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AGRAVO EM EXECUCÃO

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AGRAVO EM EXECUCÃO
 (art. 197 da LEP - Lei nº 7.210/84)
Recurso oponível das decisões e despachos proferidos pelo Juiz da Vara das Execuções, este recurso não está previsto no CPP, pois a Lei que o instituiu é posterior, usa-se, por analogia, o procedimento do Agravo previsto na lei processual civil, e o procedimento do RESE no processo penal.
As hipóteses previstas no art. 581, XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIIII e XXIV do CPP, originariamente atacáveis pelo Recurso em Sentido Estrito, hoje ensejam o Agravo, já que as hipóteses somente ocorrem na fase executória.
A interposição do recurso deverá ser feita por petição num prazo de 5 dias. Em seguida, o juiz receberá ou não, o recurso e deverá determinar o processamento nos próprios autos, ou em forma de instrumento, podendo a parte indicar peças. Formado o instrumento ou nos próprios autos, o agravante terá o prazo de 2 dias para apresentar as razões.
Em seguida, o agravado terá o prazo de 2 dias para apresentar suas contra-razões.Com a resposta ou sem ela, os autos serão conclusos ao Juiz, que reformará ou sustentará sua decisão.
Se o Juiz reformar a decisão, a parte contrária poderá recorrer por simples petição, sem a necessidade, de novas razões, se não modificar sua decisão, o agravo subirá para o Tribunal.
�
INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 	Vara das Execuções Criminais da ...............- SP
Processo nº
(10 linhas)
 "A", já qualificado nos autos do processo de execução, acima epigrafado, por seu advogado infra-assinado, não se conformando, "data maxima venia", com a decisão, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor
 AGRAVO EM EXECUÇÃO
com fundamento no artigo 197 da Lei 7.210/84- Lei de Execução Penal. 
 Assim sendo, requer seja recebido e processado o presente agravo, sendo ainda aplicado o juízo de retratação. 
 Caso Vossa Excelência entenda que deva manter a decisão, requer então, seja remetido o presente Recurso ao Egrégio Tribunal de ......................	, com as inclusas razões.
 Neste termos,
 pede deferimento.
São Paulo, 	de 	de 2_____.
 Nome do Advogado (a)
OAB/SP – nº
�
 RAZÕES DO AGRAVO
RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO
AGRAVANTE: "A"
AGRAVADO: Justiça Pública
PROCESSO nº .........
Egrégio Tribunal;
Colenda Câmara;
Douta Procuradoria de Justiça:
	
 Em que pese o indiscutível saber jurídico do Nobre Magistrado “a quo”, há de se reformar a r. decisão que indeferiu o pedido de ............................., pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I. DOS FATOS
 (copiar o problema).
 Contra esta decisão o agravante se rebela. 
II. DO DIREITO
 Com efeito, 	(redigir com suas palavras uma tese defensiva)
 Conforme entendimento predominante na jurisprudência: " ................. (se não tiver não coloque)
 Portanto, a decisão deve ser reformada.
III. DO PEDIDO:
 Diante de todo o exposto, postula-se seja conhecido o presente recurso e dado provimento, para tornar sem efeito a decisão agravada, que não concedeu ............... para que assim se faça 
 justiça.
 
São Paulo, 	de 	de
 Nome do advogado (a)
 OAB/SP – nº
Problemas agravo em execução
1) Márcio, brasileiro, solteiro, pedreiro, atualmente recluso no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes – SP, foi condenado, pelo juiz da 2.a Vara Criminal de São Paulo – SP, a 8 anos de reclusão, em regime fechado, pela prática do crime previsto no art. 157, § 2.º, incisos I e II. Recentemente, progrediu ao regime semi-aberto, razão pela qual ainda não faz jus à progressão ao regime aberto. Márcio, que já cumpriu 5 anos do total da pena, tem profissão certa e definida e está trabalhando, com carteira assinada, como pedreiro, demonstra intenção de fixar residência na Colônia Agrícola Águas Lindas, lote 1, Guará – DF, em companhia de seus pais, bem como de constituir uma família tão logo seja colocado em liberdade. Em razão disso, por meio da defensoria pública, pleiteou ao juízo competente a concessão do livramento condicional.
O juiz indeferiu o pedido de livramento condicional, visto que, no relatório carcerário expedido pelo diretor daquele estabelecimento prisional, consta uma tentativa de fuga em 22/12/2017, na qual Márcio estivera envolvido. Entretanto, no mesmo relatório, a autoridade carcerária informa que, atualmente, o detento, não reincidente em crime doloso, ostenta bom comportamento e exerce trabalho externo. Considerando a situação hipotética descrita, formule, na condição de advogado(a) contratado(a) por Márcio, a peça — diversa de habeas corpus — que deve ser apresentada no processo.
2) Quílon, por ter furtado uma bolsa com R$ 1.000,00 no interior de um veículo que estava aberto e estacionado na via pública, fato ocorrido no dia 17 de dezembro de 2017, no bairro da Penha, tendo agido sozinho, foi condenado pelo Meritíssimo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Capital à pena de 1 (um) ano de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa, em regime fechado, já transitada em julgado. Também por furto de uma bolsa, por delito perpetrado no dia 18 de dezembro de 2017, no mesmo bairro e mesmas condições que o delito anterior, foi condenado, de modo irrecorrível, pelo Meritíssimo Juiz da 2ª Vara Criminal da Capital à pena de 1 (um) ano de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa, em regime fechado. Quílon encontra-se recolhido na Penitenciária do Estado de São Paulo em virtude de ostentar outras condenações por delitos diversos. Em fase de execução de sentença, por intermédio de Advogado, Quílon requereu a unificação de penas relativa aos delitos de furto ocorridos nos dias 17 e 18 de dezembro de 2017, indeferida pelo Meritíssimo Juiz sob o argumento de que os crimes são graves. 
3) Ernesto Manoel foi condenado por juízo criminal singular, a cumprir 6 (seis) anos de reclusão, em regime prisional fechado, por ter sido incurso nas penas do artigo 213, caput, do Código Penal. Houve recurso interposto pela defesa e o Tribunal confirmou a sentença do juízo a quo. Contudo, o V. acórdão, expressamente, admitiu a progressão meritória do regime prisional. Já em fase de execução penal, transcorrido o lapso temporal do cumprimento da pena no regime fechado, o condenado pleiteou transferência ao semiaberto. O exame criminológico concluiu favoravelmente à progressão e foi no mesmo sentido o parecer do Conselho Penitenciário. Entretanto, apoiando-se naquele do Ministério Público, o Juiz das Execuções indeferiu o benefício, fundamentando-se na Lei nº 8072/90.
QUESTÃO: Como advogado de Ernesto Manoel, tome a providência cabível.
4) "A", com 35 anos de idade, professor de natação, convidou uma de suas alunas de nome "B", de 23 anos, moça de posses, para tomar um suco após a aula. Quando se dirigiam ao barzinho, passaram por um bosque e "A", usando de violência, estuprou "B". Neste momento, policiais militares que passavam por ali, ouviram os gritos de "B" e efetuaram a prisão em flagrante de "A". Foi “A” então processado pelo artigo 213 do Código Penal, sendo que "B" moveu uma ação contra "A". Durante o processo, "A" não expressou humildade e até disse que "a vítima na verdadegostou". "A" está cumprindo pena, já tendo descontado mais de 2/3 da reprimenda carcerária. Agora, após tantos anos na cadeia, indenizou a vítima, tem ótimo comportamento prisional, boa laborterapia e inclusive subsiste do seu trabalho, tendo recebido elogios do Diretor da Unidade Prisional. Requereu o seu livramento condicional, sendo o exame criminológico favorável, o mesmo ocorrendo com o parecer do Conselho Penitenciário. Porém, o Juiz da Vara competente, impressionado com a gravidade do caso e ainda influenciado pela frase que a vítima na verdade teria gostado, dita por "A" na época do processo, entendeu prematuro o benefício e indeferiu a postulação. A r. decisão que indeferiu o benefício foi prolatada hoje.
QUESTÃO: Produzir a peça cabível na espécie, em favor de "A", direcionada ao Órgão Judiciário ad quem.
5) Tertuliano da Silva foi definitivamente condenado à pena de 6 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por infração ao artigo 157 do Código Penal, praticada em 29 de janeiro de 2017. Acha-se condenado, também, em outros dois processos, com trânsito em julgado, às penas de 5 anos e 4 meses e 6 anos e 2 meses de reclusão, de igual modo por infração ao artigo 157 do Código Penal, cujos fatos ocorreram, respectivamente, em 10 de janeiro e 15 de fevereiro de 2017, no mesmo bairro. Requereu junto ao Juiz da Vara das Execuções a unificação de penas, que foi indeferida, ao fundamento de que o sentenciado agiu reiteradamente de forma criminosa. A decisão foi publicada no Diário Oficial há dois dias e o condenado foi intimado ontem. 
QUESTÃO: Como advogado de Tertuliano da Silva, cometa a ação pertinente.
6) "A" foi processado e finalmente condenado por violação do artigo 33, caput, da Lei 11.343/06, tendo o magistrado mensurado a pena em 3 anos de reclusão e 50 dias-multa, fixando o regime fechado para o início do desconto do título executório penal. A decisão transitou em julgado, estando "A" recolhido na Penitenciária do Estado de São Paulo. Tendo cumprido mais de 2/5 da pena e contando com bom comportamento e aproveitamento carcerário, postulou no juízo competente a progressão de regime, indeferida, ao argumento de se tratar de delito equiparado a hediondo, portanto sujeito às vedações constantes da lei específica. 
QUESTÃO: Como advogado de "A", hoje intimado, elabore a peça de defesa pertinente.
7) João, definitivamente condenado, estava cumprindo pena privativa de liberdade em regime aberto. Foi acusado, em novo processo, ainda não sentenciado, de roubo qualificado pelo emprego de arma e concurso de agentes. Chegando ao conhecimento do Juiz das Execuções Criminais a existência deste processo, ele revogou imediatamente, de ofício, o regime aberto e determinou a regressão de João para regime fechado. João foi intimado da decisão há dois dias, no mesmo dia, deu ciência ao seu advogado.
QUESTÃO: Como advogado de João, redija a peça processual mais adequada à sua defesa.

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