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Análise de Discurso Crítica (parte do conteúdo - ADC em relação a midia)

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Linguagem, mídia e democracia
Análise de Discurso Crítica:
Desde a antiguidade grega clássica até meados do século XX, o foco principal dos estudos linguísticos era o estudo da gramática especifica de cada língua;
A partir dos anos 50 e 60, novos focos foram descobertos, os novos linguístas tinha como interesse analisar a língua em sua estrutura mais ampla, o discurso;
Muitos autores citam o russo Bakhtim como desenvolvedor da linguística.
Alguns Detalhes Importantes
Alguns autores define a ADC como “priorização do papel da linguagem e das representações imaginárias na reprodução da desigualdade entre as classes sociais”. Outros autores a definem como valorização da entre linhas, do desenvolvimento do texto ou até mesmo a intertextualidade.
A ADC Como Instrumento Para se Estudar a Mídia
Em 1998 foram apontados três tendências do mundo da mídia:
A transformação das instituições da mídia em interesses comerciais de grande escala;
A globalização da mídia;
O desenvolvimento das formas de comunicação eletronicamente mediadas.
Fazendo uma profunda reflexão, podemos concluir que essas tendências se impõe pararelelas a outras implicações, tais como: 
A interação trazida por esses meios de massa e a sociedade;
A maior visibilidade de governantes, agentes públicos e personalidades famosas;
A transformação do campo da publicidade;
E o peso que a mídia ocupa no dia-a-dia das pessoas.
Enfim...
Neste caso, a função da ADC será estudar a Mídia e Democracia, analisando os seguintes tópicos:
As duas andam juntas?
A mídia é manipuladora?
A linguagem usada nos telejornais, jornais impressos, comerciais, rádio, revistas e na internet são acessíveis ?
Existe algum erro nas campanhas antipreconceito?
Existe alguma divisão: mídia de rico x mídia de pobre?
Mídia x Democracia
Por a linguagem a serviço da democracia. Segundo vários linguistas, essa é a função da ADC, é sua função também, manter um posicionamento político.
Vejamos agora, alguns exemplos da mídia brasileira, dos dias atuais, para podermos tirar algumas conclusões.
Programações “simples”
Programas de televisão, com “barracos”, notícias trágicas e filantropia “forçada” muitas vezes são caracterizados como atração para “pobres”, principalmente, por apresentarem a linguagem coloquial e não ter conteúdo aparente. Mas quem foi que disse que “pobre” não tem conteúdo?
Programações e leituras complexas
Muitos consideram a TV fechada, canais como Globo e Band, revistas como Veja, Isto É, como atrações para o público de classes elevadas, será?
 
Então...
Novelas e programas esportivos são acessíveis para ambas classes;
Muitos canais da TV fechada não possuem esse “conteúdo” imaginado;
A Globo e a revista Veja sempre estão associadas a imagem de “alienação”;
A mídia, muitas vezes faz o uso da norma culta, mas não a usam de forma que somente os letrados, graduados e afins consigam entender. É como se fosse um estímulo para a população;
A separação de canais e programações por classe social são feitas por pessoas preconceituosas, qualquer pessoa pode assistir a cotação do dólar ou um programa de comédia;
O que se assiste e o que se lê é de livre escolha (democracia). O que vai ser aproveitado ou não com aquilo, também é responsabilidade única da pessoa.

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