ainda em investigação.
 Vale destacar que, com relação ao último boletim divulgado, houve uma redução no número de casos e óbitos. Isso se deve à constante revisão e reclassificação dos casos que são, semanalmente, incorporados à base de dados. Assim, alguns casos foram reclassificados conforme justificativas e complementação dos dados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
 Embora os casos do atual período de monitoramento tenham sido superiores à sazonalidade passada, o vírus da febre amarela hoje circula em regiões metropolitanas do país com maior contingente populacional, atingindo 35,9 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 10 milhões de pessoas.
 Isso explica a incidência da doença neste período ser menor que no período passado. A incidência da doença no período de monitoramento 2017/2018, até 3 de abril, é de 3,0 casos para 100 mil/habitantes. Já na sazonalidade passada, 2016/2017, a incidência foi de 6,8/100 mil habitantes, no mesmo período.
AMPLIAÇÃO – Todo o território brasileiro será área de recomendação para vacina contra a febre amarela. A medida será feita de forma gradual, iniciando neste ano e sendo concluída até abril de 2019. A ampliação é preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção contra a doença para toda população, em caso de um aumento na área de circulação do vírus.
 Atualmente, alguns estados do Nordeste e parte do Sul e Sudeste não fazem parte das áreas de recomendação de vacina. Com a ampliação, devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas em todo o país. O quantitativo corresponde à estimativa atual de pessoas não vacinadas nessas novas áreas.
2. 12 Soluções para conter o avanço da doença 
Fonte: Ministerio da saúde
Para o enfrentamento da doença, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente a vacina, por meio do Calendário Nacional de Vacinação, nas unidades básicas de saúde, principalmente para as pessoas que moram ou vão viajar para área rural, silvestre ou de mata. Explicou ainda que são feitas ações educativas, de mobilização social, para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em municípios infestados, visando evitar a reurbanização da febre amarela. E que tem mantido o apoio aos municípios na investigação dos casos e nas ações de mobilização, controle e vacinação, já intensificadas por ocasião do surto. O monitoramento continua também para notificação e investigação (em até 24 horas) de todos os casos humanos suspeitos, incluindo aqueles de doenças febris ictéricas e/ou hemorrágicas, óbitos por causa desconhecida e mortes de primatas.
 O Ministério também aponta que no momento existe quantidade suficiente de doses da vacina, que é produzida no Brasil desde 1937 pelo Instituto de Tecnologia em Imu estudo inédito fez mudar a estratégia de vacinação contra a febre amarela no estado de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o mapeamento de “corredores ecológicos” permitiu identificar o caminho do avanço do vírus pelas cidades paulistas e priorizar as áreas de imunização. 
O traçado foi feito com base nos macacos encontrados mortos pela doença - ocorrência chamada de epizootia –, na vegetação existente no estado, e nas regiões isotérmicas, ou seja, nem muito quentes, nem muito frias, já que o mosquito não sobrevive em temperaturas extremas. Os mosquitos transmissores, o haemagogus e o sabethes, são silvestres e vivem apenas em áreas de mata.nobiológicos Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ).
 Um estudo inédito fez mudar a estratégia de vacinação contra a febre amarela no estado de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o mapeamento de “corredores ecológicos” permitiu identificar o caminho do avanço do vírus pelas cidades paulistas e priorizar as áreas de imunização.
2. 13 Como você trabalharia esse assunto com seus alunos em sala de aula, no sentido de promover a conscientização dos riscos da doença;(febre amarela)
Disciplina: Ciências Biologicas 
Competência(s) / Objetivo(s) de Aprendizagem: 
●	Identificar o agente causador, os sintomas e a prevenção;
●	Diferenciar a febre amarela silvestre e a febre amarela urbana;
●	Compreender a importância da vacinação.
Tempo: 2 aulas (50 minutos/aula);
Conteúdos:
Febre amarela: agente causador, sintomas, prevenção e dispersão da doença em território nacional.
Metodologia:
● conhecer a história da febre amarela no Brasil
●	Assistir vídeo sobre febre amarela
 ● Conscientizar o aluno sobre a prevenção, tratamento, sintomas,vacinas e transmissão
 ● Aulas expositivas com multimídia 
	
Objetivos Gerais:
O objetivo deste plano de aula é conhecer os vetores da febre amarela, a transmissão, os sintomas e a importância da vacinação nas áreas de risco, tornando os alunos replicadoresde informação em suas comunidades.
Recursos:
● Data show (video e imagem)
● Livro didático
● computador
Avaliação: 
● Apresentação de seminário 
● Participação
● Resolução de atividades
2. 14 O que os macacos têm a ver com a febre amarela? 
 É importante ressaltar que macacos funcionam como “sentinelas” da doença e não transmitem febre amarela. A mortalidade deles é um indicativo de que a doença está próxima, já que eles são muito vulneráveis ao vírus e são os primeiros a morrer quando afetados.
 Fonte:Fundação oswaldo cruz-fiocruz
2. 15 Vetores
 A letalidade global da febre amarela silvestre está em torno de 5% a 10%, mas aumenta para 40% a 60% nos casos mais graves (VASCONCELOS, 2002). Os ciclos silvestres variam de acordo com a região que ocorre, um exemplo é que na África varias espécies do mosquito do gênero Aedes são responsáveis pela transmissão e quando infectados são reservatórios do vírus, pois permanecem infectados por toda sua vida. Nas Américas o ciclo silvestre é diferente do africano o responsável pela transmissão silvestre são os mosquitos do gênero Haemogogus e Sabethes. O Haemogogus Janthinomys é o principal responsável pela transmissão da febre amarela silvestre, este é amplamente distribuído geograficamente, mas possui hábitos estritamente silvestres, só transmite a febre amarela a quem adentra na mata e entra no seu nicho ecológico, os dois gêneros estão expostos nas figuras 5 e 6. (VASCONCELOS, 2002).
Figura 5: Aedes aegypti
Figura 6: Haemogogus janthinomys
Fonte: secretaria de vigilância em saúde, ministério da saúde, (2008).
3. CONCLUSÃO 
 No entanto a Febre amarela é uma doença infecciosa, de gravidade variável, causada por um arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos) do gênero Flavivirus febricis da família Flaviviridae, cujo reservatório natural são os primatas não humanos que habitam florestas e matas tropicais. Estudos genéticos demonstraram que esse vírus surgiu na África, há cerca de três mil anos e chegou no Brasil nos navios que traziam escravos para trabalhar nas minas e na lavoura, numa época em que as cidades não dispunham de saneamento básico e estavam infestadas de mosquitos. O resultado desse encontro do vírus da febre amarela com os mosquitos urbanos trouxe trágicas consequências para a saúde da população.
A medida mais importante para prevenir e controlar a febre amarela é a vacinação da população. Os seres humanos são mais resistentes ao vírus (foi o homem quem introduziu o vírus nas Américas), podem funcionar como reservatórios resistentes, aumentando a circulação do vírus entre regiões e ambientes silvestres, e podendo até levar o vírus ao ambiente urbano novamente.
 No entanto, a partir de 2014, o aumento do número de casos da forma silvestre da doença fora da região amazônica, mostrou a importância de intensificar a vacinação, em pouco tempo, para evitar o risco de expansão da doença nas áreas de grande concentração populacional.
A Organização Mundial de Saúde, em maio de 2013, anunciou que uma dose única da vacina contra febre amarela garante imunidade por toda a vida. Portanto, não considera necessária a aplicação da dose de reforço. Fica garantida, porém, a liberdade de cada país escolher a conduta que melhor se adapta às suas necessidades.
Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito Aedes aegypti nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos da doença nas áreas urbanas. Por isso, ninguém pode descuidar das normas básicas de prevenção. São elas: eliminar os focos de água parada que possam servir de criadouro para os mosquitos, e usar repelentes de insetos no corpo e nas roupas para evitar as picadas.
4. REFERENCIAS
http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/febre-amarela-urbana-e-silvestre-qual-diferenca.html.
http://medifoco.com.br/febre-amarela-sintomas-diagnostico-tratamento/
https://www.biologiatotal.com.br/blog/tudo-sobre-a-febre-amarela.html
https://minutosaudavel.com.br/febre-amarela-vacina-sintomas-tratamento-causas-tem-cura/
http://www.visa.goias.gov.br/post/ver/208807/doencas-transmitidas-pelo-aedes-aegypti
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42940-febre-amarela-ministerio-da-saude-atualiza-casos-no-pais-6
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao

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