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Plano de Aula: Aula 11 - Necessidade de Financiamento NOVOS NEGÓCIOS E EMPREENDEDORISMO - GST1230 Título Aula 11 - Necessidade de Financiamento Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 11 Tema Necessidade de Financiamento Objetivos Essa aula visa propiciar ao aluno: . Estudar as fontes de financiamento pessoa física . Compreender como funcionam as Instituições Financeiras . Compreender os Programas de financiamento governamental Estrutura do Conteúdo Aula 11 Necessidade de Financiamento 11.1 Fontes de financiamento pessoa física 11.2 Instituições Financeiras 11.3 Programas de financiamento governamental Abaixo, apresentamos os pontos a serem abordados pelo professor no conteúdo da aula, podendo ser acrescentados em aula outros tópicos relacionados ao assunto aqui apontado. Fontes de financiamento pessoa física Abaixo, encontram-se algumas formas de financiamento pessoa física: (Dornelas, José Carlos Assis Dornelas. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios). a)Economia pessoal, família e amigos – é um tipo comum de financiamento de rápido acesso, obtido em função dos relacionamentos pessoais e familiares. Essa fonte de financiamento costuma ser menos dispendiosa para o tomador apesar dos riscos que possam caus ar nos próprios relacionamentos. b)Angel Investor (investidor “anjo”) – consiste de recursos obtidos de um capitalista que empresta seu dinheiro visando obter maior rentabilidade no investimento. Geralmente são pessoas que tiveram sucesso em outros empreendimentos e buscam alternativas para seus investimentos. c)Fornecedores, parceiros estratégicos, clientes e funcionários – consiste em buscar financiamento junto as partes interessadas no projeto. Os fornecedores, por exemplo, podem alimentar o capital de g iro da empresa estendendo o prazo de pagamento dos insumos. Clientes podem se interessar em financiar o projeto antecipando seus pagamentos. Funcionários podem negociar menores salários visando um retorno futuro. O mesmo pode ocorrer com os parceiros estra tégicos visando fornecer capital de giro fundamental para o funcionamento da empresa. Instituições Financeiras O empreendedor poderá buscar recursos nas instituições financeiras públicas e/ou privadas. As instituições públicas como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal poderão oferecer melhores condições de financiamento ao empreendedor através de repasses de programas específicos. O empreendedor poderá se financiar através da emissão de títulos particulares ou comerciais. São títulos particulares ou comerciais, entre outros: a)Ações emitidas pelas sociedades comerciais – é a unidade de capital das sociedades anônimas. b) Debêntures – são títulos de crédito de emissão das sociedades por ações, representando empréstimos contraídos por estas sociedades junto aos particulares. c) Nota promissória – é o título de crédito pelo qual alguém promete pagar a outrem certa quantia em determinado prazo. Trata-se de uma promessa de pagamento, exigindo na sua constituição, um emitente, que é o devedor que a assina, e um beneficiário ou portador, que é o credor. d) Duplicata mercantil – é um título de crédito de emissão nas vendas mercantis a prazo, realizadas entre comerciantes residentes no país. e) Cheque – é a ordem de pagamento à vista emitido em favor próprio ou de terceiro, sem prazo ou vencimento, sacada por uma pessoa contra instituição financeira autorizada. Emissor ou emitente é a pessoa que emite o cheque. Sacado é o banco que tem fundos à disposição do emitente. Programas de financiamento governamental Alguns dos programas do governo brasileiro disponíveis: (Dornelas, José Carlos Assis Dornelas. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios). a)Programas da FINEP – consiste em financiadora de Estudos e Projetos, agência de Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia. Lançou o Projeto Inovar II de apoio ao empreendedorismo nacional. O FINEP tem estimulado a criação de novos fundos de capital semente (capital de risco para empresas nascentes) com foco local e regional em diversas regiões do país. b)Programa CRIATEC do BNDES – é voltado para a participação em fundo de investimento com a finalidade de capitalizar as micro e pequenas empresas inovadoras de capital semente e de lhes prover um adequado apoio gerencial. c)Programa RHAE Inovação – tem o objetivo de apoiar projetos de inovação através da inserção de recursos humanos em atividades de pesquisa e desenvolvimento nas empresas. d)Microcrédito – é uma forma de apoio aos pequenos empreendimentos, pois envolve empréstimos de quantias de menor monta a juros mais compatíveis. e) Progex – tem como finalidade prestar assistência tecnológica às micro e pequenas que queiram se tornar exportadoras ou àquelas que já exportam de desejam melhorar suas performances. f)Programa Sebraetec – é um mecanismo coordenado pelo Sebrae para permitir que as micro e pequenas empresas possam acessar os conhecimentos existentes no país, por meio de consultorias, visando à elevação do patamar tecnológico da empresa. O professor poderá discutir os assuntos tratados em DORNELAS, José Carlos Assis Dornelas, Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios (pags. 163 a 181). Aplicação Prática Teórica 1)ESTUDO DE CASO: (Sebrae, Casos de Sucesso) FABRICANDO BOLOS A Fabricando Bolos abriu as portas em 2013, quando os irmãos Marcelo e Elias resolveram investir em um negócio próprio. Marcelo, jornalista, pediu demissão de uma grande rede de TV para administrar o negócio e Elias, economista, seguiu os passos do irmão e passou a criar receitas e preparar bolos para serem vendidos no balcão e por encomenda. Marcelo conta que na fase inicial do negócio eles enfrentaram muitas dificuldades, tanto na fabricação quanto na área administrativa, pois não tinham experiência como empresários. Buscando capacitação, procuraram o Sebrae/RJ e foram convidados a participar do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), quando passaram a receber o acompanhamento de um consultor na empresa, que ajudou a detectar as falhas na gestão e suger iu procedimentos para corrigi-las. Comparando a empresa antes e depois do Sebrae, ela agora está muito melhor estruturada e pronta para buscar novas soluções. Marcelo ressalta que, durante um ano, a Fabricando Bolos passou pelo processo de inovação, com sugestões de ações e avaliação. “Cumprimos todas as metas apresentadas pelo Sebrae/RJ. O resultado deste trabalho ficou claramente evidenciado no aumento de cerca de 30% nas vendas.” O empresário afirma ainda que a participação no ALI foi fundamental para o pensamento de expansão e amadurecimento dos negócios, que se concretizou com a decisão de franquear a marca. O resultado veio rápido. Em apenas três meses, os irmãos colocaram em prática a ideia da franquia e hoje, além da loja no bairro de Copacabana, têm dois franqueados e dez candidatos prontos para levar a Fabricando Bolos para outros pontos da cidade do Rio de Janeiro. Os sócios se consideram empreendedores de sucesso, pois criaram a marca e, em apenas dois anos, obtiveram o reconhecimento do mercado. Mas eles fazem questão de dividir a vitória: “Nós tivemos a coragem de empreender, mas a participação do Sebrae/RJ foi fundamental para o êxito do negócio”. Indagações: a)Como financiar em condições favoráveis a expansão de uma negócio como a fabricando Bolos? b)Como podemos avaliar as ameaças advindas do mercado em um negócio como a fabricando bolos? c)Como podemos avaliar a concorrência para um negócio de fabricação de bolos? 2) Responda o seguinte exercício de auto avaliação: O Progex tem como finalidade precípua: a)de prestar assistência tecnológica às micro e pequenas que queiram se tornar exportadoras; b) deapoiar projetos de inovação através da inserção de recursos humanos em atividades de pesquisa e desenvolvimento nas empresas; c) de permitir que as micro e pequenas empresas possam acessar os conhecimentos existentes no país, por meio de consultorias, visando à elevação do patamar tecnológico da empresa; d)de ser um tipo comum de financiamento de rápido acesso, obtido em função dos relacio namentos pessoais e familiares; e) de obter recursos obtidos de um capitalista que empresta seu dinheiro visando obter maior rentabilidade no investimento; Procedimentos de Ensino Promover aulas expositivas-interativas; estudos dirigidos com o material didático; estudos de casos; atividades em equipe; workshops; palestras com especialistas; reflexão sobre os exercícios constantes nos Planos de Aula da disciplina; atividades que integrem a teoria e a prática no ambiente de sala de aula/instituição, atividades nos laboratórios; visitas técnicas e atividades na biblioteca (IES/Virtual). O material da disciplina ? Novos Negócios e Empreendedorismo - foi elaborado com a intenção de estimular ao aluno para desenvolver atividades de empreendedorismo fundamental pa ra o desenvolvimento de uma nação. O Brasil precisará de pessoas com espírito empreendedor para se posicionar junto aos países com alto nível de desenvolvimento. O empreendedorismo pode ocorrer em qualquer nível e em qualquer área podendo ser considerado um dos conteúdos mais importantes do currículo do curso de administração de empresas. Nessa dimensão, considera-se necessário que seja evidenciado para o aluno que os conteúdos elencados serão, novamente em momentos tempestivos do curso, objeto de maiores aprofundamentos. Dessa forma, tais orientações corroboram a necessidade do docente conhecer em sua totalidade o desenvolvimento de toda a matriz curricular do curso, condição que favorecerá a não repetição de conteúdos objetos de reflexões e com foco e tra tamentos semelhantes. Recursos Físicos Quadro branco e flip chart; computador desktop/notebook; projetor de imagem; aparelhos de DVD, CD e tablet; conexão de internet livre (banda larga), artigos científicos (periódicos e revistas) e Bibliotecas da instituição: física e virtual. Obs.: Os diversos recursos físicos que deverão ser utilizados nas aulas devem ser objeto de prévias conferências e testes, sempre antes do início das aulas Avaliação 1) o professor deve orientar o aluno para refletir sobre o caso e responder de forma objetiva utilizando os conhecimentos adquiridos na aula. Não cabe aqui estabelecer um gabarito considerando o alcance do assunto abordado. 2) A Considerações Adicionais
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