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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DA AMAZONIA 
 
 
 
 
 
 
 Muletas 
 
 
 Ana Clívia Barroso 
 Andreza Thalia 
 Elaine Matos 
 Gabriele Lopes 
 Juliana Lima 
 Leonardo Magno 
 Lucas Alves 
 Matheus Almeida 
 Max Sardo 
 Victor Vieira 
 Yan Ribeiro 
 
 Professora: Danielle Maria de Souza 
 
 
 Março, 2019 
 Belém-PA 
 
 
• Introdução 
Os dispositivos auxiliares de marcha (DMA), como muletas, bengalas e andadores, fazem parte de programas multidimensionais de prevenção de quedas, visto que melhoram a independência funcional, a mobilidade, o equilíbrio, a base de suporte e reduzem os efeitos de uma ampla deficiência. 
As muletas são úteis para os indivíduos que necessitam usar seus membros superiores para sustentação de peso e propulsões. Essa transferência de peso para os membros superiores permite a deambulação funcional e, ao mesmo tempo, mantém uma situação de peso restrita. 
• Dispositivos auxiliares de marcha (DMA) 
As muletas são um suporte para o corpo humano projetado para auxiliar na caminhada, quando um dos membros inferiores necessitam de um apoio adicional, tirando a tensão do membro deficiente e permitindo uma maior mobilidade. 
As bengalas têm a função de restringir uma descarga de peso em apenas um dos membros inferiores, de modo geral é utilizada no lado oposto do membro inferior com restrição. 
Os andadores fornecem 3 a 4 pontos de contato com o solo, assim melhorando o equilíbrio e permitindo que uma parcela do peso seja retirado dos membros inferiores. 
• Tipos de muletas 
Muletas Axilares: são geralmente baratas e propiciam andar sem apoio nos membros inferiores, porém são geralmente incômodas e difíceis de usar. O apoio incorreto destas muletas na axila pode causar compressões nervosas ou de vasos. 
Muletas de antebraço, canadenses ou Lofstrand: também proporcionam a retirada do apoio do membro inferior afetado. As muletas canadenses possuem uma espécie de “algema” que permite que a mão fique livre sem retirar a muleta do antebraço. Estas muletas são geralmente menos incômodas que as axilares. 
Muletas de descarga de peso: Possui uma plataforma horizontal para todo o antebraço, que é utilizado para suportar o peso (em vez da mão). Esta muleta é indicada quando o punho não pode receber carga. Sua principal desvantagem é a dificuldade de aprendizado para uso. 
 
 
 
 
• Materiais 
Primeiramente, para a indicação do uso de muletas deve ser levado em consideração a quantidade de peso á qual o paciente submeterá sobre esse objeto de amparo, diante desta situação existem os diferentes tipos de matérias classificados em três categorias: Peso Resistência e Custo. Segue abaixo uma tabela com os principais matérias utilizados para a confecção de muletas: 
	 
	PESO 
	RESISTÊNCIA 
	CUSTO 
	MADEIRA 
	Grande 
	Boa resistência 
	Barato 
	ALUMINIO 
	Leve 
	Boa resistência 
	Razoável 
	AÇO 
	Grande 
	Alta 
	Alto 
	FIBRA DE CARBONO 
	Leve 
	Alta 
	Muito alto 
	BAMBU 
	Leve 
	Alta 
	Barato 
 
Para escolher entre muletas de madeira ou alumínio, leve em consideração que as de madeira são mais baratas, mas também mais pesadas. As de alumínio, por serem mais leves, são indicadas para quem precisará por um uso mais prolongado, já que são mais fáceis de usar. 
• Mensuração 
A Muleta axilar em pé as muletas devem ser medidas num ponto situado a 5 cm abaixo da axila, a extremidade distal da muleta deve se ajustar bum ponto de 5 cm lateralmente e 15 cm anteriormente ao pé do paciente, a estimativa geral da altura do muleta pode ser calculada subtraindo 40 cm da altura do paciente, com o ombro relaxado o pegador é ajustado para perímetro 20 a 30 graus de flexão de cotovelo. 
 A muleta axilar decúbito dorsal: A partir da prega anterior axilar até 5 a 7 cm da borda lateral do calcanhar. 
A muleta de antebraço: a extremidade distal deve ser posicionada a 5 cm lateralmente e 15 cm anteriormente ao pé do paciente, com ombros relaxados a altura então deve ser ajustada para permitir flexão 20 a 30 graus de flexão cotovelo. A braçadeira deve estar no terço proximal do antebraço aproximadamente a 3 cm abaixo do cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
• Orientações quanto a marcha 
Marcha tipo de semimergulho: Este padrão é indicado quando há fraqueza em ambos os membros inferiores. Primeiramente ambas as muletas devem ser levadas à frente, e, enquanto há descarga de peso total nos membros superiores, ambos os membros inferiores devem ser levados à frente ao mesmo tempo, porém as muletas não devem ser ultrapassadas. 
A aprendizagem desse padrão é fácil, porém há grande exigência de força de membros superiores. É importante frisar que não se deve apoiar as axilas na muleta durante a marcha. A força toda deve acontecer no cotovelo e no punho, evitando dessa forma compressão da artéria e nervo axilar. 
Vantagens: É o padrão de marcha mais rápido 
Desvantagem: O gasto energético é alto e exige bastante força nos membros superiores 
Marcha de dois pontos: A marcha de dois pontos é indicada quando há fraqueza em ambos os membros inferiores ou coordenação deficiente. A sequência de movimentos nesse padrão de marcha é muleta esquerda e pé direito, muleta direita e pé esquerdo. Essa marcha tem como vantagem ter mais velocidade que a marcha de quatro pontos, porém, existe uma dificuldade em aprender a sequência de movimentos. 
Marcha de três pontos: Caracteriza-se quando ambas as muletas são levadas à frente simultaneamente, havendo descarga do peso corporal, em seguida, o membro afetado é levado à frente ao nível delas. Assim, o membro não afetado poderá ir à frente ultrapassando as muletas. 
É indicada quando é necessário eliminar a descarga de peso ou há incapacidade de sustentação em um dos membros inferiores, como em casos de fratura, dor, amputação, pós-operatório, entre outros. Nesse tipo de marcha, é importante que o paciente tenha um bom equilíbrio. 
Marcha de quatro pontos: Tipicamente usada em casos de comprometimento bilateral, devido à falta de equilíbrio, incoordenação ou fraqueza muscular acentuada. Nesse padrão de marcha, uma muleta é avançada e, em seguida, avança-se o membro inferior oposto. Por exemplo: a muleta esquerda é movimentada para frente e, em seguida, o membro inferior direito, seguido pela muleta direita e o membro inferior esquerdo. Esse padrão confere uma marcha lenta e estável uma vez que são mantidos quatro pontos de contato com o solo. O peso é sustentado por ambos MMII. 
 
 
• Subir e descer escadas 
Ao subir uma escada, a pessoa leva o membro inferior que não está machucado ao degrau e em seguida, leva a muleta que está do lado oposto ao membro machucado, por fim subindo com o lado lesionado. Já para descer, posiciona-se primeiro a muleta no degrau e em seguida o membro lesionado, só depois colocando o lado que está bom no degrau, poiseste irá suportar todo o peso do corpo. 
• Indicações 
Alguns pacientes, por motivo de dor no membro inferior (Entorse, fratura, pósOperatório), ou por motivo de alteração motoras (paraparesia, hemiplegia) são obrigados a utilizar dispositivos auxiliares da marcha. Um dos dispositivos auxiliares mais usado é a muleta. Basicamente uma muleta deve ser capaz de fazer duas coisas pelos nossos pacientes que passaram por uma artroplastia de joelho ou quadril: 
Reduzir a descarga de peso sobre um dos membros inferiores. 
Ampliar a base de apoio para aumentar o equilíbrio e oferecer estabilidade ao paciente. 
É importante notar que uma base de apoio alargada também auxilia no deslocamento e fornece informações sensoriais através das mãos. De modo geral, o uso de muletas se faz necessário para pessoas com dores na perna ou no pé, lesão, fraqueza muscular ou marcha instável. Além destas indicações óbvias, o uso de muletas possibilita assumir a posição ortostática, auxiliando na circulação, na função renal e pulmonar, ajuda na prevenção da osteoporose por fornecer estímulo mecânico (compressivo) aos ossos. Em crianças, a descarga de peso também estimula a epífise de crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Referências bibliográficas 
Carvalho, José André; Órteses: um recurso terapêutico complementar; 
Soraia Fernandes das Neves Glisoi1, Juliana Hotta Ansai2, Tamara Oliveira da 
Silva3, Fernanda Pretti Chalet Ferreira1, Aline Thomaz Soares1, Kelem de Negreiros Cabral1, Celisa Tiemi Nakagawa Sera1, Sérgio Paschoal1;Dispositivos auxiliares de marcha: orientação quanto ao uso, adequação e prevenção de quedas em idosos; 
http://www.indaiabengalas.com.br/inc/files/bengalaandadoremuleta.pdf https://www.quadrilcirurgia.com.br/bengalas-e-muletas.html http://ggaging.com/export-pdf/190/v6n3a06.pdf https://oxivida.com.br/sem-categoria/muleta-tipos-e-funcoes http://www.mebfisioterapia.com.br/blog/2015/12/06/uso-de-muletas-e-suascuriosidades/

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