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1 Classificação de Risco nas Emergências Enf° Nilton Pereira Sobrinho São Paulo 2017 2 Classificação de Risco nas Emergências 3 Classificação de Risco nas Emergências 4 Presenciar uma vítima de trauma ou mal súbito pode ser muito estressante, socorristas necessitam manter a calma e controlar qualquer situação. Reação do socorrista, transtorno por estresse pós- traumático: • Sequestro emocional • Impotência • Depressão Observar: Atinge também a vítima e testemunhas Classificação de Risco nas Emergências 5 Classificação de risco: É um processo de gestão do risco clínico que tem por objetivo estabelecer prioridade para o atendimento dos cidadãos que acessam os serviços de urgência e emergência Classificação de Risco nas Emergências 6 Classificação de risco Fundamenta-se em 3 variáveis: 1. Gravidade (risco) 2. Recurso necessário 3. Tempo de resposta Classificação de Risco nas Emergências 7 Missões do acolhimento com classificação de risco 1 - Ser instrumento capaz de acolher o cidadão e garantir um melhor acesso aos serviços de urgência/emergência; 2 - Humanizar o atendimento; 3 - Garantir um atendimento rápido e efetivo. Classificação de Risco nas Emergências 8 Objetivos: • Personalizar o atendimento; • Avaliar o cidadão logo na sua chegada; • Reduzir o tempo para o atendimento: o cidadão atendido no tempo certo de acordo com a sua gravidade; • Determinar a área de atendimento adequada: o cidadão deve ser encaminhado ao setor ou ponto de atenção adequado; • Gerenciar o tempo de espera; • Retornar informações ao cidadão/familiares. Classificação de Risco nas Emergências 9 Legislação A Portaria 2048 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas unidades de atendimento de urgências o acolhimento e a “triagem classificatória de risco”. De acordo com esta Portaria, este processo “deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento” (BRASIL, 2002). Classificação de Risco nas Emergências 10 CONSULTA DE ENFERMAGEM: DECRETO 99406/87 – PRIVATIVA DO ENFERMEIRO (RESOLUÇÃO COFEN – 159) • Utiliza componentes do método científico para identificar situações de saúde/doença; prescrever, implementar medidas de enfermagem que contribuam para promoção, prevenção e recuperação da saúde e reabilitação do indivíduo, família e comunidade. • PORTANTO O COREN RESOLVE: Art.1º. – Em todos os níveis de assistência à saúde, seja em instituição pública ou privada, a consulta de enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na Assistência de Enfermagem. Classificação de Risco nas Emergências 11 Espaço físico: A proposta de desenho se desenvolve pelo menos em dois eixos: • O do paciente grave, com risco de morte, que chamaremos de eixo 01, e • O do paciente aparentemente não-grave, mas que necessita ou procura o atendimento de urgência, que chamaremos de eixo 02; Cada um desses eixos possui diferentes áreas, de acordo com a clínica do paciente e os processos de trabalho que nele se estabelecem, sendo que essa identificação também define a composição espacial por dois acessos diferentes. Classificação de Risco nas Emergências 12 Eixo 01: Este eixo está relacionado à clínica do paciente grave, com risco de morte, sendo composto por um agrupamento de três áreas principais: Área vermelha, Área amarela, Área verde. Área Vermelha: É nesta área que está a sala de emergência, para atendimento imediato dos pacientes com risco de morte, e a sala de procedimentos especiais invasivos. Classificação de Risco nas Emergências 13 Área Amarela: Composta por uma sala de retaguarda para pacientes já estabilizados, porém que ainda requerem cuidados especiais (pacientes críticos ou semicríticos); Hoje, na maioria das vezes, esses pacientes permanecem na sala vermelha, criando dificuldades para o atendimento dos pacientes que chegam com risco de morte, assim como situações muito desagradáveis para os pacientes já estabilizados. Área Verde: Composta pelas salas de observação, que devem ser divididas por sexo (feminino e masculino) e idade (crianças e adultos), a depender da demanda. Classificação de Risco nas Emergências 14 Espera Verde Espera Amarela Classificação de Risco nas Emergências 15 Eixo azul: é o eixo dos pacientes aparentemente não graves. O arranjo do espaço deve favorecer o acolhimento do cidadão e a classificação do grau de risco; Esse eixo é composto por ao menos três planos de atendimento, sendo importante que tenha fluxos claros, informação e sinalização. Classificação de Risco nas Emergências 16 Lembremos, então, de uma diretriz importante para essas áreas: criar espaços que favoreçam o direito ao acompanhante e a visita. É preciso criar novas formas de agir em saúde que levem a uma atenção resolutiva, humanizada e acolhedora a partir da inserção dos serviços de urgência na rede local. Classificação de Risco nas Emergências 17 • A sala de sutura deverá ter fácil acesso e estar mais próxima da entrada, evitando que pacientes sangrando tenham que circular por grandes distâncias; • As áreas para atendimento pediátrico deverão ser separadas, com a criação de um ambiente lúdico.; • É possível, no entanto, para a otimização de recursos, que se compartilhe a recepção administrativa e a sala vermelha, desde que esta tenha espaço preservado especial para a criança. Outras observações importantes... Classificação de Risco nas Emergências 18 Pontos importantes devem ser ressaltados: • Caracterização do espaço por cores, para maior clareza e facilidade na compreensão das áreas e seus usos quando as cores escolhidas fazem alguma referência ao sistema adotado na classificação de risco. As cores podem estar como detalhes em faixas, piso, parede do ambiente, contribuindo também para a sinalização; • Sinalização e identificação clara dos espaços e usos de modo a incluir todos os usuários, sendo importante que esta orientação já se inicie no entorno do equipamento de saúde; • Áreas de apoio para os trabalhadores sempre próximas do espaço de trabalho (copa, conforto, banheiros, etc.). Classificação de Risco nas Emergências 19 Nota importante! • Não é um instrumento de diagnóstico de doença. Hierarquiza conforme a gravidade do paciente. Determina prioridade de atendimento. Não pressupõe exclusão e sim estratificação. Classificação de Risco nas Emergências 20 Os protocolos clínicos de urgência e emergência • Canadense • Americano • Manchester (Inglês) • Australásiano Classificação de Risco nas Emergências 21 22 Classificação de Risco nas Emergências 23 Protocolo de manchester • Garante critérios uniformes ao longo do tempo e com diferentes equipes • Acaba com triagem sem fundamentação científica • Só pode ser feita por enfermeiro ou médico • Garante a segurança – Do cidadão que será avaliado – Do profissional de saúde • É rápido • Testada no Reino Unido, Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda • Prevê auditoria Classificação de Risco nas Emergências 24 Classificação de Risco nas Emergências 25 Classificação de Risco nas Emergências 26 Classificação de Risco nas Emergências 27 Classificação de Risco nas Emergências 28 • A construção de um protocolo de classificação de risco a partir daqueles existentese disponíveis nos textos bibliográficos, porém adaptado ao perfil de cada serviço e ao contexto de sua inserção na rede de saúde, é uma oportunidade de facilitação da interação entre a equipe multiprofissional e de valorização dos trabalhadores da urgência; • É também importante que serviços de uma mesma região desenvolvam critérios de classificação semelhantes, buscando facilitar o mapeamento e a construção das redes locais de atendimento. Construindo o protocolo de classificação de risco Classificação de Risco nas Emergências 29 Para essa análise e construção, devemos levar em conta os seguintes fatores: • Capacidade instalada de acordo com o número de atendimentos diários a serem prestados nestas unidades; • Horários de pico de atendimentos; • Fluxos internos, movimentação dos usuários, locais de espera, de consulta, de procedimentos, de reavaliação e “caminhos” entre eles; • Análise da rede e do acesso aos diferentes níveis de complexidade; • Tipo de demanda, necessidades dos usuários, perfil epidemiológico local; • Pactuação interna e externa de consensos entre as equipes médicas, de enfermagem e outros profissionais; • Capacitação técnica dos profissionais. Classificação de Risco nas Emergências 30 Algumas orientações para a implementação da classificação de risco nos serviços de urgência: • A finalidade da classificação de risco é a definição da ordem do atendimento em função do potencial de gravidade ou de agravamento da queixa apresentada; • O protocolo é uma ferramenta para auxiliar a avaliação da gravidade e do risco de agravamento. Classificação de Risco nas Emergências 31 • O protocolo de classificação de risco é uma ferramenta de inclusão, ou seja, não tem como objetivo reencaminhar ninguém sem atendimento, mas sim organizar e garantir o atendimento de todos; • A classificação de risco é atividade realizada por profissional de enfermagem de nível superior, preferencialmente com experiência em serviço de urgência, e após capacita- ção específica para a atividade proposta; • O protocolo deve ser apropriado por toda a equipe que atua na urgência: enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, psicólogos, assistentes sociais, funcionários administrativos. Classificação de Risco nas Emergências 32 O protocolo deve explicitar com clareza qual o encaminhamento a ser dado uma vez que o risco é classificado; • Recomenda-se que o protocolo tenha no mínimo quatro níveis de classificação de risco; • Recomenda-se o uso preferencial de cores, e não de números, para a classificação de risco (exemplo no caso de quatro níveis de classificação, do mais grave ao menos grave: vermelho, amarelo, verde, azul). Classificação de Risco nas Emergências 33 • A classificação de risco é dinâmica, sendo necessário que, periodicamente, se reavalie o risco daqueles que ainda não foram atendidos ou mesmo daqueles cujo tempo de espera após a classificação é maior do que aquele que foi estabelecido no protocolo; • É muito importante que a organização do atendimento na urgência por meio do acolhimento com classificação de risco seja divulgada com clareza para os usuários! Classificação de Risco nas Emergências 34 Classificação de Risco nas Emergências 35 Material: • Monitor multiparametros(PNI, Oximetria e FC • Glicemia capilar • Máscara • Termômetro • Colar cervical • Material de curativo(luvas, gases e micropore) • Cadeira de rodas e maca próximos • Sistema de acionamento de emergência (telefone, telecare) Sala de Classificação de Risco 36 • Triagem É o encaminhamento do paciente para determinada especialidade médica, de acordo com os sintomas ou pela simples demanda espontânea. Pode ser realizado por qualquer pessoa, independente da formação profissional. • Classificação de risco Forma de atender os diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência realizada aos agravos de forma que, a assistência prestada seja de acordo com diferentes graus de necessidades ou sofrimento e não mais impessoal e por ordem de chegada. Triagem X Classificação de Risco 37 Vermelha / Crítico viável Lesões graves com risco de vida nas próximas 2 horas Amarela / Urgente Lesões graves com risco de vida nas próximas 24 horas Preta / Crítico inviável Críticos irrecuperáveis Verde / Não urgente Lesões leves e ilesos Branca Morto evidente mortos Classificação de Triagem - START (Simple Triage and Rapid Treatment) Classificação de Risco nas Emergências 38 É a identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, usando um processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro. A- Usuário procura o serviço de urgência B - É acolhido pelos funcionários da portaria/recepção ou estagiários e encaminhado para confecção da ficha de atendimento. C - Logo após é encaminhado ao setor de Classificação de Risco, onde é acolhido pelo auxiliar de enfermagem e enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário. Processo de classificação 39 Critérios de classificação 1 - Apresentação usual da doença; 2 - Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc.); 3 - Situação – queixa principal; 4 - Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.); 5 -Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação Critérios de classificação 40 Avaliação do paciente (Dados coletados em ficha de atendimento) • Queixa principal • Início – evolução – tempo de doença • Estado físico do paciente • Escala de dor e de Glasgow • Classificação de gravidade • Medicações em uso, doenças preexistentes, alergias e vícios • Dados vitais: pressão arterial, temperatura, saturação de O2 Classificação de Risco nas Emergências 41 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 0. PRIORIDADE ZERO (VERMELHA) • Encaminhar diretamente para a sala de ressuscitação e avisar a equipe médica, acionamento de sinal sonoro. • Não perder tempo com classificação. • Atendimento em 15 minutos. • Em morte iminente. (Exemplo: parada cardiorrespiratória, infarto, politrauma, choque hipovolêmico, etc.) Classificação de Risco nas Emergências 42 PRIORIDADE I (AMARELA) • Encaminhar para consulta médica imediata; • Urgência, avaliação em, no máximo, 30 minutos. • Elevado risco de morte. (exemplo: trauma moderado ou leve, tce sem perda da consciência, queimaduras menores, dispnéia leve a moderada, dor abdominal, convulsão, cefaléias, idosos e gravidas sintomáticos, etc.) Classificação de risco nas emergências 43 PRIORIDADE II (VERDE) • Encaminhar para consulta médica • Urgência menor. Avaliação em, no máximo, 1 hora. • Reavaliar periodicamente. • Sem risco de morte. (Exemplo: ferimento craniano menor, dor abdominal difusa, cefaléia menor, doença psiquiátrica, diarréias, idosos e grávidas assintomáticos, etc.) Classificação de Risco nas Emergências 44 Classificação de Risco nas Emergências 45 Classificação de Risco nas Emergências 46 Avaliação inicial Avaliação rápida: abcd A: vias aéreas B: respiração C: circulação D: av. Neurológico Classificação de Risco nas Emergências 47 CompensadoA - Conversa B - Taquipnéia leve fr: 20-30 irpm C - Taquicardia leve fc: 100-120 bpm, pulso radial normal D - Normal, confuso, responde ao comando verbal Classificação de Risco nas Emergências 48 Descompensado A - Ansioso, conversa pouco B - Taquipnéia leve fr: 30-35 irpm, esforço respiratório, cianose C-Taquicardia leve, fc: 120-140 bpm, pulso radial fino, pulso carotídeo normal D - Normal, confuso, agitado, responde à dor. Classificação de Risco nas Emergências 49 Parada cardiorespiratória iminente A- respiração com ruídos B- taquipnéia ou bradipnéia, fr > 35 irpm ou < 10 irpm. Grande esforço respiratório ou cianose C- taquicardia ou bradicardia, fc >140 bpm ou <60 bpm, pulso radial não palpavel, pulso carotideo fino D- letárgico, em coma, não responde a estímulo. Parada cardiorespiratória: iniciar protocolo específico. reanimação imediata. não perder tempo! Classificação de Risco nas Emergências 50 Classificação de Risco nas Emergências 51 Classificação de Risco nas Emergências 52 Parada – prioridade zero • Parada Cardiorespiratória • Parada respiratória • Respiração agônica • Não-responsivo • Dados vitais ausentes/instáveis • Desidratação extrema • Insuficiência respiratória Classificação de Risco nas Emergências 53 Sinais de alerta em caso de trauma atenção! Pode haver piora repentina! • Acidentes com veículos motorizados acima de 35 km/h • Forças de desaceleração, tais como quedas ou explosões • Perdas de consciência, mesmo que momentâneas após acidentes • Acidentes com ejeção do veículo • Negação violenta das óbvias injúrias graves, pensamentos de fuga e alteração do discurso, respostas inapropriadas • Fraturas de 1ª e 2ª costelas • Fraturas da 9ª, 10ª e 11ª costela ou mais de 3 costelas • Possível aspiração • Possível contusão pulmonar • Acidentes com óbito no local • Atropelamento de pedestre ou ciclista • Acidente com motociclista Classificação de Risco nas Emergências 54 Trauma • Lesão grave de único ou múltiplos sistemas • Trauma craniano com Glasgow de 3 a 8 • Grande queimado: > 25% da SCQ ou acometimento de vias aéreas • Trauma torácico, abdominal ou craniano com: perfuração, alteração mental, hipotensão, taquicardia, dor intensa, sintomas respiratórios • Comprometimento da coluna vertebral Classificação de Risco nas Emergências 55 CUIDADO! Mecanismo de trauma de alto risco – Perda da consciência – Fraturas de costelas – Aspiração – Contusão pulmonar – Óbitos no local. • Dados vitais normais, estado mental normal • Sintomas graves em um sistema – sinais e sintomas menos graves em múltiplos sistemas • Ferimento extenso com sangramento ativo • Amputação • Fratura com deformidades, fratura exposta, fratura com sangramento, fratura de bacia • Relato de perda de consciência Trauma Classificação de Risco nas Emergências 56 Dados vitais normais Fraturas alinhadas, luxações, distensões, Dor moderada (4 -7 / 10) Ferimento menor, com sangramento compressível Mordedura extensa Trauma torácico com dor leve sem dispnéia Suspeita de fratura, entorse, luxação Lacerações que requerem investigação Mordedura não extensa Dor leve – moderada Dor leve Contusões, Distensões, Mialgias Escoriações Ferimentos que não requerem fechamento Prioridade 1 Amarela Prioridade 2 Verde Prioridade 3 Azul TRAUMA Classificação de Risco nas Emergências 57 Alteração do estado mental • déficit cognitivo – agitação – letargia – cofusão – convulsão – paralisia – sonolência – coma (glasgow 9 a 13) • pa > 180/ 110 • febre • história de uso de drogas exemplos: doenças infecciosas, isquêmicas, inflamatórias, trauma, intoxicação exógena, drogas, distúrbios metabólicos, desidratação Cuidado: fazer glicemia capilar Classificação de Risco nas Emergências 58 TRAUMA CRANIANO Ejeção do veículo Passageiro sem cinto de segurança e choque no pára-brisa Atropelamento Queda mais de 5 degraus Agressão com objeto rombo. Avaliar: • Nível de consciência • História de perda de consciência • Existência de dor cervical • Existência de cefaléia • Existência de náuseas ou vômitos • Mecanismo do trauma • Tempo do impacto, evolução Cuidado! Classificação de Risco nas Emergências 59 Coma (Glasgow entre 9 e 13) Perfuração Cefaléia intensa Perda consciência, confusão mental Convulsão Dor cervical Náusea - vômito Sem perda da consciência Alerta (Glasgow = 14 ou 15) Cefaléia moderada (4 - 7 / 10) Sem dor cervical Lesão craniana menor Sem perda da consciência Trauma de baixo impacto Nível de consciência: Alerta (Glasgow=15) Sem vômito Sem sintomas cervicais Dados vitais normais Acidente > 6 h Prioridade 1 Amarela Cuidado ! Avaliar deterioração Prioridade 2 Verde Cuidado ! Avaliar deterioração Prioridade ZERO Vermelha Trauma Craniano 60 • Glasgow 3 a 8: irresponsivo, ou só resposta à dor • Intoxicação exógena • Eventos Sistema Nervoso Central • Convulsão em atividade, pós crise • Distúrbios metabólicos (hipoglicemia) • Doença psiquiátrica com rigidez de membros Coma / convulsão Prioridade ZERO Vermelha Classificação de Risco nas Emergências 61 • Dados vitais normais • Primeiro episódio, mas curto (<5 min) Pós- comical, mas alerta • Epilepsia prévia, crise nas últimas 24h • Respiração normal Prioridade 1 Amarela Coma / convulsão Classificação de Risco nas Emergências 62 • PA máxima < 80 mmHg ou PA mínima > 130 • Taquicardia ( FC > 140 bpm) ou Bradicardia ( FC < 45 bpm) • Alteração do sensório • Palidez acentuada, pele fria, sudorese, livedo, pulso fino, síncope postural • Ventilação ou oxigenação ineficaz • Febre (T > 40o C) , toxemia. hipotermia (T < 35o C) • Hipotensão postural (tontura, desmaio ao se levantar) • Freq respiratória < 10 (respiração agônica) ou > 32 (dispneía) • Febre em imunosuprimido (transplantado, SIDA) Freq cardíaca < 50 ou > 140 bpm PA sist (máxima) < 90 ou > 220 mmHg Febre > 38,5°C Assintomático e: PA sist entre 200 - 220 mmHg PA diast entre 110 – 130 Febre < 38,5°C Prioridade ZERO Vermelha Prioridade 1 Amarela Prioridade 2 Verde Dados Vitais Alterados 63 • Incapacidade de falar (frases de uma só palavra, fala entrecortada) • Cianose • Letargia – confusão mental • Taquicardia (FG > 130) ou bradicardia (FC < 50) • PA > 180/ 110 ou PA máxima < 10 ipm • Dispnéia extrema ou fadiga muscular • Saturação O2 < 90% • Obstrução de via aérea • Angústia respiratória intensa, esforço muscular • Passado de asma grave Insuficiência respiratória dispnéia /asma Classificação de Risco nas Emergências Prioridade ZERO Vermelha 64 • Asma com dispnéia ao exercício • Tosse frequente • Incapacidade de dormir • Consegue falar frases mais longas • Asma e Sat O2 92-94%, Peak Flow 40-60% CUIDADO ! História de internação frequente, intubação, UTI Reavaliar ! Insuficiência respiratória dispnéia/ asma Classificação de Risco nas Emergências Prioridade 1 Amarela 65 Avaliação da dor torácica • Intensidade, duração, característica, localização, irradiação • Atividade física no início da dor • Existência de trauma torácico • Alteração dados vitais • Tipo de dor • Fatores que melhoram ou pioram a dor PERGUNTAR: Já teve infarto miocárdio? Já teve angina de peito? Já teve embolia pulmonar? É diabético? Classificação de Risco nas Emergências 66 Dor torácica • Contínua, de 30 seg a 30 min (angina) ou mais de 30 min (Infarto) • Empeso, opressão, queimação, aperto, facada ou como desconforto • Com sintomas associados: sudorese, náusea, dispnéia • Associada a falta de ar ou cianose • Irradiações: pescoço, ombros, mandíbula, braços, dorso • Pessoa que já teve infarto, angina, embolia pulmonar • Diabético • Mais de 60 anos • Dor torácica súbita, em fincada (embolia pulmonar, dissecção de aorta, pneumotórax, pneumonia) Classificação de Risco nas Emergências Prioridade ZERO Vermelha 67 • Dados vitais normais • Piora com respiração • profunda, tosse, dispnéia, palpação • Localizada, em fincada • Sem dispnéia • Sem sintomas associados Prioridade 1 Amarela Classificação de Risco nas Emergências 68 ➢Tipo e quantidade de drogas (imprevisíveis). ➢ Necessários exames toxicológicos, ➢monitoramento, ➢prevenção de absorção, ➢ aumento de eliminação ➢ administração de antídotos Intoxicação exógena ou tentativa de suicídio Prioridade ZERO Vermelha Classificação de Risco nas Emergências 69 • Sintomas respiratórios • Edema de glote • Outros dados: alteração mental até convulsão e coma, taquicardia, choque, sibilância, cianose, tosse, vômito, dor abdominal • Passado de evento semelhante Anafilaxia, reação alérgica Classificação de Risco nas Emergências 70 Febre > 38,5°C e outros sintomas em pessoas: Fazendo quimioterapia Portadores de Aids, Leucemias Fazendo uso de corticóide Transplantadas Cuidado! Alto risco de complicações graves e rápida deterioração. IMUNOSUPRESSÃO Independentemente dos sintomas : Possibilidade de distúrbios hidroeletrolíticos Risco de arritmias e deterioração DIÁLISE – TRANSPLANTE Classificação de Risco nas Emergências Prioridade 1 Amarela Prioridade ZERO Vermelha 71 HEMIPARESIA AGUDA (PARALISIA) • Grande déficit neurológico • Sintomas < 4h Objetivo: proteção via aérea; TC encéfalo para neurocirurgia Alteração mental Dados vitais instáveis Toxemia Avaliar Sat O2 Febre > 38,5°C, calafrios Eritema purpúrico (meningite), petéquias SINAIS DE INFECÇÃO GRAVE / SEPSE Classificação de Risco nas Emergências Prioridade ZERO Vermelha Prioridade ZERO Vermelha 72 • Intensa, súbita ou rapidamente progressiva • Rigidez da nuca • Náusea – vômito • Alteração estado mental • Sinais neurológicos focais (paresia, afasia) CUIDADO! Catástrofes: hemorragia subaracnóidea, hematoma epidural/ subdural, meningite, encefalite • Não súbita • Não intensa (< 7 / 10) • Enxaqueca – diagnóstico prévio • Rinorréias purulenta • Sem fator de risco • Dados vitais normais Prioridade 1 Amarela CEFALÉIA Prioridade 2 Verde Classificação de Risco nas Emergências 73 Queimaduras • 2° e 3° em SCQ entre 10 e 25% ou áreas críticas (face, períneo) • Circunferenciais • Queimaduras elétricas • Queimaduras de 2° e 3° graus, áreas não críticas, SCQ < 10% • 1° grau > 10% SCQ, áreas não críticas • 1° grau, face e períneo • Mãos e pés • Queimaduras de 1° grau • < 10% • Área não crítica Classificação de Risco nas Emergências 74 Avaliação da dor abdominal • Dados vitais • Intensidade • Associação com sudorese, ou vômitos, ou sangramento • Possível gravidez • Existência de febre • Idade • Aguda ou crônica Classificação de Risco nas Emergências 75 • Dados vitais alterados: hipotensão, hipertensão, taquicardia, febre • Associações: náuseas ou vômitos ou sudorese • Irradiações • Com sangramento vaginal e possível gravidez • Dor intensa (8 – 10 / 10) CUIDADO! Catástrofes: dissecção aorta, gravidez ectópica Dor abdominal Prioridade ZERO Vermelha Classificação de Risco nas Emergências 76 • Dados vitais normais • Aguda, moderada (4 – 7 / 10) • Distensão abdominal ou retenção Urinária • Prostração • Febre (T> 38,5) • Mais de 65 anos • Dados vitais normais • Aguda, leve (< 4 / 10) • Ausência de: prostração, toxemia, gravidade clínica • Ausência de febre • Sem outros sinais associados Prioridade 1 Amarela Prioridade 2 Verde Dor abdominal Classificação de Risco nas Emergências 77 Algoritmo: Dor Abdominal – Abdome Agudo SINAIS DE ALERTA? SIM NÃO NÍVEL 1: REANIMAÇÃO IMEDIATA DOR VISCERAL CONATENTE ANDAR SUPERIOR QUINMIOTERAPIA IMUNOSSUPRESSÃO NÁUSEA VÔMITO SUDORESE IDADE > 50 ANOS HISTÓRICO DE DOENÇA VASCULAR CARDÍACA E/OU PERIFÉRICA MULHER FÉRTIL IDADE 12 – 50 ANOS SANGUE VAGINAL DOR 8 – 10/10 IDADE > 50 ANOS IAM NÍVEL 2 NÍVEL 3 E 4 OBS: DOR LOMBAR COM IRRADIAÇÃO PARA REGIÃO INGUINAL E TESTICULAR, TIPO CÓLICA E PACIENTE INQUIETO CONSIDERAR CÓLICA RENAL ANALGESIA IMEDIATA DOR LOMBAR: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM ANEURISMA DE AORTA ROTA (VER SINAIS DESCRITO ACIMA) COLISÃO DE MOTO > 30KM/H OU SEPARAÇÃO DO MOTOCICLISTA DA MOTO ANALGESIA APROPRIADA LOGO APÓS AVALIAÇÃO PRIMÁRIA AVALIAR ISQUEMIA MESENTÉRICA ANEURISMA DE AORTA ROTA GRAVIDEZ ECTÓPICA ISQUEMIA MESENTÉRICA Classificação de Risco nas Emergências 78 HEMORRAGIAS: hemorragia digestiva, hemoptise, epistaxe • Hematêmese volumosa • Melena com instabilidade hemodinâmica (PA sist < 100 mmHg ou FC > 120 bpm) • Hemoptise franca • Epistaxe com PA > 180/110 Dados vitais normais Sangramento não atual Reavaliar ! Prioridade 1 Amarela Classificação de Risco nas Emergências Prioridade ZERO Vermelha 79 • Grave alteração de comportamento com risco imediato de violência perigosa ou agressão • Risco imediato para si ou para outrem • Agitação extrema • Necessidade de contenção • Paciente desmaiado • Possível distúrbio metabólico, doença orgânica, intoxicação • Avaliar passado de doença psiquiátrica (para uso rápido de anti-psicóticos) Dados vitais normais Agitação menos intensa, mas consciente Risco para si ou para outrem Estados de pânico Potencialmente agressivo Alucinação, desorientação Doença psiquiátrica ou comportamental Prioridade 1 Amarela Prioridade ZERO Vermelha 80 • Dados vitais normais • Pensamentos suicidas • Gesticulando, mas não agitado • Sem risco imediato para si ou para outrem • Com acompanhante Obs: seja solidário, deixe o paciente em lugar seguro e tranquilo • Depressão crônica ou recorrente • Problemas com a polícia • Crise social • Impulsividade • Insônia • Estado mental normal • Dados vitais normais Prioridade 2 Verde Prioridade 3 Azul Doença psiquiátrica ou comportamental 81 História de diabetes • Sudorese (hipoglicemia) • Alteração mental (hipo - hiperglicemia) • Febre • Vômito • Visão borrada • Pulso anormal • Dispnéia CUIDADO! Avaliar a glicemia Desidratação acentuada Glicemia > 320 ou < 50 mg/dL Sempre fazer glicemia capilar Prioridade 1 Amarela Prioridade ZERO Vermelha Classificação de Risco nas Emergências 82 Abstinência Grave de Álcool e Drogas • Convulsão • Coma • Alucinações • Confusão mental • Agitação • Taquicardia, hipertensão, febre • Dor abdominal / torácica • Vômito, diarréia Classificação de Risco nas Emergências Prioridade ZERO Vermelha 83 Dor • Aguda, central (cabeça, tórax, abdome) • Aguda, periférica (em extremidades), com isquemia • Luxação (ortopedia) • Dados vitais alterados Dados vitais normais Intensa ( 8 - 10 / 10 ) Moderada (4 - 7), central e aguda Enxaqueca Cólica renal Dor abdominal com vômitos, febre, algúria ou gravidez Lombalgia que impede deambulação ou irradia p/ MMII Intensa, aguda, em MMII, sem trauma ou isquemiaPrioridade 1 Amarela Prioridade ZERO Vermelha Classificação de Risco nas Emergências 84 ▪ Cefaléia aguda ou sub-aguda, não súbita ▪ Lombalgia mais intensa ▪ Artralgia com limitações sem sinais flogísticos Prioridade 2 Verde Moderada, crônica, periférica Lombalgia crônica, não traumática Em MMII ou articulações, crônica, sem sinais inflamatórios Algúria, disúria Prioridade 3 Azul Dor Classificação de Risco nas Emergências 85 Diarréia e vômitos Com desidratação: • Persistentes • Letargia • Mucosas ressecadas • Turgor pastoso Dados vitais normais Mucosas úmidas Diurese normal Turgor de pele normal < 5 - 10 evacuações/dia < 5 -10 vômitos/dia Prioridade 1 Amarela Prioridade 3 Azul Classificação de Risco nas Emergências 86 Articulações – partes moles • Processo inflamatório (dor, calor, edema, eritema) em membros ou articulações • Ferida corto-contusa • Urticária ou prurido intenso Prioridade 1 Amarelo Classificação de Risco nas Emergências 87 Situações especiais • Vítimas de abusos sexuais • Pacientes escoltados • Acamados • Acidente perfurocortante com material biológico Idade > 60 anos Deficientes físicos Retorno em período < 24 h por ausência de melhora Troca de SNE ou SVD Doadores de sangue Impossibilidade de deambulação Prioridade 1 Amarelo Prioridade 2 Verde Classificação de Risco nas Emergências 88 Feridas • Feridas com febre • Miíase com infestação intensa Limpa, sem sinais sistêmicos de infecção Infecção local Com necrose Controle de úlceras crônicas Retirada de pontos Escaras sem repercussão sistêmica Prioridade 3 Azul Prioridade 2 Verde Classificação de Risco nas Emergências 89 ▪ Dor de garganta intensa ▪ Dor de ouvido ▪ Tosse produtiva ▪ Rinorréia purulenta ▪ Febre < 38,5°C ▪ Mialgia Obs: para excluir placas amigdalianas, mononucleose, abscesso periamigdaliano, pneumonia. CUIDADO com os idosos! Coriza Dor de garganta Queixas leves Sem sintomas respiratórios Dados vitais normais Prioridade 2 Verde Prioridade 3 Azul Classificação de Risco nas Emergências Sintomas Gripais 90 91 Outras situações • Curativos • Trocas ou requisições de receitas • Avaliações de exames • Imunizações • Solicitações de marcação de consulta ou de exame, com guia de encaminhamento não urgente • Aplicação de Medicamentos Classificação de Risco nas Emergências Prioridade 3 Azul 92 Áreas de Apoio • Centro de diagnóstico • Laboratório central • USG na S.E. • Banco de sangue • Farmácia no Pronto Socorro Estrutura organizacional Classificação de Risco nas Emergências 93 Centro de comando local Coordenador médico/Enfermagem Logística Triagem/Enfermeiro Centro de Gerenciamento (VAGA) Equipes de atendimento •Médicos •Enfermeiros •Técnicos de enfermagem •Auxiliares de enfermagem •Aux. Administrativo Médico Centralizado com BIP e celular Médicos de outras áreas Ortopedia /Cirurgia Retaguarda médica (neuro, plástica , etc.. CC//UTI/UI Classificação de Risco nas Emergências 94 Sala de Emergência (Atendimento, alarme de emergência) Observação, aguarda exames(Médico da OBS) primeiros atendimentos Avaliação e prescrição de enfermagem Máximo de 06hs para resolução e conduta Internação direta nas unidades críticas Retaguarda ou médico referido Internação Alta para casa com orientação Classificação de Risco nas Emergências 95 • Divisão e organização de materiais e medicamentos Organização em grau de risco • Conferência e checagem diária de equipamentos, materiais e medicamentos • Manual de checagem e de rotinas nos equipamentos • Conhecimento de todos equipamentos,medicamentos e materiais • Envolvimento com a utilização de toda infra estrutura disponível • Sistemas de Certificação A Enfermagem na Sala de emergência 96 • Preparar espaço adequado para Assistência • Permitir circulação livre • Atentar para posicionamento e alcance de equipamentos • Participar na avaliação técnica e compra de equipamentos • Participar em visitas técnicas de materiais e equipamentos • Atuar nos processos de compra de • Materiais, equipamentos e medicamentos A Enfermagem na Sala de emergência 97 • Divisão e organização de materiais e medicamentos Organização em grau de risco • Conferência e checagem diária de equipamentos, materiais e medicamentos • Manual de checagem e de rotinas nos equipamentos • Conhecimento de todos equipamentos,medicamentos e materiais • Envolvimento com a utilização de toda infra estrutura disponível • Sistemas de Certificação A Enfermagem na Sala de emergência 98 • Preparar espaço adequado para Assistência • Permitir circulação livre • Atentar para posicionamento e alcance de equipamentos • Participar na avaliação técnica e compra de equipamentos • Participar em visitas técnicas de materiais e equipamentos • Atuar nos processos de compra de • materiais, equipamentos e medicamentos A Enfermagem na Sala de emergência 99 Protocolos Institucionais 1. Acidente Vascular Cerebral (AVC) • AVC Isquêmico. • AVC Hemorrágico NOVO. 2. Síndrome Coronária Aguda (SCA) • IAM com Supra-ST. 3. Insuficiência Cardíaca (IC) 4. Sepse Grave / Choque Séptico • Fluxos de diagnóstico da Sepse grave/ Choque Séptico. • Fluxo de tratamento da Sepse Grave/ Choque Séptico. 5. Parada Cardiorrespiratória • Atendimento de Parada Cardiorrespiratória - Código Azul. • Treinamento da Equipe Código Azul 100 Sintomas sugerem AVE ? Até 10min ✓ Acionar médico plantonista ✓ Encaminhar paciente à sala de emergência ✓ Realizar avaliação neurológica inicial ✓ Aferir sinais vitais / monitorização / ABCs ✓ Oxigênio ✓ GLICEMIA CAPILAR ✓ Providenciar dois acessos venosos ✓ Coletar amostra para exame(Tipagem) ✓ Realizar ECG de 12 derivações ✓ Acionar CÓDIGO VERDE ✓ Solicitação de TC crânio sem contraste/RNM Acidente Vascular Encefálico Hospital Sírio Libanês Protocolos Institucionais 101 45 M IN U TO S Médico Emergencista •Solicita Código Trombólise •Solicita Neurologista (Acionar retaguarda se médico próprio não localizado em até 10 min). •Solicita Anestesista •Acompanha paciente até a chegada do anestesista Seguir conduta do médico titular/neurologista Profilaxia de TEV AAS 100-300 mg/dia Estatina Sintomas de AVC •Déficit motor unilateral •Déficit sensitivo unilateral •Distúrbio de fala •Distúrbios visuais (visão dupla; hemianopsia) Aux. Administrativo •Aciona Telefonista (Código Trombólise) •Aciona Anestesista •Registra tempos na sala de emergência AVCI ? Neurologista •Confirma Hipótese •Revisa início dos sintomas e Aplica escala de AVC do NIHSS •Checa resultados de exames laboratoriais e de imagem Enfermagem •Punciona veia periférica •Coleta exames laboratoriais •Realiza glicemia Capilar e ECG •Verifica sinais vitais NÃO *Sugestão para investigação de AIT: -USG Doppler de carótidas -ECO transtorácico -Exames laboratoriais -ECG NÃO SIM SIM SIM Seguir conduta do médico titular/neurologista Chegada ao serviço de emergência Início dos sintomas <12h e Persistência dos Sintomas? Sala de Emergência Médico Emergencista •Confirma tempo de início dos sintomas. •Inicia escala de AVC do NIHSS Início dos sintomas < 6h ? Enfermagem do PA •Instala monitorização •Colhe histórico •Entregaquestionário de segurança •Encaminha paciente à RM Segundo Neurologista, está indicada a trombólise? NÃO rTPA EV 0,9 mg/kg TC de crânio sem contraste para controle em 24h Cuidados pós trombólise Internar em unidade crítica, preferencialmente nos leitos de neurointensiva Trombólise intra-arterial/trombectomia mecânica Seguir conduta do médico titular/neurologista NÃO Início dos sintomas < 6h e Persistência dos Sintomas? 10 M IN U TO S 15 M IN U TO S 6 0 M IN U T O S _____:____ (Senha) ____:___ (Fim da Triagem) ____:____ (Acionamento do Neurologista) ____:___ (Confirmação da Hipótese de AVC) ____:____ (Chegada do Neurologista) ____:___ (Início da Trombólise IV) Seguir conduta do médico titular/neurologista* SIM ____:___ (Entrada na Sala de Emergência) RM ____:____ (Hora do laudo) ____:____ (Coleta laboratorial) REGISTRO DE HORÁRIOS ____:____ (Início da Ressonância) ____:____ (Retorno à Emergência) ____:____ (Indicação da Trombólise) ____:___ (Início da Trombólise IA) ____:___ (Chegada em Unidade Crítica Acionar Código Trombólise Equipe do CDI •Biomédico valida questionário de segurança •Enfermeiro do CDI consulta histórico no sistema 102 Hospital Albert Eistein 103 104 Protocolos Institucionais 105 106 107 Paciente chega à recepção com expressão intensa de dor ou em urgência. Recepcionista aciona o telecare ajuda e comunica a Enfermeira da triagem. Enfermeira da Triagem ou técnico da ajuda encaminha o paciente para a sala de emergência Enfermeiro e Técnico da emergência assumem o caso, realizam eletrocardiograma e realização de SSVV. Protocolo de Dor Torácica Ações da enfermagem Protocolos Institucionais 108 Classificação de Risco nas Emergências 109 • Diminuição do risco de mortes evitáveis. • Extinção da triagem por porteiro ou funcionário não qualificado. • Priorização de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada. • Obrigatoriedade de encaminhamento responsável com garantia de acesso à rede de atenção. • Aumento da eficácia do atendimento. Resultados Esperados 110 • Redução do tempo de espera • Detecção de casos que se agravam se o atendimento for postergado. • Diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários. • Melhoria das relações interpessoais • Padronização de dados para estudos, pesquisas e planejamentos. • Aumento da satisfação do usuário . Resultados Esperados 111 • Receber paciente e família de forma solidária e acolhedora. • Fazer avaliação breve. • Classificar paciente em prioridades usando protocolo padronizado. • Registrar avaliação. • Encaminhá-lo ao local de atendimento. • Comunicar atrasos a pacientes e familiares • Reavaliar conforme o protocolo (processo dinâmico). Responsabilidade da equipe Classificação de Risco nas Emergências 112 • Nome do paciente • Idade • Data - horário • Situação - queixa • Breve história • Observação objetiva • Dados vitais • Prioridade de atendimento • Alergias • Medicações • Medidas iniciais • Reavaliações • Nome da enfermeira • Assinatura Classificação de Risco nas Emergências Modelo de documentação 113 Triagem Triagem de Prioridades Conclusões • Acaba com a triagem do porteiro • Gere em função da necessidade clínica • Obriga a definição do encaminhamento • Facilita o cumprimento da missão do Serviço • Prevê a auditoria e acompanhamento Classificação de Risco nas Emergências 114 O Acolhimento com Classificação de Risco é um processo da prática do enfermeiro, na perspectiva de concretização de um modelo assistencial adequado às condições das necessidades de saúde da população. Esse processo permite maior aproximação do paciente, tornando o enfermeiro peça fundamental em todas as fases do processo assistencial. Classificação de Risco nas Emergências 115 Entrada do Pronto Socorro Classificação de Risco nas Emergências 116 Recepção Classificação de Risco nas Emergências 117 Recepção Classificação de Risco nas Emergências 118 Recepção Classificação de Risco nas Emergências 119 Sala de emergência - Estrutura Classificação de Risco nas Emergências 120 Sala de emergência Classificação de Risco nas Emergências 121 Sala de emergência Classificação de Risco nas Emergências 122 Sala de emergência – Equipamentos Classificação de Risco nas Emergências 123 Sala de emergência – Equipamentos Classificação de Risco nas Emergências 124 Classificação de Risco nas Emergências 125 • Trigo J, Gago P, Mimoso J, Santos W, Marques N, Gomes V. Tempo de demora intra-hospitalar após triagem de Manchester nos Enfartes Agudos do Miocárdio com elevação de ST. Rev Port Cardiol 2008;27(10):1251-1259. • Grupo de trabalho das urgências. Recomendações para a organização dos cuidados urgentes e emergentes. Ministério da Saúde 2006. • Campanha “Sobrevivendo ‘a Sepse” – Relatório trimestral, junho 2010. Disponível em : http://www.sepsisnet.org. Acesso em 03/11/2010. • ABBÊS, C.; MASSARO, A. Acolhimento com Classificação de Risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 49p. • CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS . Parecer Técnico nº10, de 22 de fevereiro de 2007. Dispõe sobre a participação do enfermeiro na triagem de pacientes sem a presença de médicos especialistas. Belo Horizonte, MG, 22 fev.2007. Disponível em: < http://www.coren- mg.org.br/gerencial1007>. Acesso em: 23 abr. 2008. • FREITAS, Paulo (Ed.). Triagem do serviço de urgência: Grupo de Triagem de Manchester. 2.ed.Portugal: BMJ Publishing Group, 2002. 149p. • Implementation Guidelines for The Canadian Emergency Department Triage & Acuity Scale (CTAS), 1998. • MAFRA, A. A. et al. Acolhimento com Classificação de Risco . Belo Horizonte: Hospital Odilon Behrens. 2006. 24p. Referência bibliográfica Classificação de Risco nas Emergências
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