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Peça - Ação de investigação de paternidade

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CAMPUS TOM JOBIM
____________________________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA REGIONAL DA BARRA DA TIJUCADA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO 
 
EMYLLY MACEDO DE OLIVEIRA, menor impúbere, representada por sua mãe ELAINE CRISTINA MACEDO DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, desempregada, titular da identidade CI nº 012.249.869-4 e do CPF nº 080.876.167-66, residente na Rua Pacuí, nº 825, casa 06, Vargem Grande, Rio de Janeiro, Cep 22785-160, através do Escritório de Assistência Jurídica Gratuita da Universidade Estácio de Sá, com sede na Av. das Américas 4.200, bloco 11, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP 22640-102, ESAG, vem, com fulcro na Lei nº 5478/68, no Código Civil, e nos demais dispositivos aplicáveis, propor a presente
AÇÃO  DE  INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE 
C/C ALIMENTOS
em face de VITOR MANUEL BRAGA PALHINHA, brasileiro, residente na Estrada do Cabungui Rua Caituba, nº 365, Taquara, Rio de Janeiro/RJ, Cep 22725-800, nos termos dos artigos 1.694 e 1.696 do Código Civil e  artigo 229 da Carta Magna, pelos motivos que passa a expor.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 		Inicialmente afirma a representante do Autor, conforme declaração em anexo, que não possui condições financeiras para arcar com os ônus processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu sustento e de sua família, motivo pelo qual requer o benefício da assistência judiciária gratuita com fulcro na Lei 1.060/50, com alterações da Lei 7.510/86.
DOS FATOS
A RL da Autora manteve relacionamento amoroso exclusivo com o Réu durante 02 anos (2008 a 2010), do qual resultou o nascimento da menor ora representada em 07 de janeiro de 2010, como consta da cópia de certidão de nascimento acostada aos autos. 
Durante o período gestacional, o Réu jamais proporcionou à RL da Autora qualquer auxílio moral ou material. Com o nascimento da criança não foi diferente e nenhuma assistência foi-lhes provida. Diga-se que o Réu nem mesmo esteve presente quando no registro de nascimento da Autora.
Inobstante as despesas com a Autora representar encargo suportado com dificuldade por sua RL, tal tarefa apenas mostrou-se possível em razão do esforço por esta realizado e do apoio de familiares. 
Todavia, a RL da Autora encontra-se desempregada, fato que torna inviável o sustento da menor, porquanto não possui recursos suficientes para prover sozinha a devida subsistência da família.  
Impende ressaltar que, desde o início do relacionamento entre o Réu e a RL da Autora até o seu término, nunca houve nada que desabonasse a conduta desta naquele período, tendo ela dedicado-se exclusivamente ao seu então companheiro, porquanto, para ela, viviam como se casados fossem.
A RL da Autora já esgotou todas as possibilidades de manter entendimento com o Réu no tocante à fixação das prestações alimentícias e, por essa razão, vem buscar a prestação jurisdicional necessária para a tutela dos interesses da menor ora representada.
DOS FUNDAMENTOS
DO DIREITO À FILIAÇÃO
O direito à filiação, enquanto integrante do rol dos direitos fundamentais e atributo inerente à personalidade, é direito inerente à condição humana. Consiste no legítimo direito da pessoa de conhecer sua ascendência genética, não apenas por questões de ordem subjetiva mas, também, por questões de cunho essencialmente preventivos referentes à sua saúde. 
Como alicerce fundamental para a discussão sobre o estado de filiação, mister partir-se do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, expresso no inciso III, do artigo 1º da Constituição Federal como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito Brasileiro. Mais do que isso, figura como um macroprincípio que vem a presidir todas as relações jurídicas e submeter todo o ordenamento jurídico nacional.
No tocante à dignidade da pessoa da criança, o supracitado princípio encontra caráter específico para o estado de filiação no artigo 227, CF, que trata dos direitos fundamentais da criança, dentre os quais, o direito à dignidade, ao respeito e à convivência familiar.
O direito personalíssimo à filiação foi consagrado também no art. 27 da Lei nº 8.069/90 (ECA - Estatuto da criança e do Adolescente). 
Com muita propriedade, a fim de comentar o dispositivo supra inserto no ECA, MARIA CELINA BODIN DE MORAES discorre: 
“a ‘ratio legis’ está, evidentemente, na consideração de que a paternidade é um valor social eminente e, em conseqüência, o direito ao reconhecimento do estado de filiação surge, como um seu corolário, do próprio princípio da dignidade da pessoa humana, especificado, neste caso, no direito à identidade pessoal” (MORAES, Maria Celina Bodin de. O direito personalíssimo à filiação e a recusa ao exame de DNA: uma hipótese de colisão dos direitos fundamentais in Grandes Temas da Atualidade - DNA como meio de prova de filiação. 1. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2000, p. 219 in: http://74.125.47.132/ search?q=cache:QoynBFg1WIYJ:www.facs.br/revistajuridica/edicao_abril2006/discente/dis1.doc+%22Com+muita+propriedade,+a+fim+de+comentar+%22&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk).
Por conseguinte, enquanto direito de natureza personalíssima, o direito à filiação reclama do Estado a sua tutela, com vistas a garantir ao indivíduo em desenvolvimento o exercício pleno de seu direito de personalidade através do reconhecimento do estado de filiação, motivo pelo qual o Autor pretende a produção do teste de investigação de paternidade.
Por derradeiro, impende pontuar que, com fulcro nos artigos 231 e 232, do Código Civil, 339, Código de Processo Civil e Súmula 301 do STJ, a recusa do Réu em se submeter ao exame de investigação de paternidade, ou mesmo a sua ocultação maliciosa da Justiça com o fito de frustrar a realização de exame de DNA, gerará a presunção de paternidade. Afinal, a recusa do investigado em se submeter ao referido exame não pode ser admitida em seu benefício. 
DO DIREITO À PERCEPÇÃO DE ALIMENTOS
A Constituição Federal estabelece, em seu art. 229, que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e o art. 4º da Lei 8.069/90 preceitua, ainda, que é dever da família assegurar a efetivação dos direitos da criança e do adolescente referentes à vida, saúde, alimentação, dignidade, entre outros.
Não se pode olvidar que, como corolário do poder familiar, é dever dos pais o sustento dos filhos (art. 1566, IV, CC) e, por esta razão, o descumprimento do dever alimentício poderá propiciar não apenas a destituição daquele poder, mas, até mesmo, a caracterização do crime de abandono material (art. 244, CP).
Não é despiciendo sublinhar que o direito à prestação alimentar do alimentando, garantido pelo ordenamento jurídico, funda-se não somente no caráter econômico da prestação, com o fito de suprir o seu direito à vida mas, também, em um conteúdo ético-social assentado no princípio da solidariedade que deve reger a relação entre os membros componentes do mesmo grupo familiar.
Com efeito, a obrigação alimentar tem fulcro no dever mútuo e recíproco entre descendentes e ascendentes e entre irmãos, em virtude do qual os que têm recursos devem fornecer alimentos, in natura ou em dinheiro, para o sustento dos parentes que não podem prover a própria mantença, pelo seu próprio trabalho.
Sobre alimentos, bem apropriados são os escólios de CRISTIANO CHAVES DE FARIAS e NELSON ROSENVALD: 
“os alimentos podem ser conceituados como tudo o que se afigurar necessário para a manutenção de uma pessoa humana, compreendidos os mais diferentes valores necessários para uma vida digna.” (Direito das Famílias, Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2008).
	
Impõe-se destacar que a obrigação de sustento não se altera diante da precariedade da condição econômica do genitor. 
A impossibilidade material não pode constituir motivo de isenção do dever do pai de contribuir para a manutenção do filho.  
Nesse sentido, o seguinte aresto:  
 
CIVIL E PROCESSUALCIVIL. AÇÃO DE ALIMENTOS. FIXAÇÃO DO QUANTUM. EQUILÍBRIO ENTRE A NECESSIDADE DE QUEM BUSCA E A CAPACIDADE DE QUEM DEVE PRESTÁ-LOS. PAI DESEMPREGADO. SITUAÇÃO FINANCEIRA DESFAVORÁVEL. ISENÇÃO DA OBRIGAÇÃO. INADIMISSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
1) Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada, não podendo superar as forças financeiras do devedor a ponto de impor-lhe sacrifícios;
2) O pai, ainda que pobre, não se isenta, por esse motivo, do dever de prestar alimentos ao filho menor, mas que devem ser reduzidos observando-se a realidade financeira;
3) Recurso parcialmente provido.
(Tribunal de Justiça do Amapá, Apelação Cível 121102 AP, Câmara Única, Relator: Desembargador Mello Castro, data de julgamento: 26/08/2003, Publicação: DOE 3145, página(s) 12 de 24/10/2003).
Em face das considerações esposadas, forçoso reconhecer que a Autora faz jus à percepção de alimentos.
DA FIXAÇÃO DO VALOR DOS ALIMENTOS
 No que respeita aos pressupostos para a fixação e obrigação do pagamento da prestação alimentícia, quais sejam, o vínculo de parentesco entre o alimentando e o alimentante (art. 1.694, CC e art. 2º da Lei nº 5.478/68), a necessidade do alimentando e a possibilidade econômico-financeira do alimentante (art. 1.695, CC) e, ainda, a proporcionalidade entre essa possibilidade e aquela necessidade (art. 1.694 §1º, CC), indubitavelmente restarão caracterizados na hipótese dos autos, senão vejamos: 
A existência do vínculo de parentesco entre a Autora e o Réu a fundar a prestação de alimentos que ora se pleiteia restará cabalmente comprovada com a produção probatória, mormente o exame de DNA. 
No que concerne à necessidade da alimentanda, importa informar que, tratando-se de menor impúbere, a necessidade da Autora é presumida, levando-se em conta, especialmente, os dispêndios com alimentação, vestuário, medicamentos, dentre outros. 
A possibilidade econômico-financeira da alimentante é outro requisito que se erige como pressuposto para a concessão do direito a alimentos. Não é debalde frisar que a obrigação de prover o sustento de filho menor, como corolário do exercício do poder familiar, é, primordialmente, de ambos os genitores, isto é, do pai e da mãe, e do pai ou da mãe, devendo cada qual concorrer na medida da própria disponibilidade.
Assim é que se impõe a aplicação do conhecido binômio necessidade do beneficiário e possibilidade do provedor, quando da estipulação da prestação de alimentos, conforme preceitua o art. 1.694, § 1º, do Código Civil, conjugado aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. 
 
DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
 As necessidades da menor alimentanda, atualmente com 01 (um) ano e 09 (nove) meses, são presumidas, abrangendo despesas com assistência médica e odontológica, alimentação, vestuário, educação, dentre outros. 
Destarte, inconteste que o fato da genitora da Autora encontrar-se desempregada compromete os meios de prover o mínimo indispensável para o desenvolvimento da menor, tais como o fornecimento de alimentos e medicamentos e o atendimento aos cuidados necessários com a saúde. 
Por outro lado, o Réu detém, dentro de suas possibilidades, condições econômico-financeiras para arcar com o pagamento da verba alimentícia a ser fixada.
Desta feita, afigura-se razoável a fixação de alimentos provisórios até o exaurimento da lide, os quais constituem medida preventiva por via da qual o interessado reclama fornecimento de provisão alimentícia, até que se julgue a ação principal, sendo certo que, nos termos do artigo 852, II do Código de Processo Civil, ao filho menor assiste o direito de reclamar tal provisão. 
Nesse diapasão, dispõe a norma inserta no art. 4º, da Lei 5.478/68, in verbis: 
Art.4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisionais a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. 
Não é despiciendo consignar que os princípios da Proteção Integral (art. 1º da Lei 8069/90), da Prioridade Absoluta (art. 227 da Carta Magna e art. 4° da Lei 8069/90) e do Peculiar Desenvolvimento (art.6º da Lei 8069/90) impõem a efetivação dos direitos da criança com absoluta prioridade, devendo esta ser prontamente atendida nas suas necessidades, porquanto é ser em formação que requer cuidados especiais. 
No que toca à caracterização dos requisitos necessários para a concessão da tutela antecipada, resta indene de dúvidas que se encontram evidenciados no caso sub examine, porquanto é possível deduzir verossimilhança dos fatos narrados na exordial e da prova documental acostada aos autos. 
Quanto ao pressuposto do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, encontra-se caracterizado através do caráter de urgência da prestação alimentícia e, tratando-se de criança que conta apenas com 01(um) ano e 09 (nove) meses de idade, indubitável que os danos porventura decorrentes da falta de assistência necessária ganham proporções ainda maiores.
Por derradeiro, mister consignar os seguintes arestos acerca da possibilidade de concessão de alimentos provisórios in limine litis, ainda que pendente a realização do exame de DNA, em ação de investigação de paternidade:
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. FIXAÇÃO DE ALIMENTOS EM INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. NÃO REALIZAÇÃO DO EXAME DE DNA. Se o investigado não nega o relacionamento amoroso mantido com a mãe da investigante ao tempo da concepção, limitando-se apenas a postular realização de exame pelo método do DNA, presente a verossimilhança que dá plausibilidade à fixação de alimentos, sendo presumidas as necessidades do investigante. Verba provisória estipulada em 30% do salário mínimo mensal. Precedentes. Recurso provido, em parte. (Agravo de Instrumento Nº 70023079916, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Ataídes Siqueira Trindade, Julgado em 10/03/2008) (destaque nosso)
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. A prova segura da paternidade é essencial para o julgamento de procedência da investigação de paternidade e fixação dos alimentos definitivos. Contudo, para fixação de alimentos provisórios a verossimilhança da alegação de paternidade é suficiente. Negado provimento, em decisão monocrática. (Agravo de Instrumento Nº 70041608928, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 11/03/2011) (destaque nosso)
EMENTA:  AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACAO DE INVESTIGACAO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. Possível é a fixação de alimentos provisionais, nesta fase processual, quando ha indícios veementes de paternidade e permitida a antecipação do direito pleiteado, quando ha prova de verossimilhança e periculum in mora, requisitos que se fazem presentes nos autos. NÃO HA QUE SE FALAR NA INADMISSIBILIDADE DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, EM VISTA DA IRREVERSIBILIDADE DA MEDIDA, CIRCUNSTANCIA QUE CEDE ANTE O VALOR MAIOR DA VIDA A CUJA PRESERVACAO DIRECIONA-SE O AMPARO ALIMENTAR. Cerceamento de defesa inocorrente, porquanto o Juizo que fixa alimentos provisórios não é de cognição plena, mas de cognição parcial que, no caso, esta fundada em prova testemunhal e sob o crivo do contraditório. Negaram provimento. (Agravo de Instrumento Nº 599097854, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 23/06/1999) (destaque nosso)
DO PEDIDO 
Vistos os argumentos aduzidos, requer a Vossa Excelência: 
1. O deferimento da gratuidade judiciária requerida, conforme declaração inserida nesta petição inicial;
2. A tramitação do feito em segredo de justiça (art. 27 da Lei n. 8.069/90);
3. A fixação dos alimentos provisórios em caráter liminar, inaudita altera pars, na quantia equivalente a 40% (quarenta por cento) dos rendimentos brutos do réu, deduzidas somente os descontos obrigatórios, inclusive férias, 13º salário, FGTS, eventual gratificação natalina e Participação nos Lucros do empregadore, em caso de inexistência de vínculo empregatício no equivalente a 50% do salário mínimo, em qualquer hipótese a ser pago até o dia 10 (dez) de cada mês, mediante desconto em folha, com depósito sendo realizado em conta ser aberta, pelo que requer a expedição imediata de ofício ao Banco do Brasil e, enquanto não for aberta a conta bancária, que o pagamento seja efetuado em mãos. Ou, caso V. Exª entenda pela inadmissibilidade de concessão da tutela antecipada in limine litis, requer a fixação de alimentos provisórios após a confirmação da paternidade do Réu;
4. Seja o Réu citado e intimado no endereço constante no preâmbulo da presente peça inaugural, com as prerrogativas do artigo 172 §2º e 227, ambos do CPC; 
5. Seja intimado o I. membro do Parquet, na forma do art. 82, inciso I do CPC;
6. Se necessário, caso o Réu venha a negar a paternidade da Autora em audiência, nos termos do que dispõe o artigo 2º, § 3º e 5º da Lei 8.560, de 29.12.1992, requer a Vossa Excelência digne-se a determinar que se proceda ao exame do material genético do suposto pai (DNA), para que reste provada a paternidade do requerido em relação à requerente; 
7. A fixação dos alimentos definitivos na quantia equivalente a 40% (quarenta por cento) dos rendimentos brutos do réu, deduzidas somente os descontos obrigatórios, inclusive férias, 13º salário, FGTS, eventual gratificação natalina e Participação nos Lucros do empregador e, em caso de inexistência de vínculo empregatício no equivalente a 50% do salário mínimo, em qualquer hipótese a ser pago até o dia 10 (dez) de cada mês, mediante desconto em folha, com depósito sendo realizado em conta ser aberta, pelo que requer a expedição imediata de ofício ao Banco do Brasil e, enquanto não for aberta a conta bancária, que o pagamento seja efetuado em mãos;
8. Seja julgado procedente o pedido com a declaração da paternidade do Réu em relação à Autora, procedendo-se, a seguir, através de expedição de ofício ao Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais competente para a averbação da referida paternidade;
9. A condenação do Réu nas custas e ônus sucumbenciais.
À presente ação dá-se o valor de R$ ... (.... reais) para os efeitos legais.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal do Autor.
Nestes termos.
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2011.
Eugenio Bruno de Moura Moraes
OAB/RJ nº 152264
ROL DE TESTEMUNHAS:
1 – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado xxxxxxx endereço completo xxxxxx;
2 – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado xxxxxxx endereço completo xxxxxx;
3 – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado xxxxxxx endereço completo xxxxxx.
_______________________________________________________________________________________________________
CENTRO EMPRESARIAL BARRASHOPPING - CAMPUS TOM JOBIM - AV. DAS AMÉRICAS, 4200 - BL11
BARRA DA TIJUCA - RIO DE JANEIRO - RJ CEP:22.640-102 TEL.: 2432-2549

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